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Projeto de Instalações

Prediais de Água Fria

DISCIPLINA PIHS
FEVEREIRO/2018
Introdução

 Entende-se por instalações prediais de água fria o conjunto


de canalizações, aparelhos, conexões, peças especiais e
acessórios destinados ao suprimento de água desde a ligação
à rede pública de água até o suprimento das peças nos
cômodos.

 Projetos de água fria são regulamentados pela ABNT: NBR –


5626/ 98 (norma em revisão)
Água Fria (ABNT: NBR-5626)

 Subsistema de reservação

- Reservatório inferior
- Sistema elevatório
- Reservatório superior
Reservatório

 Volume estabelecido pela ABNT: NBR5626


- 1 a 3 dias de consumo
 No caso de Sistema Elevatório:

- Reservatório inferior: 3/5 do volume


- Reservatório superior: 2/5 do volume

- A RESERVA DE INCÊNDIO É ESTIMADA EM 15% A 20% DO


CONSUMO DIÁRIO
Pressão nas canalizações de um
Prédio

 Na Hidráulica Predial a água contida em um tubo contém, peso, o qual


exerce uma determinada pressão nas paredes desse tubo.

 A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer só depende


da altura do nível as água até essa superfície. É o mesmo que dizer: a
pressão não depende do volume de água contido no tubo.

 Na maioria das vezes, no dimensionamento das tubulações em Hidráulica


Predial, a pressão considerada é devida a ação exclusiva da gravidade.

 Nos prédios, o que ocorre com a pressão exercida pela água nos diversos
pontos das canalizações, só depende da altura do nível da água, desde
um ponto qualquer da tubulação, até o nível água do reservatório.
Pressão nas canalizações de um Prédio
Perda de Carga

Considera-se a perda de carga a resistência proporcionada ao líquido,


neste caso a água, em seu trajeto. Devido a vários fatores que são
partes constituintes do conduto (tubo, calha, etc) a água perderá parte
da sua energia (pressão) inicial. Esses fatores determinantes para que a
água possa vencer a resistência em seu trajeto são:

 Rugosidade do conduto (tubo, calha, etc)


 Viscosidade e densidade do líquido conduzido
 Velocidade de escoamento
 Grau de turbulência do fluxo
 Comprimento da tubulação (distância percorrida)
 Mudança de direção
 Dimensão da tubulação (diâmetro) – é o único fator que contribui para
diminuir a perda de carga
Perda de Carga

• Perda de Carga Normal: é devida ao comprimento da


tubulação. As tubulações de cobre e de plástico (PVC)
normalmente com grande emprego nas instalações,
oferecem grande vantagem em relação as tubulações de
ferro galvanizado ou ferro fundido no aspecto de perda de
carga (energia) no trajeto do líquido, para a mesma seção e
distância linear.

• Perda de Carga Localizada ou acidental: são as perdas que


ocorrem nas mudanças de direção, como por exemplo nas
conexões (joelhos, reduções, tês), ou quando a água passa
por dispositivos de controle, tipo registro. Portanto, quanto
maior for o número de conexões de um trecho de tubulação,
maior será a perda de pressão ou perda de carga nesse
trecho, diminuindo a pressão ao longo da tubulação
Linha Piezométrica – Perda de
Carga
Água Fria (NBR-5626)

 Subsistema de distribuição interna:

- barrilete
- coluna
- ramal
- sub-ramal
Dimensionamento de Água
Fria

 A NBR 5626/98 apresenta as seguintes disposições:


a) é recomendável que se dispense a existência do reservatório inferior sempre
que for possível alimentar continuadamente o reservatório superior
diretamente pelo alimentador predial;

b) cabe ao projetista a seleção dos tubos, conexões, juntas, registros, válvulas e


torneiras a serem utilizados na I.P., desde que sejam compatíveis com as
pressões de serviço reinantes, inclusive a sobrepressão devida ao golpe de
aríete;

c) todas os registros, válvulas e registros, sob o seu funcionamento hidráulico,


devem atender:

- a abertura de qualquer peça de utilização não pode provocar queda de


pressão (subpressão) tal que a pressão instantânea no ponto crítico da
instalação fique inferior a 5 kPa (0,5 mca);

- o fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar


sobrepressão, em qualquer ponto da instalação, que supere em mais de 200
kPa (20 mca) a pressão estática neste mesmo ponto.
Dimensionamento de Agua Fria
Parâmetros para dimensionamento de
reservatórios
Continuação da Tabela 1
Pontos de utilização
Pressões dinâmicas e estáticas
Sub ramais
Ramais

 Dimensionamento a partir da probabilidade de uso


simultâneo das peças (Método do Máximo Provável).
Cálculo da rede de distribuição deve ser feito pela
equação:

Q = 0,3 x ( P) 1/2, onde:


- Q = vazão, l/s
- 0,3 = coeficiente de descarga, l/s
- P = peso
 OBS: não serve para locais onde o uso é mais intensivo
(quartéis, estádios, escolas)
Ramais
Coluna ou Primadas e
Barriletes

 Dimensionamento pelo Método “Máximo Provável”

 No último piso da edificação: Jmáx = 8% ou 0,08


m/m

 É necessário lançar a rede, antes de verificar a


pressão.
Verificação da Pressão
Método das vazões

 A diferença entre para o método Máximo Provável


é que devem ser utilizadas as vazões estabelecidas
para o bom funcionamento das peças, conforme
determina NBR.
 Os passos subsequentes são feitos da mesma forma:
a) Podendo ser utilizada a tabela de pré-
dimensionamento
b) Partindo da imposição de Jmáx.
Altura recomendada para os
pontos de utilização.

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