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de mudança
SNC Pocket Guide 2010
Face às importantes mudanças em curso é necessário ter presente que “O difícil não é aceitar
as novas ideias mas libertarmo-nos das antigas”
(autor desconhecido).
César Gonçalves
Os ventos da harmonização contabilística que têm vindo a soprar, com mais ou menos força,
em todos os continentes, com a União Europeia a assumir-se como um pólo catalisador e
integrador dos trabalhos do IASB, passaram também por Portugal, provocando uma profunda
transformação no reporting financeiro através da adopção das normas IAS/IFRS pelas empresas
cotadas e, agora, pela aplicação do Novo Sistema de Normalização Contabilística. Este
processo de mudança, elevou o grau de desenvolvimento e sofisticação do relato financeiro,
através da introdução, na preparação das demonstrações financeiras, de conhecimentos e
técnicas que até aqui pertenciam ao domínio dos analistas financeiros.
Miguel Marques
Introdução 4
NCRF 9 – Locações 18
NCRF 10 – Custos de Empréstimos Obtidos 19
NCRF 17 – Agricultura 29
NCRF 18 – Inventários 30
NCRF 20 – Rédito 33
O SNC prevê a existência de três níveis de relato (cf. ilustrado no quadro resumo abaixo).
Este “Pocket Guide” aborda a temática das NCRF.
Contas consolidadas das Todas as entidades que não Entidades que apliquem o SNC
sociedades com valores adoptem as IAS/IFRS e que mas que não ultrapassem dois
mobiliários admitidos sejam: dos três limites:
à negociação em
• Sociedades abrangidas • Total de balanço
mercado regulamentado
pelo CSC; 500.000 euros
(obrigatoriamente)
• Empresas individuais • Total de vendas líquidas
Contas individuais das reguladas pelo Código e outros proveitos
sociedades cujas contas Comercial; 1.000.000 euros
consolidadas apliquem as
IAS/IFRS (voluntariamente) • Estabelecimentos • Número de trabalhadores: 20
Individuais de
Contas consolidadas responsabilidade limitadas;
de outras sociedades • Empresas públicas;
(abrangidas pelo SNC),
(com CLC) (voluntariamente) • Cooperativas;
• Agrupamentos
Contas individuais de
complementares de
entidades que integrem o
empresas e agrupamentos
perímetro de consolidação
de interesse económico.
de quem aplica as IAS/IFRS
(com CLC) (voluntariamente)
Esta publicação visa transmitir um overview útil a todos os agentes económicos que
contactam, das mais variadas formas, com a informação financeira e insere-se no contexto
das diversas publicações da PricewaterhouseCoopers sobre as normas internacionais IAS/
IFRS e normativos inspirados nas mesmas, como é o caso do SNC.
Balanço
Podem ser apresentados na face do balanço, linhas de itens adicionais ao modelo
publicado em portaria, bem como títulos e subtotais, quando tal apresentação for
relevante para uma melhor compreensão da posição financeira da entidade.
Um activo deve ser classificado como corrente, quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
• Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
• Seja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
• Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do balanço; ou
• É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou use para
liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Uma entidade não deve apresentar itens de rendimento e de gasto como itens
extraordinários, quer na face da demonstração dos resultados quer no anexo.
Quando itens de rendimentos e gastos são materiais, a sua natureza assim como o seu
montante devem ser divulgados separadamente.
Este método directo proporciona informação que pode ser útil na estimativa de fluxos
de caixa futuros. A informação acerca das principais classes de recebimentos brutos
(de caixa) e de pagamentos brutos (de caixa) pode ser obtida: (i) a partir dos registos
contabilísticos da entidade; (ii) pelo ajustamento de vendas, custo das vendas e outros
itens da demonstração dos resultados relativamente a alterações, durante o período, em
inventários e em contas a receber e a pagar, relacionadas com a actividade operacional.
Uma entidade deve relatar separadamente as principais classes dos recebimentos brutos
de caixa e dos pagamentos brutos de caixa provenientes das actividades de investimento
e de financiamento.
Transacções significativas que não tenham impacto nos fluxos de caixa (por exemplo,
a aquisição de um activo através de locação financeira) não devem ser incluídas na
demonstração dos fluxos de caixa devendo ser divulgadas no Anexo.
Uma entidade deve aplicar esta Norma nas suas primeiras demonstrações financeiras
de acordo com as NCRF e deve preparar um balanço de abertura de acordo com as NCRF
na data de transição para as mesmas. Este é o ponto de partida da sua contabilização
segundo as NCRF e servirá para comparativo nas primeiras demonstrações financeiras
de acordo com estas normas.
Isenções
Existem certas situações em que a aplicação retrospectiva pode tornar-se difícil ou pode
resultar num custo que excede os benefícios de as aplicar. Para esses casos foram criadas
isenções, as quais são opcionais, pelo que as empresas têm o direito de optar por uma ou
mais das isenções seguintes:
• Concentrações de actividades empresariais;
• Justo valor ou revalorização como custo considerado;
• Benefícios dos empregados;
• Diferenças de transposição cumulativas;
• Instrumentos financeiros compostos;
• A designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos; e
• Locações.
Proibições
Esta norma proíbe a aplicação retrospectiva das seguintes matérias (as proibições são
mandatórias, não opcionais):
• Desreconhecimento de activos financeiros e passivos financeiros;
• Contabilidade de cobertura;
• Estimativas; e
• Activos classificados como detidos para venda e unidades operacionais
descontinuadas.
Políticas contabilísticas
A política contabilística a aplicar a determinado item será a que decorrer da norma ou
interpretação que especificamente tratar da transacção subjacente a esse item.
Erro
Podem surgir erros e falhas ou más interpretações da informação disponível. Os erros
materiais de períodos anteriores são ajustados retrospectivamente (ou seja, reexpressando
valores comparativos), a menos que seja impraticável.
O erro e os efeitos da sua correcção são divulgados nas demonstrações financeiras.
Se tiver havido transacções entre partes relacionadas, uma entidade deve divulgar
a natureza do relacionamento com as partes relacionadas, assim como informação sobre
as transacções e saldos pendentes, necessária para a compreensão do potencial efeito
do relacionamento nas demonstrações financeiras. No mínimo, as demonstrações devem
incluir a quantia das transacções; a quantia dos saldos pendentes; ajustamentos de
dívidas de cobrança duvidosa relacionados com a quantia dos saldos pendentes; e os
gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança
duvidosa de partes relacionadas.
Cada vez mais, a capacidade de uma entidade gerar lucros advém de factores que são
complementares aos seus activos tangíveis, tais como patentes, marcas, relacionamentos
com clientes e software. Estes activos intangíveis raramente eram reconhecidos
separadamente numa concentração de actividades empresariais. Há um crescente foco
na identificação, no reconhecimento e na mensuração desses activos intangíveis em
concentrações de actividades empresariais.
Aquisições Separadas
Activos intangíveis adquiridos separadamente são reconhecidos inicialmente ao custo.
O custo compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os
impostos sobre as compras não reembolsáveis, após dedução dos descontos comerciais
e abatimentos, e qualquer custo directamente atribuível de preparação do activo para o
seu uso pretendido. O preço que uma entidade paga para adquirir separadamente um
activo intangível reflecte as expectativas acerca da probabilidade de que os benefícios
económicos futuros esperados incorporados no activo irão fluir para a entidade.
O dispêndio com um item intangível que tenha sido inicialmente reconhecido como
um gasto não deve ser reconhecido como parte do custo do activo intangível em data
posterior.
Os custos relacionados com muitos activos intangíveis gerados internamente não poderão
ser capitalizados e são reconhecidos como custos à medida que vão sendo incorridos.
Isto inclui dispêndios de pesquisa e inícios de actividade, dispêndios com actividades
de formação, actividades de publicidade e promocionais, dispêndios com a mudança de
local ou reorganização de uma entidade no seu todo ou em parte. Os gastos com marcas
geradas internamente, listas de contactos, carteira de clientes, títulos de publicação e
goodwill também não são reconhecidos como activos intangíveis.
Activos intangíveis são amortizados a menos que tenham uma vida útil indefinida. A
quantia depreciável de um activo intangível com uma vida útil finita deve ser imputada
numa base sistemática durante a sua vida útil. Um activo intangível tem uma vida útil
indefinida quando, baseado numa análise de todos os factores relevantes, não existe limite
previsível para o período em que se espera que o activo gere entradas líquidas de caixa
para a entidade.
Os activos intangíveis com vida útil finita são avaliados para verificação de imparidade
quando há indícios de que o activo está em imparidade. Os activos intangíveis com
uma vida útil indefinida e os activos intangíveis que ainda não estejam em uso deverão
ser testados anualmente, para verificação de imparidade e sempre que haja indícios de
imparidade.
O custo de um item de activo fixo tangível deve ser reconhecido como activo se, e apenas
se for provável que futuros benefícios económicos associados ao item fluam para a
entidade e se o custo do item puder ser mensurado fiavelmente.
Se o pagamento de um activo fixo tangível for diferido para além das condições normais
de crédito, a diferença entre o equivalente ao preço a dinheiro e o pagamento total
é reconhecida como juro durante o período de crédito, a não ser que esse juro seja
reconhecido na quantia escriturada do item de acordo com o tratamento alternativo
permitido pela NCRF 10 – custos de empréstimos obtidos.
A quantia depreciável de um activo deve ser imputada numa base sistemática durante a
sua vida útil. O método de depreciação usado deve reflectir o modelo pelo qual se espera
que os benefícios económicos futuros do activo sejam consumidos pela entidade. Os itens
dos activos fixos tangíveis podem possuir partes com diferente vida útil. A depreciação é
calculada com base na vida útil de cada uma das partes.
Quando um activo não corrente (ou grupo de activos) está disponível para venda imediata
no seu estado actual e a sua venda é altamente provável, este deve ser classificado como
“detido para venda”. Uma venda é “altamente provável” quando há evidência de que
a gestão da entidade está empenhada num plano para vender o activo (ou grupo para
alienação) e tenha iniciado um programa para localizar um comprador e conclua o plano.
Além disso, o activo (ou grupo para alienação) deve ser amplamente publicitado para
venda a um preço que seja razoável em relação ao seu justo valor corrente. Deve, ainda,
esperar-se que a venda se qualifique para reconhecimento como venda concluída dentro
de um ano a partir da data da classificação.
Os activos (ou grupos de alienação) classificados como detidos para venda são: (i)
mensurados pelo menor valor de entre a quantia escriturada e o justo valor menos os
custos de vender; (ii) não são depreciados nem amortizados; e (iii) são apresentados
separadamente na face do balanço, sendo os resultados das unidades operacionais
descontinuadas apresentados separadamente na demonstração dos resultados.
Caso uma entidade deixe de classificar um componente de uma entidade como detido
para venda, os resultados do componente anteriormente apresentados nas unidades
operacionais descontinuadas devem ser reclassificados e incluídos no rendimento
das unidades operacionais em continuação para todos os períodos apresentados. As
quantias relativas a exercícios anteriores devem ser descritas como tendo sido novamente
apresentadas.
Numa locação financeira, o locatário reconhece um activo pela locação bem como a
respectiva obrigação. O locatário deprecia o activo. Inversamente, o locador reconhece o
activo numa conta a receber por uma quantia igual ao investimento líquido na locação – o
valor dos pagamentos mínimos da locação a receber pelo locador descontado à taxa de
juro implícita na locação e acrescido do valor residual não garantido que reverte para o
locador.
A capitalização dos custos de empréstimos obtidos como parte do custo de um activo que
se qualifica deve começar quando os dispêndios com o activo estejam a ser incorridos;
os custos de empréstimos obtidos estejam a ser incorridos; e as actividades que sejam
necessárias para preparar o activo para o seu uso pretendido ou venda estejam em curso.
A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos deve ser suspensa durante os
períodos em que o desenvolvimento das actividades necessárias para preparar o activo
para o seu uso pretendido ou venda sejam interrompidas.
Uma propriedade de investimento deve ser mensurada inicialmente pelo seu custo. O
custo de uma propriedade de investimento comprada compreende o seu preço de compra
e qualquer dispêndio directamente atribuível. Após a mensuração no reconhecimento,
uma entidade deve escolher como sua política contabilística ou o modelo do justo valor ou
o modelo do custo. A entidade deve aplicar de forma consistente essa política a todas as
suas propriedades de investimento.
Uma entidade que escolha o modelo do justo valor deve mensurar todas as suas
propriedades de investimento pelo justo valor, excepto quando o justo valor não puder
ser estimado com fiabilidade. O justo valor da propriedade de investimento é o preço
pelo qual a propriedade poderia ser trocada entre partes conhecedoras e dispostas a isso
numa transacção em que não exista relacionamento entre as mesmas. Um ganho ou uma
perda proveniente de uma alteração no justo valor de propriedades de investimento deve
ser reconhecido nos resultados do período em que ocorra.
Uma entidade que escolhe o modelo do custo deve mensurar todas as suas propriedades
de investimento de acordo com os requisitos da NCRF 7 – Activos Fixos Tangíveis para
esse modelo excepto aquelas que satisfaçam os critérios de classificação como detidas
para venda, que devem ser mensuradas de acordo com a NCRF 8 – Activos não correntes
detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas.
Um dos princípios básicos da imparidade é que um activo não pode ser registado no
balanço acima do seu valor recuperável. O valor recuperável é definido como sendo a
quantia mais alta de entre o justo valor de um activo ou unidade geradora de caixa menos
os custos de vender e o seu valor de uso. O justo valor menos os custos de vender é a
quantia a obter da venda de um activo ou unidade geradora de caixa numa transacção
entre partes conhecedoras e dispostas a isso, sem qualquer relacionamento entre
elas, menos os custos com a alienação. O valor de uso requer que sejam efectuados
os cálculos dos fluxos de caixa futuros estimados, que se espere que surjam do uso
continuado de um activo ou unidade geradora de caixa e da sua alienação no fim da vida
útil. Os elementos do valor de uso de um activo que devem ser reflectidos no cálculo são
os seguintes:
• Uma estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter do activo;
• Expectativas acerca das possíveis variações na quantia ou na tempestividade desses
fluxos de caixa futuros;
• O valor temporal do dinheiro, representado pela taxa corrente de juro sem risco de
mercado;
• O preço de suportar a incerteza inerente ao activo; e
• Outros factores, tais como a falta de liquidez, que os participantes do mercado
reflectissem no preço dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter
do activo.
Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer indicação de que um
activo possa estar com imparidade. Se existir qualquer indicação, a entidade deve estimar
a quantia recuperável do activo. Caso exista ou não qualquer indicação de imparidade a
entidade deve também testar anualmente a imparidade de um activo intangível com uma
vida útil indefinida ou um activo intangível ainda não disponível para uso comparando a
sua quantia escriturada com a sua quantia recuperável. A entidade deve também testar
anualmente a imparidade do trespasse (goodwill).
Ao avaliar se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade,
uma entidade deve considerar fontes externas (por exemplo variações do valor de
mercado dos activos, alterações significativas com um efeito adverso na entidade relativas
ao ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a entidade opera ou
no mercado ao qual o activo está dedicado, variações nas taxas de juros de mercado ou
outras taxas de mercado de retorno de investimentos) e fontes internas de informação
(por exemplo, evidência de obsolescência ou dano físico de um activo, ou evidência nos
relatórios internos que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior
do que o esperado).
Excepto no caso do goodwill, as perdas por imparidade podem ser revertidas, sendo
a reversão reconhecida na demonstração dos resultados, excepto se o activo estiver
contabilizado pelo valor revalorizado.
A diferença entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificados
constituem o goodwill. Depois do reconhecimento de todos os intangíveis, o valor
do goodwill representa sinergias e alguns intangíveis não reconhecidos, tal como os
colaboradores da entidade. O goodwill é reconhecido como um activo intangível e
submetido anualmente ao teste de imparidade. Se o justo valor dos activos e passivos
adquiridos exceder o custo de aquisição, essa diferença é levada à demonstração dos
resultados. A expectativa é que esta situação ocorre somente em raras situações.
Uma subsidiária é uma entidade que é controlada por uma outra entidade (designada por
empresa-mãe). Todas as subsidiárias são consolidadas. Controlo é o poder de gerir as
políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma actividade económica a
fim de obter benefícios da mesma. Presume-se que existe controlo quando o investidor
detém mais de 50% do poder de voto da investida, embora esta presunção possa ser
refutada se houver indícios claros em contrário. Controlo pode também existir quando
menos de 50% do poder de voto da investida é detido e a empresa-mãe tem poder de
controlo através, por exemplo, do conselho de administração.
Após a entidade ter obtido os direitos legais de explorar uma área específica e após
estar comprovada a viabilidade técnica e comercial da extracção do recurso mineral, a
contabilização dos dispêndios relacionados com a exploração e avaliação de recursos
minerais, incluindo minérios, petróleo, gás natural e recursos não regenerativos
semelhantes deve seguir o estipulado nesta norma.
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o
mais baixo. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da
actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos estimados
necessários para efectuar a venda.
Os custos seguintes devem ser excluídos do custo dos inventários e devem ser
reconhecidos como gastos do período em que sejam incorridos:
• Quantias anormais de materiais, de mão de obra ou de outros custos de produção
desperdiçados;
• Custos de armazenamento, a menos que esses custos sejam necessários ao
processo de produção antes de uma nova fase de produção;
• Gastos gerais administrativos que não contribuam para colocar os inventários no seu
local e na sua condição actuais; e
• Custos de vender.
O custo dos inventários de itens que não sejam geralmente intermutáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projectos específicos deve ser atribuído pelo uso
da identificação específica dos seus custos individuais. O custo dos inventários que não
possa ser determinado pela identificação específica dos seus custos individuais deve ser
determinado pelo uso da fórmula “primeira entrada, primeira saída” (FIFO) ou da fórmula
do custeio médio ponderado. A utilização da fórmula “último a entrar, primeiro a sair”
(LIFO) é proibida. Uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os
inventários que tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade. Para os
inventários que tenham outra natureza ou uso, poderão justificar-se diferentes fórmulas
de custeio. A fórmula de custeio aplicada deve ser usada numa base consistente período
a período.
Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do contrato,
a perda esperada deve ser reconhecida imediatamente como um gasto.
O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. Os
critérios de reconhecimento são geralmente aplicados separadamente a cada transacção.
Contudo, em certas circunstâncias, é necessário aplicar os critérios de reconhecimento
aos componentes separadamente identificáveis de uma transacção única a fim de reflectir
a substância da transacção. Por exemplo, quando o preço da venda de um produto inclua
uma quantia identificável de serviços subsequentes, essa quantia é diferida e reconhecida
como rédito durante o período em que o serviço seja executado. Inversamente, os
critérios de reconhecimento são aplicados a duas ou mais transacções conjuntas, quando
elas estejam ligadas de tal maneira que o efeito comercial não possa ser compreendido
sem referência às séries de transacções como um todo. Por exemplo, uma entidade pode
vender bens e, ao mesmo tempo, celebrar um acordo separado para recomprar os bens
numa data posterior, negando assim o efeito substantivo da transacção; em tal caso, as
duas transacções são tratadas conjuntamente.
O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando tiverem sido
satisfeitas todas as condições seguintes:
• A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos
da propriedade dos bens;
• A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente
associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos;
• A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;
• Seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam
para a entidade; e
• Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser
fiavelmente mensurados.
Quando o desfecho de uma transacção que envolva a prestação de serviços possa ser
fiavelmente estimado, o rédito associado com a transacção deve ser reconhecido com
referência à fase de acabamento da transacção à data de balanço. O desfecho de uma
transacção pode ser fiavelmente estimado quando todas as condições seguintes forem
satisfeitas:
• A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;
• Seja provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para
a entidade;
• A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser fiavelmente
mensurada; e
• Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção
possam ser fiavelmente mensurados.
Quando o desfecho de uma transacção que envolva a prestação de serviços não possa
ser estimado com fiabilidade, o rédito somente deve ser reconhecido na medida em que
sejam recuperáveis os gastos reconhecidos.
O rédito referente a juros, royalties e dividendos deve ser reconhecido nas seguintes
bases:
• Os juros devem ser reconhecidos utilizando o método de juro efectivo;
• Os royalties devem ser reconhecidos segundo o regime de acréscimo de acordo
com a substância do acordo relevante; e
• Os dividendos devem ser reconhecidos quando for estabelecido o direito do
accionista receber o pagamento.
Provisões
Uma provisão só deve ser reconhecida quando cumulativamente (i) uma entidade tenha
uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um acontecimento
passado; (ii) seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios
económicos será necessário para liquidar a obrigação; e (iii) possa ser feita uma estimativa
fiável da quantia da obrigação.
A quantia reconhecida como uma provisão deve ser a melhor estimativa do dispêndio
exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. Quando a provisão a ser
mensurada envolva uma grande população de itens, a obrigação é estimada ponderando
todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas (método estatístico
do “valor esperado”). Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a
quantia de uma provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera serem
necessários para liquidar a obrigação.
Contratos Onerosos
Se a entidade tiver um contrato que seja oneroso (os custos não evitáveis de satisfazer
as obrigações do contrato excedem os benefícios económicos que se espera que sejam
recebidos ao abrigo do mesmo), a obrigação presente segundo o contrato deve ser
reconhecida e mensurada como uma provisão. No entanto, antes de ser estabelecida uma
provisão separada para um contrato oneroso, uma entidade reconhece qualquer perda de
imparidade que tenha ocorrido nos activos inerentes a esse contrato.
Reembolsos
Quando se esperar que algum ou todo o dispêndio necessário para liquidar uma provisão
possa ser reembolsado por uma outra parte, o reembolso deve ser reconhecido quando,
e somente quando, seja virtualmente certo que o mesmo será recebido se a entidade
liquidar a obrigação. O reembolso deve ser tratado como um activo separado, não
devendo a quantia reconhecida para o reembolso exceder a quantia da provisão. O
valor de um eventual reembolso esperado deve ser divulgado. A apresentação líquida é
permitida apenas na demonstração dos resultados.
Passivos Contingentes
Um passivo contingente é uma obrigação possível que provenha de acontecimentos
passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade ou uma
obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida
porque: (a) não é provável que um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos
seja exigido para liquidar a obrigação ou (b) a quantia da obrigação não pode ser
mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos, porém uma entidade deve divulgar para
cada classe de passivos contingentes à data de balanço uma breve descrição da natureza
do passivo contingente bem como uma estimativa do seu efeito financeiro potencial;
Activos Contingentes
Um activo contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados
e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não ocorrência de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.
Os activos contingentes não são reconhecidos. Quando a realização de rendimentos
esteja virtualmente certa, então o activo relacionado não é um activo contingente e o seu
reconhecimento é apropriado.
Os activos contingentes não são reconhecidos, porém, devem ser divulgados, sendo
efectuada uma breve descrição da natureza desses activos contingentes à data de
balanço e, quando praticável, uma estimativa do seu efeito financeiro, quando for provável
um influxo de benefícios económicos.
Árvore da Decisão
Início
Sim Sim
Sim
Não
Estimativa Não
fiável?
Sim
Divulgar passivo
Provisionar Não fazer nada
contingente
Quando um ganho ou uma perda num item não monetário é reconhecido directamente
no capital próprio, qualquer diferença de câmbio incluída nesse ganho ou perda deve ser
reconhecida directamente no capital próprio. Quando um ganho ou uma perda com um
item não monetário é reconhecido nos resultados, qualquer diferença de câmbio incluída
nesse ganho ou perda deve ser reconhecida nos resultados.
Eventos subsequentes à data do balanço podem ou não ser ajustados. Uma entidade
deve ajustar as quantias reconhecidas nas suas demonstrações financeiras para reflectir
os acontecimentos após a data do balanço que dão lugar a ajustamentos, como por
exemplo:
• A resolução, após a data do balanço, de um caso judicial que confirma que a
entidade tinha uma obrigação presente à data do balanço;
• A recepção de informação após a data do balanço que indique que um activo
estava em imparidade à data do balanço, ou que a quantia da perda por imparidade
anteriormente reconhecida para esse activo necessita de ser ajustada;
• A determinação após a data do balanço do custo de activos comprados, ou dos
proventos de activos vendidos, antes da data do balanço;
• A determinação após a data do balanço da quantia de participação no lucro ou
de pagamentos de bónus, caso a entidade tivesse uma obrigação presente legal
ou construtiva à data do balanço de fazer tais pagamentos em consequência de
acontecimentos antes dessa data;
• A descoberta de fraudes ou erros que mostrem que as demonstrações financeiras
estão incorrectas.
Uma entidade não deve ajustar as quantias reconhecidas nas suas demonstrações
financeiras para reflectir os acontecimentos após a data do balanço que não dão lugar a
ajustamentos, como por exemplo, o declínio no valor de mercado de investimentos entre a
data do balanço e a data em que foi autorizada a emissão das demonstrações financeiras.
Uma entidade não deve preparar as suas demonstrações financeiras numa base de
continuidade se o órgão de gestão determinar, após a data do balanço, que pretende
ou liquidar a entidade ou cessar de negociar, ou que não tenha alternativa realista ao
encerramento da actividade.
Impostos diferidos procuram lidar com este desfasamento. São baseados nas diferenças
temporárias entre a base fiscal de um activo ou de um passivo e o seu valor contabilístico
nas demonstrações financeiras. Por exemplo, se uma propriedade de investimento
for reavaliada mas não vendida, a reavaliação cria uma diferença temporária (valor
contabilístico do activo nas demonstrações financeiras é maior do que a sua base fiscal) e
a consequência fiscal é um passivo por imposto diferido.
Os activos e passivos por impostos diferidos devem ser mensurados pelas taxas fiscais
que se espera que sejam de aplicar no período quando seja realizado o activo ou seja
liquidado o passivo, com base nas taxas fiscais (e leis fiscais) que estejam aprovadas
à data do balanço. Os activos e passivos por impostos diferidos não devem ser
descontados.
Um passivo ambiental é reconhecido quando puder ser feita uma estimativa fiável dos
dispêndios para liquidar a obrigação.
Reconhece-se um passivo de carácter ambiental quando seja provável que uma saída de
recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação de uma obrigação
presente de carácter ambiental, que tenha surgido em consequências de acontecimentos
passados e se a quantia pela qual se fará essa liquidação puder ser mensurada de forma
fiável. Nos casos em que não seja possível fazer uma estimativa fiável dos custos, não
deverá reconhecer-se um passivo, mas sim divulgar um passivo contingente.
Uma entidade pode não aplicar esta norma se optar por aplicar integralmente a IAS 32,
IAS 39 e IFRS 7.
Contratos para conceder ou contrair empréstimos [(i) que não possam ser liquidados
em base líquida; (ii) quando executados, se espera que reúnam as condições para
reconhecimento ao custo ou ao custo amortizado menos perdas por imparidade, e (iii)
a entidade designe, no momento do reconhecimento inicial, para serem mensurados ao
custo menos perdas por imparidade] e instrumentos de capital próprio que não sejam
negociados publicamente ou cujo justo valor não possa ser obtido de forma fiável, devem
ser mensurados ao custo ou ao custo amortizado menos perdas de imparidade.
Uma entidade deve mensurar ao justo valor todos os instrumentos financeiros que não
sejam mensurados ao custo ou custo amortizado, com contrapartida em resultados.
Uma entidade não deve alterar a sua política de mensuração subsequente de um activo ou
passivo financeiro enquanto tal instrumento for detido, seja para passar a usar o modelo
do justo valor, seja para deixar de usar esse método.
Se deixar de estar disponível uma mensuração fiável do justo valor para um instrumento
de capital próprio mensurado ao justo valor, a quantia escriturada do justo valor torna----
-se, à data da transição, a quantia de custo para efeitos da adopção do modelo do custo
amortizado.
Para a qualificação da contabilização da cobertura, uma entidade deve cumprir com todas
as seguintes condições:
• Designe e documente a relação de cobertura de tal forma que o risco coberto, o item
de cobertura e o item coberto estejam claramente identificados e que o risco do item
coberto seja o risco para que esteja a ser efectuada a cobertura com o instrumento
de cobertura;
• O risco a cobrir seja um dos seguintes riscos: (i) risco de taxa de juro de um
instrumento da dívida mensurado ao custo amortizado; (ii) risco de câmbio num
compromisso firme ou numa transacção de elevada probabilidade futura; (iii)
exposição a risco de preço em mercadorias que sejam detidas ou abrangidas por um
compromisso firme ou por uma elevada probabilidade futura de transacção de compra
ou de venda de mercadorias que tenham preços de mercado determináveis; ou (iv)
exposição de risco cambial no investimento líquido de uma operação no estrangeiro; e
• A entidade espera que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item
coberto, atribuíveis ao risco que estava a ser coberto, compensará praticamente as
alterações de justo valor ou fluxos de caixa do instrumento de cobertura.
A valorização a cada data do balanço dos planos de activos e as obrigações dos planos
de benefícios definidos permitem ganhos e perdas por motivos actuariais. Existem três
métodos permitidos segundo a IAS 19 para reconhecer ganhos ou perdas actuariais:
• No método SORIE, os ganhos e as perdas são reconhecidos imediatamente na
demonstração de resultados consolidada;
• Segundo o “corridor approach”, quaisquer ganhos ou perdas actuariais que excedam
os 10% do mais elevado do valor presente das obrigações de benefícios definidos ou
do justo valor do plano de activos serão amortizados no restante tempo da vida de
trabalho dos trabalhadores; e
• Rápido reconhecimento, implicando reconhecimento imediato da totalidade na
demonstração de resultados.
Uma Entidade de Finalidade Especial (EFE) é uma entidade que é criada para cumprir
um objectivo restrito e bem definido (por exemplo, efectuar actividades de locação, de
pesquisa e de desenvolvimento ou uma titularização de activos financeiros). Uma EFE
pode tomar a forma de uma sociedade, uma parceria ou um trust. As EFE são muitas
vezes criadas com acordos jurídicos que impõem limites estritos e por vezes permanentes
aos poderes de tomada de decisão do seu órgão de gestão. Frequentemente, estas
cláusulas especificam que as políticas que orientam as actividades da EFE não podem
ser modificadas a não ser pelo seu criador ou patrocinador (isto é, funcionam no chamado
“autopilot”).
Uma EFE deve ser consolidada quando a substância do relacionamento entre uma
entidade e a EFE indiciar que a EFE é controlada por essa entidade.
A abordagem pelo fluxo de caixa esperado usa todas as expectativas possíveis acerca
dos fluxos de caixa em vez de caixa singular mais provável. Por exemplo, um fluxo de
caixa pode corresponder a 100 u.m., 200 u.m. ou 300 u.m., com probabilidades de 10%,
60% e 30%, respectivamente. O fluxo de caixa esperado é de 220 u.m..
No entanto, estas taxas devem ser ajustadas para reflectir a forma como o mercado
avaliaria os riscos específicos associados aos fluxos de caixa estimados do activo e para
excluir os riscos que não sejam relevantes para os fluxos de caixa estimados do activo ou
para os quais os fluxos de caixa tenham sido ajustados. Devem ser considerados riscos,
tais como o risco de país, o risco de moeda e o risco de preço.
A taxa de desconto usada deve ser uma taxa antes de impostos. Quando a base usada
para estimar a taxa de desconto for após os impostos, essa base é ajustada para reflectir
uma taxa antes dos impostos.
IFRS
SNC POC/DC
(em vigor em 31 de Março de 2009)
Na Demonstração dos resultados, não existem itens extraordinários. Na Demonstração dos
resultados, podem existir itens
extraordinários.
Prevê a existência da rubrica de activos não correntes detidos Não prevê a existência da
para venda e o conceito de grupos para alienação, os quais têm rubrica de activos não correntes
associadas regras específicas de mensuração, apresentação detidos para venda e o conceito
e divulgação. de grupos para alienação.
IFRS
SNC POC/DC
(em vigor em 31 de Março de 2009)
Os dispêndios internos com activos intangíveis apenas podem ser Os dispêndios internos com
capitalizados em situações específicas e se incorridos na fase de activos intangíveis podem
desenvolvimento. ser capitalizados na fase de
pesquisa, desde que sejam
cumpridas as condições
estabelecidas na DC 7.
Podem existir activos intangíveis com vida útil indefinida e com valor Não está prevista a
residual. existência de activos
intangíveis com vida útil
indefinida e com valor
residual.
Não é permitida a revalorização de activos fixos tangíveis com base É permitida a revalorização
em coeficientes de desvalorização monetária. de activos fixos tangíveis
com base em coeficientes
de desvalorização
monetária.
Define o conceito de perda de imparidade (bem como as regras Não se encontra definido
de mensuração e de registo de perdas de imparidade). o conceito de perda de
imparidade (nem as regras
de mensuração e de registo
de perdas de imparidade).
IFRS
SNC POC/DC
(em vigor em 31 de Março de 2009)
Não é permitida a utilização do LIFO como método de custeio É permitida a utilização do LIFO
das saídas de existências. como método de custeio das
saídas de existências.
IFRS
SNC POC/DC
(em vigor em 31 de Março de 2009)
Existem três critérios de Existem quatro critérios de Os instrumentos financeiros
mensuração subsequente de mensuração subsequente de são mensurados ao custo
instrumentos financeiros: instrumentos financeiros: (ou valor nominal), ou ao
a) Custo; a) Custo – para instrumentos menor de entre o custo e o
b) Custo amortizado financeiros, cujo justo valor valor de mercado.
– principalmente para não pode ser mensurado com
instrumentos de dívida; fiabilidade;
c) Justo valor por resultados. b) Custo amortizado – essencialmente
para instrumentos de dívida;
c) Justo valor por resultados – para
instrumentos detidos para
negociação, instrumentos
designados através da “fair value
option” e derivados;
d) Justo valor por capital próprio
– para activos financeiros
classificados como disponíveis
para venda.
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Especialista em IFRS e SNC
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carla.massa@pt.pwc.com António Loureiro, Manager
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Instrumentos Financeiros
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particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto. A PricewaterhouseCoopers &
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base na informação aqui descrita.
PricewaterhouseCoopers SNC Pocket Guide 2010 | 60
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