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EQUIPE TÉCNICA

Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb)

REVISÃO EXTERNA
Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe)

EQUIPE EDITORAÇÃO
Diretoria de Estudos Educacionais (Dired)
Prezado par cipante,

Nós, d Minis éri da Educaçã (MEC) e d Ins u Naci nal de Es ud s e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep), sabemos da importância deste momento para você e sua
família: a nal, Enem é p r a de acess a inúmeras universidades públicas e a imp r an es
programas de Governo, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de
Financiamen Es udan l (Fies). C m bje v de c n ribuir para seus es ud s, elab ram s
a Redação no Enem 2016 – Car lha do par cipante.

N ss bje v é rnar mais ransparen e p ssível a me d l gia de avaliaçã da


redaçã , bem c m que se espera d par cipan e em cada uma das c mpe ncias avaliadas.
N sen d de deixar bem clar s e exempli car s cri éri s u lizad s, a equipe da Dire ria de
Avaliaçã da Educaçã Básica (Daeb) e s especialis as env lvid s na elab raçã des a Car lha
seleci naram redações que b veram p n uaçã máxima nas edições d Exame Naci nal d
Ensin Médi (Enem) de 2013, 2014 e 2015. Essas redações f ram c men adas, explici and
s cri éri s da ma riz de refer ncia da Redaçã d Enem bservad s pel s par cipan es.
Agradecem s a s au res que permi ram a u lizaçã de suas redações nes a publicaçã .

Desejam s a v c b ns es ud s e sucess n Enem 2016!

Presidência do Inep
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 7

1 MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO 2016 .............................................................13

1.1 CoMPEtêNCIA 1 .....................................................................................................13

1.2 CoMPEtêNCIA 2 .....................................................................................................15

1.3 CoMPEtêNCIA 3 .....................................................................................................20

1.4 CoMPEtêNCIA 4 .....................................................................................................22

1.5 CoMPEtêNCIA 5 .....................................................................................................24

2 AMOSTRA DE REDAÇÕES NOTA 1.000.............................................................................27

2.1 REDAÇÕES Do ENEM 2013 ....................................................................................28

2.2 REDAÇÕES Do ENEM 2014 ....................................................................................39

2.3 REDAÇÕES Do ENEM 2015 ....................................................................................48


Car par cipan e,

V c es á se preparand para realizar Enem 2016, c ns uíd de qua r pr vas


bje vas e uma pr va de redaçã .

A prova de redação exigirá de você a produção


de um texto em prosa, do po disserta vo-
argumenta vo, sobre um tema de ordem social, TEMA
cien ca, cultural ou polí ca. Os aspectos a serem
avaliados relacionam-se às competências que
devem ter sido desenvolvidas durante os anos
TESE
de escolaridade. Nessa redação, você deverá
defender uma tese – uma opinião a respeito
do tema proposto –, apoiada em argumentos
consistentes, estruturados com coerência e coesão,
ARGUMENTOS
formando uma unidade textual. Seu texto deverá
ser redigido de acordo com a modalidade escrita
formal da Língua Portuguesa. Por m, você deverá
elaborar uma proposta de intervenção social para PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
o problema apresentado no desenvolvimento do
texto que respeite os direitos humanos.

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A seguir vam s esclarecer algumas dúvidas s bre pr cess de avaliaçã :

• Quem vai avaliar a redação?

o ex pr duzid p r v c será avaliad p r, pel men s, d is pr fess res, de f rma


independen e, sem que um c nheça a n a a ribuída pel ur .

• Como a redação será avaliada?

os d is pr fess res avaliarã seu desempenh de ac rd c m s seguin es cri éri s:

Competência 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de


Competência 2 conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto
disserta vo-argumenta vo em prosa.

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e


Competência 3
argumentos em defesa de um ponto de vista.

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguís cos necessários para a


Competência 4
construção da argumentação.

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os


Competência 5
direitos humanos.

• Como será atribuída nota à redação?

Cada avaliad r a ribuirá uma n a en re 0 (zer ) e 200 p n s para cada uma das
cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador,
que p de chegar a 1.000 p n s. A n a nal d par cipan e será a média ari mé ca
das n as ais a ribuídas pel s d is avaliad res.

• O que é considerado discrepância?

Considera-se discrepância a divergência de notas atribuídas pelos avaliadores quando


- elas diferirem, no total, em mais de 100 pontos; ou
- a diferença f r superi r a 80 p n s em qualquer uma das c mpe ncias.

• Qual a solução para o caso de haver discrepância entre as duas avaliações iniciais?
- A redaçã será avaliada, de f rma independen e, p r um erceir avaliad r.
- A n a nal será a média ari mé ca das duas n as ais que mais se apr ximarem.

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• E se a discrepância ainda con nuar depois da terceira avaliação?

A redação será avaliada por uma banca presencial composta por três professores, que
a ribuirá a n a nal d par cipan e.

• Como é observado o Acordo Ortográ co?

A C mpe ncia 1 avalia se par cipan e d mina a m dalidade escri a f rmal da Língua
P r uguesa, que inclui c nhecimen das c nvenções da escri a, en re as quais se
enc n ram as regras de acen uaçã grá ca, regidas pel a ual Ac rd or grá c .
Es e já es á em vig r e deve ser seguid , na escri a f rmal, p r d s, inclusive pel
par cipan e d Enem.

• Quais as razões para se atribuir nota 0 (zero) a uma redação?

A redaçã receberá n a 0 (zer ) se apresen ar uma das carac erís cas a seguir:
- fuga total ao tema;
- nã bedi ncia à es ru ura disser a v -argumen a va;
- ex ensã de a é 7 linhas;
- cópia de ex m vad r;
- impr péri s, desenh s e u ras f rmas pr p si ais de anulaçã ;
- parte deliberadamente desconectada do tema proposto;
- desrespei a s direi s human s; e
- f lha de redaçã em branc , mesm que haja ex escri na f lha de rascunh .

• Como saber se o par cipante está ferindo os direitos humanos na redação?


A pr va de redaçã d Enem sempre assinal u que par cipan e respei asse s
direi s human s (DH). Em 2013, após a publicaçã das Dire rizes Naci nais para a
Educaçã em Direi s Human s – c rrida em 2012 –, própri edi al d Exame
rn u briga óri respei a s DH, s b pena de a redaçã receber n a 0 (zer ).
Depois dessa determinação, os temas de redação passaram a suscitar maiores
discussões s bre assun , c m c rreu nas edições de 2014 e 2015.

As redações que feriram s DH n Enem 2014, cuj ema f i Publicidade infan l


em questão no Brasil, sã as que apresen aram pr p s as c m a in ençã de lher
a liberdade de expressã da mídia. F ram enc n radas u ras pr p sições, c m
as de r ura e execuçã sumária para quem abusa de crianças. Nesse Exame,
as pr p sições f ram avaliadas c m n a zer p r ferirem s DH quand ambém
apresentaram sugestões de “acabar com esses bandidos”, “matar todos esses pais

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idi as” e similares. Se candida , en re an , apresen asse um mediad r ( g vern ,
as au ridades, as leis, p r exempl ), h uve en endimen de garan a, p r par e d
candidato, do papel de mediador exercido por uma autoridade, fundamental para se
c nsiderar que a expressã de uma piniã nã fere s DH.

No Enem 2015, com o tema A persistência da violência contra a mulher na sociedade


brasileira, c n gur u-se c m desrespei a s DH a inci açã de qualquer p de
vi l ncia c n ra a mulher, a f rmulaçã de pr p s as de in ervençã pau adas na
supremacia de gênero e as propostas que, baseadas na condição feminina, atentaram
c n ra quaisquer aspec s da dignidade da pess a humana.
Para o desenvolvimento do tema de 2015, proposições de ações discriminatórias
u que a en assem c n ra a in egridade sica u m ral de mulheres, u d s que
defendem seus direi s, ambém f ram c nsideradas desrespei a s DH, ais c m :
o cerceamento de livre arbítrio; a desigualdade de remuneração ou de tratamento; a
imp siçã de esc lhas religi sas, p lí cas u afe vas. também f ram bservadas as
pr p s as c m c n açã de vi l ncia, c m cas g para c mp r amen s feminin s
e as propostas que incitavam violência contra os infratores das leis de proteção à
mulher: linchamen públic , mu laçã , r ura, execuçã sumária u privaçã de
liberdade p r agen es nã legi mad s para iss .

Exempl s de pr p s as que receberam n a 0 (zer ) na redaçã n Enem 2015:

• “ser massacrad na cadeia”;


• “deve s frer s mesm s dan s causad s à ví ma, nã em das as si uações, mas em
algumas ou até mesmo a pena de morte”;
• “fazer s frer da mesma f rma a pess a que c me e esse crime”;
• “deveria ser fei a a mesma c isa c m esses marginais”;
• “as mulheres fazerem jus ça c m as próprias mã s”;
• “merecem ap drecer na cadeia”;
• “mui s dizem [...] devem ser cas rad s, seria uma b a ideia”.

Em resum , na pr va de redaçã d Enem, c ns uem desrespei a s DH pr p s as


que inci am a vi l ncia, u seja, pr p s as nas quais ransparece a açã de indivídu s na
adminis raçã da puniçã , c m as que defendem a “jus ça c m as próprias mã s” u a
lei d “ lh p r lh , den e p r den e”. P r iss , as pr p s as de pena de m r e u prisã
perpé ua para s agress res nã carac erizam desrespei a s DH, p r reme erem a Es ad

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a adminis raçã da puniçã a agress r, u seja, nesse cas , as punições nã dependem
da decisã individual, carac erizand -se c m c n ra s s ciais cuj s efei s d s devem
c nhecer e respei ar em uma s ciedade.

IMPORTANTE!

Para efei de avaliaçã e de c n agem d mínim de linhas, a cópia parcial d s


ex s m vad res u de ques ões bje vas d cadern de ques ões implicará
a desc nsideraçã d númer de linhas c piadas, send válidas s men e as que
f ram pr duzidas pel au r d ex .

IMPORTANTE!

Pr cure escrever sua redaçã c m le ra legível, para evi ar dúvidas n m men


da avaliaçã . Redaçã c m le ra ilegível nã p derá ser avaliada.

IMPORTANTE!
o ul é um elemen pci nal na pr duçã da sua redaçã e será c nsiderad
c m linha escri a.

• Como será avaliada a redação de par cipantes surdos ou com de ciência audi va?
Serã ad ad s mecanism s de avaliaçã c eren es c m aprendizad da Língua
P r uguesa c m segunda língua, de ac rd c m Decre nº 5.626, de 22 de
dezembr de 2005.

• Como será avaliada a redação de par cipantes com dislexia?


Serã ad ad s cri éri s de avaliaçã que levem em c n a ques ões linguís cas
especí cas relaci nadas à dislexia.

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Apresen am s, a seguir, de alhamen das cinc c mpe ncias a serem avaliadas em
sua redaçã . N ss bje v é explici ar s cri éri s de avaliaçã , a m de ajudá-l a se preparar
para Exame. tend em vis a que ex c nsis e em uma unidade de sen d em que d s
s aspec s se in er-relaci nam para c ns uir a ex ualidade, a separaçã p r c mpe ncias
apenas em a nalidade de rnar a avaliaçã mais bje va.

Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa

A primeira competência a ser avaliada em seu texto é o domínio da modalidade escrita


f rmal da língua.
V c já aprendeu que as pess as nã escrevem e falam d mesm m d , uma vez
que sã pr cess s diferen es, cada qual c m carac erís cas próprias. Na escri a f rmal, p r
exempl , deve-se evi ar, a relaci nar ideias, empreg repe d de palavras c m “e”, “aí”,
“daí”, “en ã ”, próprias de um us mais inf rmal.
P r iss , para a ender a essa exig ncia, v c precisa er c nsci ncia da dis nçã en re a
m dalidade escri a e a ral, bem c m en re regis r f rmal e inf rmal.
ou ra diferença en re as duas m dalidades diz respei à c ns uiçã das frases.
N regis r inf rmal, elas sã mui as vezes fragmen adas, já que s in erl cu res p dem

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complementar as informações com o contexto em que a interação ocorre, mas, no registro
escrito formal, em que esse contexto não está presente, as informações precisam estar
c mple as nas frases.
A entoação, recurso expressivo importante da oralidade, e as pausas, que conferem
c er ncia a ex , sã mui as vezes marcadas, na escri a, pel s sinais de p n uaçã . Assim,
as regras de p n uaçã assumem ambém essa funçã de rganizaçã d ex .
Na redaçã d seu ex , v c deve pr curar ser clar , bje v , dire ; empregar
um v cabulári mais variad e precis , diferen e d que u liza quand fala; e seguir as
regras prescri as pela m dalidade escri a f rmal da Língua P r uguesa. Além diss , ex
disser a v -argumen a v escri exige que alguns requisi s básic s sejam a endid s.

Além dos requisitos de ordem textual – como coesão, coerência, sequenciação,


informa vidade –, há outras exigências para o desenvolvimento do texto disserta vo-
argumenta vo:
• ausência de marcas de oralidade e de registro informal;
• precisão vocabular;
• obediência às regras de
– concordância nominal e verbal;
– regência nominal e verbal;
– pontuação;
– exão de nomes e verbos;
– colocação de pronomes oblíquos (átonos e tônicos);
– gra a das palavras (inclusive acentuação grá ca e emprego de letras
maiúsculas e minúsculas); e
– divisão silábica na mudança de linha (translineação).

os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 1 nas redações d Enem 2016.

Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e


200 pontos de escolha de registro. Desvios grama cais ou de convenções da escrita serão aceitos
somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência.

Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de


160 pontos
escolha de registro, com poucos desvios grama cais e de convenções da escrita.

Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e


120 pontos
de escolha de registro, com alguns desvios grama cais e de convenções da escrita.

Demonstra domínio insu ciente da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa,


80 pontos
com muitos desvios grama cais, de escolha de registro e de convenções da escrita.

Demonstra domínio precário da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, de


40 pontos forma sistemá ca, com diversi cados e frequentes desvios grama cais, de escolha
de registro e de convenções da escrita.
0 ponto Demonstra desconhecimento da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

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Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto
disserta vo-argumenta vo em prosa

o segund aspec a ser avaliad em seu ex é a c mpreensã da pr p s a de


redaçã . Ela exige que par cipan e escreva um ex disser a v -argumen a v , que é
p de ex que dem ns ra a verdade de uma ideia u ese. É mais d que uma simples
exp siçã de ideias. Nessa redaçã , par cipan e deve evi ar elab rar um ex de cará er
apenas exp si v . É precis apresen ar um ex que expõe um aspec relaci nad a ema,
defendend uma p siçã , uma ese. É dessa f rma que se a ende às exig ncias expressas pela
c mpe ncia 2 da Ma riz de Avaliaçã d Enem.
o ema c ns ui núcle das ideias s bre as quais a ese se rganiza. Em âmbi mais
abrangen e, assun recebe uma delimi açã p r mei d ema, u seja, um assun p de
ser ab rdad p r diferen es emas.

Seguem algumas recomendações:


P Leia c m a ençã a pr p s a de redaçã e s ex s m vad res, para c mpreender
bem que es á send s lici ad .
P Evi e car pres às ideias desenv lvidas n s ex s m vad res, p rque f ram
apresen adas apenas para desper ar uma re exã s bre ema e nã para limi ar
sua cria vidade.
P Nã c pie rech s d s ex s m vad res. Lembre-se de que eles f ram apresen ad s
apenas para desper ar seus c nhecimen s s bre ema.
P Re i a s bre ema pr p s para decidir c m ab rdá-l , qual será seu p n de
vis a e c m defend -l .
P Reúna das as ideias que lhe c rrerem s bre ema, pr curand rganizá-las em
uma es ru ura c eren e para usá-las n desenv lvimen d seu ex .
P Desenv lva ema de f rma c nsis en e para que lei r p ssa ac mpanhar seu
raci cíni facilmen e, que signi ca que a pr gressã ex ual é uen e e ar culada
c m pr je d ex .
P Lembre-se de que cada parágraf deve desenv lver um ópic frasal.
P Examine, c m a ençã , a in r duçã e a c nclusã para ver se há c er ncia en re
iníci e m.

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P U lize inf rmações de várias áreas d c nhecimen , dem ns rand que v c es á
a ualizad em relaçã a que ac n ece n mund .
P Evi e rec rrer a re exões previsíveis, que dem ns ram p uca riginalidade n
desenv lvimen d ema pr p s .
P Man enha-se den r d s limi es d ema pr p s , mand cuidad para nã se
afas ar de seu f c . Esse é um d s principais pr blemas iden cad s nas redações.
Nesse caso, duas situações podem ocorrer: fuga total ao tema ou fuga parcial ao
ema.

o ema pr p s para Enem 2013 foi pautado por um problema social presente no
c dian d s indivídu s e da s ciedade brasileira, em que se mesclam aspec s de saúde
pública, educaçã , segurança, direi s e deveres individuais e c le v s: c nsum de bebida
alc ólica e direçã de veícul s. A ab rdagem pr p s a c ncernia à discussão sobre efeitos da
implantação da Lei Seca no Brasil. A par r dessas palavras-chave des acadas, par cipan e
precisaria c nsiderar fa s, es a s cas, discussões, leis relaci nad s às c nsequ ncias da
implan açã desde 2008, an em que a lei en r u em vig r. Nã se ra a de uma discussã
acerca de piniões s bre a lei, dic mizadas en re a fav r u c n ra, mas da p ssibilidade de
c nsiderar a ampla gama de aspec s env lvid s na ques ã . A pergun a que ema pr põe
é: a implan açã da Lei Seca es á sur nd efei s sa sfa óri s? Se ainda nã es á, que se
p de fazer?
No Enem 2014, ema dizia respei à discussã s bre a publicidade infan l e o
ques onamento s bre sua veiculaçã n Brasil. A par r dessas palavras-chave des acadas,
par cipan e precisaria c nsiderar, c m base n s ex s m vad res, c n ex p s em
discussão (no Texto I) para entender o problema proposto: como o Brasil deve lidar com a
veiculaçã de publicidade v l ada às crianças? o tex II r uxe subsídi s para ampliar
a re exã , a ra ar de dad s s bre c m se dá a publicidade infan l em alguns países d
mundo, da autorregulamentação do mercado (como no próprio caso do Brasil) até a proibição
total de publicidade voltada a crianças, como no caso de países como Noruega e a província
de Québec (Canadá). o tex III, cuja f n e f i um livr que discu e a in u ncia d marke ng
s bre a criança, era um rech que ap n ava para a vulnerabilidade da criança e papel da
educaçã na f rmaçã para um c nsum c nscien e.
A par r desse r l de inf rmações, esperava-se que s ex s pr duzid s se direci nassem
para um d s diferen es c n ex s p ssíveis, c m c n ex legal: discu r a legislaçã a ual,
compará-la à de outros países, tomar posição e eventualmente propor alteração legal; ou
o contexto de proteção às crianças: com base no entendimento da criança como um ser
vulnerável, em f rmaçã , al amen e in uenciável, mar p siçã pela regulamen açã
da publicidade infan l pel Es ad , para pr ibiçã u res riçã u, ainda que acei and a
não interferência do Estado na regulação do setor, defender a importância da família e da

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educação para que a criança possa ser preparada para o consumo; o contexto de defesa da
liberdade de expressão: com base em um entendimento de que o Estado não deve se envolver
c m ques ões de mercad , defender a livre veiculaçã da publicidade infan l, c m u sem
au rregulamen açã ; c n ex pragmá c : analisar a si uaçã da publicidade infan l n
Brasil e, a par r dessa perspec va, pr p r mudanças u defender a manu ençã d cenári
a ual.
No Enem 2015, a abordagem proposta referia-se à discussão sobre a persistência da
violência contra a mulher na sociedade brasileira. A par r dessas palavras-chave des acadas,
par cipan e precisaria c nsiderar as várias dimensões d pr blema c n das n s ex s
m vad res, p r mei , s bre ud , de dad s s bre a vi l ncia c n ra a mulher, a m de decidir
s bre seu direci namen . Nesse c n ex , esperava-se que as redações ab rdassem
cenári em que se l caliza pr blema (a s ciedade brasileira) e nã ra assem c m assun
n v , mas c nsiderassem as p lí cas, ações e leis já em curs relaci nadas a esse pr blema,
c m sugeriram s ex s m vad res p s s na pr p s a. o tex I apresen u um rech
d rela óri Mapa da Vi l ncia 2012, qual sin e z u númer de h micídi s de mulheres
n Brasil en re s an s de 1980 e 2010. o tex II r uxe subsídi s para ampliar a re exã
s bre a vi l ncia c n ra a mulher a apresen ar um grá c c m um balanç s bre s p s
de vi l ncia rela ad s pelas mulheres na Cen ral de A endimen à Mulher a l ng d an
de 2014. o tex III f i um car az que ab rdava a ques ã d feminicídi (Lei nº 13.104, de
09/03/2015), p r mei de um pedid de c mba e à vi l ncia c n ra a mulher. o tex IV f i
um inf grá c c m inf rmações em númer s referen es a impac da Lei Maria da Penha.
A par r desse r l de inf rmações, esperava-se que, n Enem 2015, s ex s pr duzid s
se direci nassem para um de erminad c n ex , c m c n ex legal: discu r s p n s de
fragilidade e/ u aspec s p si v s exis en es na execuçã da legislaçã a ual (feminicídi , Lei
Maria da Penha) acerca da vi l ncia c n ra a mulher; u c n ex de pr eçã às mulheres
p r mei de p lí cas públicas: enfa zar a necessidade de pr eçã às mulheres c m uma
realidade brasileira urgen e e inegável, pr blema zand a discussã de p lí cas públicas e
sua efe vidade; u c n ex de açã da s ciedade civil e/ u en dades nã g vernamen ais:
discu r p lí cas pela igualdade de g ner e emp deramen das mulheres, s b um viés
mais s ci lógic , pr blema zand a herança da cul ura pa riarcal na s ciedade brasileira e as
lutas feministas; o contexto de mudança cultural: transformar valores culturais com relação
à equidade de gênero; o contexto da ação individual: demonstrar que qualquer mudança de
a ude e de c mp r amen em rigem n indivídu c m membr de uma c le vidade.

• O que é tangenciar o tema?


C nsidera-se angenciamen a ema uma ab rdagem parcial, realizada s men e
nos limites do assunto mais amplo a que o tema está vinculado, que deixa em segundo
plan a discussã em rn d eix emá c bje vamen e pr p s .

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No Enem 2013, algumas redações se limitaram a desenvolver o tema apenas nos
limites dos assuntos mais amplos, sem ab rdar rec r e emá c s lici ad – s
efei s da implan açã da Lei Seca n Brasil. o tangenciamento c n gur u-se c m a
abordagem de assunto relaci nad a ema, c m : discu r a Lei Seca sem c nsiderar
seus efei s; ra ar exclusivamen e das causas da Lei Seca; ra ar da relaçã en re
inges ã de álc l e direçã (mesm sem mençã à Lei Seca, já que ela, nesse cas ,
es á implíci a), c m alc lism n rânsi , ra amen d m ris a alc lizad u
leis de rânsi para m ris as alc lizad s.

N Enem 2014, c n gur u-se c m tangenciamento a ema encaminhamen


de assun relaci nad a ema, c m : rabalh infan l n camp da publicidade;
er zaçã da infância n camp da publicidade; in u ncia da publicidade na vida da
s ciedade em geral.

N Enem 2015, c n gur u-se c m tangenciamento ao tema o tratamento apenas


de assunto relacionado ao tema, como: a discussão de leis ou outros instrumentos
legais, a exempl das leis Maria da Penha e d Feminicídi , sem relaci ná-l s a
cenári da persis ncia da vi l ncia c n ra as mulheres.

• O que é fuga ao tema?

Enquadra-se nessa classi caçã a redaçã na qual nem ema nem assun mais
ampl relaci nad a ema sã desenv lvid s.

No Enem 2013, recebeu a rubrica de fuga ao tema a redação que tratou, por exemplo,
exclusivamente, do problema de segurança no trânsito; da ingestão de álcool, sem
ass ciá-la às leis de rânsi u à Lei Seca.

No Enem 2014, incorreu em fuga ao tema a redação que tratou, por exemplo,
exclusivamente, de consumismo; publicidade; infância; liberdade de expressão;
expl raçã sexual infan l; u rabalh infan l.

No Enem 2015, da mesma forma, incorreu em fuga ao tema a redação que tratou,
por exemplo, exclusivamente, de violência, sem mencionar o recorte de gênero
“c n ra a mulher”; da vi l ncia c n ra a mulher em diferen es países sem menci nar
o Brasil (exceto quando nada é dito sobre o lugar, mas infere-se que se trata do Brasil);
da vi l ncia feminina, pra cada pelas mulheres c n ra s h mens; de feminism /
machism , ab rdand apenas m vimen ; d papel da mulher na s ciedade/
família, sem ab rdar a ques ã da vi l ncia c n ra a mulher na s ciedade brasileira.

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• O que é não atender ao po textual?

Nã a ende a p ex ual a redaçã que es eja pred minan emen e f ra d padrã


disser a v -argumen a v , sem apresen ar quaisquer indíci s de cará er disser a v
(explicações, exempli cações, análises u in erpre ações de aspec s den r da
emá ca s lici ada) u de cará er argumen a v (defesa u refu açã de ideias den r
da emá ca s lici ada).

• O que é um texto disserta vo-argumenta vo?

o ex disser a v -argumen a v é um ex que se rganiza na defesa de um


p n de vis a s bre de erminad assun . É fundamen ad c m argumen s, para
in uenciar a piniã d lei r u uvin e, en and c nvenc -l de que a ideia
defendida es á c rre a. É precis , p r an , exp r e explicar ideias. Daí sua dupla
na ureza: é argumen a v p rque defende uma ese, uma piniã , e é disser a v
p rque sã u lizadas explicações para jus cá-la.

Seu bje v é, em úl ma análise, c nvencer u en ar c nvencer lei r pela


apresen açã de razões e pela evid ncia de pr vas, à luz de um raci cíni c eren e e
c nsis en e.

A sua redaçã a enderá às exig ncias de elab raçã de um ex disser a v -


argumen a v se c mbinar s d is princípi s de es ru uraçã :

TESE – É a ideia que você vai defender no seu texto. Ela


I – Apresentar uma tese, desen- deve estar relacionada ao tema e deve estar apoiada em
volver jus ca vas para com- argumentos ao longo da redação.
prová-la e uma conclusão que
dê fecho à discussão elaborada ARGUMENTOS – É a jus ca va para convencer o leitor
no texto, compondo o processo a concordar com a tese defendida. Cada argumento
argumenta vo. deve responder à pergunta “por quê?” em relação à tese
defendida.

ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS – São recursos u lizados


para desenvolver os argumentos, de modo a convencer o
leitor:
• exemplos;
• dados esta s cos;
II – U lizar estratégias argumen- • pesquisas;
ta vas para expor o problema
discu do no texto e detalhar os • fatos comprováveis;
argumentos u lizados. • citações ou depoimentos de pessoas especializadas no
assunto;
• pequenas narra vas ilustra vas;
• alusões históricas; e
• comparações entre fatos, situações, épocas ou lugares
dis ntos.

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ATENÇÃO!
Será a ribuída n a 0 (zer ) à redaçã que nã bedecer a es ru ura disser a v -
argumen a va, mesm que a enda às exig ncias d s u r s cri éri s de avaliaçã .
V c nã deve, p r an , elab rar um p ema u reduzir seu ex à narraçã
de uma his ória u a um dep imen de experi ncia pess al. N pr cess
argumen a v , v c p derá dar exempl s de ac n ecimen s que jus quem a
ese, mas ex nã p de se reduzir a uma narraçã , p r es a nã apresen ar a
es ru ura de rganizaçã ex ual s lici ada.

os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 2 nas redações d Enem 2016.

Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a par r de um


200 pontos repertório sociocultural produ vo e apresenta excelente domínio do texto
disserta vo-argumenta vo.
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom
160 pontos domínio do texto disserta vo-argumenta vo, com proposição, argumentação e
conclusão.
Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio
120 pontos mediano do texto disserta vo-argumenta vo, com proposição, argumentação e
conclusão.
Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos mo vadores
80 pontos ou apresenta domínio insu ciente do texto disserta vo-argumenta vo, não
atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão.
Apresenta o assunto, tangenciando o tema, ou demonstra domínio precário do
40 pontos
texto disserta vo-argumenta vo, com traços constantes de outros pos textuais.
Fuga ao tema/não atendimento à estrutura disserta vo-argumenta va.
0 ponto
Nestes casos a redação recebe nota 0 (zero) e é anulada.

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e


argumentos em defesa de um ponto de vista

o erceir aspec a ser avaliad em seu ex é a f rma c m v c , em seu ex ,


seleci na, relaci na, rganiza e in erpre a inf rmações, fa s, piniões e argumen s em
defesa d p n de vis a defendid c m ese. É precis elab rar um ex que apresen e,

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claramen e, uma ideia a ser defendida e argumen s que jus quem a p siçã assumida p r
v c em relaçã à emá ca da pr p s a de redaçã .
Essa c mpe ncia ra a da in eligibilidade d seu ex , u seja, de sua c er ncia, da
plausibilidade en re as ideias apresen adas.
A inteligibilidade de sua redação depende, portanto, dos seguintes fatores:
• relaçã de sen d en re as par es d ex ;
• precisã v cabular;
• seleçã de argumen s;
• pr gressã emá ca adequada a desenv lvimen d ema, reveland que a
redaçã f i planejada e que as ideias desenv lvidas sã p uc a p uc apresen adas,
em uma ordem lógica; e
• adequaçã en re c n eúd d ex e mund real.

• O que é coerência?
A coerência se estabelece com base nas ideias apresentadas no texto e nos
c nhecimen s d s in erl cu res, garan nd a c ns ruçã d sen d de ac rd
c m as expec a vas d lei r. Es á, p is, ligada à c mpreensã , à p ssibilidade de
in erpre açã d s sen d s d ex . o lei r p derá “pr cessar” esse ex e re e r
a respei das ideias nele c n das; p de, em resp s a, reagir de maneiras diversas:
acei ar, recusar, ques nar, a é mesm mudar seu c mp r amen em face das ideias
d au r, c mpar lhand u nã de sua piniã .

Resumindo: na rganizaçã d ex disser a v -argumen a v , v c deve pr curar


atender às seguintes exigências:
• apresen açã clara da ese e seleçã d s argumen s que a sus en am;
• encadeamen das ideias, de m d que cada parágraf apresen e inf rmações
n vas, c eren es c m que f i apresen ad an eri rmen e, sem repe ções u
sal s emá c s;
• c ngru ncia en re as inf rmações d ex e a realidade; e
• precisã v cabular.

os quadr s a seguir apresen am s seis níveis de desempenh que serã u lizad s para
avaliar a C mpe ncia 3 nas redações d Enem 2016:

Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma


200 pontos consistente e organizada, con gurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma
160 pontos organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.

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Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos
120 pontos argumentos dos textos mo vadores e pouco organizados, em defesa de um ponto
de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados
80 pontos ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos mo vadores, em defesa
de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou
40 pontos incoerentes e sem defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema e sem defesa
0 ponto de um ponto de vista.

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguís cos necessários para a construção


da argumentação

os aspec s a serem avaliad s nes a c mpe ncia dizem respei à es ru uraçã


lógica e f rmal en re as par es da redaçã . A rganizaçã ex ual exige que as frases e s
parágrafos estabeleçam entre si uma relação que garanta a sequenciação coerente do texto
e a in erdepend ncia das ideias. Esse encadeamen p de ser express p r c njunções, p r
de erminadas palavras, u p de ser inferid a par r da ar culaçã dessas ideias. Prep sições,
c njunções, advérbi s e l cuções adverbiais sã resp nsáveis pela c esã d ex , p rque
es abelecem in er-relaçã de rações, frases e parágraf s. Cada parágraf será c mp s de
um u mais perí d s ambém ar culad s; cada ideia n va precisa es abelecer relaçã c m as
an eri res.
Assim, na pr duçã da sua redaçã , v c deve u lizar variad s recurs s linguís c s que
garan am as relações de c n nuidade essenciais à elab raçã de um ex c es . Na avaliaçã
dessa competência, será considerado o seguinte aspecto:

• Encadeamento textual

Para garan r a c esã ex ual, devem ser bservad s de erminad s princípi s em


diferentes níveis:
– Estruturação dos parágrafos: Um parágrafo é uma unidade textual formada por uma
ideia principal à qual se ligam ideias secundárias. N ex disser a v -argumen a v ,
os parágrafos podem ser desenvolvidos por comparação, por causa-consequência,

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p r exempli caçã , p r de alhamen , en re u ras p ssibilidades. Deve haver uma
ar culaçã en re um parágraf e u r .

– Es ru uraçã d s perí d s: Pela própria especi cidade d ex disser a v -


argumen a v , s perí d s d ex sã , n rmalmen e, es ru urad s de f rma
complexa, formados por duas ou mais orações, para que se possam expressar as
ideias de causa-consequência, contradição, temporalidade, comparação, conclusão,
en re u ras.

– Referenciaçã : As refer ncias a pess as, c isas, lugares, fa s sã in r duzidas e,


dep is, re madas, à medida que ex vai pr gredind . Esse pr cess p de
ser express p r pr n mes, advérbi s, ar g s u v cábul s de base lexical,
es abelecend relações de sin nímia, an nímia, hip nímia, hiper nímia, us de
expressões resumi vas, expressões me afóricas u expressões me adiscursivas.

RECOMENDAÇÕES

Pr cure u lizar as seguin es es ra égias de c esã para se referir a elemen s que já


apareceram anteriormente no texto:

a) subs uiçã de erm s u expressões p r pr n mes pess ais, p ssessiv s e


dem ns ra v s, advérbi s que indicam l calizaçã , ar g s;

b) subs uiçã de erm s u expressões p r sinônim s, an ônim s, hipônim s,


hiperônim s, expressões resumi vas u expressões me afóricas;

c) subs uiçã de subs an v s, verb s, perí d s u fragmen s d ex p r c nec v s


u expressões que resumam e re mem que já f i di ; e

d) elipse u missã de elemen s que já enham sid ci ad s an eri rmen e u sejam


facilmen e iden cáveis.

Resumindo: na elaboração da redação, você deve, pois, evitar:


• frases fragmen adas que c mpr me am a es ru ura lógic -grama cal;
• sequ ncia jus ap s a de ideias sem encaixamen s sin á c s, repr duzind us s
pic s da ralidade;
• frase c m apenas raçã sub rdinada, sem raçã principal;
• empreg equiv cad de c nec r (prep siçã , c njunçã , pr n me rela v , alguns
advérbios e locuções adverbiais) que não estabeleça relação lógica entre dois
rech s d ex e prejudique a c mpreensã da mensagem;

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