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Olhei para um dos lados da muralha de Brascol e pude ver quando ela
ruía por completo, como as esperanças de muitos ali dentro, também vi a mão
de Rax segurando sem nenhum esforço, um dos ombros de Carion.
A tentativa era vã, cada golpe na muralha a Oeste era sentido pelo povo, Commented [JCK1]: Verificar a direção no livro I do
primeiro dano na muralha.
cada pedra que caia, era na verdade um golpe dado não apenas no orgulho do
povo, mas em sua parca esperança de sobreviver, mas ainda havia esperança.
Rax havia feito um bom trabalho, apesar de ser quem era, uma faísca
tinha sido acessa a vontade de resistência havia sido instalada. E isso havia de
queimar como palha seca molhada em álcool em meio ao sol do deserto.
- Nosso tempo de vida é o menor entre todos os seres desse planeta, Rax.
- Eu sei, mas agindo como idiotas todas as vezes que são atacados,
querendo fazer tudo ao mesmo tempo e não pensando... querendo abraçar o
mundo com as pernas como dizia minha mãe... mesmo 10 anos de vida seriam
muito, vivendo assim.
Carion parou por um instante, no fundo ele sabia que de nada adiantaria
correr para onde a muralha foi rompida, o mínimo de ordem era preciso para
continuar, ele também se perguntou onde estaria o rei e o que ele e a guarda de
elite de Brascol estariam fazendo.
Cada um deveria fazer o que podia e o que devia para que a situação se
desenrolasse o melhor possível, diante dessa conclusão, fiz o que os bardos
melhor fazem, encostei minhas costas na amurada da muralha, saquei uma folha
de papel e fiz um gesto simples com minhas mãos, a pena de escrever apareceu.
Era uma magia simples, como bardo fora a primeira que inventei (essa e
a da pena que escrevia a verdade sempre, vários barões me odiavam por isso,
já que suas histórias não saiam como eles se “lembravam”), mas eu tinha muito
orgulho dela.
Respirei fundo, o som da voz do Rax, sempre soou para mim como o som
de unhas arranhando uma superfície lisa, mas disfarçando o melhor que pude
meu asco, falei.
O objetivo dessa tropa era claro, chegar aos portões principais da cidade,
mas eles estavam longe disso, sorte em termos defensivos, azar em termos de
vidas, os que estavam ali, não eram do exército, eram guardas da cidade.
Foi então que vi respirei fundo de meu lugar perto do mago esmeralda e
coloquei a pena no papel, ela começou a escrever aquilo que minha visão
mostrava, e não era nada bonito o que eu via.
Mas algo acontecia, em meio à multidão que estava ao abaixo de mim no
pátio pude ouvir um bando de crianças chamando por ele:
“Tio, onde o senhor está? Por favor tio, não vá se machucar! Será que ele
caiu e foi esmagado pela multidão? Céus que pensamento horrível. Que os
desses não permitam isso”
Capítulo II
A força de um Bastardo.
Jarls correra como nunca havia corrido em sua vida, os gritos de comando
dos oficiais que vinham de todos os lados se misturavam com os gritos de dor e
medo dos feridos, tornando o ambiente caótico além da medida.
Ele não pode evitar o olhar vazio do jovem nem deixar de perceber que
aquele corpo mais parecia um porco espinho, com lanças atravessando-lhe
todos os lados.
Jarls não teve tempo de sentir pena do rapaz, ele lembrará que ainda a
dois dias havia visto o jovem radiante nos estábulos da guarda, agora ele jazia
deitado, em sua frente dois gnols haviam tombado. Pelo menos ele levou alguns
consigo, pensou o comandante.
Um grito de pânico atravessou o ar e os pensamentos de Jarls foram
atraídos para um combate que se desenrolava à sua frente, um grupo
desorganizado de quatro guardas fugiam em desespero, enquanto seu
comandante exalava seus últimos momentos nas presas de um bando de gnolls.
Ela não veio, ao invés disso, a cena de horror foi perturbada por um grito,
um grito muito humano.
Jarls, golpeava com a certeza de que cada golpe seu custava uma vida
ao exército inimigo, por isso ele não parou para olhar se havia matado ou não a
primeira criatura que ele golpeou.