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TRIBUTO

Tributo é toda prestação pecuniária instituída por lei com caráter compulsório pela União,
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no uso de competência
constitucional inerente à sua condição de pessoa jurídica de Direito Público

IMPOSTO

Segundo Alberto Deodato, a definição mais próxima do ideal é a de GASTON JÈZE:

É uma prestação de valor pecuniário, exigida dos indivíduos, segundo regras fixas, para
cobrir despesas de interesse geral, cobrado pelo único fato de que, quem o deve pagar,
pratica ato ou fato econômico numa comunidade política organizada.

Uma primeira característica do Imposto é ser uma prestação pecuniária.

A exigência, a obrigatoriedade, a coação são outras características.

A cobrança está calcada em Regras Fixas, leis anteriores à cobrança, o quanto, à forma e
o prazo a ser cobrado

PRINCÍPIOS CLÁSSICOS SOBRE O IMPOSTO

EGITO E GRÉCIA ANTIGOS

Concebia-se que os tributos, no Egito Antigo, deveriam guardar, de alguma forma, relação
com a riqueza daqueles que deveriam pagá-los.

Os filósofos gregos pregavam o ideal de justiça distributiva, segundo a qual a


desigualdade remunera cada um consoante os seus méritos.

IDADE MÉDIA

São Tomás de Aquino, no seu entender, para quem devia pagar tributos secundum
facultatem ou secundum equalitatem proportionis.

ADAM SMITH

PRINCÍPIO DA JUSTIÇA DO IMPOSTO

Os cidadãos de um Estado devem contribuir para a existência do governo, na maior escala


possível, na proporção da renda por eles auferida sob a proteção do Estado.

As despesas de um governo concernentes aos indivíduos de uma grande nação, como as


despesas de administração, são as da alçada do proprietário de um grande domínio,
quando todos são abrigados a contribuir para as despesas, na proporção do interesse que
cada um tem, respectivamente, no domínio.
PRINCÍPIO DA CERTEZA

O imposto ou parte do imposto que todo cidadão é obrigado a pagar deve ser certo e não-
arbitrário. A época do pagamento, o modo, a soma que deve ser paga, tudo deve estar
claro e preciso, tanto para o contribuinte como qualquer outra pessoa.

PRINCÍPIO DA COMODIDADE

Todo imposto deve ser arrecadado em época e modo que possam ser possivelmente
presumidos e declarados como os mais cômodos para o contribuinte.

PRINCÍPIO DA ECONOMIA

Todo imposto deve ser arrecadado de modo que se retire das mãos do povo a menor
soma possível além da que deve entrar para o Tesouro do Estado; e, ao mesmo tempo, de
forma que se a retenha o menor tempo possível, antes de entrar para o Tesouro do Estado

SISMONDI

PRINCÍPIO DE QUE OS IMPOSTOS NÃO EMBARAÇARÃO A PRODUÇÃO

O imposto deve incidir sobre o rendimento e não sobre o capital.

No assento do imposto não se deve confundir o produto bruto anual, que abrange o capital
circulante, inclusive pagamento de salários, com o rendimento propriamente dito.

O imposto não deve atingir a parte do rendimento necessário à existência do contribuinte.

O imposto não deve ter por efeito afugentar a riqueza que ele tributa.

RENÉ STOURM

Deve-se evitar os contatos muito freqüentes e diretos entre os agentes do Fisco e os


contribuintes.

O imposto ganha em ser;

O imposto não deve ser mais que um fornecedor do Tesouro

WAGNER

Formula nove regras, repartindo-as por quatro princípios: de Política Financeira, de Justiça
na Repartição do Imposto, Administrativo e Lógico.

PRINCÍPIO DA POLÍTICA FINANCEIRA

Exige impostos suficientes e elásticos

PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
Boas fontes de impostos, tendo-se em vista o efeito do imposto e a fiscalização

PRINCÍPIO ADMINISTRATIVO

Generalidade e Igualdade.

PRINCÍPIO LÓGICO

Certeza, comodidade e redução das despesas ao mínimo possível, com a percepção.

JUSTIÇA DO IMPOSTO

O problema fundamental da justiça do imposto exige duas condições:

 A generalidade significa que nenhum indivíduo, pertencente à comunidade política, que


pratique um ato gerador tributado pela lei local, pode fugir à tributação;
 A uniformidade indica a medida pela qual os indivíduos devem pagar o imposto

Com a mudança do meio político e social desapareceram os privilégios. Não há classe


social que, pautada na sua condição sócio-política, deixe de pagar imposto.

Na Idade Média, a nobreza e o clero estavam, quase sempre, isentos do Imposto. No


Brasil-Colônia e no Primeiro Império, haviam isenções para as mesmas pessoas, porém
nos Séculos XIX e XX, as classes que dominam o poder discutem a forma de pagamento
com preferência ao sistema tributário que mais lhes convenha.

Critério da Generalidade

Pagam impostos:

 Os nacionais, residentes no país, pela totalidade dos capitais e das rendas por eles
auferidas no Território Nacional
 Os nacionais, residentes no estrangeiro, que têm a sua renda no País
 Os nacionais, residentes no país, que possuem bens no estrangeiro
 Os estrangeiros, residentes no país, que dele tiram a sua renda.
 Os estrangeiros, residentes, no país, que tiram a sua renda do estrangeiro.
 Os estrangeiros que passam pelo país. Há entretanto isenções de impostos
determinados e imunidades tributárias.

Segundo Grizzioti há diferenças profundas entre isenção e privilégio.

"O privilégio é fundado unicamente no favor que se quer conceder a classes ou


contribuintes, que tem plena capacidade tributária e sobre os quais não existem aqueles
fins de utilidade coletiva ou oportunidade política que possam justificar a isenção do
imposto".
"A isenção e a imunidade encontram a sua justificação ou no reconhecimento da falta de
capacidade tributária ou no fim de utilidade geral ou de oportunidade política que a isenção
procura conseguir"( Principi di politica, diritto e scienza delle finaze, pág. 20.)As isenções,
que não são privilégios de casta, têm como finalidade:
 facilitar o assento de receita
 estabelecer igualdade dos indivíduos;
 desenvolver forças econômicas para facilitar benefícios materiais, morais e intelectuais

Princípio da Uniformidade

Indica a medida pela qual os indivíduos devem pagar o imposto

Teorias que o Princípio da Uniformidade exige

A uniformidade do imposto exige o princípio da igualdade diante dos encargos públicos. É


o verdadeiro princípio da igualdade diante dos encargos públicos. É o verdadeiro problema
da repartição dos encargos sociais. A regra da uniformidade indica a medida na qual os
indivíduos devem pagar o imposto.

Não haveria igualdade de sacrifício tributário se não fosse tomada em consideração a


capacidade tributária de cada um.

A Teoria da Contraprestação.

Pressupondo que os rendimentos do imposto sejam só empregados para a satisfação dos


verdadeiros serviços públicos, põe em confronto, de um lado, o complexo dos proventos
do imposto e, do outro, o complexo dos serviços públicos que, por meio desses proventos,
podem ser satisfeitos.

A Teoria da Igualdade de Sacrifício

Stuart Mill, argumenta que aquele que tem cem reais de renda e paga dez de imposto, faz
um sacrifício maior que outro que, tendo mil reais, paga cem. O primeiro, para pagar o
imposto, é obrigado a privar-se do necessário; o segundo só se priva do supérfluo. Por
isso, pontificam os seus adeptos que o imposto, para ser uniforme, tem de ser progressivo.

A Teoria da Capacidade Tributária

Adam Smith afirma que, sendo o Estado um organismo que tem necessidades próprias,
distintas das necessidades dos que o constituem, o ônus deve ser repartido segundo a
capacidade tributária de cada um.

TEORIAS DOS IMPOSTOS

TEORIA DA PROPORCIONALIDADE E PROGRESSIVIDADE

O imposto proporcional é o que desconta sempre a mesma alíquota, qualquer que seja a
importância tributável.
O imposto progressivo é aquele que exige uma alíquota maior à medida que o valor
tributável é mais considerável.

Seligmam observa que a distinção entre os dois sistemas não é lógica, porque a proporção
é, também uma espécie de progressividade. No sistema chamado proporcional, o imposto
pode aumentar por um acréscimo proporcionado do imposto, ficando a taxa inalterada; no
progressivo, o imposto pode aumentar por um acréscimo proporcionado da taxa, mudando
esta, "pari passu", com a soma tributada. Donde, conclui o autor, há duas espécies de
proporção: a regular e a progressiva.

Há três formas mais usuais da progressividade do imposto:

O Sistema Progressivo Puro: - a progressão pode ser global e por partes ou categorias.No
Global, as somas tributáveis são globais, mas classificadas num certo número de
categorias: a alíquota que começa de 1% se eleva com a classe

Na progressão por partes ou categoria, a soma tributária é dividida em partes, a cada uma
das quais se aplicam alíquotas diferentes. Faz-se em seguida a soma.

Na progressão por isenção de um mínimo de existência a quantia sobre a qual se paga o


imposto é tributada numa tarifa fixa, após dedução de uma soma que a lei presume
representar as despesas indispensáveis à existência

Na progressão por variação do elemento tributável a taxa do imposto é fixa, mas se a


aplica depois de abatimentos decrescentes nas categorias de renda.

O imposto progressivo convém, sobretudo, aos impostos pessoais.

A TEORIA DA CAPACIDADE

Um homem deve contribuir aos encargos públicos em proporção à sua aptidão ou


faculdade.

Adam Smith interpreta a faculdade de contribuir como renda, vejamos: "Os cidadãos de
um Estado devem contribuir, cada um, o mais possível, em proporção às suas faculdades,
isto é, em proporção à renda que auferem ..." (La riqueza de las naciones, 1º vol).

Nossas necessidades variam em intensidade, gradualmente, das mais prementes, que são
as necessidades absolutas da existência até às de puro luxo. Mas a quantidade de bens
de que dispomos se eleva, menor a intensidade de nossa necessidade. O valor de uma
quantidade de bens é determinado por sua utilidade final, isto é, pela utilidade da última
porção utilizável para a satisfação de certas necessidades particulares. O problema da
igualdade do imposto consiste, então, em retirar dos indivíduos quantidades tais de bens
que cada um estime o que lhe é tomado pelo mesmo valor que seu vizinho estima o que
lhe retirado. Em outros termos, é preciso que a utilidade final das vantagens retiradas seja
igual. É o que se chama de princípio econômico da equivalência. Mas como a utilidade
final varia em razão inversa da soma total, a utilidade final das vantagens suprimidas de
dois indivíduos desigualmente ricos não pode ser igual senão quando se peça ao mais rico
não relativamente a mesma porção, mas uma porção relativamente maior.

A TEORIA DA ECONOMIA, CERTEZA E COMODIDADE DO IMPOSTO

Economia e certeza são duas regras estabelecidas por Adam Smith.

Economia: "obter o máximo proveito com o mínimo esforço".

Desta máxima advém dois princípios:

 Todo imposto improdutivo deve ser afastado; e


 Todo imposto cujo serviço de lançamento e arrecadação seja mais dispendioso que a
quantia a entrar para o Fisco, deve ser desprezado.

Certeza: o contribuinte deve conhecer exatamente o que vai pagar:

 A época do pagamento;
 O modo do pagamento; e
 A quantia a pagar.

Para que estes requisitos sejam aplicáveis é necessário:

 Clareza absoluta de todos os textos referentes aos impostos, que irão ser conhecidos
pelo povo e não por técnicos;
 divulgação ampla das leis de imposto;
 discriminação exata da quantia a pagar;
 imparcialidade da administração perante os contribuintes, não enxergando castas ou
classes.

Comodidade: "ter em mente a época e local".

Quando se exige que a lei do imposto fixe a época do pagamento, tal exigência torna
necessário que a época em que se tenha de pagar seja não só fixado na lei anterior como
também na ocasião em que o contribuinte possa dispor, com facilidade, do numerário para
pagamento.

O pagamento deve ser feito nos lugares mais próximos possíveis da atividade do
contribuinte, colocando-se as respectivas coletorias acessíveis, para que não tenha o
contribuinte de perder dia de serviço ou se afastar, por muito tempo, do centro de sua
atividade.

A quantia a pagar deve ser fixada de modo que o contribuinte saiba o valor correto que irá
pagar.

Definições sobre o Imposto Direto, Indireto e Bitributação

A melhor definição para este tipo de imposto é a ordem técnica:


Imposto Direto é o que grava a pessoa, a renda e o capital, arrecadado por meio de listas
nominativas ou lançamentos e que recaem sobre certos fatos permanentes,
periodicamente constatados.

Imposto Indireto é o que grava um ato, fato ou um objeto, cobrado em virtude de tarifas
impessoais, e que recaem sobre certos fatos intermitentes, constatados dia-a-dia.

Bitributação: Segundo Fasolis: é o fenômeno de defeituosa, inexata e injusta repartição


tributária, pela qual o sujeito do imposto, que é a pessoa física ou jurídica que paga, é
tributado, na mesma fonte de imposto, duas vezes por parte de duas diversas autoridades
da mesma ordem, entre si independentes, ou também por parte de duas autoridades de
diversas ordens, entre si correlatas, com exclusão, neste último caso, de outros sujeitos,
ainda que submetidos ao mesmo poder tributário, ou quando, com deliberado propósito, a
mesma fonte é atingida duas vezes por parte da mesma autoridade, em relação ao mesmo
ou diversos sujeitos, sempre, porém, com exclusão de outras fontes sobre as quais todavia
haveria direito de imposto e para os quais justifica tratamento diverso".

O mesmo imposto não é o que tem o mesmo nome. É o que tem o mesmo fato gerador.

Imposto Real, Pessoal e Semipessoal

Imposto Real ou Impessoal - Conceitos

São aqueles que incidem sobre uma riqueza ou uma situação ou um ato econômico, sem
levar em conta a pessoa que possui a riqueza, a que se refere essa situação ou esse ato
econômico.

Imposto Pessoal - Conceitos

É aquele cuja quantidade de tributo se determina tendo em conta a pessoa do contribuinte.

A vantagem do imposto pessoal é preencher a regra da uniformidade. Intervém nele um


dos elementos que mais influem na produção da renda, que é a personalidade econômica
do titular do patrimônio individual.

A desvantagem do Imposto Pessoal é prestar-se a arbitrariedades, uma vez que os


partidos políticos têm influência na determinação da capacidade econômica, os impostos
podem se tornar um instrumento de opressão ou de liberalidade.

Imposto Semipessoal - Conceito de Jèze

É aquele estabelecido sobre as pessoas, mas tendo em conta a renda que lhes
proporcionam as coisas.

Vantagens e Desvantagens do Imposto Real e Semipessoal

Convém aos países de economia simples, onde as situações econômicas são médias,
onde há uma grande uniformidade profissional, nos mercados, nas rendas.
Sob o ponto de vista fiscal, desde que o imposto grave o objeto, este não lhe pode fugir:
Terras, casas etc.

É mais fácil a arrecadação e mais difícil a prática de arbitrariedade, porque não têm em
conta a pessoa mas, sim, a coisa.

Têm os impostos real e semipessoal mais desvantagens que o pessoal, além de ser muito
difícil a sua uniformidade.

Jèze mostra as desvantagens:

 Como eles se referem aos objetos, mais fáceis de conhecer serão os mais tributados. A
propriedade imobiliária será mais tributada que a mobiliária.
 Só os impostos reais propriamente ditos são de fácil avaliação, como terras e casas;
são de difíceis avaliações as rendas industriais e as profissões liberais. Isto produz
desigualdade entre os contribuintes.
 Produzem desigualdades consideráveis entre os contribuintes pela impossibilidade de
tomar em consideração todos os fatores que influem sobre a renda. No imposto imobiliário,
a renda da terra varia segundo os modos de exploração e proximidades dos mercados.
 Não têm em conta as dívidas e os encargos gerais do contribuinte. O imposto para uma
industria lucrativa será o mesmo para uma que não dê lucro.

 O efeito do imposto real pode ser o de fazer variar o valor, em capital, da coisa
tributada. O efeito de toda modificação do imposto pode ser uma confiscação ou um
presente.

Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de


melhoria) existentes no Brasil:

1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei


10.893/2004
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
3. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
FNDCT  - Lei 10.168/2000
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
também chamado "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006
5. Contribuição ao Funrural
6. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)
- Lei 2.613/1955
7. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
8. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei
8.029/1990
9. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) -
Decreto-Lei 8.621/1946
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) -
Lei 8.706/1993
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei
4.048/1942
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei
8.315/1991
13. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
14. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
15. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da
MP 1.715-2/1998
16. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
17. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
18. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
19. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis -
Lei 10.336/2001
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior
- Lei 10.168/2000
21. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais -
FAAP - Decreto 6.297/2007
22. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda
Constitucional 39/2002
23. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –
CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
24. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei
11.652/2008.
25. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição
Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
26. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição
Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória,
pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV,
da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato
que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista
na CLT)
27. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do
FGTS - Lei Complementar 110/2001
28. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
29. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
30. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA,
CRECI, CORE, etc.)
31. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de
esgoto, etc.
32. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
33. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
34. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com
novas disposições da Lei 9.472/1997
35. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
36. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da
Lei 9.998/2000
37. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de
Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF
180/2002
38. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) -
Lei 10.052/2000
39. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
40. Imposto sobre a Exportação (IE)
41. Imposto sobre a Importação (II)
42. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
43. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
44. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
45. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e
jurídica)
46. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
47. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
48. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI)
49. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
50. INSS Autônomos e Empresários
51. INSS Empregados
52. INSS Patronal
53. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
54. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PASEP)
55. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro  
56. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação -
Lei 10.870/2004
57. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais
ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
58. Taxa de Coleta de Lixo
59. Taxa de Combate a Incêndios
60. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
61. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
62. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art.
16
63. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
64. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
65. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da
MP 437/2008
66. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
67. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-
35/2001
68. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
69. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC
- Lei 10.834/2003
70. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - art. 12
da MP 233/2004
71. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo
72. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e
Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
73. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
74. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
75. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei
9.960/2000
76. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
77. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
78. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12
e 13, da Lei 9.427/1996
79. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias  - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7
e 42 do Decreto 2.615/1998
80. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77,
incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
81. Taxas de Saúde Suplementar - ANS  - Lei 9.961/2000, art. 18
82. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006.
83. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
84. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
85. Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei
9.718/1998

Arrecadação da Receita Federal do Brasil atinge R$


38,671 bilhões

A arrecadação dos tributos e das contribuições previdenciárias administrados


pela Receita Federal do Brasil totalizou em agosto R$ 38,671 bilhões,
apresentando crescimento nominal de 15,64% e real de 9,08% (IPCA) e
12,59% (IGP-DI) em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado
do ano, a receita – que inclui a da extinta Secretaria de Receita Previdenciária
– soma R$ 307,762 bilhões, o que corresponde a um crescimento nominal de
13,92% e real de 6,19% (IPCA) e 5,30% (IGP-DI) sobre igual período de 2004.

De acordo com o secretário-substituto da Receita Federal do Brasil, Ricardo


Pinheiro, o desempenho em agosto foi puxado pelo crescimento na
arrecadação do Imposto de Renda pago pelas pessoas físicas sobre ganho
líquido em operações na bolsa de valores. Os recolhimentos do Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e os da CSLL (Contribuição Social sobre
Lucro Líquido) também contribuíram para o resultado satisfatório da
arrecadação no mês passado.
Bibliografia

http://www.portaltributario.com.br/glossario.htm

http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=1280

http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFSinot/2005/09/20/2005_09_20_17_17_12_
651489725.html

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