Você está na página 1de 22

PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS


DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


DO DISTRITO BARRA DO INGÁ –
ACOPIARA∕CE

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:
Alcides Barbosa Neto
Isabela
Jamille Lopes Texeira
Pedro Henrique Brandão Moraes
Tássila Saionara Gomes Galdino

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

ABRIL 2018
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. PARÂMETROS HIDRÁULICOS DE PROJETO...........................................................4
a) Rede coletora e ligações prediais...........................................................................5
b) Traçado da rede coletora de esgoto.......................................................................6
c) Características da rede projetada...........................................................................7
d) Abertura de valas.......................................................................................................8
e) Materiais, mão-de-obra e equipamentos................................................................8
f) Sinalização.................................................................................................................8
g) Fiscalização................................................................................................................8
h) Entrega da obra.........................................................................................................9

1. ESTUDO DA POPULAÇÃO..........................................................................................10
a) População atual...........................................................................................................10
b) População Futura........................................................................................................10
2. VAZÃO DE PROJETO DO SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DO
ESGOTO..................................................................................................................................10
 Vazão de infiltração.....................................................................................................11
 Vazão doméstica inicial...............................................................................................11
 Vazão doméstica para o final do plano.....................................................................11
 Vazão concentrada ou singular..................................................................................11
 Taxa de contribuição linear para o início do plano..................................................12
 Taxa de contribuição linear para o final do plano....................................................12
3. VAZÃO A MONTANTE...................................................................................................12
3.1. TRECHO 1-1............................................................................................................12
4. VAZÃO NO TRECHO.....................................................................................................12
4.1. TRECHO 1-1............................................................................................................12
5. VAZÃO À JUSANTE.......................................................................................................13
5.1. TRECHO 1-1............................................................................................................13
6. VAZÃO DE PROJETO....................................................................................................13
6.1. TRECHO 1-1............................................................................................................13
7. INCLINAÇÃO...................................................................................................................13
7.1. Declividade mínima do coletor...............................................................................13
7.2. Declividade do terreno............................................................................................13
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

7.3. Inclinação de projeto adotada................................................................................14


8. DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO......................................................................................14
8.1. Trecho 1-1.................................................................................................................14
9. COTA DO COLETOR.....................................................................................................14
9.1. Trecho 1-1.................................................................................................................14
10. PROFUNDIDADE DO COLETOR.............................................................................15
10.1. Trecho 1-1.............................................................................................................15
11. PROFUNDIDADE DE SINGULARIDADE A JUSANTE........................................15
11.1. Trecho 1-1.............................................................................................................15
12. LÂMINA D’ÁGUA........................................................................................................16
12.1. Trecho 1-1.............................................................................................................16
13. TENSÃO TRATIVA (PA).............................................................................................16
13.1. Trecho 1-1.............................................................................................................16
14. VELOCIDADE INICIAL E FINAL..............................................................................17
14.1. Trecho 1-1.............................................................................................................17
15. VELOCIDADE CRÍTICA.............................................................................................17
15.1. Trecho 1-1.............................................................................................................17
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS.......................................................................................21
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO

1. INTRODUÇÃO

O distrito de Barra do Ingá, zona rural do munícipio de Acopiara∕CE, não


apresenta rede coletora de esgoto sanitário, sendo o tratamento dos esgotos
domésticos realizado de forma individualizada, na sua grande maioria com a
utilização de tanques sépticos e sumidouros ou lançamento em corpos
receptores.
Visando a implantação de um sistema de esgotamento sanitário no
distrito, que é tipicamente residencial, foi realizado um projeto que atendesse
as suas necessidades em um plano de 20 anos. O sistema projetado é do tipo
separador absoluto, não admitindo o lançamento de efluentes pluviais a rede
coletora de esgoto.
O projeto foi elaborado de acordo com as características de implantação,
seguindo como base o projeto urbanístico e levantamentos topográficos da
área, conforme a planta fornecida pela prefeitura.
O projeto segue diretrizes da NBR 9.649 e complementar a esta a NBR
9.648 e NBR 8.160. Conforme o projeto urbanístico, baseado pelo número de
unidades, a população estimada será de 1.173 habitantes na fase final de
implantação.

2. PARÂMETROS HIDRÁULICOS DE PROJETO

Para o cálculo das contribuições de esgoto, foram utilizadas alguns


critérios e parâmetros definidos de acordo com as peculiaridades locais e em
conformidade com projetos afins, preconizados pelas normas técnicas
brasileiras pertinentes ao assunto.

 Alcance de projeto: 20 anos


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

 Nº de unidades habitacionais: 125 unidades


 Número de habitantes estimado por imóvel: 5 hab ./unidade
 Taxa de crescimento populacional: 3,2 a . a .
 Consumo per capita (q): 120 L/hab . dia
 Coeficiente de demanda diária máxima: K 1=1,2

 Coeficiente de demanda horária máxima: K 2=1,5

 Coeficiente de retorno: c=0,8


 Taxa de infiltração: 0,5 L/ s . km
 Declividade mínima: 0,0005 m/m
 Coeficiente de Rugosidade (Manning): 0,013

Os critérios e parâmetros utilizados para o dimensionamento das redes


coletoras:

a) Rede coletora e ligações prediais

 Lâmina máxima admissível: Conforme recomenda a ABNT, através da


NBR 9649 (Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário), adotou-se a
lâmina máxima de 75% do diâmetro da canalização para atender a vazão
final de projeto.

 Velocidade máxima e mínima:


 A velocidade máxima é limitada a valores que possam garantir a
integridade das superfícies internas das canalizações, principalmente
pelo efeito do atrito causado pelos sólidos presentes no esgoto.
Conforme preconiza a norma ABNT NBR-9649 – Projetos de redes
Coletoras, adotou-se a velocidade máxima igual 5 m/s.
 A velocidade mínima adquire especial importância na prevenção e
controle da geração de sulfatos e na garantia de minimizar a deposição
de partículas sólidas no interior da canalização. A velocidade mínima
corresponde a uma determinada declividade mínima, que é definida em
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

função da tensão trativa mínima admissível. A tensão trativa mínima


adotada foi de 1,0 Pa, sempre verificada para a vazão mínima ocorrente
na tubulação.

 Profundidade das canalizações: A profundidade das canalizações está de


acordo com o que estabelece a norma ABNT NBR 9.649. A profundidade
mínima adotada é aquela que permite um recobrimento mínimo de 0,90m,
quando esta estiver instalada no leito das vias de trafego de veículos. Em
situações onde a rede estiver com seu traçado sob a via de tráfego e o
cobrimento for menor que 0,90m, a rede deverá sofrer proteção contra as
cargas transmitidas pela passagem de veículos sobre as vias. Admite-se
0,65m quando instalada no passeio ou sem tráfego de veículos, apenas
veículos particulares ao lote. A profundidade máxima adotada ficou limitada
as condicionantes físicas e executivas peculiares a cada trecho.

 Distâncias máximas entre inspeções: A distância entre PV, TIL ou TL


consecutivos deve ser limitado pelo alcance dos equipamentos de
desobstrução. Limita-se em 100,00 m (adotado).

 Diâmetro e material das tubulações: Com o objetivo de facilitar o


transporte, manuseio e rapidez de execução previram-se tubulações de
PVC cor ocre de diâmetro de 100 mm para ligações prediais e diâmetro
mínimo de 150 mm para rede coletora.

b) Traçado da rede coletora de esgoto

O traçado da rede coletora teve por base as condicionantes topográficas


de implantação, sendo que depois dos serviços de terraplenagem, o
empreendimento sofrerá alterações no seu perfil topográfico em virtude do
movimento de terra.
A rede coletora será instalada no leito das ruas, no eixo da rua. Quando
da execução, deverá ser verificado as condições da rede de esgoto cloacal
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

com as demais redes, evitando trespasse em mesma cota de instalação entre


as canalizações de rede de água, coletora de esgoto pluvial e equipamentos de
rede elétrica.

c) Características da rede projetada

 Diâmetro Mínimo: Será adotado o diâmetro mínimo para projeto o DN 150,


por questão de maior facilidade na manutenção, mesmo que a norma NBR
9649 permite o uso de DN 100.

 Material da Rede: Adotar-se-á tubulações em PVC rígido com junta


elástica integrada (JEI) para coletor de esgoto sanitário conforme NBR
7.362/05, cor ocre, com seus respectivos anéis de borracha (Nitrilica)
conforme NBR 15.750/09. Conexões em PVC rígido com junta elástica para
coletor de esgoto sanitário, conforme NBR 10.569 (Ramais prediais), com
seus respectivos anéis de borracha (Nitrilica) conforme NBR 15.750/09.

 Recobrimento da Rede Coletora: O recobrimento mínimo para os


coletores, mesmo no passeio, será de 0,90 m, conforme a NBR 9.649. Para
ramais assentados no passeio será adotado um recobrimento mínimo de
norma, ou seja, 0,65 m.

 Poços de Visitas (PV’s): Os poços de visitas (PV’s) tipo N foram previstos


nas seguintes situações:
 Nos trechos muito longos;
 Nas mudanças de direção dos coletores;
 Observação: Nos casos de mudança de direção com ângulos
menores do que 90° deverá ser executado um degrau no PV, com a
finalidade de se garantir a continuidade do movimento
 Nas mudanças de diâmetros;
 Nas mudanças de declividade.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

 Ligações Prediais: As ligações prediais serão executadas em PVC DN


100, em tubo de PVC rígido para Rede de Esgoto Sanitário, cor ocre,
conforme NBR-10.570. A ligação da rede condominial a rede coletora
principal será por selim em PVC DN 100X150.

d) Abertura de valas

As escavações, aterros, reaterros, remoções, esgotamentos e


escoramentos, seguirão as prescrições da NBR 12.266, executadas de acordo
com cada canalização específica, controlando-se a erosão de modo a não
danificar as vias existentes e os demais serviços.
A abertura de vala deve ser feita do nível mais baixo em direção ao mais
alto, de forma a permitir a auto evacuação da água do fundo da vala. Quando a
vala é realizada em um terreno encharcado de água (Lençol freático acima da
cota de assentamento), pode ser necessário retirar as águas da vala por
bombeamento (diretamente na vala ou em um ponto ao lado).

e) Materiais, mão-de-obra e equipamentos

Os materiais deverão ser de primeira qualidade e normatizados (ABNT),


em condições de atender a este memorial, sujeitos a fiscalização da obra,
devendo-se observar as prescrições dos fabricantes.
A mão-de-obra deverá ser suficiente e habilitada para os diversos
serviços.
Os equipamentos deverão ser compatíveis com os trabalhos a realizar,
ambas deverão ser adequadas às técnicas construtivas correntes.

f) Sinalização

Os locais de trabalho deverão ser devidamente sinalizados e isolados do


acesso de pessoas e veículos estranhos ao trabalho.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

g) Fiscalização

A execução da obra deverá ser acompanhada por técnico responsável,


habilitado para este fim, com a emissão de A.R.T. de execução. A obra deverá
ser acompanhada também por técnicos da companhia de saneamento,
responsáveis pela fiscalização da obra. Deverá ser fixada em local apropriado
e legível a placa de obra, com a identificação dos técnicos responsáveis pelo
projeto, execução, fiscalização, gerenciamento e demais atividades se for o
caso, para fiscalização do CREA.
Deverão ser adotadas todas as medidas de segurança constantes na
NBR 12.266/92 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação
de água, esgoto ou drenagem urbana, bem como as exigidas pelo município.

h) Entrega da obra

A obra deverá ser entregue limpa e isenta de resíduos de materiais, com


os devidos acabamentos, testada quanto à estanqueidade e em condições de
uso.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

MEMORIAL DE CÁLCULO DO PROJETO

1. ESTUDO DA POPULAÇÃO

a) População atual

Tendo em vista que o número de habitações abrangidas pelo projeto é


de aproximadamente 125, com o número médio de consumidores igual a 5
habitantes por unidade, tem-se a população atual igual a:

P1=125∗5→ P1=625 habitantes

b) População Futura

Para determinar a população de projeto (população futura), acrescenta-


se a taxa de crescimento de 3,2% a.a. na população atual, para o alcance de
projeto de 20 anos.

Tabela 1: Projeção populacional para a taxa de crescimento de 3,2% a.a.


ANO TAXA POPULAÇÃO ANO TAXA POPULAÇÃO
1 3,20% 625 11 3,20% 856
2 3,20% 645 12 3,20% 884
3 3,20% 666 13 3,20% 912
4 3,20% 687 14 3,20% 941
5 3,20% 709 15 3,20% 971
6 3,20% 732 16 3,20% 1002
7 3,20% 755 17 3,20% 1035
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

8 3,20% 779 18 3,20% 1068


9 3,20% 804 19 3,20% 1137
10 3,20% 830 20 3,20% pf =1173 hab .
Fonte: Autores

2. VAZÃO DE PROJETO DO SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DO


ESGOTO

A vazão inicial e final de projeto, será a soma das vazões


domésticas, concentrada e de infiltração.

 Vazão de infiltração

Considerando a NBR 9649/ 1986 que trata de Projeto de Redes de


Esgoto a taxa de contribuição de infiltração pode variar de 0,05 a 1 l/s.Km.
Esse valor depende do NA do lençol freático, natureza do subsolo, qualidade
da execução da rede, material da tubulação e tipo de junta utilizado. Dessa
forma, adotamos a taxa de 0,5 l/s.Km de modo a dimensionar a rede com
margem de segurança.

 Vazão doméstica inicial

K 2∗C∗Pi∗q
Q d , i= +T inf ∗LT
86400

1,5∗0,8∗625∗120
Q d , i= + 0,5∗0,99171
86400

L
Qd , i=1,538
s

 Vazão doméstica para o final do plano


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

K 1∗K 2∗C∗P f∗q


Qd , f = + T inf ∗LT
86400

1,2∗1,5∗0,8∗1173∗120
Qd , f = +0,5∗0,99171
86400

L
Qd , f =2,842
s

 Vazão concentrada ou singular

O projeto não dispõe de vazões concentradas.

 Taxa de contribuição linear para o início do plano

Qd ,i 1,538 L
T x ,i= = =1,551
∑L 0,99171 s∗km

 Taxa de contribuição linear para o final do plano

Qd ,f 2,842 L
T x ,f = = =2,866
∑L 0,99171 s∗km

No memorial de cálculo será apresentado o dimensionamento para o


trecho 1- 2. Após a determinação da vazão doméstica inicial e final e das taxas
de contribuição inicial e final, para o dimensionamento dos trechos segue-se a
mesma sequência de cálculo apresentada abaixo.

3. VAZÃO A MONTANTE

3.1. TRECHO 1-1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

Como o trecho 1-1 surge em uma ponta seca a vazão à montante inicial
e final serão Qm ,i =0 L/ s e Qm , f =0 L/ s . Em locais onde a canalização
recebe efluente de mais de um trecho simultaneamente, como no trecho 1-2 a
vazão à montante será a soma da vazão à jusante dos trechos 1-1, 2-1, 2-2, 2-
3.

4. VAZÃO NO TRECHO

4.1. TRECHO 1-1

 Vazão inicial no trecho


Qt , i=t x ,i∗Ltrecho=1,551∗0,09367=0,145 L/ s

 Vazão final no trecho


Qt , f =t x ,f ∗Ltrecho =2,866∗0,09367=0,268 L/ s

5. VAZÃO À JUSANTE

5.1. TRECHO 1-1

 Vazão à jusante inicial


Q j , i=Qm ,i∗Qt , i=0+0,145=0,145 L/s

 Vazão à jusante inicial


Q j , i=Qm ,i∗Qt , i=0+0,268=0, 268 L/s

6. VAZÃO DE PROJETO

6.1. TRECHO 1-1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

De acordo com a NBR 9649/1986 recomenda-se como menor de vazão


1,5 l/s, dessa forma se QJ , I <1,50 adota-se 1,5 l/s como vazão do trecho. A
mesma análise vale para a vazão final à jusante. Portanto temos que para o
trecho 1-1 Q projeto =1,50l /s .

7. INCLINAÇÃO

7.1. Declividade mínima do coletor

7.1.1. Trecho 1-1

I min=0,0055∗Q−0,47
i =0,0055∗1,5−0,47 =0,0045 m/m

7.2. Declividade do terreno

7.2.1. Trecho 1-1

C m−C j 104,66−99,21
I terreno = = =0,058 m/ m
Ltrecho 93,67

7.3. Inclinação de projeto adotada

7.3.1. Trecho 1-1

A I terreno > I min , dessa maneira adotaremos Q projeto =0,058 m/m .

8. DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

8.1. Trecho 1-1

0,375 0,375
0,0463∗Q f
D=
( √ I projeto ) ( =
0,0463∗0,0015
√ 0,058 ) =0,047

D=0,047 < Dmin =0,10 m

Apesar de a NBR 9649/1986 permitir um diâmetro nominal mínimo de


100 mm, adotaremos um diâmetro de 150 mm para todas as tubulações.

9. COTA DO COLETOR

9.1. Trecho 1-1

9.1.1. Cota do coletor a montante

Pcm =R + D=0,90+ 0,15=1,05

Considerando que a tubulação irá passar na faixa carroçável R = 0,90 �


e o diâmetro da tubulação adotada é de D = 0,15 m, a profundidade mínima do
coletor é de 1,05 m, porém adotaremos 1,50 m.

C C m=C T m−P cm=104,66−1,50=103,16 m

9.1.2. Cota do coletor a Jusante

No trecho subsequente 1-2 a cota do coletor à montante deve ser maior


ou igual à cota do coletor à jusante, do trecho 1-1 e 2-3.

C C j=C T m −Pcm=99,21−1,50=97,71 m
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

10.PROFUNDIDADE DO COLETOR

10.1. Trecho 1-1

10.1.1. Profundidade do coletor à montante

Pcm =1,50 m

10.1.2. Profundidade do coletor à jusante

Pcj=1,50m

11. PROFUNDIDADE DE SINGULARIDADE A JUSANTE

11.1. Trecho 1-1

A profundidade de singularidade à jusante é o nível que devem ficar os


órgãos acessórios localizados naquele trecho, para o trecho 1-1 é de 4,00 m,
pois o PV1 localizado a jusante de 1-1 recebe efluentes de mais de um trecho
simultaneamente.

12.LÂMINA D’ÁGUA

A lâmina máxima d’água deve ser igual ou inferior à 75% do diâmetro do


coletor, ou seja y / D=0,75 com o objetivo de assegurar que a tubulação
funcione como conduto livre.

12.1. Trecho 1-1

A relação y/D é obtida através da relação:


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

Q projeto 0,0015
= =0,00623
√ I projeto √ 0,058

Como a vazão inicial é igual a final:

Yi Yf
=
D D

Utilizando a tabela do anexo A para um diâmetro de 150 mm temos que


0,00623 está entre 0,0051 para Y / D=0,125 e 0,0074 para Y / D=0,150 .
Interpolamos os valores e obtemos o valor de Y / D ≅ 0,1 4 .

13.TENSÃO TRATIVA (PA)

13.1. Trecho 1-1

Para o cálculo da tensão trativa é necessário determinar o raio hidráulico


(Rh ) , para isso sabendo que Q projeto / √ I projeto=0,006 23 , consultando a
tabela do anexo A temos que 0,00623 está entre Rh / D=0,078 e
Rh / D=0,0 93 interpolando os valores obtemos Rh / D=0,0 85 .

Rh=0,085∗D=0,085∗0,15=0,01275 ≅ 0,013 m

σ i =γ∗Rh∗I projeto =1000∗0,013∗0,0582 ≅ 7,5 Pa

Como o raio hidráulico final é igual ao inicial:

σ i =σ f =7,5 Pa

14.VELOCIDADE INICIAL E FINAL


PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

14.1. Trecho 1-1

Da tabela do anexo A temos que 0,00623 está entre V / √ I projeto =3,98 e


V / √ I projeto =4,45 interpolando os valores obtemos V / √ I projeto =4,21 .

V i=4,21∗√ I projeto =4,21∗√ 0,0582=1,02 m/ s

Como Y i / D=Y f / D , V i=V f =1,02 m/ s . Segundo a NBR 9649/1986


V i <V c ,i , caso a velocidade inicial seja maior que a velocidade crítica inicial
deve-se verificar a relação Y/D . Se a lâmina d’água for maior que 0,5 é
necessário mudar o diâmetro da tubulação e fazer as correções no
dimensionamento.

15.VELOCIDADE CRÍTICA

A velocidade crítica caracteriza a ocorrência de um escoamento crítico


quando a declividade é crítica e o número de Froude é igual a 1, sendo a
velocidade crítica definida como:

V C =6∗√ g∗R h

15.1. Trecho 1-1

Temos que o raio hidráulico é igual a 0,013, dessa forma:

V C =6∗√ 9,81∗0,013=2,13 m/s

A velocidade crítica deve ser sempre comparada a velocidade inicial e


final, e sempre deve ser maior que as mesmas para que não ocorra um
escoamento crítico.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ACOPIARA – CE
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E OBRAS PÚBLICAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9649: Projeto de


redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986. 7 p.

Você também pode gostar