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- Alteração direta é a alteração feita no contrato, enquanto a indireta interfere
em outras esferas da vida do empregado
- Princípios:
- Inalterabilidade contratual lesiva
- O contrato só pode ser alterado (de forma aprofundada) desde
que seja de acordo mútuo das partes (empregador e
empregado) e desde que não prejudique o empregado; em
regra a alteração é bilateral
- Existem exceções como a alteração unilateral benéfica ao
empregado (como o aumento salarial) e a alteração legal (como
no Art .392, parágrafo 4)
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- Se ocorrer essa requisição da alteração de forma judicia, fora
das possibilidades, ela é NULA
- Jus variandi (é um conceito da jurisprudência, não está na CLT) =
direito de modificar unilateralmente
- Em virtude do poder de direção, o empregador pode fazer
ajustes e modificações no contrato, de forma unilateral, desde
que respeite aspectos legais, jurisprudenciais e
convencionais (negociação coletiva), e também o próprio
contrato
- Pequenas modificações que o empregador pode fazer no
contrato com o empregado (horário de entrada e saída, uso de
uniformes, etc)
- O empregado tem o jus resistente (direito de recusar) se o
empregador for além do que lhe é permitido
- Pode ser:
- Ordinário/ comum = não atinge cláusulas contratuais já
fixadas (como o uso de uniformes)
- Extraordinário = atinge regras já fixadas, ou seja, o
contrato já possui cláusulas as quais estão sendo
alteradas (no caso da promoção, rebaixamento e
reversão);
- se existir regulamento de empresa ou quadro de
carreira o empregado não pode recusar a
promoção
- nunca pode se rebaixar um empregado (pois
significa punição); o rebaixamento é nulo
- a reversão só é possível para cargo de confiança
(que se originou por promoção); reversão não é
rebaixamento, é uma permissão legal; sai do
cargo de confiança e volta para o cargo de origem
(não é alteração unilateral pois não prejudica o
empregado)
- Antes de 2017, quando o empregado era
promovido a cargo de confiança e permanecia por
mais de 10 anos o salário era incorporado no
empregado, mesmo que sofresse reversão (o que
não era bom pro empregador, então quando não o
desejava mais o demitia)
- a substituição de outro empregado é feita por
empregado que já está atuando na empresa (o
problema está na questão salarial, pois depende
do tipo de substituição) - súmula 159 do TST
- "Enquanto perdurar a substituição que não tenha
caráter meramente eventual, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do
substituído”, na prática é difícil de ocorrer
- substituição temporária e eventual = algo
muito rápido (substituição por 2 dias, por
exemplo), não recebe o mesmo salário
- substituição temporária e não eventual =
tem direito ao mesmo salário (no caso de
substituição do empregado que saiu em
licença)
- substituição definitiva (quando o
empregado sai de licença e decide não
voltar) = não faz jus ao mesmo salário do
substituído, em teoria (mas quem substitui
deve ser pago a mais, não
necessariamente o mesmo salário do
anterior)
- A jornada pode ser alterada unilateralmente pelo empregador
desde que não ultrapasse os limites legais
- O turno pode ser alterado unilateralmente se for do noturno
para o diurno (a súmula 265 do TST entendeu que a alteração
não prejudica o empregado), mas não pode ser alterado
unilateralmente do diurno para o noturno
- A H.E não é direito adquirido, ou seja, se o empregado passar 8
anos trabalhando e fazendo horas extras e o empregador
decidir que não quer mais que ele faça essas H.E (extinguir as
horas extras habituais), ele pode decidir isso unilateralmente
mas precisa indenizar o empregado no equivalente (para cada
ano trabalho equivale 1 mês de h.e e período igual ou superior
a 6 meses também equivale a 1 mês de h.e)
- O empregador pode transferir o empregado, mas tem que ser de
forma bilateral e não pode prejudicar o empregado (Art. 469 CLT)
- Só é considerada transferência se houver mudança de domicílio
(súmula 29 do TST); é uma simples alteração do local de
trabalho
- A transferência pode ser unilateral (há respaldo legal) nos casos de
cargo de confiança, cláusula contratual (explícita ou implícita) e
extinção do estabelecimento
- Alteração do Local
- A Súmula 29 do TST aborda esse tópico e afirma que, em regra, o
empregador arca com as custas da alteração de local do empregador
(empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local
mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial
correspondente ao acréscimo da despesa de transporte)
- Essa alteração refere-se a alteração do local de trabalho sem
alteração do domicílio
- Alteração bilateral e sem prejudicar o empregado
- ALTERAÇÃO DE LOCAL SEM ALTERAÇÃO DE DOMICÍLIO NÃO É
TRANSFERÊNCIA
- Alteração do domicílio
- Em regra, é bilateral, contudo, as exceções, as alterações feitas de
modo unilateral ocorrem quando:
- Cargo de confiança
- Contrato (por meio de cláusula, explícita ou implícita)
- Extinção de estabelecimento
- Provisória
- Aquele quando o empregado, de forma explícita, é
transferido para realizar algo e depois volta para sua
origem
- Pode existir quando há várias transferências sucessivas
(mas precisa analisar o caso concreto)
- É pago adicional de transferência (de 25% em cima do
salário , enquanto durar a transferência)
- O adicional pago é considerado salário, portanto, é
analisado na hora do empregador pagar 13o e férias
Sempre que a alteração for unilateral deve ser comprovada motivo plausível para tal
(súmula 43 do TST)
As despesas da transferência devem ser pagas pelo empregador (Art. 470 CLT),
são denominadas ajuda de custo (nao compõe o salário, a natureza é indenizatória)