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Introdução ao e-learning
Título: Qualidade
Autor: Margarida Santos
Editor: Companhia Própria – Formação e Consultoria, Lda.
Edifício World Trade Center, Avenida do Brasil, n.º 1 - 2.º, 1749 – 008 LISBOA
Tel: 217 923 811; Fax: 217 923 812/ 3701
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info@companhiapropria.pt
rdidacticos@companhiapropria.pt
Entidades Promotoras e Apoios: Companhia Própria – Formação e Consultoria Lda e Programa Operacional
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo
Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
Ministério da Segurança Social e do Trabalho.
Índice
ÍNDICE 2
ENQUADRAMENTO 5
ÁREA PROFISSIONAL 5
PRÉ-REQUISITOS 5
COMPONENTE DE FORMAÇÃO 5
OBJECTIVOS GLOBAIS 6
CONTEÚDOS TEMÁTICOS 6
INTRODUÇÃO 9
2 ABORDAGENS À QUALIDADE 23
8 BIBLIOGRAFIA 216
Enquadramento
ÁREA PROFISSIONAL
PRÉ-REQUISITOS
Para frequentar uma acção auxiliada por este manual, devem ser colocados
como pré-requisitos a frequência de curso superior em qualquer área de
estudo e ser um profissional activo.
COMPONENTE DE FORMAÇÃO
Técnicos da Qualidade.
OBJECTIVOS GLOBAIS
CONTEÚDOS TEMÁTICOS
Profissionais da qualidade.
Abordagens à qualidade:
Conceitos de qualidade;
Qualidade e competitividade;
Custos da qualidade.
Auditorias da qualidade:
Normas de auditorias
Tarefas e responsabilidades
Assiduidade e Pontualidade;
Assertividade;
Interesse demonstrado;
Conhecimentos Adquiridos.
Trabalhos de Grupo
Jogos Didácticos
Participação
Testes
Introdução
1
Sensibilização para a importância
da qualidade no mercado actual
OBJECTIVOS
A Qualidade pode ainda ser definida sob várias perspectivas que, apesar de
diferentes, são complementares:
Este último conceito também é designado por Gestão Total da Qualidade (ou
em inglês "TQM"). Aplica-se a todas as actividades das empresas e ao
relacionamento destas com os seus fornecedores como agentes de um
processo em que todos beneficiam com o bom entendimento.
1. Performance (desempenho).
2. Durabilidade.
5. Design.
6. Marca.
Na área dos serviços, os factores que contribuem para uma maior qualidade
são:
1. A amabilidade/simpatia
2. A prontidão/disponibilidade.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Melhoria da qualidade
Aumento da produtividade
Redução de custos
Redução de preços
Continuação do negócio
Mais empregos
ACTIVIDADES DE GRUPO
LINKS DE INTERESSE
http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed25capl.html
http://www.juran.com
http://www.deming.org/
2
Abordagens à Qualidade
OBJECTIVOS
Dimensões da Qualidade
Modelo da Qualidade
Qualidade Total
LINKS DE INTERESSE
http://www.iso.ch
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Fase da Inspecção
(1)
ASQC — American Society for Quality Control
(2)
ANSI — American National Standars Institute
(3)
BSI — British Standard Institute
(4)
BS — British Standard
organizacional.
Os benefícios da Gestão pela Qualidade Total são ilustrados pela figura, que
descreve o ciclo virtuoso desencadeado pelo aumento da qualidade do
produto ou serviço.
Anos 80
Início séc. XX Anos 30 Anos 60
- até aos
- anos 30 - anos 50 - anos 80
dias de hoje
Actividades
Actividades
planeadas e
centradas na
sistemáticas
monitorização,
que, de uma Cultura da
nomeadamente,
Actividades de forma empresa
na análise dos
medição, integrada, capaz de
Conceito desvios e
comparação, podem assegurar a
reposição dos
verificação garantir que satifação dos
parâmetros dos
a qualidade clientes
processos nas
desejada
condições
está a ser
desejadas
alcançada
cartas de
controlo,
historigramas
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Empenhamento da direcção
Objectivos da satisfação do cliente
Processo contínuo de melhorias (processos e produtos e/ou serviços)
Todos são responsáveis pela qualidade
Gestão dos custos da não qualidade
Os 5 pilares da qualidade
QUALIDADE
Apoio Sistemático
Foco no cliente
Envolvimento
Contínua
Melhoria
Total
Medição
VALORES ORGANIZACIONAIS
Envolvimento total
A qualidade não é só da responsabilidade da gerência ou do Controlo da
qualidade. Todos na organização devem participar na obtenção da
qualidade.
Apoio sistemático
Todos os sistemas na organização, tais como o planeamento, orçamento e
gestão, tem de apoiar o esforço de qualidade.
TEORIA DO ICEBERG
A imagem e o cliente
LINKS DE INTERESSE
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http://www.cequal.pt
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Falhas internas
Falhas externas
Reclamações;
Reposições, reparações;
Custos de garantia- Após venda;
Outros custos- multas por atraso, perda de clientes, indemnizações,
responsabilidade civil e penal.
CUSTOS DE PREVENÇÃO
CUSTOS DE AVALIAÇÃO
Interna
processo).
Externa
Teoria do Iceberg
Defeitos
Falhas
Paragens
Horas extras
Stress
Descontos por danos
Decisões erradas
Stocks em excesso e obsoletos
Expedição errada de produtos
Perda de credibilidade
Perda de clientes
Perda de tempo
Transtornos
Atrasos
Maus contratos
3. Transporte
4. Espera
5. Movimento
6. Sobre processamento
7. Correcção
1. Sobre produção
Sobre produção é fabricar mais do que aquilo que o cliente pediu. Como
resultado é requerido mais de tudo: pessoas, espaço, equipamento, matéria
prima. Isto é uma forma muito arriscada de fazer negócio porque é mais
caro. Os produtos extra podem nunca chegar a ser vendidos!
2. Inventário
O inventário de desperdício ocorre quando há mais produto à disposição do
que aquele que o cliente pediu. O inventário pode incluir matérias-primas,
WIP (Work in Process, trabalho em processo) ou produtos acabados. O
inventário custa dinheiro para armazená-lo e contá-lo, e pode ficar obsoleto
antes de poder ser vendido. O inventário zero é a meta, mas um inventário
mínimo é requerido para manter a produção sem complicações. O ideal é o
Just-In-Time para manter o inventário ao nível correcto.
3. Transporte
O desperdício de transporte é quando se move o produto mais do que
necessário dentro de uma fábrica ou instalações.
Exemplos: Ter três locais de armazenagem para o mesmo material numa
fábrica.
Deslocar matérias-primas para um armazém externo.
4. Tempo de espera/Inactividade
Não pode recuperar-se tempo perdido devido a um atraso.
Exemplos: A espera do material; esperar que uma máquina seja arranjada; a
sequência de montagem desequilibrada.
5. Movimento
O desperdício de movimento refere-se a qualquer movimento extra do
operário quando este está a executar a sequência de trabalho. Movimentos
excessivos podem levar a problemas ergonómicos.
Exemplo: Andar 10 m extras para apanhar uma peça ou ferramenta.
Dar uma volta para agarrar uma peça na traseira do posto de trabalho.
6. Sobre processamento
Isto é processar mais o produto do que é solicitado pelo cliente.
Exemplo: Testar um produto três vezes quando apenas necessita uma prova.
7. Correcção
Isto inclui qualquer coisa que não é feita bem à primeira. Scrap, retrabalho,
retocar, incluem-se nesta definição.
Exemplos: Voltar a atarraxar um parafuso; reparar um produto.
Desenhar o problema
Consciência do problema
Número de peça
Resultado esperado no
Descrição
funcionamento normal
Quando se descobriu
Onde se descobriu
Descrever o problema
detalhadamente
2. Forme uma equipa: forme uma equipa multidisciplinar para obter uma boa
perspectiva do problema.
A equipa eficiente:
Todos...
Entendem o objectivo da equipa.
Podem participar.
Assistem a todas as reuniões.
Pedem esclarecimento.
Participam nas reuniões e nas tomadas de decisão.
Homem Máquina
Problema
Método Material
N.º
Acções correctivas
seguimento.
Reuniões de seguimento
5S e a Gestão Visual
A Gestão Visual
5S e a Gestão Visual
LINKS DE INTERESSE
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http://www.cequal.pt
http://www.tecnet.pt/dmn/dmn/560.html/
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
3
Estudo das Normas ISO 9000
OBJECTIVOS
LINKS DE INTERESSE
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http://www.iso.ch
http://www.apq.pt
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9001:2000
NP EN ISO 9001:1994
NP EN ISO 9000:2000
Solução real: juntar um filtro à bomba de lubrificação. Se os trabalhadores não tivessem feito
um percurso tão repetitivo de perguntas, ter-se-iam contentado com uma solução intermédia,
LINKS DE INTERESSE
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http://www.iso.ch
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9000:2000
Aprovisionamento 4.6
Os fornecimentos incluem tudo desde as
matérias primas aos subcontratados. Tudo o
que é fornecido deve ter especificações escritas.
Formação 4.18
EXERCÍCIO 1
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9001:1994
1- FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE
É importante ter sempre consciência que qualidade não é aquilo que nós,
colaboradores da Empresa, pensamos que é, mas sim aquilo que o cliente
acha que é.
2- LIDERANÇA
6- MELHORIA CONTÍNUA
LINKS DE INTERESSE
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BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9000:2000
Introdução
1º
2º
(PLAN) (DO)
PLANEAR FAZER
ACTUAR VERIFICAR
(ACT) (CHECK) 3º
4º
Roda de Deming
1. Campo de Aplicação
2. Referência Normativa
3. Termos e Definições
4. Sistema de Gestão da Qualidade
Planear
Executar
Verificar
Actuar
Tipos de processos
Processos de suporte
Embora não criem directamente valor, contribuem para o bom
funcionamento dos processos de realização (recursos humanos, manutenção,
custeio, sistemas de informação,...)
Processos de gestão
Contribuem para a definição da política e dos objectivos da empresa
(desenvolvimento estratégico, revisão do sistema de gestão da qualidade,
comunicação interna,...)
Exemplos de processos
Serviço pós-venda
Tratamento reclamações
Gestão garantias
Assistência técnica
Marketing e Vendas
Planificação de vendas
Gestão força de vendas e distribuição
Gestão relações com cliente
Registo pedidos
Análise pedidos
Elaboração propostas
Confirmação encomendas
Satisfação encomendas
Expedição e facturação
Concepção e desenvolvimento
Concepção preliminar
Análise de requisitos
Análise de conformidade normativas e legais
Especificação técnica e pré-projecto
Concepção detalhada
Projecto mecânico
Projecto eléctrico
Desenvolvimento protótipos
Produção
Planeamento produção (produtos)
Planeamento processo
Preparação documentação
Programação e lançamento
Execução
Acompanhamento, inspecção e controlo de produção
Estrutura
Apresentação
Folhas volantes de formato normalizado e com espaços reservados a
diversas informações.
Exemplos de Registos
Responsabilidade da Gestão
VALORES
“Em que é que acreditamos”
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
“O que queremos alcançar”
ESTRATÉGIA
Como alcançar os objectivos estratégicos
Como vamos fazer
5. Gestão de Recursos
6. Realização do produto
7. Medição, Análise e Melhoria
ACTIVIDADES DE GRUPO
LINKS DE INTERESSE
http://www.isotc176.org
http://www.iso.ch
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9001:2000
LINKS DE INTERESSE
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BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 9001:2000
NP EN ISO 9001:1994
01
À medida que os processos vão sendo definidos deverá, sempre que possível,
começar a fase de implementação dos mesmos.
LINKS DE INTERESSE
http://www.aeportugal.pt
4
A Qualidade na Óptica da
Normalização
OBJECTIVOS
Normalização
Metrologia
Qualificação
ou de serviço
Não exclusividade- O SPQ pode coexistir com outros sistemas de apoio à
qualidade já existentes
Gestão integrada- A coordenação do SPQ é atribuída a uma única entidade
Competências do CNQ
Laboratórios de calibração 38
Organismos de inspecção 11
Subtotal 420
Subtotal 2297
Registo de Sistemas 1
Subtotal 818
As normas ISO 9000 são genéricas e globais o que permite a qualquer tipo
de empresa utilizá-las como instrumento-base para a implementação de um
sistema de gestão da qualidade e posterior certificação.
Função Certificação
Certificação de empresas
Certificação de Produtos
Certificação de Pessoas
LINKS DE INTERESSE
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http://www.apcer.pt
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Gestão da Qualidade:
NP EN ISO 9001 (2000)- Sistema de gestão da qualidade. Requisitos.
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
A APCER reserva o direito de não aceitar uma candidatura se, após a análise
efectuada ao processo. A APCER considera que, no mínimo, no momento da
candidatura, a empresa candidata deve dispor de um sistema da qualidade
e/ou gestão ambiental/Segurança e Saúde no trabalho/HACCP com um
mínimo de 3 meses de registos evidenciando a sua aplicação. O sistema deve
ainda estar todo efectivo e ter-se realizado pelo menos uma revisão pela
direcção.
2.3. Decisão
3.3. decisão
4. Sanções
Vantagens:
☺ Ter um controlo consistente nos processos-chave;
☺ Melhoria na organização interna;
☺ Aumento da motivação e envolvimento no sistema por parte dos
colaboradores internos;
☺ Confiança no sistema e reflexão sobre o mesmo;
☺ Aumento da satisfação e confiança dos clientes;
☺ Melhoria da posição competitiva, face aos concorrentes não certificados;
☺ Ter mais lucros por ser mais eficiente;
☺ Produzir menos desperdício;
☺ Ter redução nos prémios de seguros.
☺ Aumento da produtividade;
☺ Redução de custos;
☺ Constar na lista de empresas certificadas;
☺ Ter o potencial de ser reconhecido na União Europeia;
☺ Acesso a determinados mercados e concursos, face a um sistema com
base em critérios internacionalmente aceites
☺ Ter melhor posição de marketing;
☺ O logotipo prova que tem uma estrutura de gestão da qualidade.
N.º de novos
105 115 131 145 163 239 713
certificados
Taxa
96% 54% 40% 32% 27% 31% 71%
crescimento
ISO 76 4%
Total 100 6%
ISO 32 2%
Total 47 3%
ISO 5 0,3%
EIC QS 9000
ISO 14001
Total 5 0,3%
ISO 83 5%
Total 96 5%
QS 9000
ISO 14001 3 6%
APCER QS 9000 2 6%
Total QS 9000 35 2%
Peso no
Sectores de Actividade Total Total
(%)
Fabricação de Máquinas e
107 6%
Equipamentos, n.e.
Construção 72 4%
Peso no
Sectores de Actividade Total Total
(%)
Fabricação de Máquinas e
2 4%
Equipamentos n.e.
Fabricação de Produtos
1 2%
Farmacêuticos
Produtos de Betão,
Cimento e Marmorite
Total 47 100%
ACTIVIDADES DE GRUPO
questões:
Quais as vantagens da certificação?
Qual a diferença entre certificação da empresa e certificação do produto?
LINKS DE INTERESSE
http://www.ipq.pt
http://apcer.pt
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
5
Auditorias da Qualidade
OBJECTIVOS
NP EN ISO 19011:2002
Linhas de orientação para a realização de auditorias da Qualidade e do
Ambiente.
Domínio de aplicação:
Esta norma estabelece os princípios, os critérios, as bases e as linhas de
orientação para planificar, realizar e documentar as auditorias de sistemas da
qualidade e ambiente.
Fornece igualmente as linhas de orientação para verificar a existência e a
implementação dos elementos de um sistema da qualidade e ambiente e
para verificar a aptidão do sistema para alcançar os objectivos da qualidade
definidos. Esta norma é geral e aplicável ou adaptável aos diferentes tipos de
Referências Normativas:
Definições
Auditorias da qualidade
Exame sistemático e independente com vista a determinar se as actividades
e resultados relativos à qualidade satisfazem as disposições pré-
Auditor da qualidade
A pessoa que possui qualificações para realizar auditorias da qualidade.
Nota 1: Para realizar uma auditoria da qualidade, o auditor deve ser
mandatado para essa auditoria particular.
Nota 2: Um auditor designado para coordenar uma auditoria da qualidade é
denominado “coordenador da auditoria”.
Auditado
Um organismo a auditar.
Âmbito da auditoria
Extensão e natureza de uma dada auditoria.
Nota: O âmbito pode ser expresso em termos de localização física, unidades
organizacionais, actividades e processos.
Cliente
A pessoa ou a organização que requer a auditoria.
Nota: O cliente pode ser:
a) O que deseja auditar o seu próprio sistema da qualidade relativamente
a uma norma de sistemas da qualidade, recorrendo aos seus próprios
auditores ou a uma terceira parte;
Constatações da auditoria
Resultados da avaliação das evidências da auditoria recolhidas relativamente
aos critérios da auditoria.
Conclusões da auditoria
Resultados finais de uma auditoria, decididos pela equipa auditora depois de
analisadas as constatações da auditoria.
Evidência objectiva
Informação qualitativa, registos, constatação de factos relevantes para a
qualidade de um bem ou serviço; ou para a existência e implementação de
um elemento do SGQ. Toda esta informação deve basear-se na observação,
medições e ensaios que podem ser verificados.
Equipa auditora
Um ou mais auditores, que realizam uma auditoria, dos quais um é
designado coordenador.
Não-conformidade
O não cumprimento dos requisitos especificados.
Observação
Uma constatação de factos durante a auditoria, apoiada na evidência
objectiva.
Programa da auditoria
Conjunto de auditorias a realizar durante um determinado período de tempo.
Perito técnico
Pessoa que possui conhecimento especifico ou experiência numa
determinada área que é objecto de uma auditoria.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 19011:2002
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 19011:2002
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 19011:2002
Constituição da equipa
*Uma empresa com mais que uma unidade pode trocar equipas auditoras
entre empresas;
*Uma área deve ser auditada por pessoas oriundas de mais do que uma
área;
*A equipa auditora deve ser equilibrada, no sentido de que deve possuir as
competências necessárias à realização da auditoria.
e) Documentar as observações;
f) Relatar as conclusões da auditoria;
g) Verificar a eficácia das acções correctivas tomadas quando da auditoria de
seguimento;
h) Conservar e salvaguardar os documentos referentes à auditoria com vista
a:
Independência do auditor
Os auditores devem estar livres de ambiguidades e de influências que
possam afectar a objectividade. Todas as pessoas e organizações envolvidas
numa auditoria devem respeitar e apoiar a independência e integridade dos
auditores.
Os auditores devem:
Características de um auditor
Comportamentos do auditor
Ser sarcástico;
Ingerir bebidas alcoólicas antes ou durante a
auditoria;
Criticar as pessoas;
Discutir ou ser polémico;
Criticar os esforços da entidade auditada;
Chegar atrasado;
Ser negativo;
Fazer perguntas para além do respectivo nível de conhecimento;
Usar linguagem imprópria;
Referir o nome de entidades anteriormente auditadas;
Ser excitado, apressado, distraído, indiferente, indeciso.
Responsabilidades do Cliente
O cliente:
a) determina a necessidade e o objectivo da auditoria e desencadeia o
processo de auditoria;
b) determina a organização da auditoria;
c) determina o âmbito da auditoria, assim como a Norma do Sistema de
Gestão ou documento com base no qual se realizará a auditoria;
d) recebe o relatório da auditoria;
e) determina, se necessário, as acções de seguimento a serem tomadas e
em cada caso notifica disso o auditado.
Responsabilidades do Auditado
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 19011:2002
3. Lista de comprovação
4. Plano de auditoria
5. Reunião de Abertura
6. Exame/Auditoria
7. Reunião de revisão
8. Reunião de fecho
9. Relatório
11. Seguimento
Âmbito da auditoria
Se esta análise revelar que o sistema descrito pelo auditado não é adequado
para cumprir os requisitos, a auditoria não deve prosseguir sem que sejam
resolvidas as questões levantadas, a contento do cliente, do auditor, e
quando aplicável, do auditado.
Plano da auditoria
5. Reunião de abertura
Observações da auditoria
Entrevistas;
Análises dos documentos e registos;
Observação das actividades;
Medições relevantes;
Verificação da existência de um procedimento conforme as exigências e
da sua correcta aplicação;
Inspecção e reinspecção de itens e trabalhos para confirmar se a
produção está a ser feita dentro das especificações e constatar a eficácia
dos métodos de inspecção;
Avaliação de recursos e instalações com vista a verificar a sua existência
e adequabilidade, o seu uso correcto e a sua manutenção.
Elementos presentes
Coordenador da equipa
Membro da equipa (auditor)
Guia/Representante do departamento
Pessoal do departamento
Observador (auditado, formandos)
Intérprete
Consultor/especialista (se aplicável)
7. Reunião de Revisão
Efectividade do sistema
Conclusões sumárias
8. Reunião de conclusão/fecho
Conteúdo do relatório
Equipa auditora;
Tipo de auditoria;
Datas da auditoria;
Duração;
Data do relatório;
Rubricas da equipa auditora;
Resumo da auditoria;
Anexos (pode incluir a lista de comprovação/verificação e uma proposta de
acções correctivas ou preventivas, caso tivesse havido acordo com a
empresa;
Evidência objectiva;
Evidência de discrepância entre o manual da qualidade e os
procedimentos;
Evidência de discrepância entre os procedimentos e as práticas de
trabalho;
Ausência de evidência que suporte a implementação de requisitos da
norma de referência.
Empresa auditada:
Duração:
Equipa auditora:
Objectivo:
Pessoas contactadas:
Apreciação global
Distribuição do relatório
Conservação de documentos
Conclusão da auditoria
Pessoas contactadas:
Auditores:
Data de realização:
Função auditada:
Constatação n.º Classificação: Não conformidade
Observação
Acção correctiva:
11. Seguimento
O seguimento das acções tomadas é feito pela função responsável, que
confirmará acerca da concretização das mesmas, de acordo com o
programado e se estas foram eficazes.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
NP EN ISO 19011:2002
6
Caminho para a Excelência
OBJECTIVOS
da qualidade
INTERNO
Mas para que se consiga satisfazer o cliente com toda a eficácia, é essencial
colega (neste caso, cliente interno) nos pede uma informação e nós (neste
esperado?
QUALIDADE
Qualidade que é o responsável pela qualidade, mas o seu papel deve ser
significativamente alterado.
inspecção ajudou a criar a ideia de que era aceitável esperar alguns erros e,
"fazer bem à primeira", procurando fazer zero defeitos. Para fazer bem à
primeira é necessário:
Trabalhar em equipa
Medir a qualidade
6. MELHORAR CONTINUAMENTE
num ciclo:
Melhorá-lo.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Alargamento do âmbito
• Sensibilização para a Qualidade
da Qualidade a todas
• Motivação e envolvimento dos colaboradores
as áreas da empresa
• Autocontrolo
Saúde e Segurança no
• Aproveitamento da economias de experiência
Trabalho
adquiridas no âmbito dos Sistemas da Qualidade
Informatização e
• Novas ferramentas e técnicas
automação
dos processos de
• Armazenamento e tratamento rápido de elevados
controlo, garantia
volumes de informação
e gestão da Qualidade
medição e ensaio
Controlo mais eficaz
da Qualidade rentáveis
Concepção, Marketing e
• Especificações da qualidade acompanham evolução
Qualidade:
do mercado
três áreas
Adopção de
metodologias
• Procura da melhoria contínua
de Gestão pela
• Ruptura com os aspectos estatísticos e burocráticos
Qualidade Total
da qualidade
como estratégia de
diferenciação
de mudança na empresa
• Aprendizagem e interacção na base da melhoria
Serviços
• Aumento da competitividade e produtividade na
e à Administração
Administração Pública
Pública
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
7
Auxiliares Didácticos
8
Bibliografia
Cabral, A.; Colaço, A.; Guerreiro, G. (2002). Qualidade: Tendências,
Qualificação e Formação. INOFOR. Lisboa.