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Câncer

TIPOS DE TRATAMENTO ! Conceito


CONTRA O CÂNCER ! Conjunto de mais de 100 doenças
Thiago M. Rodrigues que se originam nas células do corpo
Farmacêutico
Mestrando em Ciências da Saúde
humano, que perdem o controle
Especialista em Farmácia Hospitalar pela SBRAFH sobre si mesmas e se multiplicam
Especialista em Farmácia Clínica em Oncologia
desordenadamente.

@farmthiagorodrigues

2. O QUE É O CÂNCER
Aspectos Gerais do Câncer Incidência de Câncer no Brasil
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo (Figura 1), e foi utilizada pela pri-
meira vez por Hipócrates, o pai da medicina (Figura 2), que viveu entre 460 e 377 a.C.
A palavra câncer vem do grego karkínos.
! O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que Estimativa 2016
R E C N Â C O É E U Q O .2
ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo.
Atualmente,-irpcâncer
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nâc arvdoenças,
alap A que têm em comum ! Biênio 2016-2017 cerca de 600 mil casos novos de câncer.
.C.a 773 e 064 ertne ueviv euq ,)2 arugiF( anicidem ad iap o ,setarcópiH rop zev ariem
o crescimento desordenado
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voninvadir tecidos
u é oãn recenâórgãos vizinhos.
açneod am cO
.otsirC ed setna sona lim 3 ed siam áh memoh o atiemorpmoc áj ele ! Homem – Próstata 61 mil casos novos
mumoc me mêt euq ,saçneod 001 ed siam ed otnujnoc mu a odad lareg emon o é recnâc ,etnemlautA
.sohniziv soãgró e sodicet ridavni a mednet euq ,)3 arugiF( saluléc ed odanedrosed otnemicserc o
! Mulher – Mama 58 mil casos novos

! Região Norte – 21 mil casos novos


! Roraima 630 casos novos
sasorecnac saluléC - 3 arugiF setarcópiH - 2 arugiF ojeugnaraC - 1 arugiF
yrarbiL otohP ecneicS :etnoF ,enicideM fo yrarbiL lanotiaN .S.U :etnoF gnhcx.kcotS :etnoF
noisiviD enicideM fo yrotsiH

Figura 1 - Caranguejo Figura 2 - Hipócrates


Fonte: Stock.xchng ralulec otnemicsFigura
Fonte: U.S. National Library of Medicine, erc e 3Science
Fonte: re- cCélulas
1cancerosas
nâCPhoto
.2 Library
History of Medicine Division Fonte: Estimativa 2016: Incidência de Câncer no Brasil. INCA 2015
oiem rop racilptilum es ed sezapac oãs onamuh oproc od sodicet so mamrof euq siamron saluléc sA
-am ed errom e es-acilptilum ,ecserc siamron saluléc sad airoiam A .larutan é euq ountínoc ossecorp mu ed
-ôruen so omoc ,medivid es acnun samugla :siaugi oãs siamron saluléc sa sadot men ,mérop ,adanedro arien
2.1 Câncer e crescimento celular .auntínoc e adipár amrof ed es-medivid – lailetipe odicet od saluléc sa – sartuo ;soin
odnedop ,edadingilam ed açneserp etnemairassecen acilpmi oãn ralulec oãçarefilorp a ,amrof asseD
.oproc od sacfiícepse sedadissecen a rednopser etnemselpmis
As células normais que formam os tecidos do corpo humano são capazes de se multiplicar por meio
de um processo contínuo que é natural. A maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de ma- A capacidade invasiva das neoplasias malignas é a principal responsável pela dificuldade da erradi-
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neira ordenada, porém, nem todas as células normais são iguais: algumas nunca se dividem, como os neurô- cação cirúrgica das mesmas.

O QUE É CÂNCER
nios; outras – as células do tecido epitelial – dividem-se de forma rápida e contínua.

16 Dessa forma, a proliferação celular não implica necessariamente presença de malignidade, podendo SAIBA MAIS

Carcinogênese
simplesmente responder a necessidades específicas do corpo. Acesse o vídeo “A Sabedoria e a Inteligência do Câncer” (http://www.youtube.com/watch?v=-aaTkr6Nyaw&feature=youtu.be)
e saiba como as células se proliferam no interior do organismo humano.
[ INTRODUÇ ÃO ]

17

mecanismo de 17
3. A FORMAÇÃO DO CÂNCER

desenvolvimento As!
Uma célula normal pode sofrer uma mutação genética, ou seja, alterações no DNA dos genes.
Umacujo célula normal podefoisofrer
alteradouma mutação genética,
instruçõesou seja, para
alterações no
dos tumores
Estádio e prognóstico
instabilidade células material genético passam a receber erradas as suas atividades
O prognóstico depende do tipo e do estádio. Geralmente
[ I N T R O D U Ç ÃO ]

genética DNA
Radiação
o prognóstico é melhor quando o estádio é inicial.
invasibilidade (Figura 7). dos genes.
Vírus
!AsIndependentemente
alterações podem da ocorrer
exposiçãoem genescancerígenos
especiais,oudenominados
carcinógenos, asproto-
ESTÁDIO

Químicos
Como uma célula Células anormais
pré-cancerosas
Câncer
localizado
Câncer
regional Metástase
oncogenes,
sos de que, a princípio,
mutação espontânea,
a agentes
são inativos
que não alteram em células
seu desenvolvimento
células sofrem proces-
normais. Quando ativados,
normal.
Melhor

CÉLULA NORMAL normal torna-se crescimento os proto-oncogenes transformam-se


As alterações podem ocorrer em oncogenes,
em genes especiais, denominadosresponsáveis
proto-oncogenes,pela
que, a princípio, são
PROGNÓSTICO

autônomo malignização
inativos (cancerização)
em células normais. das células
Quando ativados, normais.transformam-se em oncogenes, responsá-
os proto-oncogenes
maligna? veis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Mudança
genética !Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Pior

angiogênese Célula normal


potencial
CÉLULA INICIADA
replicativo
Como o tumor se desenvolve? ilimitado
Danos nos genes numa única célula Células neoplásicas
Expansão (mutações) podem levar ao surgimento Muitas funções celulares precisam ser alteradas
clonal
seletiva
de células anormais. Ocasionalmente, para que ocorra o surgimento de um tumor
as células anormais podem se
tornar cancerosas, multiplicando-se 1ª mutação 2ª mutação 3ª mutação
rapidamente e tornando-se imortais.
4ª mutação

O
LESÃO PRÉ-NEOPLÁSICA
Mudança
genética

corpo humano é todo formado por células que se organizam em tecidos


TUMOR MALIGNO

e órgãos. As células normais se dividem, amadurecem e morrem, reno-


vando-se a cada
Mudança
ciclo. O câncer se desenvolve quando células anormais
genética
Figura 7 - Mutação e câncer
Fonte: Ilustração de Mariana F. Teles
METÁSTASE
deixam de seguir esse processo natural, sofrendo mutação que pode
provocar danos em
CÂNCER CLÍNICO Como um ou mais genes de uma única célula.
o tumor SAIBA MAIS
Os genes são segmentos doseAsDNA dissemina?
– siga em inglês para ácido desoxirribonucléi-
metástases ocorrem
Leia sobre “como surge o câncer” em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322
Mudança
Leia sobre “como se comportam as células cancerosas” em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=318r
co, o reservatório
genética das moléculasquandode informação
as células
cancerosas de um
genética – que controlam as funções
normais das células. Quando danifi cada, a célula se divide descontroladamente e pro-
tumor se espalham para
diferentes partes do
duz novas células anormais. Se corpo, falham os sistemas de reparo e imunológico na tarefa
formando tumores
satélites, distantes do
21
de destruir e limitar essas células anormais, as novas vão se tornando cada vez mais
tumor original.

anormais, eventualmente produzindo células cancerosas.


Neoplasias podem ser benignas ou malignas (Figura 5). Danos nos genes numa única célula
As neoplasias benignas ou tumores benignos têm seu crescimento de forma organizada, geralmen- Expansão (mutações) podem levar ao surgimento
clonal de células anormais. Ocasionalmente,
te lento, expansivo e apresentam limites bem nítidos. Apesar de não invadirem os tecidos vizinhos, podem
seletiva as células anormais podem se
comprimir os órgãos e tecidos adjacentes. O lipoma (que tem origem no tecido gorduroso), o mioma (que
tornar cancerosas, multiplicando-se
tem origem no tecido muscular liso) e o adenoma (tumor benigno das glândulas) são exemplos de tumores
rapidamente e tornando-se imortais.
benignos.
As neoplasias malignas ou tumores malignos manifestam um maior grau de autonomia e são capazes LESÃO PRÉ-NEOPLÁSICA
Mudança
de invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a morte
genética
do hospedeiro.
TUMOR MALIGNO

s e malignos
Mudança
genética
Tumor maligno METÁSTASE

melhantes às Formado por células anaplásicas (diferentes das do CÂNCER CLÍNICO Como o tumor
o de origem tecido normal); atípico; falta diferenciação
ABC DO CÂNCER - Abordagens Básicas para o Controle do Câncer

Quadro 1 - Principais Tumor benigno


diferenças entre tumores benignos e malignos Tumor maligno se dissemina?
Figura 5 - Diferenças entre tipos de tumores
Tumor benigno
Fonte: Ilustração de Mariana F. Teles Tumor maligno Mudança As metástases ocorrem
toses normais genética quando as células
Crescimento
Formado por rápido;
células bem diferenciadas mitoses
(semelhantes às anormais e numerosas
Formado por células anaplásicas (diferentes das do cancerosas de um
do O câncer
tecido é uma
normal); neoplasia
estrutura típicamaligna.
do tecido de origem tecido normal); atípico; falta diferenciação
tumor se espalham para
Crescimento progressivo; pode regredir; mitoses normais diferentes partes do
Crescimento rápido; mitoses anormais e numerosas
de nem e raras Massa pouco delimitada, localmente invasivo; infiltra 19 corpo, formando tumores
satélites, distantes do
tecidos adjacentes
Massa bem delimitada, expansiva; não invade nem
Massa pouco delimitada, localmente invasivo; infiltra
tumor original.
infiltra tecidos adjacentes tecidos adjacentes

Metástase frequentemente presente


Não ocorre metástase Metástase frequentemente presente

2.4 Câncer in situ e câncer invasivo

vasivo O câncer não invasivo ou carcinoma in situ é o primeiro estágio em que o câncer pode ser classificado
(essa classificação não se aplica aos cânceres do sistema sanguíneo). Nesse estágio (in situ), as células cance-
rosas estão somente na camada de tecido na qual se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras
ma in situ é o primeiro estágio em que o câncer pode ser classificado camadas do órgão de origem. A maioria dos cânceres in situ é curável se for tratada antes de progredir para a
fase de câncer invasivo.
eres do sistema sanguíneo). Nesse estágio (in situ), as células cance- No câncer invasivo, as células cancerosas
invadem outras camadas celulares do órgão, ganham Tumor
o na qual se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras a corrente sanguínea ou linfática e têm a capaci-
original

dos cânceres in situ é curável se for tratada antes de progredir para adade de se disseminar para outras partes do corpo. Célula tumoral Capilares

Essa capacidade de invasão e disseminação que os


Vasos tumorais
tumores malignos apresentam de produzir outros

cancerosas tumores, em outras partes do corpo, a partir de um Eliminação da


célula tumoral Estádio e Estádio e prognóstico
já existente, é a principal característica do câncer.
gão, ganham Esses novos focos de doença são chamados Tumorde
Célula imune Metástase
Tecido
normal
Prognóstico O prognóstico depende do tipo e do estádio. Geralmente
o prognóstico é melhor quando o estádio é inicial.
original Radiação
m a capaci-
metástases (Figura 6). ! “Estádio”Vírus
é a extensão ou
Figura 6 - Metástase ESTÁDIO
Fonte: Adaptado da ilustração de Alexandre Giannini a gravidade do câncer. Células anormais Câncer Câncer
es do corpo. Célula tumoral Capilares
No estádio inicial, pré-cancerosas localizado regional Metástase
! Químicosa

Melhor
ação
20
que os pessoa tem apenas um
Vasos tumorais pequeno tumor maligno.
duzir outros CÉLULA NORMAL
PROGNÓSTICO

! No avançado, o tumor,
partir de um Eliminação da
célula tumoral maior, já́ pode ter se
do câncer. espalhado
Mudança para as áreas
Metástase
Célula imune
Tecido próximas
genética(linfonodos) ou
amados de normal outras partes do corpo
Pior

(metástases).
Figura 6 - Metástase
CÉLULA INICIADA
Fonte: Adaptado da ilustração de Alexandre Giannini
Como o tumor se desenvolve?
Danos nos genes numa única célula
Expansão (mutações) podem levar ao surgimento
clonal de células anormais. Ocasionalmente,
seletiva as células anormais podem se
tornar cancerosas, multiplicando-se
rapidamente e tornando-se imortais.
LESÃO PRÉ-NEOPLÁSICA
Mudança
genética
TUMOR MALIGNO
Sobrevida do Câncer de Mama

Sobrevida do Câncer de Mama Mudança


Extensão do Tumor genética
Sobrevida relativa pelo estadio inicial – West Midlands
Sobrevida
1985 a 1999
! METÁSTASE relativa pelo estadio inicial – West Midlands 1985 a 1999

!Estadiamento CÂNCER CLÍNICO Como o tumor


se dissemina?
!Avalia a extensão do tumor As metástases ocorrem
Mudança
!Tem valor prognóstico genética quando as células
cancerosas de um
tumor se espalham para
!Auxilia na escolha do tratamento diferentes partes do
corpo, formando tumores
!Diferentes para cada tipo de tumor satélites, distantes do
tumor original.
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Decisão Terapêutica

[ AÇÕ E S D E CO N T R O L E ]
Chances
Repercus de
Tipo sões sucesso

Origem e Opções Sequelas


extensão de agudas
(estadia tratamen ou
mento) to crônicas

O modelo assistencial deve organizar e articular os recur-


sos nos diferentes níveis de atenção, para que sejam garantidos
o acesso aos serviços e o cuidado integral. As pessoas devem ser
vistas como sujeitos, na singularidade de sua história de vida,
condições socioculturais, anseios e expectativas. A abordagem
dos indivíduos com a doença deve acolher as diversas dimen-
sões do sofrimento (físico, espiritual e psicossocial) e buscar o
controle do câncer com preservação da qualidade de vida.

As linhas de cuidado são estratégias de es-


tabelecimento do “percurso assistencial” com o
objetivo de organizar o fluxo dos indivíduos, de
acordo com suas necessidades.

Finalidade do Tratamento do Câncer Tratamento do Câncer

Curativa Controle Paliativa

Cirurgia Radioterapia Terapia Sistêmica

Tratamento Cirúrgico do Câncer

! Primeira modalidade (séc XIX)


! Inicio em redução tumores ovarianos
Cirurgia ! Evolução com descoberta da anestesia em 1846
! Melhora dos resultados com uso da assepsia em
1867
Cirurgia Cirurgia
! Pode ser: ! Paliativa:
visando reduzir o tumor, retardar a
! Curativa:remoção do tumor primário com margem evolução da doença ou controlar sintomas e
de segurança. complicações

Cirurgia
Tratamento Cirúrgico do Câncer
! Reconstrutiva: reconstrução e/ou restauração de
aparência ou função. Ex.: câncer de mama, quando
utilizada a mastectomia
! Alta taxa de cura nos casos iniciais;
! Não tem resistência biológica;
! Avaliação segura da extensão;
! Riscos e morbidades;
! Deformidades e perda de função;

Radioterapia Radioterapia

! Conceito:
!É um tratamento empregado
no combate ao câncer, que
utiliza a radiação ionizante
para destruir células
tumorais ou impedir que elas
se multipliquem.
Radioterapia Radioterapia
! Consiste na utilização de radiações ionizantes para
! 1901 – A cientista Marie Curie descobriu dois novos destruir células tumorais;
elementos químicos com uma alta potencialidade de ! A radiação destrói preferencialmente as células que
radiação: Polônio e o Radio. se dividem rapidamente - células cancerosas;
! 1905 – foi estudado o poder do Radio (Ra) para ! A radiação também pode lesar tecidos
destruir células malformadas e destruir tumores normais especialmente os tecidos nos quais as
malignos. células normalmente se reproduzem rapidamente,
! 1913 - O desenvolvimento de tubos de raios catódicos como:
!a pele;
! 1921 - conseguiram controlar a intensidade dos raios ! os folículos capilares;
e possibilitar sua utilização segura. ! o revestimento dos intestinos;
! os ovários ou os testículos;
! a medula óssea.

Quimioterapia
! Utilizaçãomedicamentos chamados de
quimioterápicos ou antineoplásicos;
! Atuam no organismo combatendo as células
cancerígenas, destruindo ou controlando o seu
desenvolvimento.
! A maioria dos pacientes toma uma combinação de
medicamentos;
! Por exemplo: drogas que destroem células tumorais
combinadas com drogas que estimulam o sistema
imune do organismo contra o câncer.

Medicamentos Quimioterápicos:
! São agrupados em várias categorias: Quimioterapia
! agentes alquilantes: mostarda nitrogenada
! antimetabólitos: interferem na síntese de
DNA/RNA
! alcalóides vegetais: interrompem a divisão celular !Modalidades :
! antibióticos antitumorais: lesam o DNA !Curativa
! enzimas: asparaginase,
! hormônios: elevam ou reduzem a concentração de !Neoadjuvante
determinados hormônios antiestrógenos
!Adjuvante
(Tamoxifeno câncer de mama ),
antitestosterona (câncer de próstata) !Paliativa
! modificadores da resposta biológica:
interferon sarcoma de Kaposi
Quimioterapia Quimioterapia
! Formas de administração:
! A quimioterapia pode também atingir as células
normais e provocar efeitos colaterais, como:
! Queda de cabelo;
! Feridas na boca;
! Dificuldades para engolir;
! Náuseas e vômitos;
! Constipação ou diarreia;
! Anemia;
! Aplicações podem ser: diárias, semanais ou mensais, com intervalos
programados conforme os protocolos. ! Aumento de sangramentos
! A quimioterapia também pode ser combinada com outros métodos de
tratamento como cirurgia e radioterapia.

Terapia Alvo
Terapia Alvo
! Tratamento personalizado;
! Droga possui ação nos genes, proteínas e em
outras moléculas presentes nas células
tumorais;
Terapia Alvo ! Desenvolvidos para identificar e atacar
características específicas das células
cancerígenas, bloqueando assim o
crescimento e a disseminação do câncer.

Bom
! Muitos alvos nas células tumorais

! Poucos alvos nas células normais


Her-2 em ! Células tumorais com 1000 vezes
Câncer de mais receptores de superfície Her-
Mama 2/neu que as células normais

Biomédico
! Diagnóstico – atuação tanto na área de análises
clínicas, executando exames laboratoriais,
marcadores tumorais, tais como:
! PSA (antígeno prostático específico), utilizado no
rastreamento de câncer de próstata;
! CA 15-3 e CA 27-29, utilizados no seguimento e a
resposta terapêutica de câncer de mama;
! ou ainda o CA 125, utilizado para diagnóstico e
acompanhamento clínico de pacientes com câncer
de ovário.

! Biologia molecular e as alterações genéticas dos tumores;


Biomédico ! Alterações genéticas que conferem propensão ao câncer em diversas
famílias;
! Habilitação em citologia - Atuação no diagnóstico de ! Busca por novos métodos de diagnóstico;
alterações morfológicas e citopatológicas; ! Busca de novos compostos com ação antitumoral;
! Habilitação em diagnóstico por imagem - Auxiliar no
! Desenvolvimento de novos tratamentos;
diagnóstico do câncer através da execução de exames
tais como ressonância e tomografia com e sem ! Avaliação epidemiológica e dos impactos do câncer nos sistemas de saúde.
contraste;
! Assim, em um mesmo laboratório, diversos biomédicos
atuando em setores diferentes podem auxiliar no
diagnóstico de um mesmo tumor!
Muito Obrigado
TIPOS DE
TRATAMENTO
CONTRA O CÂNCER

• Thiago M. Rodrigues
• Farmacêutico
• Mestrando em Ciências da Saúde
• Especialista em Farmácia Hospitalar pela SBRAFH
@farmthiagorodrigues • Especialista em Farmácia Clínica em Oncologia

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