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Naine e Tamires

Turma 11131
Tecnologia 1
Design Liberato
mm c c, Johann Gottlob Lehmann encontrou nos Urais
(Rússia)um mineral laranja avermelhado que denominou de "chumbo
vermelho da Sibéria" . mste mineral se tratava da crocoíta (PbCrO4), e
acreditou-se que era um composto de chumbo com selênio e ferro.
mm c , Peter Simon Pallas escavou no mesmo lugar que
Lehmann e encontrou o mineral, verificando ser muito útil devido às suas
propriedades como pigmento, em pinturas. msta aplicação como pigmento se
estendeu rapidamente.
mm c  , Louis Nicolas Vauquelin recebeu amostras deste material.
Foi capaz de, a partir dele produzir o óxido de cromo (Cr2O3) misturando
crocoíta com ácido clorídrico (HCl).
mm c  descobriu que se podia isolar o cromo aquecendo o óxido
em um forno de carvão. Também pode dedectar traços de cromo em pedras
preciosas, como por exemplo, em rubis e esmeraldas. Denominou o
elemento de cromo (do grego "chroma", que significa "cor") devido às
diferentes colorações que apresentam os compostos deste elemento.
O cromo foi empregado principalmente como corante em pinturas.
No final do século XIX começou a ser utilizado como aditivo em aço.
Atualmente, em torno de 85% do cromo consumido é utilizado em ligas
metálicas.
O cromo é um metal de transição, duro, frágil, com pouca
ductilidade, de coloração cinza semelhante ao aço, não utilizado como metal
estrutural. É muito resistente à corrosão. Possui maior resistência à
oxidação, ao calor, à abrasão, à corrosão e à fadiga. Tem símbolo Cr, número
atômico 24, massa atômica 52 e é sólido em temperatura ambiente.
Seu maior estado de oxidação é +6, ainda que estes compostos
sejam muito oxidantes. Os estados de oxidação +4 e +5 são pouco
freqüentes, enquanto que os estados mais estáveis são +2 e +3. Também é
possível obter-se compostos nos quais o cromo apresenta estados de
oxidação mais baixos, porém são bastantes raros.
O dicromato de potássio (K2Cr2O7) foi o 1º corante orgânico
sintetizado com uma técnica mais apurada e possui coloração avermelhada.
Alem disso é um oxidante enérgico utilizado para limpeza de materiais de
vidro de laboratório, eliminando qualquer tipo de resto orgânico que possa
conter.
O "verde de cromo" (óxido de cromo III, Cr2O3) é um pigmento
empregado em pinturas esmaltadas e na coloração de vidros. O "amarelo de
cromo" (cromato de chumbo, PbCrO4) e o óxido de cobalto, Co(AlCr)2O4 (tom
azul) também são usados como pigmentos.
Os pigmentos têm opacidade elevada, alto poder de cobertura,
facilidade de uso e ótima relação custo benefício.
Não é encontrado na natureza o ácido crômico e nem o dicrômico, porém
seus ânions são encontrados numa ampla variedade de compostos. O
trióxido de cromo (CrO3) que deveria ser o anidrido do ácido crômico, é
vendido comercialmente como "ácido crômico".
Pode ser chamada de cromita ou minério de cromo (FeCr2O3). Até o
século XX era usada somente na indústria química, depois entrou no mercado
metalúrgico e de refratários. m então na 2ª guerra mundial foi muito usada na
indústria bélica e em produtos químicos.
É uma camada superficial de cromo metálico depositado
galvanicamente para conferir propriedades mecânicas de dureza e resistência
ao desgaste a variados tipos de peças.
Isto é conseguido com camadas geralmente superiores a 10 microns
(máximo 0,6mm), aplicadas diretamente sobre o metal base. O aspecto do
revestimento de cromo duro pode ser brilhante ou opaco, dependendo do
acabamento dado ao metal base antes do tratamento, uma vez que o cromo
duro reproduz exatamente as condições da superfície da peça.A diferença
com a cromagem decorativa é que na decorativa coloca-se uma camada
muito fina de cromo (0,1 microns) com o objetivo de melhorar o aspecto
decorativo e a resistência à corrosão.

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Resistência ao desgaste: um aço com cromo resiste ao desgaste entre cinco
a oito vezes mais do que o mesmo aço sem cromo.

Resistência à corrosão: o cromo é resistente à corrosão, assim protege o


metal cromado, uma película de cromo inferior a 0,05 mm já faz uma proteção
eficaz.
Resistência ao risco: na escala de MOHS, que possui 10 unidades (do talco
até o diamante), o cromo se situa em 8,9, mas a resistência ao risco também
depende da dureza do material em que vai se aplicar a película de cromo.
mlevada dureza superficial sem gerar tensões: a dureza é uma das mais
importantes características do cromo, pois se existe dureza, o material terá
resistência ao R  e ao 
. A dureza da película de cromo começa a
diminuir a partir dos 350 ºC. A espessura da película não exerce influência
alguma na dureza.

Baixo coeficiente de atrito estático: enquanto o coeficiente de atrito estático


entre duas peças de aço é de 0,30, entre uma peça de aço e uma cromada é
de 0,17.

   
R  
 R

Aço carbono
Aço níquel
Aço níquel cromo
Aço inoxidável
Aço fundido
Aço ferramenta
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 R

 
R
   
Aço tratado termicamente;
Ferro fundido nodular;
Peças com liga de latão e cobre.


    
    R 

R 

Ferro fundido cinzento, devido à alta porosidade e teor de grafite
Metais com problemas na superfície (inclusões, precipitações, porosidade)
Metais com tratamento de nitretação (a banho de sais, gasosa ou plasma),
oxidação negra e fosfatização.


R   
 R 
moldes para extrusão e injeção de termofixos (indústria de embalagens);
termoplásticos e elastômeros;
ferramentas de repuxe e estamparia;
cilindros hidráulicos.
Descoberto em 1912, é o aço que contém em sua composição no
mínimo 11% de cromo e por isso tem elevada resistência à corrosão. O
cromo reage rapidamente com o oxigênio e forma uma fina camada
protetora de óxido de cromo (camada passiva), que impede o contado do
ferro com o oxigênio do ar e assim o protege de ataques corrosivos. Apesar
de invisível, estável e com espessura finíssima, essa película é muito
aderente ao inox e tem sua resistência aumentada à medida que é
adicionado mais cromo à mistura.
Outros elementos como níquel, molibdênio e titânio podem ser
acrescentados a liga e irão modificar algumas características, por exemplo
permitem que o inox seja dobrado, soldado, estampado e trabalhado de
forma a poder ser utilizado nos mais variados produtos.
˜    R




Resistência à corrosão
Resistência mecânica superior aos aços baixo carbono
Facilidade de limpeza / baixa rugosidade superficial
Aparência higiênica
Material inerte: não modifica cor, sabor ou aroma dos alimentos
Facilidade de conformação
Facilidade de soldagem / união
Mantém suas propriedades numa faixa muito ampla de temperatura, inclusive
muito baixas (criogênicas)
Acabamentos superficiais variados
Forte apelo visual (modernidade, leveza e prestígio)
Relação custo/benefício favorável
Baixo custo de manutenção
Material 100% reciclável
˜

R ë

 

A coloração da superfície resulta de uma seqüência de tratamentos


químicos e eletroquímicos, sem uso de pigmentos ou corantes, que fazem
crescer a camada de óxidos que, naturalmente, reveste a superfície do aço
inox.
Uma vez que não são utilizados corantes ou pigmentos, as cores
são permanentes e não são afetadas pela ação dos raios ultravioleta, ao
contrário da maioria das tintas e vernizes, mas são afetadas pela solda, pois
a temperatura da solda afeta diretamente a camada de óxidos responsável
pela coloração, resultando na sua remoção e consequente perda de cor
permanente.
As cores vão se sucedendo, de acordo com a espessura do óxido,
iniciando-se com tons de bronze, seguidos de azul, dourado, púrpura e
verde. Tons de marrom e preto são obtidos com ligeiras modificações no
processo.
A tonalidade e o efeito estético da coloração serão diferentes,
conforme o acabamento superficial que precedeu à coloração. Podem ser
feitos dois tipos de acabamentos: polido e escovado.
R     (consome 85% da produção mundial de cromita)

Ligas de Ferro-Cromo : aço-inoxidável, ligas especiais, para aumentar a


resistência à corrosão e dar um acabamento brilhante;

Ligas de alto, médio e baixo teor de Carbono como: Fe-Cr-AC, Fe-Cr-MC,


Fe-Cr-BC, Fe-Si-Cr.

R    (consome 8% da produção mundial de cromita)

Bicromato de sódio:
manufatura de pigmentos: corantes e pinturas;
curtimento de couros e peles;
indústria de tecidos;
eletroplastia;

Artes gráficas;

Fungicida;
Catalisadores;

Oxidantes;

Dicromato de potássio (K2Cr2O7):


limpeza de materiais de vidro de laboratório;
análises volumétricas;

Processos químicos industriais:


Para preservar a madeira, óxido de cromo VI;
Tratamento da água, é o inibidor de ferrugem colocado na água para evitar
a corrosão em torres de resfriamento;
Fotografias;
Dióxido de cromo (CrO2) é usado para a produção de cintas magnéticas
empregadas em fitas cassetes, produzindo bons resultados, devido a sua
boa coercitividade;
Galvanização metálica;
Processos de cromagem que é depositar sobre uma peça uma capa
protetora de cromo através da eletrodeposição;
Anodização de alumínio;
Produção de cromo metálico puro, através de aluminotermia e eletrolítico;
Sais são empregados, devido às suas cores variadas, como mordentes;
R   
 (consome 7% da produção mundial de cromita)

Tijolos refratários, para o revestimento de fornos metalúrgicos;

Refinamento das ligas dos metais não-ferrosos;

Fabricação de vidros;

Processamento do cimento;

Moldes para a fabricação de ladrilhos, geralmente materiais refratários;

Outros usos:

Obtenção do rubi, através da substituição de alguns íons de alumínio por


íons de cromo no coríndon (Į-Al2O3 );

Revestimento de peças decorativas.


mm princípio, se considera o cromo ( em seu estado de oxidação +3 )
um elemento químico essencial, ainda que não se conheça com exatidão suas
funções. Parece participar no metabolismo dos lipídios, e no dos hidratos de
carbono, assim como em outras funções.
Tem-se observado que alguns de seus complexos parecem participar
na potencialização da ação da insulina, sendo por isso, denominado de "fator de
tolerância à glicose" devido a esta relação com a ação da insulina. A ausência
de cromo provoca uma intolerância a glicose, e como consequência o
aparecimento de diversos distúrbios.
Não se tem encontrado nenhuma metaloproteína com atividade
biológica que contenha cromo, e por isso não se tem podido explicar como atua.
Alguns alimentos são fonte de cromo como: levedura de cerveja, ostra,
fígado, noz, batata, trigo e farinha integral, pimenta preta e queijos. mnquanto
outros, os carboidratos refinados (macarrão, arroz branco) além de
necessitarem de cromo para serem metabolizados, não contribuem com uma
boa quantia para que o corpo funcione bem, por tanto prejudica quem tem uma
dieta restrita a alimentos refinados.
msportistas: podem precisar de suplementos, mas têm que ter cautela,
pois o organismo humano absorve somente a quantidade necessária. A
superdosagem pode causar danos em cromossomos.
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Conta a história dos trágicos efeitos da contaminação por cromo da
população de uma cidade americana. mrin (Julia Roberts) decide investigar
alguns registros médicos que encontrou quando organizava arquivos de uma
ação judicial, e então descobre que uma indústria estava contaminando a
água de uma pequena cidade e por consequência causando câncer em
muitas pessoas. No fim a empresa pagou uma indenização milionária as
famílias.
Obtém-se cromo a partir da cromita (FeCr2O4). O cromo é obtido
comercialmente aquecendo a cromita em presença de alumínio ou silício
mediante um processo de redução. Aproximadamente metade da cromita é
extraída na África do Sul. Também se obtém em grandes quantidades no
Cazaquistão, Índia e Turquia.
mxiste um total de 7,54 bilhões de toneladas de Cr2O3 73% estão
na África do Sul e cerca de 12% no Zimbábue.
No Brasil, com registro no DNPM (Departamento Nacional de
Produção Mineral) existem 25,5 milhões de toneladas de minério de cromo o
que equivale há 0,1% do cromo total mundial, sendo 8,4 milhões de
toneladas de óxido de cromo.
Tem sido descoberto depósitos de cromo metálico, embora pouco
abundantes. Na mina russa Udachnaya tem sido produzidas amostras de
cromo metálico nativo, ao lado de grande produção de diamantes com
qualidade gema.
Geralmente, não se considera que o cromo metálico e os compostos
de cromo III sejam, especialmente, um risco para a saúde. Trata-se de um
elemento essencial para o ser humano, porém em altas concentrações é
tóxico.
Os compostos de cromo VI são tóxicos quando ingeridos, sendo a
dose letal de algumas gramas. mm níveis não letais, o cromo VI é
carcinógeno. A maioria dos compostos de cromo VI irritam os olhos, a pele e
as mucosas. A exposição crônica a compostos de cromo VI pode provocar
danos permanentes nos olhos.
A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) recomenda desde 1958
uma concentração máxima de 0.05 mg/litro de cromo VI na água de
consumo. mste valor está sendo revisado, havendo novos estudos sobre os
seus efeitos a saúde.
Além dos cuidados no manuseio, o cromo necessita cuidados no
descarte dos resíduos. Já que os resíduos tem alto poder de contaminação,
quando não forem corretamente tratados, e sim abandonados no solo, em
corpos d¶agua ou lixeiras clandestinas.
O resíduo atinge o lençol freático, que pode ter sua água absorvida
pelas plantas que serão consumidas pelos humanos, ou os reservatórios de rios
que são as fontes de abastecimento das cidades.
A quantidade de cromo liberado nas indústrias é preocupante. No
curtimento do couro por exemplo, há mão-de-obra intensiva, mas pouca
tecnologia empregada. Os resíduos podem ser incinerados ou armazenados
indefinidamente em ótimas condições, o responsável é periodicamente
inspecionado e supervisionado pelas autoridades, porém a fiscalização não é
eficaz em todos os estados o que contribui para a inadimplência.
O problema se torna maior quando se considera toda a produção
calçadista brasileira e que a quantidade de resíduos que o processamento do
couro gera é de 30 a 50%, que estão no lodo, na serragem da rebaixadeira e no
pó da lixeira. mxistem aterros onde são depositados os retalhos do couro, mas
como são produzidos por dia toneladas de retalhos em alguns complexos
industriais, os aterros são rapidamente esgotados e a necessidade de criação de
novos. Porém a degradação dos retalhos faz com que o solo fique sem uso por
várias gerações e aumenta a concentração de cromo no solo.
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