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DISCIPLINA INTERSEMESTRAL
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
1.1. ROMP 3
1.2. CMRP 4
1.3. ATRP 4
2. OBJETIVOS 6
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 7
2.1. ROMP 7
2.2. ATRP 7
2.3. CMRP 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
4.1. ROMP 9
4.2. ATRP 10
4.3. CMRP 12
5. CONCLUSÃO 15
6. REFERÊNCIAS 16
1. INTRODUÇÃO
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monômeros desta natureza, como por exemplo, o acetato de vinila, é muito difícil de
controlar.
Na literatura, observa-se que uma grande atenção vem sendo dada a materiais
sintetizados a partir desse composto dado a sua grande gama de aplicações como aditivos
para produtos farmacêuticos, por exemplo. (BRYASKOVA – 2006).
O processo consiste, basicamente em adições reversíveis de radicais ao longo das
cadeias em formação, aumentando de maneira gradativa e controlada, estabelecendo um
equilíbrio químico que define o controle do processo, isto é, ocorre a formação de um
complexo alquil cobalto (III) e Co (II), sendo portanto, classificadas estas duas espécies
como espécies dormente e ativa (DEBUIGNE – 2005). Abaixo, na Figura 1 está
representada a situação de equilíbrio que ocorre entre as espécies ativa e dormente.
Figura 2. Reação de equílibro entre as espécies ativa e dormente na polimerização radicalar por
cobalto. Fonte: (BRYASKOVA – 2006).
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2. OBJETIVOS
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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. ROMP
Adicionaram-se em um balão de 25 mL, 100 mg de norborneno, monômero da
reação de polimerização, e 2 mL de CH2Cl2. A mistura contida no balão foi borbulhada
com gás inerte N2 por 5 minutos utilizando a linha de Schlenk. Pesou-se 1 mg do
complexo que foi adicionado na mistura contida no balão. Após a completa solubilização
do complexo na solução, adicionaram-se 5 L de etildiazoacetato, utilizado como a fonte
de carbeno. Percorridos 5 minutos de reação, foram adicionados 5 mL de metanol à
solução para que houvesse a precipitação do polímero formado. O polímero foi filtrado e
posteriormente colocado na estufa a vácuo a 27°C para secar.
Depois de seco, foi possível determinar a massa do polímero sintetizado.
3.2. ATRP
A reação de ATRP foi realizada em um balão de Schlenk realizando-se três ciclos
de vácuo/N2 durante 5 minutos. Transferiu-se para o mesmo recipiente 1 mL de tolueno,
utilizado como solvente, 0,54 mL de anisol, como padrão interno e 0,54 mL de metacrilato
de metila, sendo este o monômero da polimerização. Para garantir a total remoção de
oxigênio no sistema, borbulhou-se o gás nitrogênio no meio reacional preparado durante
5 minutos, estando em banho de gelo. Em pressão positiva de nitrogênio, foram
adicionados 20 mg do complexo e 7,6 L do iniciador Etilbromo
Isobutirato. Para a análise em GPC e GC, retirou-se uma alíquota no tempo zero de 50
L da solução a qual foi diluída em 500 L de THF. Então, colocou-se o balão Schlenk no
banho de óleo termostatizado a 85° C após a completa solubilização do complexo e
retiraram-se alíquotas a cada 1 hora durante 8 horas para acompanhamento da reação,
diluindo a alíquota retirada para realização das análises.
3.3. CMRP
Para início da reação de CMRP realizaram-se três ciclos de vácuo N2 durante 5
minutos cada ciclo. Adicionou-se ao balão de Schlenk 1,4 mL do iniciador
azobisisobutironitrila (AIBN), 20 mg do complexo de [CoII(N-
SalicilidenoCicloexilamina)2] e 0,2 mL de anisol como padrão interno para a CG. O
sistema foi borbulhado com nitrogênio por 5 minutos para garantir a total ausência de
oxigênio. Com o fluxo de nitrogênio positivo, foi transferido 2,5 mL do monômero acetato
de vinila (VAc) e borbulhou-se o sistema por mais 5 minutos com nitrogênio. Após a
completa solubilização do complexo no sistema reacional, colocou-se o balão de Schlenk
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em um banho termostatizado a 65°C e então se retirou uma alíquota de 100 L da solução
que foi diluída em 500 L de THF, para análise do tempo zero da reação. Após isso, o balão
de Schlenk foi colocado no banho de óleo e foi retirado alíquotas a cada uma hora durante
8 horas repetindo o processo de diluição. 0,6
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. ROMP
Através dos dados obtidos da síntese do polímero, plotou-se um gráfico de
porcentagem de conversão do monômero acetato de vinila em função do tempo de reação,
apresentado na figura 3.
4.2. ATRP
Ao realizar-se a síntese de polímero utilizando esta técnica, os mesmos parâmetros
foram também observados além de alguns outros também importantes, como o índice de
polidispersividade (IPD). O fator de conversão de monômero à polímero é apresentado
na figura 5.
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Este parâmetro indica a uniformidade ou não dos tamanhos das cadeias poliméricas.
A partir do gráfico, é possível inferir que não se obteve um monômero de tamanho
uniforme, onde o índice de polidispersividade varia drasticamente entre valores de 1,9 –
2,3. Sabe-se que para haver uma polimerização controlada e com produtos com tamanhos
de cadeia uniforme, o valor de IPD deve ser próximo de 1,0.
Cálculos de Massa molecular foram realizados a fim de determinar a massa do
polímero que estava sendo sintetizado em intervalos de tempo. O gráfico de massa molar
em função do tempo é dado abaixo.
O gráfico obtido também não apresenta uma tendência linear do aumento da massa
molecular do polímero, complementando as provas de que houve uma polimerização não
controlada, obtendo-se massas com aumento irregulares e com aumentos descontínuos
com um período igual ao outro, por exemplo: 2 – 3 horas o aumento é muito grande, já o
contrário é observado no mesmo intervalo de tempo entre 3 – horas.
O gráfico segue uma tendência quase linear, porém há pontos fora da linha, podendo
indicar que a reação não foi controlada pela atividade catalítica do complexo empregado.
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4.3. CMRP
Os parâmetros aqui apresentados são essencialmente os mesmos apresentados no
caso da ATRP. Os resultados obtidos estão evidenciados na forma de gráficos a começar
pela conversão do monômero a polímero na figura 9.
Pode ser notada uma leve tendência no aumento da variação do tamanho das
cadeias, no entanto é algo mínimo que pode ser considerado constante. Isto é bom, uma
vez que indica que há algum controle quanto ao tamanho das cadeias já que o IPD está
sendo mantido ao longo da reação embora ainda com valores altos.
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Assim como para ATRP, a massa molar do polimero tambem foi acompanhada com
o tempo, uma vez que este é outro parametro de grande interesse. A figura 10 traz os
dados referentes a variação da massa molar do polímero em função do tempo de reação.
É notável que não se tem uma clara tendência linear, o que evidencia a ocorrência
de reações paralelas à reação desejada descaracterizando a reação de primeira ordem, o
que é fortemente apoiado pelo aumento geométrico da massa molar do polímero
evidenciada na figura 11. 2,7
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS
DEBUIGNE, A.; et al. Effective Cobalt Mediation of the Radical Polymerization of Vinyl
Acetate in Suspension. Angewandte Chemie. v. 44. p. 3439 – 3442. 2005.
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