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Matriz Energética Brasileira 2017 - Ano Ref. 2016 PDF
Matriz Energética Brasileira 2017 - Ano Ref. 2016 PDF
Ministro
Fernando Coelho Filho
Secretário Executivo
Paulo Pedrosa
Coordenação Técnica
João Antonio Moreira Patusco
Equipe Técnica:
Daniele de Oliveira Bandeira
Gilberto Kwitko Ribeiro
Mônica Caroline Manhães dos Santos
Ubyrajara Nery Graça Gomes
Fontes de Dados:
Empresa de Pesquisa Energética - EPE
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobras
Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras
Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS
Câmara Comercializadora de Energia - CCEE
Secretarias Específicas do MME - SPG, SEE, SPE e SMM
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB
Entidades de Classe de Setores Industriais
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Resultados de 2016
Sumário
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Resultados de 2016
Apresentação
Esta Resenha Energética tem por objetivo apresentar os principais indicadores de
desempenho do setor energético brasileiro de 2016, nas áreas de petróleo, gás,
bioenergia, energia elétrica, carvão mineral e setores intensivos em energia, além
da análise de dados agregados das cadeias energéticas e comparações
internacionais.
A Empresa de Pesquisa Energética - EPE, em coordenação com o Ministério de Minas
e Energia – MME, e com a participação de agentes do setor energético e de outros
ministérios (ANP, ANEEL, DNPM, ONS, CCEE, Petrobras, Eletrobras e MAPA), concluiu
o levantamento dos dados das cadeias energéticas brasileiras de 2016. Isso permitiu
elaborar as análises mencionadas, em complementação com informações de boletins
mensais das secretarias do MME e de outras instituições.
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Emissões de CO2
Emissões de CO2: Brasil emite bem menos Brasil OCDE Mundo 2016
pelo uso de energia 1,48 2,23 2,34 tCO2/tep
Em 2016, a relação entre as emissões de CO2 pelo uso de energia e a demanda total
de energia ficou em 1,48 tCO2/tep, indicador inferior ao de 2015 (1,55 tCO2/tep),
em razão da menor geração de energia elétrica por fontes fósseis. As expressivas
participações da energia hidráulica e da bioenergia na matriz energética brasileira
proporcionam indicadores de emissões bem menores do que a média mundial (2,34
tCO2/tep) e dos países desenvolvidos (2,23 tCO2/tep).
Em 2014, a China e os Estados Unidos, com emissões de 14.101 milhões (M) de
tCO2, responderam por 43,6% das emissões mundiais, que totalizaram 32.348
MtCO2. Em 2010, a participação foi menor, de 41,8%.
No Brasil, as emissões recuaram 7,7% em 2016, em razão da queda de 7,7% no
consumo de combustíveis fósseis. O gráfico da direita, abaixo, mostra que a geração
elétrica perdeu participação nas emissões, como resultado da redução da geração
por derivados de petróleo, gás natural e carvão mineral.
Figura 2: Emissões de CO2 por Fonte e por Setor (%)
80 50 46,4
70 66,4 67,8 Milhões tCO2 2015 42,8 2015
2015: 463,3 40 2016
60 2016
2016: 427,4 31,3 31,5
50 30
40
30 20 16,3
18,2 17,1 12,4
20 15,4 15,1 9,7 9,7
10
10
0 0
ÓLEO GÁS CARVÃO GERAÇÃO TRANSPORTE INDÚSTRIA OUTROS
ELÉTRICA
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Resultados de 2016
Em 2016, a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) ficou em 619,7 TWh, montante
0,7% superior ao de 2015 (615,7 TWh) – recuo de 1,3% em 2015. Por fonte,
merecem destaque os aumentos de 54,9% na oferta por eólica, de 44,7% por solar,
e de 7,7% por nuclear. As ofertas por óleo fóssil, gás natural e carvão mineral
recuaram 52,8%, 28,9% e 9,8%, respectivamente.
A supremacia da geração hidráulica ficou mais acentuada em 2016, ficando com
67,1% na estrutura da OIEE (incluindo a importação de Itaipu), contra os 64%
verificados em 2015 (65,2% em 2014 e 70,6% em 2013).
Tabela 3: Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE)
GWh Estrutura (%)
ESPECIFICAÇÃO 16/15 %
2015 2016 2015 2016
HIDRÁULICA 359.743 380.911 5,9 58,4 61,5
BAGAÇO DE CANA 34.163 35.236 3,1 5,5 5,7
EÓLICA 21.626 33.489 54,9 3,5 5,4
SOLAR 59 85 44,7 0,010 0,014
OUTRAS RENOVÁVEIS 15.074 15.805 4,8 2,4 2,6
ÓLEO 25.657 12.103 -52,8 4,2 2,0
GÁS NATURAL 79.490 56.485 -28,9 12,9 9,1
CARVÃO 18.856 17.001 -9,8 3,1 2,7
NUCLEAR 14.734 15.864 7,7 2,4 2,6
OUTRAS NÃO RENOVÁVEIS 11.826 11.920 0,8 1,9 1,9
IMPORTAÇÃO 34.422 40.795 18,5 5,6 6,6
TOTAL 615.650 619.693 0,7 100,0 100,0
Dos quais renováveis 465.087 506.320 8,9 75,5 81,7
Notas: (a) inclui 55,6 TWh de autoprodutor cativo em 2016 (que não usa a rede básica); (b) Gás industrial inclui
gás de alto forno, gás siderúrgico, gás de coqueria, gás de processo, gás de refinaria, enxofre e alcatrão.
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Não Bagaço
reno- 7,0
Óleo
10,7 Gás vá-
Outras
49,8 veis
Renov.
Gás 18,3
Reno Hidro 3,1
Industrial
-vá- 83,3
10,5
veis
Carvão 81,7 Eólica
Urânio 15,0 6,6
Solar
14,0
0,0168
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A potência térmica do SIN inclui 6,4 GW, estimados para os excedentes de usinas a
bagaço de cana, cujo montante exportado de 2016 foi de 21,1 TWh.
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Linhas de Transmissão
Linhas de Transmissão: expansão de 5,7 mil 2015 2016
km, ou 4,4% 130,4 136,1 mil km
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537
500 442
198 182 231
6 62 0 0
-
Bio Gás UHE PCH e CGH Eólica Solar
100 100 76 68 77 75 61 64 63 81 74 62
43 53
0 0 0 0
- -
Bio Gás UHE PCH e Eólica Solar Total Bio Gás UHE PCH e Eólica Solar Total
CGH CGH
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reservas estavam em São Paulo (6,1 bilhões de barris ou 51%) e no Rio de Janeiro
(5,7 bilhões de barris ou 48%),
Tabela 12: Reservas de Petróleo e Gás Natural
Bioenergia
Produção de Etanol: recuo de 7,0% em 2016 2015 2016
(5,0% da matriz energética brasileira) 30,2 28,3 106 m³
A oferta total de bioenergia em 2016 foi de 86,2 Mtep (1.674 mil bep/dia), montante
correspondente a 29,9% da matriz energética brasileira (29,3% em 2015). Os
produtos da cana (bagaço e etanol), com 50,3 Mtep, responderam por 58,4% da
bioenergia e por 17,5% da matriz. A lenha, com 23,1 Mtep, respondeu por 26,8% da
bioenergia e por 8% da matriz. Outras biomassas (lixívia, resíduos de madeira,
resíduos da agroindústria e biodiesel), com 12,8 Mtep, responderam por 14,8% da
bioenergia e por 4,4% da matriz.
Na composição da oferta de produtos da cana, o etanol correspondeu a 14,4 Mtep
(28,5%), e o bagaço de cana, a 35,9 Mtep (71,5%). Na matriz energética brasileira,
o bagaço representou 12,5%, e o etanol, 5%.
Em 2016, a produção de etanol ficou em 28,3 milhões de m³, mostrando um recuo
de 7% sobre a produção de 2015. O consumo rodoviário, de 26,7 milhões de m³,
caiu 10%, e as exportações líquidas também recuaram 16%, correspondendo a 1,8
milhão de m³.
2015 2016 Produção de Biodiesel: recuo de 3,5% em 2016
mil m³ 3.937 3.801 (1,1% da matriz energética brasileira)
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Resultados de 2016
Figura 10: Veiculos Leves, por Tipo (%) Figura 11: Frotas (milhões)
40,6
100% 45 40,3
39,3
37,9
90%
35,5
40
31,7 29,7 Motos Carros
33,0
48,4 35
53
28,3
9,8 9,8 30
24,3
60% 9,8
22,6
9,7
21,1
9,7 25
20,0
50% 9,8
19,0
18,4
18,0
9,7
40% 9,8 20
10,0
13,6
13,5
13,4
13,1
12,4
11,7
37,4 42,1
8,6
17,7 10
6,3
5,5
4,9
4,1
3,5
10%
3,0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
O consumo de gasolina equivalente por veículo do ciclo Otto (exclui veículos a diesel
e motos) ficou em 1,3 m³ em 2016, indicador 1,2% inferior ao de 2015.
A frota de motocicletas ao final de 2016, também estimada pelo Sindipeças, era de
13,5 milhões de unidades, praticamente a mesma de 2015. Estima-se um consumo
de 6,8 milhões de m³ de gasolina equivalente (12,6% do total), sendo cerca de 23%
de motos flex.
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O consumo final de energia (CFE) de 2016 ficou em 255,4 milhões de tep, montante
2,2% inferior ao de 2015 (-1,8% em 2015). A queda na taxa do CFE foi menor do
que a da OIE (-3,8%) em razão de menores perdas relativas de energia (perdas
térmicas) na geração termelétrica, revertendo as condições verificadas em 2014 e
2013. Em 2016, houve uma redução 4,9 Mtep nas perdas térmicas, em razão de
forte recuo na geração por combustíveis fósseis.
O carvão mineral ficou com a pior retração em 2016, de -10,4, taxa influenciada por
forte queda na produção de ferro-gusa e aço. Os derivados de petróleo, com baixa
de 2,5% no consumo total, tiveram no óleo combustível a taxa negativa de 25%, e
no diesel, de -6,2%. A eletricidade, com baixa de 0,9% (-1,6% em 2015), teve nos
Serviços a maior contribuição (-1,8%). A bioenergia seguiu a tendência negativa das
demais fontes, com -1,8%, taxa influenciada pela retração de 10% no etanol
automotivo.
mil tep
Fonte 16/15 % A bioenergia cresceu apenas nos setores
2015 2016 Celulose (6,4%) e Alimentos (11,4% - Açúcar),
Derivados de Petróleo 108.965 106.234 -2,5 o que influenciou a taxa do setor Industrial
Gás Natural 18.765 18.868 0,5 como um todo, de 5,2%. Em Transportes, o
Carvão Mineral 13.306 11.917 -10,4 recuo foi de 10%, no setor Agropecuário,
de -7,1%, e no Residencial, de -4,6%. O
Eletricidade 45.096 44.705 -0,9
recuo no carvão mineral foi em razão da
Bioenergia 75.071 73.709 -1,8 baixa performance da produção de gusa.
Total 261.203 255.432 -2,2
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600
400
200
0
GN OC CQ EE CM GAS C ETAN GNV OD PET EE GLP GN
IND IND PET IND IMP HID IMP RES RES RES
Na indústria, os preços do gás natural (GN IND) e do óleo combustível (OC IND),
estão no mesmo nível. Nesta situação, o gás é mais competitivo, em razão da maior
facilidade de uso e da falta de necessidade de estocagem. Na maioria dos usos, o
gás é, também, mais eficiente.
O preço reduzido do coque de petróleo importado (CQ PET), em relação ao gás
natural e ao óleo combustível industriais, explica sua proporção de mais de 70% no
consumo total de energia da indústria de cimento.
No setor residencial, a opção pelo uso do gás natural tem pouca correlação com o
preço do GLP, em razão da facilidade de acesso e da segurança.
O gás natural veicular (GNV) mantém preços atrativos, em relação à gasolina (GAS
C) e ao etanol, comportamento que se repete há alguns anos.
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De 1973 para 2016, o consumo industrial de energia dos países da OCDE recuou de
958 Mtep para 805 Mtep, apesar do consumo final total de energia ter aumentando
de 3.076 Mtep para 3.933 Mtep. Nos países desenvolvidos, além da natural inovação
tecnológica, que aumenta a eficiência dos equipamentos, há uma forte expansão do
uso de sucata (reposição e manutenção superam a expansão de bens), o que reduz
significativamente a transformação primária de minerais ferrosos, intensivos em
energia. São países praticamente “construídos” com pouca expansão na construção
civil, comparativamente aos países em desenvolvimento.
Em termos de estrutura setorial do consumo final de energia, nos países da OCDE há
uma acentuada redução da participação da indústria e um forte incremento da
participação dos transportes, comportamentos coerentes com o estado de
desenvolvimento dos seus países-membros. Nos outros países, o agregado “Outros
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Mundo – Bioenergia
OCDE ÑOCDE Consumo Final de Bioenergia no Mundo:
Mtep 199 952 ÑOCDE responde por 83% em 2014
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Resultados de 2016
0,25
0,22 1980
0,20
2014
0,17 0,16
0,16
0,15 0,14
0,13
0,11 0,12
0,11
0,10 0,10
0,10 0,10
0,08
0,07
0,05
0,00
OCDE EUA Inglaterra Japão Austrália México Brasil
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Resultados de 2016
OFERTA TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA GWh 615.650 619.693 0,7 100,0 100,0
GERAÇÃO INTERNA PÚBLICA GWh 484.922 480.361 -0,9 78,8 77,5
HIDRÁULICA GWh 338.673 359.499 6,1 55,0 58,0
TÉRMICA E NUCLEAR GWh 124.610 87.350 -29,9 20,2 14,1
EÓLICA GWh 21.623 33.485 54,9 3,5 5,4
SOLAR GWh 16 26 66,0 0,0 0,0
GERAÇÃO INTERNA DE AUTOPRODUTOR GWh 96.306 98.538 2,3 15,6 15,9
HIDRÁULICA GWh 21.070 21.412 1,6 3,4 3,5
TÉRMICA GWh 75.190 77.063 2,5 12,2 12,4
EÓLICA GWh 3 3 16,3 0,0 0,0
SOLAR GWh 43 59 37,0 0,0 0,0
IMPORTAÇÃO GWh 34.422 40.795 18,5 5,6 6,6
OFERTA TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA GWh 615.650 619.693 0,7 100,0 100,0
PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO GWh 91.067 99.663 9,4 14,8 16,1
CONSUMO FINAL GWh 524.583 520.030 -0,9 85,2 83,9
CONSUMO FINAL DE ENERGIA mil tep 261.203 255.432 -2,2 100,0 100,0
INDUSTRIAL mil tep 85.127 84.183 -1,1 32,6 33,0
TRANSPORTES mil tep 84.037 82.651 -1,6 32,2 32,4
RESIDENCIAL mil tep 24.926 24.851 -0,3 9,5 9,7
OUTROS mil tep 67.113 63.747 -5,0 25,7 25,0
CONSUMO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA GWh 524.583 520.030 -0,9 100,0 100,0
INDUSTRIAL GWh 197.931 195.346 -1,3 37,7 37,6
RESIDENCIAL GWh 131.024 132.916 1,4 25,0 25,6
COMERCIAL E PÚBLICO GWh 134.887 132.497 -1,8 25,7 25,5
OUTROS GWh 60.742 59.271 -2,4 11,6 11,4
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Resultados de 2016
EXPORTAÇÃO (mil t)
MINÉRIO DE FERRO 315.021 344.548 9,4
PELOTAS 51.174 29.415 -42,5
FERRO-LIGAS 467 680 45,6
ALUMINA 6.908 8.780 27,1
AÇÚCAR 24.012 28.933 20,5
Nota: Estes indicadores permitem extrapolar amostras para estimação de dados das fontes de energia de produção
própria, como bagaço de cana, lixívia, resíduos de madeira, gás industrial, eletricidade, coque de carvão mineral,
carvão vegetal, dentre outras.
Notas
(1) A energia que movimenta a indústria, o transporte, o comércio e demais setores econômicos do país recebe a
denominação de Consumo Final no BEN. Essa energia, para chegar ao local de consumo, é transportada por
gasodutos, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias etc., processos esses que demandam perdas de energia. Por
outro lado, a energia extraída da natureza não se encontra nas formas mais adequadas para os usos finais,
necessitando, na maioria dos casos, passar por processos de transformação, como as refinarias, que transformam o
petróleo em óleo diesel, gasolina, e outros derivados; as usinas hidrelétricas, que aproveitam a energia mecânica da
água para produção de energia elétrica; as carvoarias, que transformam a lenha em carvão vegetal, e outros. Esses
processos também demandam perdas de energia. Segundo práticas internacionais sobre cadeias energéticas, a soma
do consumo final de energia, das perdas na distribuição e armazenagem, e das perdas nos processos de
transformação recebe a denominação de Oferta Interna de Energia – OIE, também, denominada de Demanda
Total de Energia (Total Primary Energy Supply ou Domestic Energy Supply). A estrutura da OIE por
energético é comumente chamada de Matriz Energética.
(2) São os seguintes os 34 países membros da Organisation de Coopération et de Développement Économiques –
OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico): Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica,
Canadá, Chile, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia,
Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia,
Portugal, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Suíça, Suécia e Turquia.
(3) Até 2013, a ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, foi a fonte de dados de
frota de veículos, e a Unica – União da Indústria de Cana de Açúcar, foi a fonte de dados de frota de motos. De 2014
em diante, o Sindipeças passou a ser a única fonte, o que não permite comparações de dados com as edições
anteriores, em razão de metodologias de estimação diferentes.
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Tabela 24: Balanço Energético Consolidado – Brasil 2015 (mil tep)
PETRÓ- GÁS NA- CARVÃO CARVÃO URÂNIOHIDRÁU- LE- PROD. OUTR. TOTAL ÓLEO ÓLEO GASO- GLP NAFTAQUERO- GÁS COQUE URÂNIO ELETRI- CARVÃO ÁLCOOL O.SEC. NÃO EN. OUTR. TOTAL
FLUXO TOTAL
LEO TURAL VAPOR METAL. U3O8 LICA NHA CANA PRIM. PRIMAR. DIESEL COMB. LINA SENE CIDADE C.MIN. C/UO2 CIDADE VEGET. ETÍL. PETR. PETR. C.MIN. SECUND.
PRODUÇÃO 126.127 34.871 2459 0 512 30.938 24.900 50.424 16.041 286.273 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 286.273
IMPORTAÇÃO 15.377 16.198 5638 7.625 2.159 0 0 0 0 46.997 5.885 339 2.260 1.950 6.172 1.129 0 1.584 2.729 2.978 0 432 2.586 1.160 0 29.204 76.201
VARIAÇÃO DE ESTOQUES -1.165 0 221 56 -1.701 0 0 0 8 -2.582 313 -28 -3 -2 66 26 0 44 155 0 0 899 -24 34 0 1.481 -1.101
OFERTA TOTAL 140.339 51.069 8317 7.681 971 30.938 24.900 50.424 16.049 330.688 6.199 312 2.257 1.948 6.238 1.155 0 1.627 2.885 2.978 0 1.331 2.562 1.194 0 30.685 361.373
EXPORTAÇÃO -38.050 0 0 0 0 0 0 0 0 -38.050 -651 -7.932 -474 -17 0 -2.440 0 0 0 -19 0 -1.108 -385 -627 0 -13.654 -51.704
NÃO APROVEITADA 0 -1.377 0 0 0 0 0 0 0 -1.377 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.377
REINJEÇÃO 0 -8.722 0 0 0 0 0 0 0 -8.722 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.722
OFERTA INTERNA BRUTA 102.288 40.971 8317 7.681 971 30.938 24.900 50.424 16.049 282.539 5.548 -7.621 1.783 1.931 6.238 -1.285 0 1.627 2.885 2.959 0 223 2.176 567 0 17.031 299.570
TOTAL TRANSFORMAÇÃO -101.841 -21.737 -4455 -7.676 -971 -30.938 -8.230 -21.757 -9.036 -206.640 42.511 10.877 21.518 6.367 688 4.656 1.389 6.265 -2.885 49.966 4.163 15.705 9.448 6.181 229 177.075 -29.565
REFINARIAS DE PETRÓLEO -99.972 0 0 0 0 0 0 0 -3.783 -103.755 42.248 14.188 19.864 4.582 3.545 4.656 0 0 0 0 0 0 9.127 5.134 0 103.346 -409
PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -3.727 0 0 0 0 0 0 245 -3.482 0 0 732 1.621 0 0 0 0 0 0 0 0 0 921 0 3.273 -208
USINAS DE GASEIFICAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
COQUERIAS 0 0 0 -7.676 0 0 0 0 0 -7.676 0 0 0 0 0 0 1.635 6.265 0 0 0 0 -802 0 237 7.334 -341
CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR 0 0 0 0 -971 0 0 0 0 -971 0 0 0 0 0 0 0 0 955 0 0 0 0 0 0 955 -15
CENTRAIS. ELET. SERV. PÚBLICO 0 -13.704 -4265 0 0 -29.126 -66 0 -2.001 -49.162 -2.031 -3.055 0 0 0 0 0 0 -3.840 41.687 0 0 -75 0 0 32.686 -16.476
CENTRAIS ELET. AUTOPRODUTORAS 0 -2.706 -191 0 0 -1.812 -354 -5.959 -3.909 -14.932 -399 -256 0 0 0 0 -245 0 0 8.279 0 0 -622 0 -8 6.748 -8.184
CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 -7.810 0 0 -7.810 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.163 0 0 0 0 4.163 -3.647
DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 0 -15.798 0 -15.798 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15.705 0 0 0 15.705 -93
OUTRAS TRANSFORMAÇÕES -1.869 -1.600 0 0 0 0 0 0 412 -3.056 2.692 0 922 165 -2.857 0 0 0 0 0 0 0 1.819 125 0 2.866 -191
PERDAS DISTRIB. ARMAZENAGEM 0 -464 -7 -5 0 0 0 0 0 -477 0 0 0 0 0 0 0 -6 0 -7.829 -62 -54 -96 0 0 -8.046 -8.523
CONSUMO FINAL 0 18.765 3855 0 0 0 16.670 28.667 7.013 74.971 48.033 3.256 23.306 8.258 6.929 3.615 1.336 7.886 0 45.096 4.101 15.927 11.529 6.731 229 186.232 261.203
CONSUMO FINAL Não-Energético 0 685 0 0 0 0 0 0 0 685 0 0 0 0 6.929 3 0 0 0 0 0 490 267 6.731 134 14.553 15.238
CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 18.080 3855 0 0 0 16.670 28.667 7.013 74.286 48.033 3.256 23.306 8.258 0 3.613 1.336 7.886 0 45.096 4.101 15.437 11.262 0 95 171.679 245.966
SETOR ENERGÉTICO 0 6.112 0 0 0 0 0 13.155 0 19.266 1.338 244 0 29 0 0 188 0 0 2.742 0 0 3.956 0 0 8.497 27.763
RESIDENCIAL 0 312 0 0 0 0 6.334 0 0 6.645 0 0 0 6.541 0 3 0 0 0 11.264 474 0 0 0 0 18.281 24.926
COMERCIAL 0 114 0 0 0 0 94 0 0 208 4 27 0 396 0 0 0 0 0 7.861 88 0 0 0 0 8.376 8.585
PÚBLICO 0 43 0 0 0 0 0 0 0 43 3 9 0 257 0 0 0 0 0 3.735 0 0 0 0 0 4.003 4.047
AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 0 2.814 0 0 2.814 6.327 14 0 2 0 0 0 0 0 2.303 8 13 0 0 0 8.666 11.480
TRANSPORTES - TOTAL 0 1.553 0 0 0 0 0 0 0 1.553 39.244 724 23.306 0 0 3.609 0 0 0 177 0 15.424 0 0 0 82.484 84.037
RODOVIÁRIO 0 1.553 0 0 0 0 0 0 0 1.553 38.033 0 23.257 0 0 0 0 0 0 0 0 15.424 0 0 0 76.714 78.267
FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 971 0 0 0 0 0 0 0 0 177 0 0 0 0 0 1.148 1.148
AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 0 0 3.609 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.658 3.658
HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 240 724 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 965 965
INDUSTRIAL - TOTAL 0 9.947 3855 0 0 0 7.428 15.512 7.013 43.756 1.117 2.239 0 1.033 0 1 1.148 7.886 0 17.015 3.531 0 7.306 0 95 41.371 85.127
CIMENTO 0 12 70 0 0 0 70 0 330 482 60 9 0 17 0 0 0 70 0 611 109 0 3.386 0 0 4.262 4.744
Ferro-Gusa E AÇO 0 1.223 2124 0 0 0 0 0 0 3.348 29 2 0 25 0 0 1.148 7.441 0 1.609 2.988 0 40 0 95 13.377 16.725
FerroligaS 0 6 0 0 0 0 63 0 0 69 6 8 0 22 0 0 0 70 0 524 392 0 114 0 0 1.137 1.206
MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 657 417 0 0 0 0 0 0 1.075 395 166 0 22 0 1 0 60 0 1.095 0 0 533 0 0 2.271 3.346
Não-Ferrosos E OUT. METALURG. 0 593 689 0 0 0 0 0 0 1.282 10 1.238 0 35 0 0 0 245 0 2.315 11 0 510 0 0 4.364 5.646
QUÍMICA 0 2.222 172 0 0 0 48 0 85 2.527 18 207 0 215 0 0 0 0 0 1.940 18 0 1.950 0 0 4.348 6.874
ALIMENTOS E BEBIDAS 0 834 65 0 0 0 2.171 15.485 10 18.565 239 119 0 228 0 0 0 0 0 2.242 0 0 82 0 0 2.910 21.475
TÊXTIL 0 215 0 0 0 0 62 0 0 277 2 19 0 37 0 0 0 0 0 560 0 0 0 0 0 618 895
PAPEL E CELULOSE 0 805 86 0 0 0 1.833 27 6.529 9.279 173 341 0 72 0 0 0 0 0 1.864 0 0 0 0 0 2.450 11.729
CERÂMICA 0 1.324 62 0 0 0 2.312 0 59 3.757 24 59 0 173 0 0 0 0 0 339 0 0 262 0 0 856 4.614
OUTRAS INDÚSTRIAS 0 2.057 168 0 0 0 871 0 0 3.096 162 71 0 188 0 0 0 0 0 3.917 12 0 427 0 0 4.778 7.874
CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
AJUSTES ESTATÍSTICOS -447 -4 0 0 0 0 0 0 0 -451 -25 0 5 -40 3 244 -53 0 0 0 0 53 0 -17 0 171 -280
Junho de 2017 29
Resenha Energética Brasileira
Resultados de 2016
Tabela 25: Balanço Energético Consolidado – Brasil 2016 (mil tep)
PETRÓ- GÁS NA- CARVÃO CARVÃO URÂNIOHIDRÁU- LE- PROD. OUTR. TOTAL ÓLEO ÓLEO GASO- GLP NAFTAQUERO- GÁS COQUE URÂNIO ELETRI- CARVÃO ÁLCOOL O.SEC. NÃO EN. OUTR. TOTAL
FLUXO TOTAL
LEO TURAL VAPOR METAL. U3O8 LICA NHA CANA PRIM. PRIMAR. DIESEL COMB. LINA SENE COQUE C.MIN. C/UO2 CIDADE VEGET. ETÍL. PETR. PETR. C.MIN. SECUND.
PRODUÇÃO 130.373 37.610 2636 0 0 32.758 23.095 50.658 17.589 294.720 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 294.720
IMPORTAÇÃO 8.009 10.320 4992 7.917 4.173 0 0 0 0 35.411 7.182 62 2.934 2.111 6.630 786 0 764 2.180 3.551 0 434 1.790 1.042 0 29.468 64.878
VARIAÇÃO DE ESTOQUES -501 0 -150 -222 648 0 0 0 -2 -227 -212 -2 -29 46 96 50 0 -16 -2.790 0 0 160 -8 64 0 -2.640 -2.867
OFERTA TOTAL 137.881 47.931 7478 7.695 4.821 32.758 23.095 50.658 17.587 329.903 6.970 61 2.904 2.157 6.727 835 0 748 -609 3.551 0 595 1.783 1.106 0 26.828 356.731
EXPORTAÇÃO -43.812 0 0 0 0 0 0 0 0 -43.812 -706 -6.699 -561 0 0 -2.281 0 0 0 -45 0 -935 -406 -604 0 -12.237 -56.050
NÃO APROVEITADA 0 -1.459 0 0 0 0 0 0 0 -1.459 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.459
REINJEÇÃO 0 -10.903 0 0 0 0 0 0 0 -10.903 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -10.903
OFERTA INTERNA BRUTA 94.069 35.569 7478 7.695 4.821 32.758 23.095 50.658 17.587 273.729 6.264 -6.639 2.344 2.156 6.727 -1.446 0 748 -609 3.507 0 -341 1.377 503 0 14.590 288.319
TOTAL TRANSFORMAÇÃO -93.971 -16.463 -4212 -7.691 -4.821 -32.758 -7.098 -20.868 -10.169 -198.050 40.012 9.689 21.703 6.239 -488 4.765 1.309 6.371 609 49.765 3.582 14.702 9.274 6.374 226 174.134 -23.916
REFINARIAS DE PETRÓLEO -92.112 0 0 0 0 0 0 0 -4.437 -96.548 38.575 11.506 20.467 4.492 2.452 4.765 0 0 0 0 0 0 8.810 5.243 0 96.311 -238
PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -3.992 0 0 0 0 0 0 640 -3.352 0 0 385 1.641 115 0 0 0 0 0 0 0 0 1.011 0 3.152 -200
USINAS DE GASEIFICAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
COQUERIAS 0 0 0 -7.691 0 0 0 0 0 -7.691 0 0 0 0 0 0 1.569 6.371 0 0 0 0 -826 0 234 7.349 -342
CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR 0 0 0 0 -4.821 0 0 0 0 -4.821 0 0 0 0 0 0 0 0 4.744 0 0 0 0 0 0 4.744 -77
CENTRAIS. ELET. SERV. PÚBLICO 0 -8.740 -3937 0 0 -30.917 -43 0 -3.026 -46.663 -834 -1.130 0 0 0 0 0 0 -4.134 41.294 0 0 -72 0 0 35.124 -11.539
CENTRAIS ELET. AUTOPRODUTORAS 0 -2.663 -275 0 0 -1.841 -334 -6.109 -4.134 -15.356 -371 -229 0 0 0 0 -261 0 0 8.471 0 0 -528 0 -9 7.073 -8.283
CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 -6.721 0 0 -6.721 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.582 0 0 0 0 3.582 -3.139
DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 0 -14.758 0 -14.758 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14.702 0 0 0 14.702 -56
OUTRAS TRANSFORMAÇÕES -1.859 -1.068 0 0 0 0 0 0 788 -2.139 2.642 -458 851 106 -3.054 0 0 0 0 0 0 0 1.890 121 0 2.097 -42
PERDAS DISTRIB. ARMAZENAGEM 0 -387 -7 -4 0 0 0 0 0 -397 0 0 0 0 0 0 0 -5 0 -8.568 -53 -53 -96 0 0 -8.774 -9.172
CONSUMO FINAL 0 18.868 3258 0 0 0 15.997 29.791 7.418 75.331 46.247 3.100 24.225 8.267 6.258 3.310 1.320 7.114 0 44.705 3.529 14.332 10.552 6.917 226 180.101 255.432
CONSUMO FINAL Não-Energético 0 677 0 0 0 0 0 0 0 677 0 0 0 0 6.258 3 0 0 0 0 0 443 311 6.917 143 14.075 14.752
CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 18.191 3258 0 0 0 15.997 29.791 7.418 74.654 46.247 3.100 24.225 8.267 0 3.307 1.320 7.114 0 44.705 3.529 13.889 10.241 0 82 166.026 240.680
SETOR ENERGÉTICO 0 6.559 0 0 0 0 0 12.237 0 18.796 975 203 0 1 0 0 206 0 0 2.531 0 0 3.567 0 0 7.483 26.279
RESIDENCIAL 0 357 0 0 0 0 6.064 0 0 6.420 0 0 0 6.573 0 2 0 0 0 11.426 429 0 0 0 0 18.430 24.851
COMERCIAL 0 134 0 0 0 0 90 0 0 223 8 17 0 396 0 0 0 0 0 7.670 84 0 0 0 0 8.176 8.399
PÚBLICO 0 43 0 0 0 0 0 0 0 43 3 1 0 258 0 0 0 0 0 3.720 0 0 0 0 0 3.982 4.026
AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 0 2.618 0 0 2.618 5.240 11 0 18 0 0 0 0 0 2.387 8 9 0 0 0 7.673 10.291
TRANSPORTES - TOTAL 0 1.593 0 0 0 0 0 0 0 1.593 38.957 515 24.225 0 0 3.303 0 0 0 177 0 13.880 0 0 0 81.058 82.651
RODOVIÁRIO 0 1.593 0 0 0 0 0 0 0 1.593 37.781 0 24.181 0 0 0 0 0 0 0 0 13.880 0 0 0 75.842 77.436
FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 952 0 0 0 0 0 0 0 0 177 0 0 0 0 0 1.129 1.129
AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 44 0 0 3.303 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.347 3.347
HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 224 515 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 740 740
INDUSTRIAL - TOTAL 0 9.504 3258 0 0 0 7.225 17.554 7.418 44.959 1.064 2.353 0 1.020 0 1 1.114 7.114 0 16.793 3.009 0 6.673 0 82 39.224 84.183
CIMENTO 0 5 60 0 0 0 64 0 303 432 55 5 0 14 0 0 0 49 0 568 99 0 3.048 0 0 3.839 4.271
Ferro-Gusa E AÇO 0 1.012 1935 0 0 0 0 0 0 2.948 25 2 0 59 0 0 1.114 6.728 0 1.484 2.490 0 37 0 82 12.022 14.969
FerroligaS 0 0 0 0 0 0 62 0 0 62 6 51 0 20 0 0 0 69 0 518 381 0 112 0 0 1.156 1.218
MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 410 247 0 0 0 0 0 0 656 385 152 0 41 0 1 0 40 0 1.016 0 0 423 0 0 2.058 2.714
Não-Ferrosos E OUT. METALURG. 0 564 707 0 0 0 0 0 0 1.271 10 1.244 0 31 0 0 0 228 0 2.331 10 0 523 0 0 4.378 5.648
QUÍMICA 0 2.198 126 0 0 0 43 0 81 2.447 16 326 0 185 0 0 0 0 0 1.900 17 0 1.851 0 0 4.295 6.743
ALIMENTOS E BEBIDAS 0 833 51 0 0 0 2.150 17.524 10 20.567 242 87 0 241 0 0 0 0 0 2.314 0 0 80 0 0 2.964 23.531
TÊXTIL 0 197 0 0 0 0 59 0 0 256 2 15 0 31 0 0 0 0 0 537 0 0 0 0 0 586 842
PAPEL E CELULOSE 0 778 84 0 0 0 1.949 30 6.971 9.811 183 368 0 68 0 0 0 0 0 1.952 0 0 0 0 0 2.571 12.382
CERÂMICA 0 1.325 37 0 0 0 2.081 0 54 3.496 19 48 0 163 0 0 0 0 0 322 0 0 223 0 0 776 4.272
OUTRAS INDÚSTRIAS 0 2.183 11 0 0 0 819 0 0 3.012 120 56 0 166 0 0 0 0 0 3.851 12 0 376 0 0 4.580 7.592
CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
AJUSTES ESTATÍSTICOS -98 148 -1 0 0 0 0 0 0 50 -29 50 178 -128 19 -10 11 0 0 0 0 23 -3 40 0 151 201
Junho de 2017 30
Ministério de
Minas e Energia