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ANEXO 6A – LOTE A
LTS 525 KV NOVA SANTA RITA – POVO NOVO – MARMELEIRO – SANTA VITÓRIA DO PALMAR E
SES 525/230 KV POVO NOVO, 525 KV MARMELEIRO E 525/138 KV SANTA VITÓRIA DO PALMAR
ANEXO 6A
LOTE A
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
ÍNDICE
1. REQUISITOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES .................................................................5
1.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5
1.1.1. DESCRIÇÃO GERAL .......................................................................................................................... 5
1.1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ................................................................................................................... 6
1.1.3. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS ........................................................................................................ 8
1.1.4. REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................................ 8
1.1.5. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ................................ 9
1.2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ....................................................................................11
1.2.1. REQUISITOS GERAIS .......................................................................................................................11
1.2.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS ..........................................................................................11
1.2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS ..................................................................................................................11
1.2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................17
1.2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .....................................................................................................20
1.3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA –
LTAS 20
1.4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS .....................................................................20
1.5. SUBESTAÇÕES .............................................................................................................................21
1.5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................................21
1.5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ....................................................21
1.5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................................22
1.5.4. SUPORTABILIDADE .........................................................................................................................23
1.5.5. EFEITOS DE CAMPOS ......................................................................................................................23
1.5.6. INSTALAÇÕES ABRIGADAS ...............................................................................................................24
1.6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................................24
1.6.1. DISJUNTORES ................................................................................................................................24
1.6.2. SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO....................................................26
1.6.3. PARA-RAIOS...................................................................................................................................26
1.6.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL .............................................................................27
1.6.5. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA ...................................................................................27
1.6.6. TRANSFORMADOR DEFASADOR .......................................................................................................30
1.6.7. REATORES EM DERIVAÇÃO .............................................................................................................30
1.6.8. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO...............................................................................................31
1.6.9. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ....................................................................................................31
1.6.10. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................31
1.6.11. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ............................................................................31
1.6.12. COMPENSADOR SÍNCRONO .............................................................................................................31
1.6.13. EQUIPAMENTOS LOCALIZADOS EM ENTRADAS DE LINHA......................................................................33
1.7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO ...........................................................................................................35
1.7.1. DEFINIÇÕES BÁSICAS .....................................................................................................................35
1.1. INTRODUÇÃO
Subestação Atividades
Seccionamento da Linha de Transmissão Camaquã 3 – Quinta em 230 kV e um
trecho de linha em CD de aproximadamente 2 km do ponto de seccionamento
Povo Novo até a entrada na SE Povo Novo.
2 Entradas de Linha em 230 kV arranjo BD4.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações no módulo de
Camaquã 3 entrada da linha de transmissão 230 kV Camaquã 3 - Quinta.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações no módulo de
Quinta entrada da linha de transmissão 230 kV Camaquã 3 - Quinta.
As instalações e equipamentos descritos na Tabela 1.1.3, juntamente com as respectivas garantias dos
fornecedores e/ou fabricantes, serão transferidos sem ônus para TSBE - Transmissora Sul Brasileira de
Energia S.A., concessionária da linha a ser seccionada, conforme disposto na Resolução nº. 67, de 8 de
junho de 2004, sendo a TSBE responsável pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão,
resultantes do seccionamento, e dos respectivos módulos de entrada de linha.
A TRANSMISSORA deverá tomar as providências necessárias para que as garantias dos fornecedores e/ou
fabricantes, referentes aos equipamentos transferidos, sejam estendidas à TSBE concomitantemente com a
transferência dos equipamentos.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste
ANEXO 6A caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este
desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação
das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas e suas
compensações atendam aos requisitos constantes do item 2 e demais critérios constantes deste Anexo.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para
modificar:
Níveis de tensão (somente CA);
Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
A localização da SE Nova Santa Rita.
Instalação de compensador síncrono na SE Marmeleiro.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas nas Tabelas
1.1.1, 1.1.2 e 1.1.3. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra,
proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente
indicados neste ANEXO 6A.
Os requisitos aqui estabelecidos aplicam-se ao pré-projeto, aos projetos básico e executivo bem
como às fases de construção, manutenção e operação do empreendimento. Aplicam-se ainda ao
projeto, fabricação, inspeção, ensaios e montagem de materiais, componentes e equipamentos
utilizados no empreendimento.
É de responsabilidade da TRANSMISSORA obter os dados, inclusive os descritivos das condições
ambientais e geomorfológicas da região de implantação, a serem adotados na elaboração do
projeto básico, bem como nas fases de construção, manutenção e operação das instalações.
É de responsabilidade e prerrogativa da TRANSMISSORA o dimensionamento e especificação
dos equipamentos e instalações de transmissão que compõem o Serviço Público de Transmissão,
objeto desta licitação, de forma a atender este ANEXO 6A e as práticas da boa engenharia, bem
como a política de reservas.
substituição de uma fase completa do módulo de Entrada de Linha (polo de disjuntor, chave
seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios).
A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento para a TSBE de todas as ferramentas e
acessórios necessários para o comissionamento, operação e manutenção dos equipamentos
transferidos.
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos
fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos utilizados
pela TSBE na linha de transmissão seccionada.
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)
LTA 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo, CS 3635 4580
LTA 525 kV Povo Novo – Marmeleiro, CS 3635 4580
LTA 525 kV Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar, CS 3635 4580
Trecho de LTA entre o ponto de seccionamento da LTA 230 1380 1740
kV Camaquã 3 - Quinta e a SE Povo Novo, CD
Tabela 1.2.2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos
cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto
LTA 525 kV Nova Santa Rita – Povo Nova Santa Rita e Povo
Novo, CS Novo
525 kV 50
(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos
para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha a ser
seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem dano, a circulação
de corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotado o
valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado
na Tabela 1.2.3 (coluna verificação).
(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos
cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
Caso a verificação de capacidade de corrente, referida no item (b), constate a superação dos
cabos para-raios existentes, o projeto básico deverá estudar e propor um novo arranjo de
cabos para-raios que suporte, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de
curto-circuito, de forma a garantir, ao menos, o desempenho original da LTA a ser
seccionada. Nesse redimensionamento deverá ser adotado o valor da corrente de curto-
circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Tabela 1.2.3 (coluna
dimensionamento).
Tabela 1.2.3 – Correntes de curto-circuito na nova SE terminal para a verificação e
dimensionamento dos cabos para-raios existentes da LTA a ser seccionada
Valor da corrente de
Nível de tensão curto-circuito fase-
Linha de transmissão a ser terra (kA)
Subestação terminal do barramento
seccionada
de referência
Verifica- Dimensio-
ção namento
(b) No caso de linha de transmissão existente, a ser seccionada, que já possuir OPGW
Se a linha de transmissão a ser seccionada já possuir OPGW, o(s) novo(s) trecho(s) de linha
de transmissão, originado(s) a partir do seccionamento da linha existente, deve(m) ter,
também, cabo para-raios com fibra ótica com confiabilidade e capacidade de transmissão de
dados iguais ou superiores a do cabo existente.
Resistência de sequência
Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de
positiva da linha por unidade
transmissão referência (°C)
de comprimento (Ω/km)
LTA 525 kV Nova Santa Rita – Povo
Novo, CS
50 0,0174
LTA 525 kV Povo Novo – Marmeleiro,
CS
50 0,0174
LTA 525 kV Marmeleiro – Santa Vitória
do Palmar, CS
50 0,0174
Trecho de LTA entre o ponto de
seccionamento da LTA 230 kV
Camaquã 3 - Quinta e a SE Povo
50 0,0516
Novo, CD
A perda Joule nos cabos para-raios deve ser inferior a 5% das perdas no cabo condutor para
qualquer condição de operação.
1.2.3.6. DESEQUILÍBRIO
As linhas de transmissão de comprimento superior a 100 km devem ser transpostas com um ciclo
completo de transposição, de preferência com trechos de 1/6, 1/3, 1/3 e 1/6 do comprimento total.
Caso a linha não seja transposta, o desequilíbrio de tensão de sequencia negativa e zero deve
estar limitado a 1,5% em vazio e a plena carga.
Linhas de transmissão em paralelo na mesma faixa ou em faixas contíguas ou linhas de circuito
duplo, que necessitem ser transpostas, devem ter os ciclos de transposição com sentidos opostos.
Com a implantação da nova SE Povo Novo, a partir do(s) seccionamento(s) da(s) linha(s) de
transmissão 230 kV Camaquã 3 - Quinta, existente(s) de concessão da TSBE, a TRANSMISSORA
deverá calcular os desequilíbrios de tensão de sequencia negativa e zero, em vazio e a plena
carga, na barra de 230 kV da SE Povo Novo. Caso os desequilíbrios de tensão calculados fiquem
acima de 1,5%, a TRANSMISSORA deverá propor, no projeto básico, solução para adequar a
instalação, visando o atendimento deste requisito.
As estruturas deverão ser dimensionadas com pelo menos dois cabos para-raios, dispostos
sobre os cabos condutores de forma que, para o terreno predominante da região, a
probabilidade de desligamento de um circuito, causado por descargas diretas nos cabos
condutores, seja inferior a 0,01 desligamentos por 100 km por ano.
A linha de transmissão, com seus cabos e acessórios, bem como as ferragens das cadeias
de isoladores, não deve apresentar corona visual em 90% do tempo para as condições
atmosféricas predominantes na região atravessada pela linha de transmissão.
(b) Rádio-interferência
A relação sinal/ruído no limite da faixa de segurança deve ser, no mínimo, igual a 24 dB,
para 50% do período de um ano. O sinal adotado para o cálculo deve ser o nível mínimo de
sinal na região atravessada pela linha de transmissão, conforme norma DENTEL ou sua
sucessora.
(c) Ruído audível
O ruído audível no limite da faixa de segurança deve ser, no máximo, igual a 58 dBA em
qualquer uma das seguintes condições não simultâneas: durante chuva fina
(0,00148 mm/min); durante névoa de 4 (quatro) horas de duração; ou durante os primeiros
15 (quinze) minutos após a ocorrência de chuva.
(d) Campo elétrico
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de
março de 2010.
(e) Campo magnético
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de
março de 2010.
1.2.4.1. CONFIABILIDADE
O projeto mecânico da linha de transmissão deve ser desenvolvido segundo a IEC 60.826 –
International Electrotechnical Commission: Loading and Strength of Overhead Transmission Lines.
O nível de confiabilidade do projeto eletromecânico, expresso pelo período de retorno do vento
extremo, deve ser compatível com um nível intermediário entre os níveis 2 e 3 preconizados na
IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 250 anos para linha
de transmissão de tensão nominal superior a 230 kV. Deve ser adotado período de retorno do
vento igual ou superior a 150 anos para linha de transmissão de tensão nominal igual ou inferior a
230 kV
1.2.4.6. FUNDAÇÕES
No projeto das fundações, para atender o critério de coordenação de falha, as solicitações
transmitidas pela estrutura às fundações devem ser majoradas pelo fator mínimo 1,10. Essas
solicitações, calculadas a partir das cargas de projeto da estrutura, considerando suas condições
particulares de aplicação – vão gravante, vão de vento, ângulo de deflexão, fim de linha e altura da
estrutura – passam a ser consideradas cargas de projeto das fundações.
As fundações de cada estrutura devem ser projetadas estrutural e geotecnicamente de forma a
adequar todos os esforços resultantes de cada estrutura às condições específicas do solo.
As propriedades físicas e mecânicas do solo devem ser determinadas de forma científica, de
modo a retratar, com precisão, os parâmetros geomecânicos do solo. Tal determinação deve ser
realizada a partir das seguintes etapas:
1.3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.
1.5. SUBESTAÇÕES
1.5.4. SUPORTABILIDADE
Tensão em regime permanente
O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em
regime permanente deve considerar os valores de tensão da tabela a seguir.
TABELA 1.5.1 – CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO EM REGIME PERMANENTE
TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA
TENSÃO NOMINAL DOS EQUIPAMENTOS (kV)
(kV)
13,8 15
34,5 38
69 72,5
88 (*) 92,4
138 145
230 245
345 362
440 (*) 460
500 ou 525 550
765 800
(*) valores não padronizados pela ABNT
1.6.1. DISJUNTORES
(a) O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis.
(b) O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 550 kV e 362 kV deve
ser de 2 ciclos e, para os disjuntores classe de 245 kV, 145 kV e 72,5 kV deve ser de 3
ciclos para a frequência de 60 Hz.
(c) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente possível na
indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay vizinho, pertencente ou
não a este empreendimento, para os cenários previstos pelo planejamento e pela operação.
(d) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de corrente de
curto- circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de crista da corrente
suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito) dispostos no item 1.5.3 (b).
Relações de assimetria superiores a indicada no item 1.5.3 (b) poderão ser necessárias, em
função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no
item 1.11 deste anexo técnico.
(e) Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de
discrepância de polos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser
compatível com a utilização de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar.
Para disjuntores em níveis de tensão iguais ou inferiores a 138 kV, não se aplicam
acionamento e religamento automático monopolar, podendo o acionamento ser tripolar.
(f) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou
com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(g) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de
manobra determinadas nos estudos previstos no item 1.11.
(h) Os disjuntores que manobrarem linhas a vazio devem ser especificados como de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2, conforme norma IEC
62271-100.
(i) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o
valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz, para os
disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os pátios de 345 kV é
de 507 kV, 230 kV é de 339 kV, 138 kV é de 203 kV e 69 kV é de 102 kV à frequência de 60
Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os estudos definidos no item
1.11 assim o determinem.
(j) Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação devem ser do tipo de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2 conforme norma IEC
62271-100. Caso os estudos de manobra especificados no item 1.11 indiquem a
necessidade de adoção de chaveamento controlado ou resistores de pré-inserção, os
disjuntores deverão ser equipados com estes dispositivos.
(k) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas
condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que
deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades
de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à determinação da constante de
tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se deve à possibilidade de elevada
assimetria da corrente de curto-circuito suprida por geradores.
(l) Capacidade de manobrar outros equipamentos / linhas de transmissão existentes na
subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de
falha do referido disjuntor, considerando inclusive disjuntor em manutenção.
(m) Capacidade de manobrar a linha de transmissão licitada em conjunto com o(s)
equipamento(s) / linha(s) de transmissão a elas conectadas em subestações adjacentes,
1.6.3. PARA-RAIOS
Deverão ser instalados para-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de
unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação e de bancos de capacitores não
autoprotegidos. Os para-raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados
para instalação externa.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente
para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no item 1.11 deste
anexo técnico.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do para-raios
escolhido para posterior utilização no empreendimento.
(b) Comutação
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo
com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores, cuja
atuação deve ser no sentido de controlar a tensão no barramento de 230 kV, na SE Povo
Novo, e no barramento de 138 kV na SE Santa Vitória do Palmar.
Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de ±9x1,11% da tensão nominal
(230 kV para a SE Povo Novo e 138 kV para a SE Santa Vitória do Palmar), com 19
posições de ajuste.
No enrolamento de 525 kV deve ser especificada 2 (duas) derivações sem carga abaixo da
tensão nominal em degrau de 2,5%, com um total de 3 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto
básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora
deverá atendê-la.
(c) Condições operativas
As unidades transformadoras objeto deste Lota A devem ser especificadas para operar
desde sua entrada em operação com:
A. Carregamento não inferior a 120% da potência nominal definida no item 1.6.5 (a), por
período de 4 horas do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de vida
útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de transformadores. A
sobrecarga de até 20% deve ser alcançada para qualquer condição de carregamento
do transformador no seu ciclo diário de carga.
B. Carregamento não inferior a 140% da potência nominal definida no item 1.6.5 (a), por
período de 30 minutos do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de
vida útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de
transformadores. A sobrecarga de até 40% deve ser alcançada para qualquer
condição de carregamento do transformador no seu ciclo diário de carga.
As unidades transformadoras submetidas ao regime de carregamento dos itens (A) e (B)
devem ser especificadas para a expectativa de vida útil de 40 anos.
As unidades transformadoras devem ser capazes de operar nas condições estabelecidas na
norma ABNT NBR 5416 e na Resolução Normativa ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de
2005, resguardado o direito de adicional financeiro devido a sobrecargas que ocasionem
perda adicional de sua vida útil, em conformidade com os procedimentos da Resolução
Normativa ANEEL nº 513, de 16 de setembro de 2002.
As unidades transformadoras devem ser capazes de operar com as suas potências
nominais, em regime permanente, para toda a faixa operativa de tensão da rede básica,
tanto no primário quanto no secundário, com ou sem comutadores de derivações, sejam
eles em carga ou não. Caso o transformador possua comutadores de derivações, em carga
ou não, eles devem poder operar para a referida faixa operativa, em todas as posições dos
comutadores.
Deve ser possível energizar as unidades transformadoras sem restrições, tanto pelo
enrolamento primário quanto pelo secundário, para toda a faixa de tensão operativa.
(d) Impedâncias
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com
o sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este Edital.
Estes estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do
projeto básico, observando-se, no entanto, o valor de impedância máximo de 14% na base
nominal das unidades transformadoras, salvo quando indicado pelos estudos de
planejamento ou para limitação da corrente de curto-circuito, visando evitar a superação de
equipamentos. Os valores de impedância devem estar referenciados à temperatura de
75°C. Em caso de transformadores paralelos os valores de impedância dos mesmos devem
ser compatibilizadas de forma a atender as condições de paralelismo das unidades.
(e) Perdas
O valor das perdas máximas para autotransformadores e transformadores monofásicos ou
trifásicos de qualquer potência deve ser inferior ou igual a 0,3% da potência nominal na
operação primário-secundário.
No caso de transformadores trifásicos ou monofásicos de potência trifásica nominal superior
a 5 MVA e de tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou superior a 230 kV, as
perdas máximas entre o primário e o secundário devem atender à Tabela 1.6.5.2 a seguir.
Tabela 1.6.5.2 – Perdas para transformadores trifásicos
Perdas em porcentagem da potência nominal(1)
Potência Trifásica Nominal (Pn(2) ) Perdas Máximas
5 < Pn < 30 MVA 0,70 %
30 Pn < 50 MVA 0,60 %
50 Pn < 100 MVA 0,50 %
100 Pn < 200 MVA 0,40 %
Pn 200 MVA 0,30 %
Notas: 1) Perdas totais na tensão nominal e freqüência nominal para a
operação primário-secundário.
2) Pn: potência nominal no último estágio de refrigeração.
(d) O compensador síncrono deve atender as normas ABNT, IEC e IEEE, nesta ordem, onde
aplicável.
(e) O compensador síncrono deve atender os requisitos gerais para máquinas síncronas
(hidráulicas ou térmicas) estabelecidos nos Procedimentos de Rede, quando aplicável e
não exista requisto especifico neste anexo técnico sobre esse tema.
[B]. Disponibilidade
Atender a disponibilidade mínima de 98%, considerando saídas programadas e forçadas.
[D]. Inércia
O compensador síncrono deverá ser dimensionado para ter inércia mínima correspondente de 2,2
segundos.
ser estática com IGBTs, permitindo a variação contínua da corrente de excitação entre
máximo positivo e negativo.
(c) A TRANSMISSORA deverá informar e justificar os máximos limites transitórios de potência
reativa sobre-excitado e sub-excitado, em função do tempo.
Equipamentos localizados nas extremidades de linha e que possam ficar energizados após a
manobra da mesma no terminal em vazio, tais como reatores de linha, disjuntores, seccionadores
e transformadores de potencial, deverão ser dimensionados para suportar por uma hora as
sobretensões à freqüência industrial de acordo com a Tabela 1.6.13.1.
Tabela 1.6.13.1 – Tensão eficaz entre fases admissível nas extremidades das linhas de
transmissão 1 hora após manobra (kV)
[B]. Tensão máxima em regime a 60 Hz aplicada sob carga em terminais com capacitores série
1.7.4.1. GERAL
1
Numeração indicadora da função conforme Norma IEEE Standard Electrical Power System Device Function Numbers
and Contact Designations, C37.2-1996.
transmissão protegida e para o barramento remoto, mantida a coordenação com a proteção dos
componentes adjacentes.
Terminais de linha de transmissão conectados a barramentos com arranjos do tipo disjuntor e
meio ou anel devem ter função para proteção do trecho de linha de transmissão que permanece
energizado quando a chave isoladora da linha de transmissão estiver aberta e seus disjuntores
fechados (stub bus protection).
independentes e faixa de ajustes de 1,1 a 1,6 vezes a tensão nominal. Os elementos instantâneos
devem operar somente para sobretensões que ocorram simultaneamente nas três fases e os
elementos temporizados devem operar para sobretensões sustentadas em qualquer uma das três
fases.
(c) Uma vez iniciado um determinado ciclo de religamento, somente deve ser permitido um
novo ciclo depois de decorrido um tempo mínimo ajustável, que se iniciará com a abertura
do disjuntor.
(d) O sistema de proteção deve ter meios para, opcionalmente, realizar o religamento
automático apenas quando da ocorrência de curtos-circuitos internos fase-terra.
(e) Em subestações com arranjo do tipo anel ou disjuntor e meio devem ser previstas
facilidades (chave seletora ou através do sistema de controle) para a colocação ou retirada
de serviço do religamento e a seleção do disjuntor a religar.
(f) O ciclo de religamento deve ser iniciado exclusivamente após a eliminação de faltas
internas por proteções de alta velocidade ou instantâneas, não devendo ser iniciados
quando de aberturas manuais de disjuntores, operação de funções gradativas de proteção,
faltas nos barramentos, atuações de proteções para falha de disjuntor, recepção constante
de transferência de disparo do terminal remoto, atuações de proteção de sobretensão e
proteções de disparo por perda de sincronismo. Quando for o caso, o ciclo iniciará a partir
da eliminação de faltas por atuação das proteções dos reatores de linha ou
transformadores/autotransformadores.
(g) Deve ser prevista a possibilidade de seleção de qualquer um dos terminais da linha de
transmissão para religar primeiro (terminal líder). Esse religamento deve ocorrer depois de
transcorrido o tempo morto ajustado. O outro terminal (terminal seguidor) deve religar com a
verificação de sincronismo. Para permitir a seleção do terminal líder, ambos os terminais
devem ser equipados com esquemas de religamento e relés de verificação de sincronismo.
O terminal líder deve religar somente se não houver tensão na linha de transmissão. O
terminal seguidor deve religar somente depois da verificação de sincronismo, se houver
nível de tensão adequado do lado da linha de transmissão.
(h) Qualquer ordem de disparo iniciada por proteção deverá desligar os três polos do disjuntor
e iniciar o ciclo de religamento.
(i) O comando de fechamento tripolar de disjuntores deve ser supervisionado por funções de
verificação de sincronismo e de subtensão e sobretensão
No caso de utilização de religamento automático monopolar devem ser atendidos, adicionalmente,
as seguintes condições:
(i) O desligamento e o religamento dos dois terminais da linha de transmissão devem ser
monopolares para faltas monofásicas e tripolares para os demais tipos de faltas. Caso não
haja sucesso no ciclo de religamento o desligamento deve ser tripolar. Nesse esquema
deve haver opção também para religamento apenas tripolar. Na opção tripolar, qualquer
ordem de disparo iniciada por proteção deve desligar os três polos do disjuntor e iniciar o
ciclo de religamento.
(ii) O esquema de religamento deve permitir ajustes independentes do tempo morto de
religamento tanto para o religamento monopolar quanto para o tripolar.
(iii) Durante o período de operação com fase aberta imposto pelo tempo morto do religamento
monopolar, qualquer ordem de disparo deve ser tripolar, cancelando o religamento da linha
de transmissão.
(iv) No caso de utilização de esquemas de teleproteção em sobrealcance, com funções
direcionais de sobrecorrente de neutro (sequencia zero e/ou negativa), deve ser previsto o
bloqueio dessas funções durante o período de operação com fase aberta.
(v) Os sistemas de proteção devem permitir a correta seleção de fases defeituosas para
comandar o desligamento do disjuntor de forma monopolar ou tripolar.
(c) Ter imunidade para os diferentes níveis de saturação dos transformadores de corrente, com
estabilidade para faltas externas e sensibilidade para faltas internas.
(d) Ter supervisão para os enrolamentos secundários dos transformadores de corrente dentro
de sua área de proteção, com bloqueio de atuação e alarme para o caso de abertura de
circuito secundário.
(e) Ser seletivo, para desligar apenas os disjuntores conectados à seção defeituosa do
barramento.
O sistema de proteção unitária ou restrita deve desligar e bloquear o fechamento de todos os
disjuntores do barramento protegido.
Novos vãos em subestações existentes devem se adaptar à proteção de barra já instalado.
Havendo impossibilidade, a proteção de barra deve ser substituída.
1.7.15. SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA FALHA DE DISJUNTOR DE 500 KV, 230 KV E 138 KV
Todo disjuntor da subestação deve ser protegido por esquema para falha de disjuntor.
O esquema do sistema de proteção para falha de disjuntor pode ser integrado ao sistema de
proteção de barramentos.
O tempo total para a eliminação de faltas pelo esquema de falha de disjuntores, incluindo o tempo
de operação do relé de proteção, dos relés auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores, não
deve exceder a 250 ms, para os níveis de tensão nominal igual ou superior a 345 kV, e a 300 ms
para os níveis de tensão nominal inferiores a 345 kV.
O sistema de proteção para falha de disjuntores deve ter funções de detecção de corrente (50BF)
e de temporização (62BF), que podem ser integradas aos sistemas de proteção das linhas de
transmissão e demais equipamentos, além de função de bloqueio (86BF). Deve atender, ainda, à
seguinte filosofia:
(a) Ser acionado por todas as proteções do disjuntor protegido.
(b) Promover novo comando de abertura no disjuntor protegido (retrip), antes da atuação no
relé de bloqueio;
(c) Comandar, para a eliminação da falha, a abertura e o bloqueio do fechamento do número
mínimo de disjuntores adjacentes ao disjuntor defeituoso, e promover, se necessário, a
transferência direta de disparo para o(s) disjuntor(es) remoto(s).
Em transformadores, autotransformadores e reatores devem ser previstas lógicas de paralelismo
entre os contatos representativos de estado dos disjuntores e os contatos das unidades de
supervisão de corrente (50BF), de forma a viabilizar a atuação do esquema de falha de disjuntor
para todos os tipos de defeitos nesses equipamentos, inclusive nos que não são capazes de
sensibilizar os relés de supervisão de corrente do referido esquema.
O sistema de proteção para falha de disjuntores não deve ser acionado por comando manual do
disjuntor nem por eventuais Sistemas Especiais de Proteção – SEP.
1.8.1. INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados para que
seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos equipamentos à
supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma operação segura e com
qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de responsabilidade do agente a aquisição e
instalação de todos os equipamentos, softwares e serviços necessários para a implementação dos
requisitos especificados neste item e para a implementação dos recursos de telecomunicações,
cujos requisitos são descritos em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados e, recursos de supervisão e controle dos agentes.
Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de operação,
divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão do sistema
elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático de Geração
(CAG), telecomandos requeridos para o Controle Automático de Tensão (CAT), requisitos
de qualidade de informação e, parametrizações.
Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em interligação de dados,
informações requeridas para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos
eventos.
Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações)
compartilhadas da rede de operação.
Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle,
divididos em item geral, conceito de indisponibilidade de recursos de supervisão e controle,
conceito de qualidade dos recursos de supervisão e controle e, indicadores.
Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do
ONS, divididos em requisitos para cadastramento dos equipamentos e, requisitos para teste
de conectividade da(s) interconexão(ões) e testes ponto a ponto.
passagem por qualquer tipo de processamento, como filtragem ou cálculos, que não
preserve o selo de tempo original.
(d) Além dessas interligações, existem interligações que trafegam informações com alta taxa de
aquisição utilizada pelo ONS para a detecção de ilhamento. As informações transferidas se
constituem em medições de frequência em Hz em barramentos selecionados da REDE
BÁSICA. Para essas interligações, o agente se responsabiliza pela disponibilidade da
medição na instalação. Um acordo entre o agente e o ONS, estabelecido caso a caso,
define a forma e os recursos que serão utilizados para a transferência das informações ao
ONS.
(a) A todos os disjuntores e chaves utilizados nos barramentos e nas conexões de equipamentos
da rede de operação, aí incluídas as chaves de by pass. Esse requisito é aplicável tanto a
sistemas de geração e transmissão em corrente alternada quanto a sistemas de transmissão
em corrente contínua (incluindo filtros), sendo que, para os disjuntores, é necessário que a
sinalização seja acompanhada do selo de tempo.
(b) Aos estados operacionais e alarmes dos equipamentos utilizados nos sistemas especiais de
proteção. Se esses sistemas tiverem atuações em instalações fora da rede de operação,
devem ser buscadas alternativas de monitoração, definidas em comum acordo entre o ONS e
o agente.
(c) Aos relés de bloqueio, com selo de tempo.
(d) Ao estado operacional de dispositivos de controle de FACTS, tais como os power oscillation
dampers das compensações série de linhas de transmissão.
(e) Ao estado dos comutadores sob carga (em automático/manual/remoto).
(f) Aos alarmes de temperatura de rotor e estator de compensadores síncronos.
(g) Aos alarmes de temperatura de enrolamento e óleo de transformadores /
autotransformadores e reatores.
(h) Ao estado operacional de UTR e SSCL diretamente subordinados a CD.
Ainda com relação à sinalização de estado, devem-se observar os seguintes requisitos:
(i) O sistema de supervisão e controle da instalação ou a UTR ou o CD, se utilizado, deve estar
apto a responder a varreduras de integridade feitas pelo ONS, que podem ser periódicas,
com período parametrizável, tipicamente a cada 1 (uma) hora, sob demanda ou por evento,
como por exemplo, uma reinicialização dos recursos de supervisão e controle do ONS.
(j) Os SSCL ou as UTR de cada instalação com equipamentos na rede de operação devem ser
capazes de armazenar o selo de tempo das sinalizações com uma exatidão melhor ou igual a
1 (um) ms, utilizando o relógio interno do sistema que deve ter a exatidão especificada no
item “Requisitos gerais dos sistemas de supervisão dos agentes”.
(k) Todas as sinalizações devem ser reportadas por exceção.
(l) Visando contornar as dificuldades oriundas da abrangência continental do SIN (vários fusos
horários) e oriundas da adoção do horário de verão, o selo de tempo informado deve ser no
padrão UTC (Universal Time Coordinate).
(m) Excepcionalmente, a critério do ONS, podem ser reduzidos os requisitos de abrangência da
supervisão de barramentos na fronteira da rede de operação e dos equipamentos a eles
conectados, tais como aqueles aplicáveis a barramentos de terciário de transformadores /
autotransformadores e a barramentos do lado de baixa de transformadores /
autotransformadores na fronteira da rede de operação.
As informações de tempo real necessárias ao CAG devem ser enviadas, dependendo de sua
utilização, para um ou mais centros de operação do ONS, conforme abaixo descrito:
(a) Centro de operação do ONS que controla o CAG da área a que pertence a instalação,
normalmente o centro de operação designado pelo ONS para coordenar a operação da
instalação;
(b) Centros de operação do ONS responsáveis pelo controle do CAG das áreas adjacentes à
área do centro de operação designado pelo ONS para coordenar a operação da instalação;
(c) Centros de operação do ONS passíveis de assumir o CAG da área sob responsabilidade do
centro de operação designado pelo ONS para coordenar a operação da instalação.
[B]. Informações requeridas pelo centro de operação que controla o CAG
As seguintes informações utilizadas pelo CAG devem ser coletadas e transmitidas para este
centro de operação:
(a) Frequência em Hz em barramentos designados pelo ONS em rotina específica.
(b) Potência ativa trifásica em MW em todos os pontos de interligação com outras áreas de
controle, que pode ser totalizada por instalação e por área.
(c) Outras de geração e usinas, que não se referem ao presente Anexo Técnico.
[C]. Informações requeridas pelo centro de operação controlador das áreas adjacentes
As informações de potência ativa trifásica em MW em todos os pontos de interligação com outras
áreas de controle, que pode ser totalizada por instalação e por área, devem ser coletadas nas
instalações de interligação e transmitidas para os centros de operação controladores das áreas
adjacentes.
[D]. Informações requeridas pelos centros de operação do ONS passíveis de assumir o CAG de
uma ou mais áreas que se interligam
Para viabilizar as transferências de área de controle do CAG, o ONS identifica em rotina
específica, instalações em que as informações de potência ativa trifásica em MW nos pontos de
interligação indicados pelo ONS, que pode ser totalizada por instalação e por área, devem ser
coletadas e transmitidas para um ou mais centros de operação passíveis de assumir uma
determinada área de controle.
1.8.4.6. BARRAMENTOS:
(a) Grupo “A”:
(i) disparo da proteção de sobretensão;
(ii) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “B”: Agrupamento dos eventos abaixo relacionados para gerar uma única mensagem
“Atuação da proteção diferencial do barramento”
Atuação da proteção diferencial (por fase).
1.8.4.9. DISJUNTORES:
(a) Grupo “A”:
(i) mudança de posição;
(ii) disparo da proteção de falha do disjuntor;
(iii) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “C”:
(i) disparo da proteção de discordância de pólos;
(ii) alarme de fechamento bloqueado;
(iii) alarme de abertura bloqueada;
(iv) alarme de sobrecarga do disjuntor central.
Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs
SA do SSC-S (3)
SAL SAR
Recursos providos
pelos Agentes
Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
COSR-S- Centro Regional de Operação Sul
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-S
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:
NSTR - Subestação Nova Santa Rita
PNOV - Subestação Povo Novo
MARM - Subestação Marmeleiro
SVPA - Subestação Santa Vitória do Palmar
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs
SA do SSC-S (3)
SAL SAR
Recursos providos
pelos Agentes
CD(5)
Legenda:
Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:
(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as
instalações e os centros do ONS.
1.8.8.1. GERAL
Os recursos de supervisão e controle fornecidos pelos agentes ao ONS, para atender aos
requisitos apresentados neste edital, devem ter sua disponibilidade e qualidade medidas pelo
ONS, na fase operacional, através dos conceitos e critérios estabelecidos a seguir.
A avaliação destes recursos será feita por UTR, SSCL, CD e agente, conforme estabelecido e com
base na disponibilidade e a qualidade dos recursos de supervisão e controle por ele fornecidos, de
acordo com o centro de operação designado pelo ONS, incluindo os equipamentos de interface
com os sistemas de comunicação.
Esta avaliação será feita através de índices agregados por UTR, CD e por agente, de forma
ponderada pelo número recursos implantados e liberados para a operação em relação ao número
total que deveriam ser disponibilizados, se aplicados os critérios apresentados neste Edital.
Não serão computados nos índices os tempos de indisponibilidade causados por:
(a) Indisponibilidade de equipamentos nos centros de operação do ONS.
(b) Atividades de aprimoramento constantes do plano de adequação das instalações dos
agentes apresentado ao ONS, plano este definido conforme estabelecido nas disposições
transitórias.
(c) Atualizações e instalação de hardware ou software nas UTR ou nos CD dos agentes, desde
que sejam programados e aprovados com antecedência junto ao ONS.
(d) Atualizações ou instalação de hardware e software para melhoria de segurança no enlace
de comunicação entre UTR ou CD e o Centro designado pelo ONS, desde que sejam
programadas e aprovadas com antecedência junto ao ONS.
(e) Manutenções autorizadas pelo ONS no equipamento elétrico associado ao recurso de
supervisão e controle.
São mostrados a seguir os conceitos de indisponibilidade e qualidade que serão considerados na
fase operacional de utilização dos recursos de supervisão e controle.
(e) Todos os pontos subordinados a um SSCL ou a uma UTR de uma instalação são
declarados indisponíveis sempre que ocorrer ausência de resposta de tal sistema às
solicitações do(s) centro(s) de operação do ONS ou de um CD, se utilizado. Adicionalmente,
no caso de utilização de CD, todos os pontos subordinados ao concentrador são declarados
indisponíveis quando o CD deixar de responder às solicitações do ONS.
(f) O indicador de qualidade sinalizar informação sob entrada manual pelo agente.
(g) O indicador de qualidade sinalizar informação fora de varredura.
Todos os agentes com equipamentos com telessupervisão pelo ONS devem prever testes de
conectividade entre os seus SSCL, UTR e o(s) SSCL do(s) centro(s) de operação designado(s)
pelo ONS.
Além do teste da conectividade, devem ser previstos testes ponto a ponto da nova instalação ou
ampliação da rede básica com o(s) centro(s) do ONS, conforme programação a ser previamente
acordada com o ONS, de forma a garantir a coerência das bases de dados desses sistemas e o
perfeito funcionamento dos protocolos utilizados. Estes testes devem ser efetuados entre o
SSCL/UTR, da instalação de origem dos dados, e o SSC do centro designado pelo ONS.
Os testes devem ser programados de comum acordo entre o agente e o ONS, observando-se que:
Para novas instalações ou ampliações da rede básica, devem estar concluídos pelo menos
5 (cinco) dias úteis antes da operacionalização da instalação/ampliação da rede básica.
Sempre que as alterações modificarem o conjunto de informações armazenadas na base de
dados do ONS, esses testes devem ser programados em comum acordo entre o agente e o
ONS, devendo estar concluídos pelo menos 2 (dois) dias úteis antes da operacionalização
da alteração.
1.10.1.1. DISPONIBILIDADE
Serviço Classe A: disponibilidade igual ou superior a 99,98%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
Serviço Classe B: disponibilidade igual ou superior a 99,00%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
Serviço Classe C: disponibilidade igual ou superior a 95,00%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses.
1.10.1.2. QUALIDADE
a. Sistemas Analógicos ou Mistos
Todos os serviços realizados sobre sistemas de transmissão analógicos ou mistos (estes
com parte analógica e parte digital) devem obedecer aos valores dos parâmetros a seguir:
Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os
lados das conexões de voz:
Lado de transmissão: -5,5 0,5 dBr.
Lado de recepção: -2,0 0,5 dBr.
Nível máximo aceitável de ruído na recepção: -40 dBmO.
Relação sinal/ruído mínima: 40 dB.
Taxa de erro máxima: 50 bits/milhão, sem código de correção de erro (circuitos de
dados).
b. Sistemas Digitais
Todos os serviços realizados sobre sistemas de transmissão puramente digitais devem
obedecer aos valores dos parâmetros a seguir:
Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os
lados das conexões de voz:
Lado de transmissão: 0 0,5 dBr;
Lado de recepção: 0 0,5 dBr.
Requisito qualitativo dos circuitos: taxa de erro de bit, medida durante 15 minutos,
igual a 0 (zero), para qualquer taxa de transmissão igual ou superior a 64 Kbps, em,
pelo menos, uma medida entre três realizadas.
c. Sistema de Teleproteção
Para o sistema de teleproteção também devem ser seguidos os requisitos das normas IEC
834-1, IEC 870-5 e IEC 870-6 onde aplicável.
1.10.1.4. SUPERVISÃO
Os equipamentos de telecomunicações devem ser supervisionados local e remotamente. Os
alarmes e eventuais medidas analógicas deverão ser apresentados nas instalações onde se
encontram os equipamentos e também permitir a transmissão para um Centro de Supervisão
remoto.
Os equipamentos digitais devem permitir remotamente o gerenciamento, diagnóstico e
parametrização.
1.10.1.5. INFRA-ESTRUTURA
A TRANSMISSORA será responsável pela total operacionalização dos sistemas de comunicações
devendo ser prevista toda a infra-estrutura necessária para implantação do sistema de
telecomunicações, tais como: edificações, alimentação de corrente contínua, aterramento, bem
como qualquer outra infra-estrutura que se identificar necessária para o pleno funcionamento do
sistema de telecomunicações.
1.10.5.4. OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação de voz)
que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações envolvidas, para
apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação da
região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais concessionárias que
detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento deste lote,
a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu
centro de operação local próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de
normatização, pré-operação, pós-operação e apoio e coordenação dos serviços de
telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de
telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de planejamento e programação da operação.
69 66 a 72,5 62 a 72,5
dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite máximo estabelecido na
Tabela 1.11.1 (Tensão Eficaz entre fases Admissível), para a classe de tensão do
empreendimento em análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas barras de
interesse para os instantes T0-, T0+ e no regime permanente posterior a manobra.
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
Figura 1.11.1 – Curva de referência para análise da extinção da corrente de arco secundário, considerando-se tempo
morto de 500 ms.
Figura 1.11.2 – Curva de referência - Tempo Morto para Extinção do Arco Secundário X Valor eficaz da Corrente de
Arco Secundário, para tensões até 765 kV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do arco
secundário, mas também prover as informações necessárias ao correto dimensionamento do
isolamento do neutro do reator de linha, nos casos em que for necessária a utilização de um reator
de neutro.
Dessa forma, deve também ser apresentada pela TRANSMISSORA a simulação no tempo (com o
programa ATP), considerando toda a sequencia de eventos, com o tempo de eliminação de falta
de 100 ms para a rede igual ou acima de 345 kV e de 150 ms para a rede abaixo de 345 kV.
Para as linhas dotadas de reatores em derivação, incluindo-se eventuais reatores de neutro,
deverá ser verificado o desempenho para a faixa de frequência dinâmica permissível para o
sistema (56 Hz a 66 Hz) de forma a certificar que não haverá problemas de ressonância entre os
reatores e a linha de transmissão durante o religamento monopolar.
As simulações devem identificar as solicitações de dissipação de energia nos para-raios de linha e
nos para-raios do reator de neutro, quando for o caso.
Os documentos de especificação das características elétricas básicas dos equipamentos,
elaborado pela TRANSMISSORA , deve levar em conta os resultados desses estudos.
Abertura de defeito terminal trifásico à terra e trifásico não aterrado, sendo o ponto de
aplicação da falta no barramento ou saída de linha.
Abertura de defeito terminal monofásico sendo o ponto de aplicação da falta no barramento
ou saída de linha.
Abertura de defeito quilométrico.
Abertura em discordância de fases. Deverá ser identificada a condição mais crítica de
solicitação de tensão através dos polos do disjuntor imposta pela rede para a abertura do
disjuntor em discordância de fases.; Ressalta-se que a solicitação de abertura durante
defasagens angulares “sistêmicas” inferiores a 180º podem, eventualmente, ocasionar
solicitações superiores, em kV, aquelas definidas em norma para a condição de abertura em
oposição de fases, para os disjuntores para aquela classe de tensão e com fator de 1º polo
normalizado. Nestes casos pode ser necessário um maior refinamento da modelagem, o que
pode em algumas situações levar a necessidade de investigações, de caráter dinâmico
(ANATEM), do contexto (tensão e ângulo) no qual se dará a efetiva abertura do disjuntor.
Abertura de linha a vazio. Essa situação deve ser simulada no programa ATP, com as fontes
ajustadas para na frequência fundamental (60 Hz) e com tensão de pré-manobra igual à
máxima tensão operativa da rede (1,05 ou 1,10 dependendo do nível de tensão), com
aplicação de falta monofásica e abertura das fases sãs. Os estudos de abertura de linha a
vazio devem levar em conta a necessidade de atendimento ao requisito descrito no item
1.6.1 (i). Caso a região do sistema onde o disjuntor será instalado esteja sujeita a
sobrefrequências em regime dinâmico a simulação de abertura de linha a vazio deverá levar
em conta a máxima sobrefrequência identificada nos estudos.
Devem possuir mostrador digital, para leitura local, com pelo menos 6 dígitos indicando de forma
cíclica as grandezas programadas a serem medidas, associadas às suas respectivas unidades
primárias, ou seja, levando em conta sua constante kh, e as relações de transformação dos TI.
Devem permitir, através de interface de comunicação, a leitura dos valores medidos e da memória
de massa.
Devem possuir no mínimo duas portas de comunicação independentes com acesso simultâneo ou
que permitam a priorização de uma delas. Uma será de uso exclusivo da CCEE e a outra de
acesso aos agentes envolvidos na medição do ponto. A porta da CCEE deverá ser acoplada a um
canal de Internet estável e de bom desempenho, sob o qual será estabelecido um túnel VPN
(Virtual Private Network) entre o medidor e a CCEE. Os medidores deverão ter capacidade de
gerenciar o acesso simultâneo às suas portas de comunicação de forma que a porta de acesso
disponibilizada à CCEE permita o acesso aos registros de memória de massa do medidor em
tempo integral.
Devem fornecer um registro com data e hora das últimas 15 ocorrências de falta de alimentação e
15 ocorrências de alterações realizadas na programação do medidor.
No caso de consumidores livres ou consumidores conectados diretamente à rede básica, os
medidores poderão possuir saída de pulsos adequada para controlador de demanda.
[I]. Autodiagnose
Devem ser providos de rotinas de autodiagnose com alcance a todos os seus módulos funcionais
internos com capacidade de localizar e registrar localmente (mostrador/alarme) e remotamente,
qualquer anormalidade funcional.
[J]. Código de Identificação
Devem permitir a programação de um código de identificação alfanumérico com pelo menos 14
dígitos que possa ser lido remotamente através do protocolo do medidor.
[K]. Qualidade de Energia Elétrica
A avaliação dos aspectos de Qualidade de Energia Elétrica – QEE através do sistema de medição
de faturamento deverá incluir a medição do valor da tensão eficaz em regime permanente e os
valores de tensão resultantes de eventos do tipo variação de tensão de curta duração (VTCD). Por
outro lado, a medição dos valores de outros indicadores tais como distorção harmônica, cintilação
e desequilíbrio, ainda que desejável, não têm o mesmo caráter de obrigatoriedade mencionado
anteriormente.
A apuração dos valores dos indicadores se faz através de procedimentos e métodos de medição
que neste documento nomeia-se por "protocolos de medição". Dentre outros aspectos, os
protocolos de medição incluem parâmetros tais como: taxa de amostragem do sinal medido e a
resolução da conversão analógica/digital, tipo e intervalo de janela para cálculo de valores
eficazes de tensão, critérios de detecção/disparo (trigger) e reset para registro de VTCD, etc.
Nesta especificação não será feita nenhuma exigência quanto aos protocolos de medição destes
fenômenos. Por outro lado, os agentes deverão informar os protocolos utilizados pelos
equipamentos de medição adotados.
Os arquivos de saída, da mesma forma como para o caso dos registros da medição de
faturamento, deverão ser apresentados em formato ASCII.
No que se refere aos resultados de medição dos valores eficazes da tensão, deverá ser
disponibilizado um valor da tensão eficaz, fase-neutro, para cada fase, em intervalos de tempo
parametrizáveis (por exemplo, 5 (cinco) ou 10 (dez) minutos). Este valor deverá resultar da média
quadrática dos valores apurados a partir de janelas consecutivas ao longo de todo este intervalo.
No que se refere aos resultados de monitoração de VTCD, deverão ser disponibilizadas as
seguintes informações: instante de ocorrência do fenômeno, amplitude da tensão correspondente
ao máximo desvio de cada fase e valor instantâneo (forma de onda) das três tensões fase-neutro
por um intervalo de tempo suficiente para permitir a determinação da duração do fenômeno. A
lógica de disparo para detecção deverá ser baseada em limites configuráveis de amplitude de
tensão (valor eficaz da tensão), em função de um valor de referência fixo.
Os medidores de QEE deverão ser localizados em cada ponto de fronteira da Rede Básica onde
houver medição de faturamento, a partir do critério que estabelece como necessário apenas um
medidor por nível de tensão. Caso o arranjo da SE seja tal que barramentos de mesmo nível de
tensão possam operar, permanentemente, de forma independente, então deverá ser instalado um
medidor de QEE em cada segmento de barramento correspondente.
A avaliação de alternativas ao estabelecido nesta especificação deve ser analisada e aprovada
pelo ONS.
(a) A medição de retaguarda é de caráter obrigatório e deve ser composta de um medidor igual
ou equivalente ao medidor principal, instalado no mesmo painel, com as mesmas
informações de corrente e tensão (mesmos enrolamentos secundários dos transformadores
para instrumentos). Devem atender as características técnicas aqui especificadas,
sobretudo, aquelas relativas à comunicação.
(b) Esta medição deve ser instalada e comissionada conforme os critérios que foram
estabelecidos para a medição principal.
(c) A medição de retaguarda não é obrigatória nos pontos destinados a medição de geração
bruta por unidade geradora.
Para atender a contabilização da CCEE, dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão e dos
Serviços Ancilares, para verificar as capacidades declaradas de geração e o cumprimento das
instruções de despacho, as medições de faturamento devem ser instaladas nos seguintes pontos
de conexão, conforme assinalado no exemplo da Figura 1.12.1:
com a rede básica;
com as Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas – DITC;
com as instalações de transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para
Conexão Compartilhada – ICG;
de consumidor livre ou especial;
nas unidades geradoras onde existe contabilização de serviços ancilares;
entre agentes que fazem parte da CCEE;
de agentes que não fazem parte da CCEE;
de interligação internacional (importação e exportação de energia);
de interligação entre submercados;
de unidades geradoras de usinas, excetuando-se as centrais geradoras eólicas, classificadas
na modalidade de operação como Tipo I – Programação e despacho centralizados, para
medição de geração bruta das unidades geradoras;
das usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I – Programação e despacho
centralizados, ou Tipo II – Programação centralizada e despacho não centralizado ou Tipo III –
Programação e despacho não centralizados, com a rede básica ou rede de distribuição, para a
medição de geração líquida dessas usinas;
de unidades geradoras ou de grupo de unidades geradoras das usinas que participam do
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, para medição de
geração líquida das unidades geradoras ou de grupo de unidades geradoras;
de autoprodutor;
das unidades geradoras do autoprodutor, excetuando-se unidades geradoras eólicas, cuja
central geradora tenha sido classificada na modalidade de operação como Tipo I –
Programação e despacho centralizados para a medição de geração bruta;
Conjunto Eólicas 2
E2
Conjunto Eólicas n
Pontos de medição de faturamento
En
Rede Básica
Rede ICG
Redes Eólicas
SCDE
Medidores
IP: 172.xxx.xxx.xxX
Inspeção Lógica
Router VPN Router Firewall Switch
(via Internet
broadband) ou
FRAME RELAY
IP: 172.xxx.xxx.xxY
Switch Aquisição
IP: 172.xxx.xxx.xxZ
Switch
Firewall
FIGURA 1.12.2
FIGURA 1.12.3
Inspeção Lógica
SCDE
VPN Medidores
(via Internet
broadband) ou
FRAME RELAY
IP: 172.xxx.xxx.xxX
Firewall
Switch
Internet (broadband)
IP: 172.xxx.xxx.xxZ
Firewall Switch
UCM
FIGURA 1.12.4
FIGURA 1.12.5
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Estudos para a Licitação da Expansão da Transmissão -
ANÁLISE DE INTEGRAÇÃO DAS USINAS CADASTRADAS NO
LEILÃO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA PROVENIENTE
EPE-DEE-RE-047/2011-R0
DE NOVOS EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO - “A-3” E NO
LEILÃO PARA CONTRATAÇÃO DE ENERGIA DE RESERVA -
“LER-2011”, de 12 de Julho de 2011;
ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS:
Nº EPE-DEE-RE-117/2011-
RELATÓRIO R1 - Análise Técnica da Integração das Usinas
REV0
Eólicas no Sul do Rio Grande do Sul, de 06 de Janeiro de 2012;
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA
TRANSMISSÃO ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE
EPE-DEE-RE-70/2010-R1 ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1 – Estudo de Suprimento
Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul - Região Sul, de abril de
2011;
SUBESTAÇÕES 525 kV POVO NOVO, MARMELEIRO e SANTA
VITÓRIA DO PALMAR - LINHAS DE TRANSMISSÃO 525 kV
NOVA SANTA RITA – POVO NOVO – POVO NOVO –
RELATÓRIO R2 S/Nº MARMELEIRO – MARMELEIRO – SANTA VITÓRIA DO PALMAR
– DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA - VOLUME I – Análises
de Regime Permanente, Curto-circuito e Sobretensões a
Frequência Fundamental, de Fevereiro/2012
SUBESTAÇÕES 525 kV POVO NOVO, MARMELEIRO e SANTA
VITÓRIA DO PALMAR - LINHAS DE TRANSMISSÃO 525 kV
NOVA SANTA RITA – POVO NOVO – POVO NOVO –
RELATÓRIO R2 S/Nº
MARMELEIRO – MARMELEIRO – SANTA VITÓRIA DO PALMAR
– DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA - VOLUME II – Análises
de Transitórios Eletromagnéticos, de Fevereiro/2012
Nº EMPRESA DOCUMENTO
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL:
RELATÓRIO R3 - Análise Técnica da Integração das Usinas
R3 sem número
Eólicas no Sul do Rio Grande do Sul - LT 525 kV Nova Santa Rita
– Povo Novo, de fevereiro de 2012;
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL:
RELATÓRIO R3 - Análise Técnica da Integração das Usinas
R3 sem número
Eólicas no Sul do Rio Grande do Sul - LT 525 kV Santa Vitória do
Palmar – Marmeleiro - Povo Novo, de fevereiro de 2012;
Nº EMPRESA DOCUMENTO
SE NOVA SANTA RITA 525/230 kV - SAÍDA LT POVO
Eletrosul - DES: S102-400-0006 NOVO - 525 kV, 15 de fevereiro de 2012;
SUBESTAÇÃO POVO NOVO 525/230 kV – IMPLANTAÇÃO
e SECIONAMENTO DA LINHA DE
Eletrosul - DES: S139-400-001 TRANSMISSÃO:CAMAQUÃ 3 - QUINTA - 230 kV, de
fevereiro de 2012;
SUBESTAÇÃO MARMELEIRO 525/138 kV IMPLANTAÇÃO
ATENDIMENTO AOS FUTUROS SISTEMA DE
Eletrosul - DES: MML-400-0001 DISTRIBUIÇÃO DA CEEE-D E USINAS EÓLICAS DA
REGIÃO DE MARMELEIRO, de 15 de fevereiro de 2012;
SUBESTAÇÃO SANTA VITÓRIA DO PALMAR 525/138 kV
IMPLANTAÇÃO ATENDIMENTO AO SISTEMA DE
Eletrosul - DES: SVP-400-0001 DISTRIBUIÇÃO DA CEEE-D E ÀS USINAS EÓLICAS DA
REGIÃO DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR E CHUÍ, de
fevereiro de 2012.
Conforme previsto no Edital e para fins de verificação da conformidade com os requisitos técnicos
exigidos, a TRANSMISSORA deve apresentar à ANEEL para liberação o Projeto Básico das
instalações deste lote.
A TRANSMISSORA deve entregar 2 cópias de toda documentação do Projeto Básico em papel e
em meio magnético ou ótico.
4. CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B deste ANEXO
6A, com a indicação de marcos intermediários para as seguintes atividades, não se restringindo a
essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro, fundações,
montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos, obras
civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento, que
permitam aferir, mensalmente, o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO
COMERCIAL no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do
andamento da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.
DATA
Meses
No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA 1 2 3 4 22 23 24
1 PROJETO BÁSICO
2 ASSINATURA DE CONTRATOS
2.1 EPC – Estudos, projetos e construção
2.2 CCT – Acordo Operativo
2.3 CCI – Acordo Operativo
2.4 CPST
3 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA
4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
4.1 Termo de Referência
4.2 Estudo de Impacto Ambiental
4.3 Licença Prévia
4.4 Licença de Instalação
4.5 Autorização de Supressão de Vegetação
4.6 Licença de Operação
5 PROJETO EXCUTIVO
6 AQUISIÇÔES
6.1 Pedido de Compra
6.2 Estruturas
6.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
7 OBRAS CIVIS
7.1 Canteiro de Obras
7.2 Fundações
8 Montagem
8.1 Pedido de Compra
8.2 Estruturas
8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO
10 OPERAÇÃO COMERCIAL
DATA DE INÍCIO OBSERVAÇÕES: