Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Programação e Configuração
Para o entendimento do desenvolvimento de uma aplicação, serão
demonstrados os principais passos de programação e configuração de um projeto
no RSLogix 5000.
Criação do projeto
Para a criação de um novo projeto no RSLogix 5000, deve-se abrir o
programa e selecionar a opção “Novo”.
Aparecerá na tela uma janela (Figura controlador programável
CompactLogix 5320.6) de configuração para definir-se a referência do controlador
utilizado. Neste projeto foi utilizado o “Controller CompactLogix 5320, 1769-L20” e
o nome do arquivo com uma descrição.
Figura controlador programável CompactLogix 5320.6: Criação do projeto e
definição do controlador
Atualização de firmaware
O programa de execução (Firmware) corresponde ao programa
desenvolvido pelo fabricante do controlador programável, o qual determina como o
sistema deve operar, incluindo a execução do programa de aplicação, controle de
serviços periféricos, atualização dos módulos de entrada e saída, etc.
A firmware pode ser atualizada periodicamente por versões mais
recentes A atualização pode ser realizada através do disco de instalação
(Firmware kits and service packs) ou pelo site:
http://support.rockwellautomation.com/ControlFlash .
Para a realização da atualização do firmware, o cabo de comunicação
deve estar conectado no controlador programável e no computador. O computador
e o controlador programável devem estar ligados a um no-break, caso houver uma
falta de energia elétrica ou falha de comunicação durante a atualização de
firmware, o controlador deve ser enviado para a manutenção da Rockwell pois a
firmware do controlador é semelhante a BIOS do computador, se a instalação da
firmware for interrompida, o controlador fica inoperante.
Os passos para a atualização de firmware são os seguintes:
a) Instalar e iniciar o programa ControlFLASH;
b) Pressionar Next>;
c) Selecionar na lista de controladores o “1769-L20”;
d) Expandir a rede até encontrar o controlador. Se a rede requerida não for
mostrada, configurar primeiramente um caminho para a rede no programa
de RSLinx;
e) Selecionar o controlador e pressionar OK;
f) Selecionar a revisão a ser instalada (no caso foi 13.00) e pressionar Next>;
g) Iniciar a instalação.
Criação de um programa
No subdiretório “Main Program”, tem-se os campos “Tags do Program”
(Figura controlador programável CompactLogix 5320.21), e “Main Routine”.
Figura controlador programável CompactLogix 5320.21: Tags do programa
O campo “Tags do Program” é utilizado para a criação das tags. Para
criar uma tag, é dado um nome, uma descrição e o tipo de dado, podendo ser do
tipo inteiro (INT), real (REAL), bloco PID (PID), texto (STRING), entre outros
definidos nos “Data Types” do tipo: Definido pelo usuário, Grupos e Predefinido.
Na criação das tags, tem-se o campo “Aliás para”, que serve para
referenciar uma tag a outra. Por exemplo: declarar uma tag para escrever o ganho
proporcional em um controlador PID declarado no programa, criar uma tag para
referenciar um valor em uma saída do controlador programável ou ler uma
entrada.
Para testar o funcionamento do programa ou da planta é possível forçar
os valores de entrada e saída. Para isto, o programa deverá estar em execução no
modo RUN, o RSLogix 5000 deve estar monitorando a execução do programa, o
menu “Lógico” deve estar selecionado e as forças de I/O devem ser ativadas,
conforme a Figura controlador programável CompactLogix 5320.22.
Figura controlador programável CompactLogix 5320.22: Habilitação da “Máscara
de Força”
Após esta etapa, a janela de tags do programa ou do controlador
deverá ser selecionada na opção “Monitorar tags”. Com a monitoração de tags
aberta na tela (Figura controlador programável CompactLogix 5320.23), devemos
digitar o valor a ser forçado na tag desejada na coluna “Máscara de força”. As
variáveis digitais podem assumir valores de apenas 0 ou 1 e variáveis analógicas
podem assumir valores de 0 a 32767, pois a resolução do módulo analógico
utilizado neste projeto é de 16 bits (2 15=32768). A variação de 0 a 32767 é
diretamente proporcional à variação do sinal de tensão de 0 a 10,5Vcc ou do sinal
de corrente de 0 a 21mA, pois estes são os valores de fundo de escala do módulo
analógico.
Figura controlador programável CompactLogix 5320.23: Digitação dos valores na
“Máscara de Força”
A opção “Main Routine” abre o editor de programação em diagrama
ladder do RSLogix 5000, neste editor estão os controladores PID do sistema de
controle de nível (Figura controlador programável CompactLogix 5320.24) e
temperatura, a entrada digital do botão de emergência, o bit de inicialização do
programa e as saídas digitais para habilitar o funcionamento da bomba, das
resistências, do transmissor de temperatura e do sensor ultrassônico (Figura
controlador programável CompactLogix 5320.25).
Figura controlador programável CompactLogix 5320.24: Bloco PID no diagrama
ladder
Figura controlador programável CompactLogix 5320.25: Habilitação dos atuadores
e sensores
Pode-se alterar os valores dos contatos digitais no programa ladder
com o mesmo em execução, clicando-se com o botão direito do mouse no contato
e selecionando a opção “Alternar bit”. Esta opção é útil para a realização de testes
de funcionamento do programa e da planta.
Para a criação do bloco PID e necessário selecionar o grupo de
elementos “Especial”, posicionar o local do diagrama onde o bloco PID será
inserido e clicar no botão “PID”. Após a criação do bloco PID é necessário
configurá-lo, indicando a variável analógica de entrada e de saída nos campos
“Variável de Processo” e “Variável de Controle”, respectivamente. Clicando-se na
“Caixa de diálogo de exibição de configuração de tag” abrem-se as caixas de
configuração de ajuste, configuração, alarmes, conversão de escala e tag.
A configuração de ajustes (Figura controlador programável
CompactLogix 5320.26) permite o ajuste do set-point, dos ganhos proporcional,
integral e derivativo. Também permite ajustar a saída com o sistema em malha
aberta, selecionando-se a opção “Manual de software” e digitando-se em valores
percentuais o sinal de saída a ser aplicado no atuador, esta opção é muito útil para
a realização dos ensaios em malha aberta com a aplicação de uma excitação em
degrau.