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BOTULISMO

Agente etiológico: Clostridium botulinum

Modo de transmissão: O inivíduo é contaminado quando ingere alimentos com toxinas do Clostridium botulinum

Características da infecção: inicialmente, diplopia, boca seca, disfagia, disfonia e fraqueza muscular progressiva, que evolui para
paralisia respiratória. Podem ocorrer tremores e vômitos. O botulismo do lactente atinge, principalmente, menores de 1 ano, e,
ocasionalmente, adultos; caracteriza-se por tremores, hipotonia, inapetência, disfagia, podendo evoluir para insuficiência e parada
respiratórias.

Diagnóstico Laboratorial: identificação da toxina botulínica nas fezes, no soro, aspirado gástrico ou alimento suspeito; cultura das
fezes de um caso suspeito.

Medidas Profiláticas: Orientação das pessoas que se dedicam à preparação de enlatados e conservas caseiras quanto às técnicas de
conservação (tempo, preparo e temperatura adequada para destruição dos esporos). Informar à população sobre o risco de consumo
e aquisição de alimentos em latas com tampas estufadas, ou com odor rançoso, que não podem ser ingeridos. Vigilância sanitária do
processo de industrialização e preparação de alimentos enlatados e em conserva. Alimentos contaminados devem passar por
ebulição antes de serem descartados. Eliminação sanitária das fezes de lactentes doentes. Desinfecção terminal.

CÓLERA

Agente Etiológico: Vibrio cholerae

Modo de trasmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos. Mãos que tiveram contato com a bactéria ou mesmo
moscas e baratas podem provocar a infecção por este patógeno.

Características da Infecção: desidratação, perda de sais minerais e diminuição acentuada da pressão sanguínea em curto espaço de
tempo, com possibilidades de causar a morte das pessoas afetadas. Diarreias agudas de aspecto semelhante à água de arroz, vômitos
e, em casos mais acentuados, câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos.

Diagnóstico Laboratorial: cultura em meio alcalino de fezes. A identificação é por microscopia e liocemia.

Medidas Profiláticas: fervura ou cloração de água e alimentos antes de sua ingestão Recomenda-se, para desinfecção de frutas e
verduras, a imersão destas, por meia hora, em dois mL para cada litro de água, sendo depois lavadas com água tratada.
Vacinas possuem restrições de uso, sendo requeridas apenas como medida complementar, em casos de risco de infecção elevado,
em pessoas cujas secreções ácidas estomacais são reduzidas. Coleta de lixo rigorosa, a fim de evitar a proliferação de vetores;
enterrar as fezes longe de fontes de água, quando não houver saneamento básico adequado na região; reaquecimento dos alimentos
já cozidos; lavar as mãos constantemente; e evitar alimentos de ambiente aquático de região onde houve surto da cólera, são
medidas necessárias.

COQUELUCHE

Agente etiológico: Bordetella pertussis e B. parapertussis

Modo de transmissão: gotículas e aerossóis (espirro) de saliva

Características da Infecção: tosse, coriza, febre e olhos irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo estágio, paroxístico, se
desenvolve cerca de duas semanas após o anterior e tem como característica acessos de tosses sucessivas, com intervalos variáveis.
Estas podem estar acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é possível.

Diagnóstico Laboratorial: cultura em meio artificial de amostras da expectoração, observação microscópica e analise bioquimica.

Medidas Profiláticas: o uso precoce da vacina é imprescindível. Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos de saúde e é
feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos), mantendo a imunização por
aproximadamente dez anos.
DIFTERIA

Agente Etiológico: Corynebacterium diphteriae

Modo de transmissão: Contato direto da pessoa doente ou do portador com pessoa suscetível (gotículas de secreção eliminadas por
tosse, espirro ou ao falar). A transmissão por objetos recém contaminados com secreções do doente ou de lesões em outras
localizações é pouco freqüente. Outra forma de transmissão importante é através do consumo de leite cru.

Características da Infecção: pseudomembrana, devido suas exotoxinas e endotoxianas, provoca uma inflamação localizada
desenvolvendo um edema maciço da mucosa e provocando obstrução, fato denominado pescoço de touro,o que impede o lúmen do
tubo respiratório, levando à asfixia, o que não é raro em crianças pequenas. A faringite produz sintomas como dor de garganta, febre
baixa, tosse, fadiga, dificuldade em deglutir e náuseas. As crianças podem ter febres altas. Os ganglios linfáticos regionais (no
pescoço) ficam muito inchados. A produção da toxina e sua liberação sanguinea levam à morte celular, principalmente nos órgãos
de alta perfusão, como fígado, rins, glândulas adrenais, coração, e nervos. Os órgãos afectados podem ficar insuficientes (com risco
de morte) e os órgãos inervados pelos nervos paralisados. Pode-se incluir cardiomiopatia, hipotensão, paralisia de músculos e de
nervos sensitivos.

Diagnóstico Laboratorial: hemogramas e análise das secreções nasais recolhidas pelo médico.

Medidas Profiláticas: Vacinas

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