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Equiparação Salarial:
É uma aplicação do Princípio da Igualdade e da Isonomia no Direito do Trabalhista. Se há no ambiente de
trabalho, dois empregados que trabalham na mesma empresa, no mesmo estabelecimento, com a mesma
função, a mesma produção e com a mesma qualificação técnica, não há motivação para que estes
trabalhadores ganhem salários distintos.
Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou
idade. Art. 461.
Princípio da Isonomia.
Havendo distinção salarial, o empregado lança mão do instituto Equiparação Salarial visando uniformizar a
remuneração entre empregados que trabalham para os mesmos trabalhadores realizando as mesmas
funções.
Requisitos:
- Os trabalhadores precisam ser contemporâneos. O empregado não pode pleitear equiparação salarial com
empregado aposentado ou demitido.
OBS2: Cabe equiparação salarial em caso de sucessão trabalhistas. O empregado pode pedir
equiparação salarial na empresa sucedida, pois há equiparação dos trabalhadores.
- Para além da mesma empresa, a Reforma Trabalhista adicionou outro requisito: os empregados com
equiparação salarial devem trabalhar na mesma empresa.
- Não haver diferença no tempo de serviço. Antes da Reforma Trabalhista, a diferença entre os empregados
que seriam equiparados salarialmente não podia ser de 2 anos na função. Com a Reforma Trabalhista, um
novo lapso temporal foi adicionado: a diferença entre os empregados a serem equiparados salarialmente
não pode ser maior do que 4 anos no emprego.
- Quando o empregado modelo for empregado readaptado. Ou seja, o empregado modelo tem deficiência
ou sofreu acidente de trabalho. Quando se é readaptado, mantêm-se adicionais como o de Insalubridade.
Isto não pode configurar equiparação salarial com os empregados que desempenham a função no qual o
readaptado foi inserido.
- Quando existir quadro de carreira ou Plano de Cargos e Salários que prevê promoção por Antiguidade e/ou
Merecimento (sem necessidade de homologação)
Empresas que têm quadros de carreira (várias funções que você pode ser promovido por merecimento ou
por antiguidade e as várias funções que você pode ocupar e o valor de cada uma delas).
Antes da Reforma Trabalhista, havia exigência de que a antiguidade e merecimento deveria ser alternada.
Ser promovida por antiguidade, depois merecimento, antiguidade, merecimento.
Com a Reforma Trabalhista, esta exigência deixou de existir. Agora pode ser só antiguidade, só o
merecimento ou antiguidade e merecimento. Tanto faz.
Havendo Plano de Cargo e Carreira, não há equiparação salarial.
Ônus da Prova:
O empregado deve comprovar que existe fato constitutivo da equiparação salarial. dois empregados que
trabalham na mesma empresa, no mesmo estabelecimento, com a mesma função, a mesma produção e com
a mesma qualificação técnica
E o empregador deve provar o inverso, que constitui fato impeditivo da Equiparação Salarial: dois
empregados que não trabalham na mesma empresa, não trabalham no mesmo estabelecimento, não é a
mesma função, não é a mesma produção e não com a mesma qualificação técnica
Salário Substituição:
Salário que se recebe ao se substituir empregado em casos que não sejam permanentes ou em decorrência
de vacância do cargo (empregado morrer), ou seja, temporariamente.
Quando se substitui, tem-se direito a equiparação salarial com a pessoa substituída, segundo Súmula 159:
Pessoa estava em licença saúde e você estava substituindo e a pessoa morre, você não tem direito a
equiparação salarial porque o cargo está vacante. E também não tem direito a ficar no cargo.