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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __

VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO – SERGIPE.

PAULO CÉSAR SANTOS, brasileiro, solteiro, desempregado, portador da Carteira de


Identidade de n.º 694.079 SSP/SE, inscrito no CPF/MF sob o n.º 457.774.975-00,
residente e domiciliado na Rua 59, n.º 20, Conj. Marcos Freire II, Cep: 49.160-000,
Município de Nossa Senhora do Socorro/SE., vem, respeitosamente, à presença de
V.Exa., por intermédio de seus advogados in fine assinado, com fulcro no artigo 3º da
Lei 6.194/74 e demais disposições aplicáveis à matéria propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO OBRIGATÓRIO – DPVAT

em face da SULINA SEGURADORA S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita


no CNPJ sob o n.º 88.457.395/0001-05, com sede na Rua Marquês de Itu, n.º 61 – 12ª
andar – Conjunto. 122, Cep: 01223-001, Cidade de São Paulo - SP, e da FENASEG –
FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGURO PRIVADO E CAPITAL
S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Senador Dantas, n.º 74, 12º
andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ., pelas razões de fato e de direito a seguir
articuladas:
DOS FATOS

1
O Autor foi atropelado por um ônibus da Aviação São Pedro no dia 08 de outubro de
2003, que resultou na fratura de duas costelas, do pé esquerdo, lesão no baço, lesão na
uretra, além de fratura no ombro esquerdo, sendo submetido a uma intervenção
cirúrgica que culminou em assimetria com o ombro direito. Também resultou o acidente
em fratura grave de bacia, ocasionando ao Autor disfunção erétil (dificuldade de ereção).
Apresentando o Autor, hoje, um quadro de seqüelas permanente, conforme se verifica
no Boletim de Ocorrência n.º 024/2004 da Delegacia Especial de Delitos de Trânsito
deste Estado, Laudo Pericial confeccionado pelo Instituto Médico Legal e Relatórios
Médico - doc. anexos.

É certo que em razão de acidente que envolva veículos automotores terrestres, como
carros particulares, táxis, motocicletas, caminhões, ônibus urbanos, intermunicipais,
rurais e interestaduais, até mesmo veículos de terraplanagem, a vítima ou seus
familiares passam a ter direito ao recebimento de uma indenização, referente ao seguro
obrigatório DPVAT, criado pela Lei de nº 6.194, de 19.12.1974.

As indenizações do DPVAT são pagas independentemente de apuração de culpa, da


identificação do veículo ou de outras apurações, desde que haja vítimas, transportadas
ou não, bem com será correspondente ao valor das respectivas despesas, até o limite
definido em tabela de ampla aceitação no mercado, tendo como teto máximo o valor
vigente na data de ocorrência do sinistro, consoante o disposto na Medida Provisória n.º
340/06.

Ocorre que, o Autor ao requerer administrativamente junto a primeira Requerida o


pagamente da referida indenização, referente ao seu estado de invalidez permanente, e
recebeu como reparação pelos danos sofridos apenas a quantia de R$ 1.289,65 (mil e
duzentos e oitenta e nove reais e sessenta e cinco centavos), sendo que R$ 565
(quinhentos e sessenta e cinco reais) foi referente ao reembolso das despesas médicas
e hospitalares, mediante pagamento efetuado pela segunda Requerida - FEDERAÇÃO
NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGURO PRIVADO E CAPITAL S/A, ou seja, valor
este inferior ao fixado pela Lei 6.194/74, razão pela qual é proposta a presente demanda
para pleitear a diferença existente entre o valor recebido e o devido, nos termos da
legislação vigente – doc. anexos.

Vale apenas acrescentar que referido valor não corresponde a gravidade dos danos
sofridos pelo Autor, uma vez que, conforme se verifica na descrição do Laudo Pericial
realizado pelo Instituto Médico Legal (doc. anexo), o mesmo apresenta quadro clínico
bastante grave, “(...) OBESERVAMOS ASSIMETRIA EM OMBRO ESQUERDO,
CICATRIZES IRREGULARES EM BRAÇO ESQUERDO E REGIÃO TORÁCICA
ESQUERDA, MEDINDO A MAIOR 7,0 X 0,2 cm, CICATRIZ CIRÚRGICA
CIRCULAR EM REGIÃO TORÁCICA ESQUERDA MEDINDO 1,5 cm DE
DIÂMETRO, CICATRIZ CIRÚRGICA LINEAR EM REGIÃO PUBIANA MEDINDO
3,0 cm DE EXTENSÃO. OBSERVAMOS QUE O PERICIANDO DEAMBULA COM
2
DIFICULDADE, COM A AJUDA DE MULETAS. O PERICIANDO REFERE
DIFICULDADE DE EREÇÃO. SEGUNDO RELATÓRIO DA DRA. LÚCIA MARIA
DINIZ M. ALVES CRM – 2106, O PACIENTE APRESENTOU CHOQUE
HIPOVOLÊMICO, FRATURA DE DUAS COSTELAS, HEMOPNEUMOTÓRAX,
LESÃO DO BAÇO, FRATURA INSTÁVEL DA BACIA, LESÁO DA URETRA
POSTERIOR, FRATURA DO PÉ ESQUERDO; FEITO DRENAGEM TORÁCICA ,
LAPARATOMIA EXPLORADORA COM RAFIA DO BAÇO, CISTOTOMIA SUPRA-
PÚBICA E ESTABILIZAÇÃO EXTERNA COM TRAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
ESQUERDO. SEGUNDO RELATÓRIO DO DR. ORLANDO FERREIRA ALVES
CRM – 1789, O PACIENTE APRESENTOU FRATURA LUXAÇÃO GRAVE DE
BACIA, FRATURA LUXAÇÃO DO OMBRO ESQUERDO; APRESENTA SEQUELA
DE FRATURA, COM PERDA DA CAPACIDADE FUNCIONAL (...) (grifo nosso).

Esses são os fatos ocorridos.

DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS DO LAUDO DO EXAME DE LESÕES


CORPORAIS – DOC- ANEXO

1ª) Houve ofensa a integridade ou a saúde do paciente?

Resp.: SIM.

2ª) Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa?

Resp.: AÇÃO CONTUNDENTE.

3ª) A ofensa foi prejudicada como emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou por
meio cruel, que podia resultar perigo comum?

Resp.: PREJUDICADO.

4ª) Da ofensa resultou incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta (30)
dias?

Resp.: SIM.

5ª) Da ofensa resultou perigo de vida?

Resp.: SIM.

6ª) Da ofensa resultou incapacidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido,


função ou deformidade permanente?

Resp.: SIM, INCAPACIDADE FUNCIONAL EM TORNO DE 50%

3
DA TABELA PARA CÁLCULO DE INDENIZAÇÃO EM CASO DE INVALIDEZ
PERMANENTE

Esta é uma tabela, constante das Normas de Acidentes Pessoais, utilizada para
determinar o valor da indenização a ser paga ao seguro que possua a garantia de
invalidez permanente por acidente, após conclusão do tratamento (ou esgotados os
recursos terapêuticos para recuperação) e verificada a existência de invalidez
permanente avaliada quando da alta médica.

Tabela para Cálculo da Indenização em Caso de Invalidez


Permanente

% sobre
Invalidez
Discriminação importância
Permanente
segurada

Perda total da visão de ambos os olhos 100

Perda total do uso de ambos os


100
membros superiores
T Perda total do uso de ambos os
100
membros inferiores
O
Perda total do uso de ambas as mãos 100
T
Perda total do uso de um membro
A 100
superior e um membro inferior
L
Perda total do uso de uma das mãos e
100
de um dos pés

Perda total do uso de ambos os pés 100

Alienação mental total e incurável 100


P
A Perda total da visão de um olho 30
R
C Perda total da visão de um olho, quando 70
o segurado já não tiver a outra vista

4
Surdez total incurável de ambos os
40
ouvidos

Surdez total incurável de um dos


20
ouvidos

Mudez incurável 50
I Fratura não consolidada do maxilar
A 20
inferior
L
Imobilidade do segmento cervical da
DIVERSOS 20
coluna vertebral

Imobilidade do segmento tóraco-lombo-


25
sacro da coluna vertebral
P
Perda total do uso de um dos membros
70
A superiores

R Perda total do uso de uma das mãos 60

C Fratura não consolidada de um dos


50
úmeros
I
Fratura não consolidada de um dos
A 30
segmentos rádio-ulnares

L Anquilose total de um dos ombros 25

MEMBROS Anquilose total de um dos cotovelos 25


SUPERIORE
S Anquilose total de um dos punhos 20

Perda total do uso de um dos polegares,


25
inclusive o metacarpiano

Perda total do uso de um dos polegares,


18
exclusive o metacarpiano

Perda total do uso da falange distal do 9


polegar

5
Perda total do uso de um dos dedos
15
indicadores

Perda total do uso de um dos dedos


12
mínimos ou um dos dedos médios

Perda total do uso de um dos dedos


9
anulares

Perda total do uso de qualquer falange, excluídas as


do polegar: indenização equivalente a 1/3 do valor do
dedo respectivo
P
Perda total do uso de um dos membros
70
A inferiores

R Perda total do uso de um dos pés 50

C Fratura não consolidada de um fêmur 50

I Fratura não consolidada de um dos


25
segmentos tíbio-peroneiros
A
Fratura não consolidada da rótula 20
L
Fratura não consolidada de um pé 20
MEMBROS
INFERIORES Anquilose total de um dos joelhos 20

Anquilose total de um dos tornozelos 20

Anquilose total de um dos quadril 20

Perda parcial de um dos pés, isto é,


perda de todos os dedos e de uma parte 25
do mesmo pé

Amputação do 1º (primeiro) dedo 10

Amputação de qualquer outro dedo 3

Perda total do uso de uma falange do 1º dedo,


indenização equivalente 1/2, e dos demais dedos,
equivalente a 1/3 do respectivo dedo
6
Encurtamento de um dos membros inferiores

de 5 (cinco) centímetros ou mais 15

de 4 (quatro) centímetros 10

de 3 (três) centímetros 6

Menos de 3 (três) centímetros : sem indenização

D O VAL OR DA PRESENTE INDENIZAÇÃO


Os valores de indenização por cobertura são os constantes da tabela abaixo (previstos na Resolução CNSP
Nº138/05):

Morte R$ 13.500,00

Invalidez Permanente (1) até R$ 13.500,00

Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares (DAMS) (2) até R$ 2.700,00

A quantia que se apurar, tomará por base o percentual da incapacidade de que for
portadora a vítima, de acordo com a tabela constante das Normas de Acidentes
Pessoais, tendo como indenização máxima a importância segurada prevista na norma
vigente.

Os valores de indenização de DAMS serão pagos até o limite definido em tabela de


ampla aceitação no mercado, tendo como teto máximo o valor previsto na norma
vigente, na data de liquidação do sinistro. Os valores de indenização de tal tabela
deverão ter, como limite mínimo, os valores constantes da Tabela do Sistema Único de
Saúde (SUS).

DO DIREITO

Como suscitado anteriormente a questio debeatur pode ser sintetizada na discussão


sobre a possibilidade da fixação do valor de indenização do seguro obrigatório resultar
de vontade das partes, em desacordo com o estabelecido legalmente.
Para tanto, mister analisar a natureza do seguro obrigatório. De fato e como ensina Elcir
Castello Branco o seguro obrigatório é uma garantia de que o Governo exige para
proteger as vítimas, em razão do número crescente de eventos danosos, cf. “Seguro
Obrigatório de Responsabilidade Civil”, LEUD., 1976, p. 4.

7
Assim, os veículos no momento do licenciamento anual, ficam obrigados a recolher o
valor do seguro obrigatório de responsabilidade civil. É, aliás, condição para que os
veículos possam trafegar, como aponta Rui Stocco in Responsabilidade Civil e sua
Interpretação Jurisprudencial, RT., p. 205.

E continua o ilustre doutrinador sobre o tema: “É caracterizado como uma interferência


do Poder Público na liberdade das pessoas, com o objetivo de proteger as vítimas de
acidente, nas atividades que considerou de extremo perigo como ad exemplum , a
condução de veículos automotores”.

E, por esta razão de ordem pública, que a Lei 6.194/74 regulamentou, inclusive, o valor
da indenização no caso de morte, estabelecendo em seu artigo 3o, alínea “a”:

“Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º (seguro obrigatório)
compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de
assistência médica e suplementar, nos valor que se seguem, por pessoa vitimada: a) 40
(quarenta) vezes o valor do salário mínimo vigente no país – no caso de morte ” – grifo e
destaque nosso.

Com efeito, o seguro obrigatório – ao contrário dos demais contratos desta natureza – é
regulamentado por legislação específica, sendo a indenização tarifada e insuscetível de
transação. Correto, então, afirmar que as partes não podem deliberar sobre os valores
especificados em lei. A rigidez da norma legal, pela especificidade do seguro em análise,
tem por objetivo a proteção da parte mais fraca da relação contratual, no caso o
segurado.

É de se destacar, por imperioso, que o recibo de quitação outorgado pela 1ª requerente


em face da requerida foi lavrado em termos genéricos, não podendo liberar o devedor,
notadamente em razão do valor indenizatório estar estabelecido por lei, como é o caso
presente, como já decidiu inclusive a N. 10ª Câmara do E. 1º TACSP, nos autos da
Apelação 719.238-7, cuja ementa a seguir transcrevemos:

“SEGURO OBRIGATÓRIO – RESPONSABILIDADE CIVIL – ACIDENTE DE TRÂNSITO


– FIXAÇÃO DO VALOR IMPOSTO POR LEI NÃO PODENDO SER OBJETO DE
TRANSAÇÃO ENTRE AS PARTES – PROTEÇÃO DO SEGURADO QUE É A PARTE
MAIS FRACA NO CONTRATO – INVALIDADE DA QUITAÇÃO POR VALOR MENOR
QUE O DA INDENIZAÇÃO POR FORÇA DE TAL PRINCÍPIO – DETERMINAÇÃO DA
SENTENÇA PARA QUE A SEGURADORA PAGUE O RESTANTE DA INDENIZAÇÃO A
DESPEITO DE TER OBTIDO A QUITAÇÃO – COBRANÇA PROCEDENTE – RECURSO
IMPROVIDO.
ACÓRDÃO

8
SEGURO OBRIGATÓRIO POR ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO – Valor fixado é
imposto por lei e não pode ser objeto de transação entre as partes. Norma visa proteger
o segurado que é a parte mais fraca do contrato. Quitação dada por valor menor que o
da indenização não tem validade por força de tal princípio – Correta a determinação
contida na sentença que a seguradora pague o restante da indenização a despeito de
ter obtido a quitação. Apelação desprovida”

E ainda:

“SEGURO OBRIGATORIO - INDENIZACAO FIXADA EM 40 SALARIOS MINIMOS,


HOJE PISO NACIONAL DE SALARIOS, SEGUNDO FORMA DE CALCULO
ESTABELECIDA PELA LEI 6194/74 E ART. 2o. DA LEI DE INTRODUCAO AO CODIGO
CIVIL - SUPERVENIENCIA DA LEI6205/75 QUE NAO DERROGA A ANTERIOR MAS
APENAS VEDA A UTILIZACAO DO SALARIO MINIMO COMO COEFICIENTE DE
ATUALIZACAO MONETARIA - EMBARGOS INFRINGENTES ACOLHIDOS PARA ESSE
FIM.MF 446/183 SCF/SBS.” (Recurso : Processo : 39768 - 4 Relator : Augusto Marin
Órgão Julg.: 6ª Câmara, 1º TACSP)
“SEGURO OBRIGATORIO - INDENIZACAO -CALCULO -FIXACAO EM 40 VEZES O
MAIOR SALARIO MINIMO (PISO NACIONAL DE SALARIOS) VIGENTE A EPOCA DA
LIQUIDACAO - RECURSO PROVIDO PARA ESSE FIM”( Rec Extraordinário-Rec
Especial Processo : 40184 - 5 Relator : Pinheiro Franco Órgão Julg.: 6ª Câmara
Votação, 1º TACSP)

E a jurisprudência no sentido ora pleiteado está inclusive Sumulada pelo E. 1º Tribunal


de Alçada Civil que editou o Enunciado de n.º 37, in verbis:

SÚMULA Nº 37 - SEGURO OBRIGATÓRIO – INDENIZAÇÃO

"Na indenização decorrente de seguro obrigatório, o artigo 3º da Lei 6.194/74 não foi
revogado pelas Leis 6.205/75 e 6.423/77". (Revogada a Súmula nº15).
(Uniformização de Jurisprudência nº 483.244-6/02 - São Paulo - Pleno - j. em 18.03.93 -
Rel. Juiz Elliot Akel - votação unânime). (JTA-LEX 141/186) DJE N° 71:31, de 19.04.93

Resta claro que fazem jus os requerentes a diferença existente entre o valor recebido) e
o valor devido (40 salários mínimos), devidamente atualizada até o efetivo pagamento e
acrescidos de juros moratórios.

DOS PEDIDOS

ANTE AO EXPOSTO, é a presente para requerer a citação, via postal, das requeridas
para, querendo, comparecem a audiência a ser designada por V.Exa., e querendo,
apresentarem defesas, sob pena de revelia e confissão, acompanhando o feito em todos

9
seus ulteriores atos até final decisão que haverá por declarar a procedência da ação,
condenando as requeridas no quanto segue:

a) seja julgada procedente a presente ação, para fins de condenar as Requeridas a


efetuarem o pagamento da diferença existente entre o valor pago e o determinado pela
Lei n.º 6.194/74, assim considerado R$ 12.775,35 (doze mil e setecentos e setenta
e cinco reais e trinta e cinco centavos), devidamente corrigidos e atualizados, com
a incidência de juros moratórios a contar da citação;

b) conceda ao Requerente os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, de


acordo com a Lei 1.060/50, em seu art. 4º, por não poder arcar com as custas e
despesas processuais sem prejuízo da própria subsistência, vez que encontra-se
desempregado em razão do acidente;

c) custas e despesas processuais se houverem;

d) honorários de advogados fixados em 20% (vinte por cento) do valor da condenação.

Protesta pela produção de todos os meios de provas em direito admitidas,


especialmente pelo depoimento pessoal dos RÉUS, sob pena de confissão, juntada de
documentos, inquirição de testemunhas a serem oportunamente arroladas, pericial e
demais meios probantes que se fizerem necessários.

Dá-se à causa o valor de R$ 12.775,35 (doze mil e setecentos e setenta e cinco reais e
trinta e cinco centavos), para efeitos fiscais e de alçada.

Nestes Termos,
Peço e Espero Deferimento.

Aracaju/SE, 01 de outubro de 2007.

Breno Vieira Nunes


OAB/SE 3442

Gilvan Andrade Oliveira


OAB/SE 4111

Lenilda Barbosa Machado


Belª em Direito

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