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REVISÃO EXTERNA
Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe)
EQUIPE EDITORAÇÃO
Diretoria de Estudos Educacionais (Dired)
Prezado par cipante,
Presidência do Inep
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 7
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A seguir vam s esclarecer algumas dúvidas s bre pr cess de avaliaçã :
Cada avaliad r a ribuirá uma n a en re 0 (zer ) e 200 p n s para cada uma das
cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador,
que p de chegar a 1.000 p n s. A n a nal d par cipan e será a média ari mé ca
das n as ais a ribuídas pel s d is avaliad res.
• Qual a solução para o caso de haver discrepância entre as duas avaliações iniciais?
- A redaçã será avaliada, de f rma independen e, p r um erceir avaliad r.
- A n a nal será a média ari mé ca das duas n as ais que mais se apr ximarem.
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• E se a discrepância ainda con nuar depois da terceira avaliação?
A redação será avaliada por uma banca presencial composta por três professores, que
a ribuirá a n a nal d par cipan e.
A C mpe ncia 1 avalia se par cipan e d mina a m dalidade escri a f rmal da Língua
P r uguesa, que inclui c nhecimen das c nvenções da escri a, en re as quais se
enc n ram as regras de acen uaçã grá ca, regidas pel a ual Ac rd or grá c .
Es e já es á em vig r e deve ser seguid , na escri a f rmal, p r d s, inclusive pel
par cipan e d Enem.
A redaçã receberá n a 0 (zer ) se apresen ar uma das carac erís cas a seguir:
- fuga total ao tema;
- nã bedi ncia à es ru ura disser a v -argumen a va;
- ex ensã de a é 7 linhas;
- cópia de ex m vad r;
- impr péri s, desenh s e u ras f rmas pr p si ais de anulaçã ;
- parte deliberadamente desconectada do tema proposto;
- desrespei a s direi s human s; e
- f lha de redaçã em branc , mesm que haja ex escri na f lha de rascunh .
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idi as” e similares. Se candida , en re an , apresen asse um mediad r ( g vern ,
as au ridades, as leis, p r exempl ), h uve en endimen de garan a, p r par e d
candidato, do papel de mediador exercido por uma autoridade, fundamental para se
c nsiderar que a expressã de uma piniã nã fere s DH.
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a adminis raçã da puniçã a agress r, u seja, nesse cas , as punições nã dependem
da decisã individual, carac erizand -se c m c n ra s s ciais cuj s efei s d s devem
c nhecer e respei ar em uma s ciedade.
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
o ul é um elemen pci nal na pr duçã da sua redaçã e será c nsiderad
c m linha escri a.
• Como será avaliada a redação de par cipantes surdos ou com de ciência audi va?
Serã ad ad s mecanism s de avaliaçã c eren es c m aprendizad da Língua
P r uguesa c m segunda língua, de ac rd c m Decre nº 5.626, de 22 de
dezembr de 2005.
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Apresen am s, a seguir, de alhamen das cinc c mpe ncias a serem avaliadas em
sua redaçã . N ss bje v é explici ar s cri éri s de avaliaçã , a m de ajudá-l a se preparar
para Exame. tend em vis a que ex c nsis e em uma unidade de sen d em que d s
s aspec s se in er-relaci nam para c ns uir a ex ualidade, a separaçã p r c mpe ncias
apenas em a nalidade de rnar a avaliaçã mais bje va.
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complementar as informações com o contexto em que a interação ocorre, mas, no registro
escrito formal, em que esse contexto não está presente, as informações precisam estar
c mple as nas frases.
A entoação, recurso expressivo importante da oralidade, e as pausas, que conferem
c er ncia a ex , sã mui as vezes marcadas, na escri a, pel s sinais de p n uaçã . Assim,
as regras de p n uaçã assumem ambém essa funçã de rganizaçã d ex .
Na redaçã d seu ex , v c deve pr curar ser clar , bje v , dire ; empregar
um v cabulári mais variad e precis , diferen e d que u liza quand fala; e seguir as
regras prescri as pela m dalidade escri a f rmal da Língua P r uguesa. Além diss , ex
disser a v -argumen a v escri exige que alguns requisi s básic s sejam a endid s.
os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 1 nas redações d Enem 2016.
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Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto
disserta vo-argumenta vo em prosa
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P U lize inf rmações de várias áreas d c nhecimen , dem ns rand que v c es á
a ualizad em relaçã a que ac n ece n mund .
P Evi e rec rrer a re exões previsíveis, que dem ns ram p uca riginalidade n
desenv lvimen d ema pr p s .
P Man enha-se den r d s limi es d ema pr p s , mand cuidad para nã se
afas ar de seu f c . Esse é um d s principais pr blemas iden cad s nas redações.
Nesse caso, duas situações podem ocorrer: fuga total ao tema ou fuga parcial ao
ema.
o ema pr p s para Enem 2013 foi pautado por um problema social presente no
c dian d s indivídu s e da s ciedade brasileira, em que se mesclam aspec s de saúde
pública, educaçã , segurança, direi s e deveres individuais e c le v s: c nsum de bebida
alc ólica e direçã de veícul s. A ab rdagem pr p s a c ncernia à discussão sobre efeitos da
implantação da Lei Seca no Brasil. A par r dessas palavras-chave des acadas, par cipan e
precisaria c nsiderar fa s, es a s cas, discussões, leis relaci nad s às c nsequ ncias da
implan açã desde 2008, an em que a lei en r u em vig r. Nã se ra a de uma discussã
acerca de piniões s bre a lei, dic mizadas en re a fav r u c n ra, mas da p ssibilidade de
c nsiderar a ampla gama de aspec s env lvid s na ques ã . A pergun a que ema pr põe
é: a implan açã da Lei Seca es á sur nd efei s sa sfa óri s? Se ainda nã es á, que se
p de fazer?
No Enem 2014, ema dizia respei à discussã s bre a publicidade infan l e o
ques onamento s bre sua veiculaçã n Brasil. A par r dessas palavras-chave des acadas,
par cipan e precisaria c nsiderar, c m base n s ex s m vad res, c n ex p s em
discussão (no Texto I) para entender o problema proposto: como o Brasil deve lidar com a
veiculaçã de publicidade v l ada às crianças? o tex II r uxe subsídi s para ampliar
a re exã , a ra ar de dad s s bre c m se dá a publicidade infan l em alguns países d
mundo, da autorregulamentação do mercado (como no próprio caso do Brasil) até a proibição
total de publicidade voltada a crianças, como no caso de países como Noruega e a província
de Québec (Canadá). o tex III, cuja f n e f i um livr que discu e a in u ncia d marke ng
s bre a criança, era um rech que ap n ava para a vulnerabilidade da criança e papel da
educaçã na f rmaçã para um c nsum c nscien e.
A par r desse r l de inf rmações, esperava-se que s ex s pr duzid s se direci nassem
para um d s diferen es c n ex s p ssíveis, c m c n ex legal: discu r a legislaçã a ual,
compará-la à de outros países, tomar posição e eventualmente propor alteração legal; ou
o contexto de proteção às crianças: com base no entendimento da criança como um ser
vulnerável, em f rmaçã , al amen e in uenciável, mar p siçã pela regulamen açã
da publicidade infan l pel Es ad , para pr ibiçã u res riçã u, ainda que acei and a
não interferência do Estado na regulação do setor, defender a importância da família e da
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educação para que a criança possa ser preparada para o consumo; o contexto de defesa da
liberdade de expressão: com base em um entendimento de que o Estado não deve se envolver
c m ques ões de mercad , defender a livre veiculaçã da publicidade infan l, c m u sem
au rregulamen açã ; c n ex pragmá c : analisar a si uaçã da publicidade infan l n
Brasil e, a par r dessa perspec va, pr p r mudanças u defender a manu ençã d cenári
a ual.
No Enem 2015, a abordagem proposta referia-se à discussão sobre a persistência da
violência contra a mulher na sociedade brasileira. A par r dessas palavras-chave des acadas,
par cipan e precisaria c nsiderar as várias dimensões d pr blema c n das n s ex s
m vad res, p r mei , s bre ud , de dad s s bre a vi l ncia c n ra a mulher, a m de decidir
s bre seu direci namen . Nesse c n ex , esperava-se que as redações ab rdassem
cenári em que se l caliza pr blema (a s ciedade brasileira) e nã ra assem c m assun
n v , mas c nsiderassem as p lí cas, ações e leis já em curs relaci nadas a esse pr blema,
c m sugeriram s ex s m vad res p s s na pr p s a. o tex I apresen u um rech
d rela óri Mapa da Vi l ncia 2012, qual sin e z u númer de h micídi s de mulheres
n Brasil en re s an s de 1980 e 2010. o tex II r uxe subsídi s para ampliar a re exã
s bre a vi l ncia c n ra a mulher a apresen ar um grá c c m um balanç s bre s p s
de vi l ncia rela ad s pelas mulheres na Cen ral de A endimen à Mulher a l ng d an
de 2014. o tex III f i um car az que ab rdava a ques ã d feminicídi (Lei nº 13.104, de
09/03/2015), p r mei de um pedid de c mba e à vi l ncia c n ra a mulher. o tex IV f i
um inf grá c c m inf rmações em númer s referen es a impac da Lei Maria da Penha.
A par r desse r l de inf rmações, esperava-se que, n Enem 2015, s ex s pr duzid s
se direci nassem para um de erminad c n ex , c m c n ex legal: discu r s p n s de
fragilidade e/ u aspec s p si v s exis en es na execuçã da legislaçã a ual (feminicídi , Lei
Maria da Penha) acerca da vi l ncia c n ra a mulher; u c n ex de pr eçã às mulheres
p r mei de p lí cas públicas: enfa zar a necessidade de pr eçã às mulheres c m uma
realidade brasileira urgen e e inegável, pr blema zand a discussã de p lí cas públicas e
sua efe vidade; u c n ex de açã da s ciedade civil e/ u en dades nã g vernamen ais:
discu r p lí cas pela igualdade de g ner e emp deramen das mulheres, s b um viés
mais s ci lógic , pr blema zand a herança da cul ura pa riarcal na s ciedade brasileira e as
lutas feministas; o contexto de mudança cultural: transformar valores culturais com relação
à equidade de gênero; o contexto da ação individual: demonstrar que qualquer mudança de
a ude e de c mp r amen em rigem n indivídu c m membr de uma c le vidade.
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No Enem 2013, algumas redações se limitaram a desenvolver o tema apenas nos
limites dos assuntos mais amplos, sem ab rdar rec r e emá c s lici ad – s
efei s da implan açã da Lei Seca n Brasil. o tangenciamento c n gur u-se c m a
abordagem de assunto relaci nad a ema, c m : discu r a Lei Seca sem c nsiderar
seus efei s; ra ar exclusivamen e das causas da Lei Seca; ra ar da relaçã en re
inges ã de álc l e direçã (mesm sem mençã à Lei Seca, já que ela, nesse cas ,
es á implíci a), c m alc lism n rânsi , ra amen d m ris a alc lizad u
leis de rânsi para m ris as alc lizad s.
Enquadra-se nessa classi caçã a redaçã na qual nem ema nem assun mais
ampl relaci nad a ema sã desenv lvid s.
No Enem 2013, recebeu a rubrica de fuga ao tema a redação que tratou, por exemplo,
exclusivamente, do problema de segurança no trânsito; da ingestão de álcool, sem
ass ciá-la às leis de rânsi u à Lei Seca.
No Enem 2014, incorreu em fuga ao tema a redação que tratou, por exemplo,
exclusivamente, de consumismo; publicidade; infância; liberdade de expressão;
expl raçã sexual infan l; u rabalh infan l.
No Enem 2015, da mesma forma, incorreu em fuga ao tema a redação que tratou,
por exemplo, exclusivamente, de violência, sem mencionar o recorte de gênero
“c n ra a mulher”; da vi l ncia c n ra a mulher em diferen es países sem menci nar
o Brasil (exceto quando nada é dito sobre o lugar, mas infere-se que se trata do Brasil);
da vi l ncia feminina, pra cada pelas mulheres c n ra s h mens; de feminism /
machism , ab rdand apenas m vimen ; d papel da mulher na s ciedade/
família, sem ab rdar a ques ã da vi l ncia c n ra a mulher na s ciedade brasileira.
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• O que é não atender ao po textual?
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ATENÇÃO!
Será a ribuída n a 0 (zer ) à redaçã que nã bedecer a es ru ura disser a v -
argumen a va, mesm que a enda às exig ncias d s u r s cri éri s de avaliaçã .
V c nã deve, p r an , elab rar um p ema u reduzir seu ex à narraçã
de uma his ória u a um dep imen de experi ncia pess al. N pr cess
argumen a v , v c p derá dar exempl s de ac n ecimen s que jus quem a
ese, mas ex nã p de se reduzir a uma narraçã , p r es a nã apresen ar a
es ru ura de rganizaçã ex ual s lici ada.
os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 2 nas redações d Enem 2016.
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claramen e, uma ideia a ser defendida e argumen s que jus quem a p siçã assumida p r
v c em relaçã à emá ca da pr p s a de redaçã .
Essa c mpe ncia ra a da in eligibilidade d seu ex , u seja, de sua c er ncia, da
plausibilidade en re as ideias apresen adas.
A inteligibilidade de sua redação depende, portanto, dos seguintes fatores:
• relaçã de sen d en re as par es d ex ;
• precisã v cabular;
• seleçã de argumen s;
• pr gressã emá ca adequada a desenv lvimen d ema, reveland que a
redaçã f i planejada e que as ideias desenv lvidas sã p uc a p uc apresen adas,
em uma ordem lógica; e
• adequaçã en re c n eúd d ex e mund real.
• O que é coerência?
A coerência se estabelece com base nas ideias apresentadas no texto e nos
c nhecimen s d s in erl cu res, garan nd a c ns ruçã d sen d de ac rd
c m as expec a vas d lei r. Es á, p is, ligada à c mpreensã , à p ssibilidade de
in erpre açã d s sen d s d ex . o lei r p derá “pr cessar” esse ex e re e r
a respei das ideias nele c n das; p de, em resp s a, reagir de maneiras diversas:
acei ar, recusar, ques nar, a é mesm mudar seu c mp r amen em face das ideias
d au r, c mpar lhand u nã de sua piniã .
os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 3 nas redações d Enem 2016:
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Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos
120 pontos argumentos dos textos mo vadores e pouco organizados, em defesa de um ponto
de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados
80 pontos ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos mo vadores, em defesa
de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou
40 pontos incoerentes e sem defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema e sem defesa
0 ponto de um ponto de vista.
• Encadeamento textual
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p r exempli caçã , p r de alhamen , en re u ras p ssibilidades. Deve haver uma
ar culaçã en re um parágraf e u r .
RECOMENDAÇÕES
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