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INTRODUÇÃO À
HISTÓRIA ECONÔMICA
“A História Econômica possui o dom, como poucas,
de destruir ilusões”. Wilson Barbosa (USP).
“Talvez não haja nenhuma história mais fascinante
que a história da batalha da sobrevivência do
homem [...] da luta da humanidade para
satisfazer o imperativo pela melhora material
[...] do homem como agente econômico”.
Definições de Economia.
c) Objeto de pesquisa
“A neutralidade é um truque, é um
golpe do cientista social que
pretende viver tranquilamente à
sobra do poder”.
“O conhecimento é condicionado
historicamente, portanto, submersos
em interesses e paixões [...] é preciso
desmascarar as ideologias de classe
por detrás do discurso pretensamente
neutro e objetivo dos economistas”.
“Entre a Ciência e a Ideologia não
há espaços demarcatórios”.
“O poder produz rituais de verdade [...] efeitos de
poder circulam entre os enunciados científicos”
“Onde há poder, há resistência”
(1895 - 1975)
Introdução do livro
“O Capital”.
Qual a fronteira entre o real e a fantasia?
Das
Mentalidades
Econômica
HISTÓRIA
Cultural Social
Religiosa Militar
Em sua vida o homem realiza inúmeras atividades;
História
“Nessa rede de interação que é a
história, o motor estará onde o
quisermos colocar”
“Não pode haver ciência da
história, porque o movimento
histórico não comporta um
primeiro motor”
“Atribuir a função de motor aos
dados materiais ou econômicos,
é jogar com o equívoco. O
econômico pode motivar o
comportamento humano, mas
não é o único. Várias são
as nossas motivações”
Paul Veyne
As diferentes Ciências Sociais trabalham a mesma realidade social com
diferentes perspectivas de observação e análise.
Cada Ciência Social fornece uma visão parcial e incompleta da mesma
realidade social.
“Não existe o primeiro motor do movimento histórico total”
Raymond Aron
“Ainda há pouco, a história se
escrevia com inicial maiúscula e
no singular [...] operou
recentemente uma verdadeira
DECOMPOSIÇÃO da história,
que se escreverá daqui em diante
no plural e com inicial minúscula.
Não existe mais História, mas
as histórias. Trata-se da história
de tal fragmento do real e não
mais da história do real [...]
vivemos a explosão da história [...]
não se busca mais conectar os
múltiplos objetos da história em
um conjunto racional”.
“No conhecimento histórico não se
quer neutralidade, passividade,
serenidade e universalidade. A
verdade universal se pulverizou em
análises pessoais. Não se busca
mais o absoluto e não se quer mais
produzir uma obra de valor universal.
O conhecimento histórico é múltiplo
e não definitivo: são interpretações
de interpretações. A realidade é
produzida por jogos de linguagem.
O ser é diferença constante, isto é,
temporal e inessencial, e aparece em
linguagens múltiplas”.
“O que obriga a História a
redefinir-se é, antes de
mais nada, a tomada de
consciência que os
historiadores tiveram a
respeito do relativismo de
sua ciência [...] Em vez de
se pretender estudar o
todo, seleciona-se um
aspecto apenas, e busca-
se aprofundá-lo”.
“E se em épocas recentes o
econômico é ou parece ser mais
facilmente isolável de outros
aspectos da atividade humana, a
verdade é que cabe não esquecer o
econômico propriamente dito em
relação a épocas mais recuadas e,
por outro lado, não deixar de o ver
em todo o contexto de uma História
Total no que respeita a tempos
próximos de nós. É na convergência
interdisciplinar que está a
fecundidade da pesquisa”.
Individual;
Familiar;
ATIVIDADE ECONÔMICA: Aldeã;
Empresariais;
Nacionais;
Mundiais.
Carlos Paiva. Noções de Economia.
Economia Política
Os modos de produção;
Sistemas Econômicos;
Os fatos econômicos;
As instituições econômicas;