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14 de Agosto de 2008
Conteúdo
II Informações Básicas 5
IV Karl Marx 19
2 Plano de ensino 21
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 Karl Marx 24
3.1 Vida e Obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.2 Pensadores que influenciaram o marxismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.3 Algumas opiniões acerca de Marx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4 A teoria marxista 29
4.1 Materialismo Dialético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.2 Materialismo Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4.3 Existencialismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.4 A Luta de Classes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.5 A teoria do valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5 Principais obras 33
5.1 O 18 de Brumário de Luís Bonaparte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.2 A Sagrada Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.3 Contribuição para a Crítica da Economia Política . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
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6 O capital 40
6.1 História 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
6.2 História 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
6.3 História 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
6.4 História 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
6.5 História 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
6.6 História 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
6.7 História 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
6.8 História 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
6.9 História 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
6.10 História 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
6.11 História 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
6.12 História 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
6.13 História 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
6.14 História 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
6.15 História 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
6.16 História 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
6.17 História 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
6.18 História 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.19 História 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
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Parte I
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Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br), desde outubro
de 2006. Criticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste conteúdo, atividades e avaliações é de responsabilidade de Amarantha Sá
Teles (amarantha@cdtc.org.br) .
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnolgia e Conhecimento, que vem
sendo realizado pelo ITI em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto
com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando
inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabil-
idade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.
Licença
Copyright ©2006,Amarantha Sá Teles (amarantha@cdtc.org.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
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Parte II
Informações Básicas
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Sobre o CDTC
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
publicada pela Free Software Foundation; com o Capítulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso, é recomendado que você faça uso do Fórum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
Perfil do Tutor
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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervosismo’)
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Parte III
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This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-
tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state the
distribution terms for software that uses the GFDL–only the original English text of the GFDL does
that. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDL
better.
É permitido a qualquer um copiar e distribuir cópias exatas deste documento de licença, mas
não é permitido alterá-lo.
INTRODUÇÃO
O propósito desta Licença é deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"no
sentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copiá-lo ou redistribui-lo,
com ou sem modificações, comercialmente ou não. Secundariamente, esta Licença mantém
para o autor e editor uma forma de ter crédito por seu trabalho, sem ser considerado responsável
pelas modificações feitas por terceiros.
Nós fizemos esta Licença para que seja usada em manuais de software livre, por que software
livre precisa de documentação livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais que
provenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licença não está restrita a
manuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentemente
do assunto ou se ele é publicado como um livro impresso. Nós recomendamos esta Licença prin-
cipalmente para trabalhos cujo propósito seja de introdução ou referência.
APLICABILIDADE E DEFINIÇÕES
Esta Licença se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelo
detentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribuído sob os termos desta Licença.
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Uma "Seção Secundária"é um apêndice ou uma seção inicial do Documento que trata ex-
clusivamente da relação dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral do
Documento (ou assuntos relacionados) e não contém nada que poderia ser incluído diretamente
nesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento é em parte um livro texto de matemática, a
Seção Secundária pode não explicar nada de matemática).
Essa relação poderia ser uma questão de ligação histórica com o assunto, ou matérias rela-
cionadas, ou de posições legais, comerciais, filosóficas, éticas ou políticas relacionadas ao mesmo.
As "Seções Invariantes"são certas Seções Secundárias cujos títulos são designados, como
sendo de Seções Invariantes, na nota que diz que o Documento é publicado sob esta Licença.
Os "Textos de Capa"são certos trechos curtos de texto que são listados, como Textos de Capa
Frontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto é publicado sob esta Licença.
Uma cópia "Transparente"do Documento significa uma cópia que pode ser lida automatica-
mente, representada num formato cuja especificação esteja disponível ao público geral, cujos
conteúdos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editores
de texto genéricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genéricos ou
(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passível de
servir como entrada a formatadores de texto ou para tradução automática para uma variedade
de formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cópia feita em um formato
de arquivo outrossim Transparente cuja constituição tenha sido projetada para atrapalhar ou des-
encorajar modificações subsequentes pelos leitores não é Transparente. Uma cópia que não é
"Transparente"é chamada de "Opaca".
Exemplos de formatos que podem ser usados para cópias Transparentes incluem ASCII sim-
ples sem marcações, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XML
usando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatível com os padrões, e
projetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatos
proprietários que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietários,
SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edição não estejam
disponíveis para o público, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto com
finalidade apenas de saída.
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Você não pode usar medidas técnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confecção de
cópias subsequentes das cópias que você fizer ou distribuir. Entretanto, você pode aceitar com-
pensação em troca de cópias. Se você distribuir uma quantidade grande o suficiente de cópias,
você também precisa respeitar as condições da seção 3.
Você também pode emprestar cópias, sob as mesmas condições colocadas acima, e também
pode exibir cópias publicamente.
Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de forma
legível, você deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razoável) na capa
verdadeira, e continuar os outros nas páginas adjacentes.
Se você publicar ou distribuir cópias Opacas do Documento em número maior que 100, você
precisa ou incluir uma cópia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cópia
Opaca, ou informar, em ou com, cada cópia Opaca a localização de uma cópia Transparente
completa do Documento acessível publicamente em uma rede de computadores, a qual o público
usuário de redes tenha acesso a download gratuito e anônimo utilizando padrões públicos de
protocolos de rede. Se você utilizar o segundo método, você precisará tomar cuidados razoavel-
mente prudentes, quando iniciar a distribuição de cópias Opacas em quantidade, para assegurar
que esta cópia Transparente vai permanecer acessível desta forma na localização especificada
por pelo menos um ano depois da última vez em que você distribuir uma cópia Opaca (direta-
mente ou através de seus agentes ou distribuidores) daquela edição para o público.
É pedido, mas não é obrigatório, que você contate os autores do Documento bem antes de
redistribuir qualquer grande número de cópias, para lhes dar uma oportunidade de prover você
com uma versão atualizada do Documento.
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MODIFICAÇÕES
Você pode copiar e distribuir uma Versão Modificada do Documento sob as condições das
seções 2 e 3 acima, desde que você publique a Versão Modificada estritamente sob esta Licença,
com a Versão Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuição e
modificação da Versão Modificada para quem quer que possua uma cópia da mesma. Além disso,
você precisa fazer o seguinte na versão modificada:
A. Usar na Página de Título (e nas capas, se houver alguma) um título distinto daquele do
Documento, e daqueles de versões anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem lista-
dos na seção "Histórico do Documento"). Você pode usar o mesmo título de uma versão anterior
se o editor original daquela versão lhe der permissão;
B. Listar na Página de Título, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades respon-
sáveis pela autoria das modificações na Versão Modificada, conjuntamente com pelo menos cinco
dos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos que
cinco);
E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas próprias modificações adjacente às
outras notas de copyright;
F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licença dando ao público
o direito de usar a Versão Modificada sob os termos desta Licença, na forma mostrada no tópico
abaixo;
G. Preservar nessa nota de licença as listas completas das Seções Invariantes e os Textos de
Capa requeridos dados na nota de licença do Documento;
I. Preservar a seção entitulada "Histórico", e seu título, e adicionar à mesma um item dizendo
pelo menos o título, ano, novos autores e editor da Versão Modificada como dados na Página de
Título. Se não houver uma sessão denominada "Histórico"no Documento, criar uma dizendo o
título, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Página de Título, então adicionar
um item descrevendo a Versão Modificada, tal como descrito na sentença anterior;
J. Preservar o endereço de rede, se algum, dado no Documento para acesso público a uma
cópia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizações de rede dadas no Docu-
mento para as versões anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seção
"Histórico". Você pode omitir uma localização na rede para um trabalho que tenha sido publicado
pelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da versão a que ela se refira
der sua permissão;
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seção e preservar a seção em toda substância e fim de cada um dos agradecimentos de con-
tribuidores e/ou dedicatórias dados;
M. Apagar qualquer seção entitulada "Endossos". Tal sessão não pode ser incluída na Versão
Modificada;
N. Não reentitular qualquer seção existente com o título "Endossos"ou com qualquer outro
título dado a uma Seção Invariante.
Se a Versão Modificada incluir novas seções iniciais ou apêndices que se qualifiquem como
Seções Secundárias e não contenham nenhum material copiado do Documento, você pode optar
por designar alguma ou todas aquelas seções como invariantes. Para fazer isso, adicione seus
títulos à lista de Seções Invariantes na nota de licença da Versão Modificada. Esses títulos pre-
cisam ser diferentes de qualquer outro título de seção.
Você pode adicionar uma seção entitulada "Endossos", desde que ela não contenha qual-
quer coisa além de endossos da sua Versão Modificada por várias pessoas ou entidades - por
exemplo, declarações de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organização como a
definição oficial de um padrão.
Você pode adicionar uma passagem de até cinco palavras como um Texto de Capa da Frente
, e uma passagem de até 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textos
de Capa na Versão Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma de
Texto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.
Se o Documento já incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente por
você ou por acordo feito com alguma entidade para a qual você esteja agindo, você não pode
adicionar um outro; mas você pode trocar o antigo, com permissão explícita do editor anterior que
adicionou a passagem antiga.
O(s) autor(es) e editor(es) do Documento não dão permissão por esta Licença para que seus
nomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquer
Versão Modificada.
COMBINANDO DOCUMENTOS
Você pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licença, sob
os termos definidos na seção 4 acima para versões modificadas, desde que você inclua na com-
binação todas as Seções Invariantes de todos os documentos originais, sem modificações, e liste
todas elas como Seções Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licença.
O trabalho combinado precisa conter apenas uma cópia desta Licença, e Seções Invariantes
Idênticas com multiplas ocorrências podem ser substituídas por apenas uma cópia. Se houver
múltiplas Seções Invariantes com o mesmo nome mas com conteúdos distintos, faça o título de
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cada seção único adicionando ao final do mesmo, em parênteses, o nome do autor ou editor
origianl daquela seção, se for conhecido, ou um número que seja único. Faça o mesmo ajuste
nos títulos de seção na lista de Seções Invariantes nota de licença do trabalho combinado.
COLETÂNEAS DE DOCUMENTOS
Você pode fazer uma coletânea consitindo do Documento e outros documentos publicados
sob esta Licença, e substituir as cópias individuais desta Licença nos vários documentos com
uma única cópia incluida na coletânea, desde que você siga as regras desta Licença para cópia
exata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.
Você pode extrair um único documento de tal coletânea, e distribuí-lo individualmente sob
esta Licença, desde que você insira uma cópia desta Licença no documento extraído, e siga esta
Licença em todos os outros aspectos relacionados à cópia exata daquele documento.
Se o requerido para o Texto de Capa na seção 3 for aplicável a essas cópias do Documento,
então, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capa
do Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.
Senão eles precisarão aparecer nas capas de todo o agregado.
TRADUÇÃO
Tradução é considerada como um tipo de modificação, então você pode distribuir traduções
do Documento sob os termos da seção 4. A substituição de Seções Invariantes por traduções
requer uma permissão especial dos detentores do copyright das mesmas, mas você pode incluir
traduções de algumas ou de todas as Seções Invariantes em adição às versões orignais dessas
Seções Invariantes. Você pode incluir uma tradução desta Licença desde que você também in-
clua a versão original em Inglês desta Licença. No caso de discordância entre a tradução e a
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TÉRMINO
Você não pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-
samente especificado sob esta Licença. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-
ciar, ou distribuir o Documento é nula, e resultará automaticamente no término de seus direitos
sob esta Licença. Entretanto, terceiros que tenham recebido cópias, ou direitos de você sob esta
Licença não terão suas licenças terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneçam em total
acordo com esta Licença.
Para usar esta Licença num documento que você escreveu, inclua uma cópia desta Licença
no documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenças logo após a página de título:
Se você não tiver nenhuma Seção Invariante, escreva "sem Seções Invariantes"ao invés de
dizer quais são invariantes. Se você não tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos de
Capa da Frente"ao invés de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para os
Textos da Quarta Capa.
Se o seu documento contiver exemplos não triviais de código de programas, nós recomen-
damos a publicação desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licença de software livre,
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tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.
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Parte IV
Karl Marx
19
Capítulo 1
20
Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Oferecer informações, curiosidades e fundamentos acerca do Marxismo, dando um enfoque
maior à importância dessa corrente, desde o seu surgimento até os dias atuais.
2.3 Pré-requisitos
O curso não possui pré-requisitos.
2.4 Descrição
O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle
como ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana e possui um conjunto
de atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas de
acordo com as instruções fornecidas. O material didático estará disponível on-line de acordo com
as datas pré-estabelecidas em cada tópico.
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
2.6 Cronograma
• Lição 1 - Karl Marx;
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Ao final do curso será disponibilizada a avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições
quanto a da avaliação serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis
para que possam ser consultados durante a avaliação final.
Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser
enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.7 Programa
O curso Karl Marx oferecerá o seguinte conteúdo:
• Vida e obra de Karl Marx
• Síntese da teoria marxista
• Principais obras
2.8 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
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2.9 Bibliografia
• http://www.economiabr.net/biografia/km-o_capital.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Livros_de_Karl_Marx
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_marx
• http://economiapolitica.comopiniao.com/2008/03/04/o-capital-de-karl-marx-em-quadrinhos/
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Capítulo 3
Karl Marx
Esse tópico tem por objetivo retratar o estilo de vida e os acontecimentos mais marcantes da
trajetória de Karl Marx.
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Marx segue para a França, e no fim de 1843, estabelece contato com grupos organizados
de emigrantes alemães e com várias seitas de socialistas franceses. Em Paris, Marx foi bem
recebido por vários grandes intelectuais, sobretudo por seu grande amigo e colaborador Friedrich
Engels. Porém a ousadia das publicações dos "Anais"fizeram com que apenas um volume tenha
sido publicado.
Logo nos primeiros meses de sua permanência em Paris, Marx se tornou comunista convicto
e passou a registrar suas idéias em uma série de escritos que mais tarde ficariam conhecidos
como "Manuscritos Econômico-Filosóficos", mas que permaneceram inéditos até cerca de 1930.
Nestes manuscritos, Marx demonstrava um princípio de concepção humanista do comunismo,
baseado num contraste entre a alienação do trabalho no capitalismo e uma sociedade comunista
na qual todos se desenvolveriam livremente por meio da produção cooperativa. Marx também es-
crevia artigos políticos para o jornal dos artesãos alemães, o Vorwärts, mas por este jornal possuir
uma forte linha crítica-socialista, a colaboração de Marx atingiu novamente de forma negativa os
ânimos dos poderosos, e por isso foi expulso da França em janeiro de 1845, transferindo-se para
Bruxelas com Engels.
Já em Bruxelas, Marx se envolveu em um estudo intensivo da história e, com a ajuda de
Engels, criou a teoria que fala sobre a concepção materialista da história. Após a sua morte, esse
trabalho foi publicado e ficou conhecido como "A ideologia alemã", cuja tese básica é a de que "a
natureza dos indivíduos depende das condições materiais que determinam sua posição."Nessa
obra, Marx esboça a história dos vários modos de produção, prevendo inclusive o colapso do
modo de produção capitalista (já vigente na época) e sua substituição pelo comunismo.
Marx e Engels receberam a incumbência de escrever um manifesto comunista que fosse a
expressão mais resumida das concepções da organização. Pouco depois da publicação do Man-
ifesto Comunista, em 1848, uma onda de revoluções varreu a Europa. Com os movimentos
sociais de 1848 na França, Marx voltou a Colônia, na Alemanha, onde tenta novamente o jornal-
ismo, fundando o periódico "Nova Gazeta Renana". O jornal sustentava uma linha democrática
radical contra a autocracia prussiana, e foi novamente proibido.
Em maio de 1849, Marx se fixou em Londres e voltou a participar de uma liga comunista
renovada. Nesse período, ele passou a se dedicar e se aprofundar nos estudos de economia
política, sociologia e história de tal forma que seu conhecimento e argumentação impressionavam
a todos que o conheciam.
Durante a primeira metade da década de 1850, a família de Marx viveu em condições de
extrema pobreza. Ao chegar em Londres, Marx já tinha quatro filhos, e outros dois nasceram logo
depois. Destes, apenas três meninas sobreviveram. Marx precisou até de donativos, sobretudo
de seu amigo Engels, para conseguir sobreviver com a família. A renda dependia dos artigos
semanais que ele escrevia, como correspondente estrangeiro, para o jornal norte-americano New
York Daily Tribune. As condições de moradia nessa época foram precárias, e vez ou outra até
a mobília era penhorada. Graças a algumas heranças recebidas no final da década de 1850, a
família de Marx conseguiu atingir um nível econômico melhor, mas só a partir de 1869 ela dispôs
de uma renda suficiente e constante, sempre assegurada por Engels.
Em 1857/1858, Marx redigiu um manuscrito de 800 páginas, esboçando uma obra em que
pretendia tratar do capital, da propriedade agrária, do trabalho assalariado, do Estado, do comér-
cio exterior e do mercado mundial. No início da década de 1861, Marx interrompeu seu trabalho
para escrever três volumes espessos intitulados "Teorias da Mais-Valia", nos quais examinava
criticamente o pensamento de seus antecessores acerca da reflexão teórica sobre a economia
política.
Apenas em 1867 Marx publicou os resultados do seu trabalho no primeiro livro de "O Capital",
dedicado ao estudo do processo capitalista de produção. Nele, desenvolveu sua versão da teoria
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De todos os filósofos que influenciaram o marxismo, aquele que merece maior destaque é
Friedrich Engels, que não só exerceu influência como também foi o principal colaborador de Karl
Marx na fundação do chamado socialismo científico (marxismo). Em suma, é impossível falar
de Marx sem lembrar desse amigo; por esse motivo cabe relatar resumidamente sua história de
vida. Engels nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era filho
de um rico industrial, e em sua juventude, ficou impressionado com a miséria em que viviam
os trabalhadores das fábricas de sua família. Ainda enquanto estudante, começou a aderir a
idéias de esquerda, o que o fez se aproximar de Marx. Por muito tempo ajudou financeiramente o
companheiro, enviando recursos para sustentar a família que vivia exilada e na miséria. Escreveu
muitos trabalhos importantes com Marx, sendo o mais famoso o Manifesto Comunista, mas não
foi apenas um coadjuvante, ele escreveu sozinho muitas outras obras importantes, relevantes
especialmente para o desenvolvimento do Marxismo.
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sorte, ou a infelicidade, de ter vivido a mais de um século. Não deu respostas às questões desse
tipo, que formulamos hoje. Podemos até fazer estas questões e procurar respondê-las por ele,
mas as respostas serão sempre nossas, não dele. (...). Perguntar o que teria pensado Marx sig-
nifica querer saber, realmente, o que um outro Marx, um Marx do século XX, talvez, teria pensado
no lugar do verdadeiro Karl Marx. A resposta contudo, apesar de ser possível, é aleatória e de
pouco interesse."
Os filósofos e historiadores Giovanne Reale e Dario Antiseri, por fim, afirmam: "(...) Sem medo
de erro, pode-se afirmar de imediato que, depois de Marx, é impossível o retorno à ciência social
pré-marxista. Marx deu à humanidade olhos novos para que ela pudesse ver de modo diferente
o mundo e a história dos homens. A influência do fator econômico sobre os fatos humanos não é
invenção de sonhador."
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Capítulo 4
A teoria marxista
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ciedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações in-
telectuais de uma época. A realidade não é estática, mas dialética e está em transformação pelas
suas contradições internas. Assim, a base material ou econômica constitui a "infra-estrutura"da
sociedade, que exerce influência direta na "superestrutura", ou seja, nas instituições jurídicas,
políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. No processo
histórico, essas contradições são geradas pelas lutas entre as diferentes classes sociais. Ao
chamar a atenção para a sociedade como um todo, para sua organização em classes, para o
condicionamento dos indivíduos à classe a que pertencem, esses autores também exercem uma
influência decisiva nas formas posteriores de se escrever a história. A evolução de um modo de
produção para o outro ocorreu a partir do desenvolvimento das forças produtivas e da luta entre
as classes sociais predominantes em cada período. Assim, o movimento da História possui uma
base material, econômica e obedece a um movimento dialético. E conforme muda esta relação,
mudam-se as leis, a cultura, a literatura, a educação, as artes.
Em suma, a proposta do materialismo dialético é gerar uma disputa que não seja mais
baseada na coletividade, e sim nos indivíduos e em seus interesses. Essa relação gera, de
forma dialética, a destruição dos novos modelos de sociedade, de produção, de pensamento e
de poder econômico e político, e mostra que pequenos homens podem ser considerados grandes
objetos da história e da luta entre pessoas, ao invés do contrário.
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Europa, Reino Unido e América do Norte, quanto pelos pensadores corporativistas que levaram
ao desenvolvimento dos regimes autoritários de Itália, Portugal e Espanha.
4.3 Existencialismo
O Existencialismo é uma corrente literária e filosófica que destaca a liberdade individual, a
responsabilidade e a subjetividade do ser humano. Essa corrente considera cada homem como
um ser único e senhor da razão dos seus atos e do seu destino. No Existencialismo, "a existência
precede e governa a essência."Essa definição fundamenta a liberdade e a responsabilidade do
homem, e dá a entender que à medida que experimenta-se novas vivências durante a existên-
cia, redefine-se o próprio pensamento (a sede intelectual, tida como a alma para os clássicos),
adquirindo-se novos conhecimentos a respeito da própria essência.
A crítica de Marx se volta à questão de como compreender o que é o homem. Não é ter
consciência, ser racional, nem tampouco ser um animal político que confere ao homem sua sin-
gularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal;
ou seja, o homem não nasce com uma essência, ele mesmo a constrói. O homem é o produto do
meio em que vive, o qual é construído a partir de suas relações sociais . Assim, é o homem quem
produz o seu próprio ambiente, mas esta produção da condição de existência não é livremente
escolhida, e sim, previamente determinada. As relações sociais do homem são conseqüências
das relações que o homem mantém também com a natureza, onde desenvolve suas práticas, isto
é, o homem se sustenta a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de
suas condições materiais de produção, as quais dependem de fatores naturais (clima, biologia,
geografia, etc) e da divisão social do trabalho e sua cultura. Com isso, também há a relação
homem-Natureza-Cultura.
O homem pode fazer a sua História, contudo não pode fazer nas condições por ele escolhidas.
O homem é responsável por todos os seus atos, pois ele é livre para escolher. Portanto, todas as
teorias de Marx possuem o fundamento daquilo que é o homem, ou seja, o que é a sua existência.
"O Homem é condenado a ser livre."
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controlada por todos os homens e povos, e quanto mais o mundo se unifica economicamente,
mais ele necessita de socialismo.
Para Marx e Engels, as ações das classes sociais nas sociedades em que a propriedade é
privada estimulam as lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses
x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos
por melhores salários e condições de vida. Ela deveria ser também a luta ideológica para que o
socialismo fosse conhecido e assumido como luta política pela tomada do poder. Neste campo,
o proletariado deveria contar com uma arma fundamental: um partido político revolucionário que
tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se orga-
nizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista.
Marx tentou demonstrar que a tendência do capitalismo é a injustiça social, e que o único jeito
de alguém ficar rico é explorando os trabalhadores, pois o operário produz mais para o seu patrão
do que o custo que ele tem para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como
um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema. Mais-valia
é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho realizado e o salário pago ao trabalhador, ou
seja, o lucro. Ainda segundo Marx, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de
trabalho, os capitalistas podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro:
estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante (conhecido como mais-
valia absoluta), ou ampliar a produtividade física do trabalho pela via da mecanização (conhecido
como mais-valia relativa).
• Valor de uso: Representa a utilidade que o bem proporciona à pessoa que o possui.
Marx acredita que o valor de troca depende da quantidade de trabalho despendida, contudo,
a quantidade de trabalho que entra no valor de toca é a quantidade socialmente necessária,
e portanto, varia de sociedade para sociedade. Ele também defende a teoria da exploração
do trabalhador, na qual o homem, através do seu trabalho, faz com que as matérias primas e
os equipamentos transmitam o seu valor ao bem final, e ainda acrescentam uma quantia que
corresponde à força de trabalho. A apropriação do fruto do trabalho não pode ser considerada
um roubo pelo capitalista, pois o trabalhador está sendo pago para realizar aquele trabalho.
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Capítulo 5
Principais obras
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O livro trouxe apenas 2 capítulos: A mercadoria e A moeda. O plano inicial era fazer uma
série: os livros seguintes abordariam o capital, propriedade fundiária, trabalho assalariado, Es-
tado, comércio exterior e mercado mundial. Anos depois essa série foi abandonada, foi procurada
uma outra editora e assim nasceu a nova série O Capital, com de 4 livros (sendo o último as
Teorias da Mais-Valia), que incorporou os temas do plano inicial e colocou Crítica da Economia
Política como subtítulo.
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5.6 Grundrisse
Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie (em português: Elementos fundamentais para
a crítica da economia política, conhecido simplesmente como Grundrisse) é um manuscrito de
Karl Marx completado em 1858. A publicação póstuma, em 1941, foi organizada pelo Instituto de
Marxismo-Leninismo de Berlin e Moscou (na época da URSS).
Muito comentada por autores de todo o mundo, embora não lançado em muitos países nem
em muitas línguas (não existe uma versão em português ainda, embora se especule que em
breve, por volta de 2008 seja lançada). Na verdade são os rascunhos escritos, que reorganizados
dariam origem aos livros de O Capital. Curiosamente, Marx não recomendava sua publicação,
pois teria escrito quando não estava bem de saúde e achava que isso prejudicou o estilo. Há as-
suntos a mais e a menos, se comparando ao conjunto de O Capital. Um exemplo é o Formações
econômicas pré-capitalistas.
Esses volumosos rascunhos organizados em cadernos foram analisados posteriormente por
Roman Rosdolsky em Gênese e Estrutura do Capital de Marx, e atestou que continha conteúdos
que, ao passarem para os planos de O Capital, foram descartados ou mudados em sua forma
teórica.
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mia Política, não foi possível a imediata publicação de tal material. No entanto, os autores não
demonstraram amargura com isso:
"Abandonamos tanto mais prazerosamente o manuscrito à crítica roedora dos ratos, na me-
dida em que havíamos atingido nosso fim principal: ver claro em nós mesmos."
Publicado postumamente e parcialmente ao longo dos anos, chegou totalmente ao público
apenas em 1933, simultaneamente lançado em Leipzig e Moscou. No Brasil, houve uma edição
integral em dois tomos na década de 1980.
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Engels. Neles, Marx apresenta o gérmen da sua obra futura, apresentando influências de Adam
Smith, J. B. Say e David Ricardo.
Essa obra é apelidada pelos acadêmicos como "Manuscritos de 1844", e seu lançamento só
veio a ocorrer em 1932 na URSS, quase 50 anos após a morte do autor.
5.14 O Capital
O Capital é um conjunto de livros que critica o capitalismo e a economia política. Muitos con-
sideram essa obra o marco do pensamento socialista marxista, pois nela existem diversos con-
ceitos econômicos complexos, como mais-valia, capital constante e capital variável, uma análise
sobre o salário, sobre a acumulação primitiva, enfim, sobre todos os aspectos do modo de pro-
dução capitalista, incluindo uma crítica exemplar à teoria do valor-trabalho de Adam Smith e de
outros assuntos da economia clássica.
Devido à grande importância da obra, dedicaremos um tempo para estudá-la individualmente.
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Capítulo 6
O capital
De todos os legados de Marx, esse foi sem dúvida o mais importante, pois os principais
conceitos da teoria marxista foram formulados ali. Encerraremos o curso com alguns trechos
de "O Capital em quadrinhos", não só para facilitar a compreensão como também otimizar o
aprendizado.
6.1 História 1
Figura 1
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6.2 História 2
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6.3 História 3
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