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EQUIPARAÇÃO SALARIAL

Professora Gisele Bolonhez Kucek


CONCEITO
 Equiparação salarial é a consagração do princípio da isonomia no âmbito da remuneração do
empregado, de forma que empregados que exerçam simultaneamente a mesma função, em
benefício de um mesmo empregador, e na mesma localidade, devem receber salários iguais.
 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: (...) XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
 Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção
de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e
com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo
empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a
dois anos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em
quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva,
plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão
público. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
CONCEITO
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por
merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada
categoria profissional. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física
ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de
paradigma para fins de equiparação salarial.
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no
cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda
que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial
própria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor
do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
REQUISITOS
 São requisitos cumulativos para o reconhecimento do direito à equiparação
salarial:
1. mesma função;
2. mesmo empregador;
3. mesmo estabelecimento empresarial;
4. simultaneidade no exercício da função;
5. mesma perfeição técnica;
6. mesma produção;
7. mesma produtividade;
8. até dois anos de diferença de tempo de serviço na função e até quatro anos de
diferença de tempo de serviço no emprego;
9. inexistência de plano de carreira ou de plano de cargos e salários, dispensada
qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
IDENTIDADE DE FUNÇÃO
 GODINHO: “tarefa é atribuição ou ato singulares no contexto da prestação
laboral, ao passo que função é um feixe unitário de tarefas, isto é, um conjunto
de tarefas que se reúnem em um todo unitário, de modo a situar o trabalhador
em um posicionamento específico no universo da divisão do trabalho da
empresa”
 Ambos os empregados (paradigma e paragonado) devem exercer idêntica
função no universo da divisão de trabalho na empresa.
 Súm. 6. TST (...) III – A equiparação salarial só é possível se o empregado e o
paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas,
não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação.
(...) VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a
equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua
perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ
11.08.2003)
IDENTIDADE DE EMPREGADOR
 EMPREGADOR DEVE SER O MESMO
 E O GRUPO ECONÔMICO?
1. Teoria do empregador único, conforme Súmula 129 do TST: Maurício Godinho
Delgado defende a possibilidade de se pleitear a equiparação salarial em
relação a empregados de outras empresas do mesmo grupo econômico, desde
que preenchidos os demais requisitos.
2. TST: a jurisprudência dominante não admite, em regra, a equiparação salarial
entre empregados de diferentes empresas do mesmo grupo econômico, sob o
argumento de que falta o requisito do mesmo empregador, salvo nos casos em
que o trabalhador presta serviços em favor do grupo econômico, considerado
como empregador único.
 SUCESSÃO DE EMPRESAS: considera-se também o tempo de serviço em que a
função foi exercida na empresa sucedida, tendo em vista que a alteração da
propriedade ou da estrutura jurídica da empresa não altera os contratos de
trabalho em vigor, o que vale também para a equiparação salarial.
IDENTIDADE DE EMPREGADOR
 CONTRATADOS POR EMPRESAS FORMALMENTE DISTINTAS PERTENCENTES AO MESMO GRUPO
ECONÔMICO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO MESMO BANCO. EMPREGADOR ÚNICO. TEORIA DO
CONTRATO-REALIDADE. POSSIBILIDADE A jurisprudência deste Tribunal Superior vem se
posicionando no sentido de que não há a possibilidade de configuração de equiparação salarial
entre empregados de empresas distintas, ainda que pertencentes ao mesmo grupo econômico.
No caso, todavia, constatou-se fraude implementada pelo reclamado, tendo em vista que o
Regional expressamente reconheceu que a reclamante e a paradigma prestavam serviço ao
mesmo banco e sob a mesma chefia imediata, exercendo as mesmas atividades (venda de títulos
de seguro e capitalização), destacando que o labor foi desempenhado em proveito do grupo
econômico ao qual integram as duas instituições financeiras empregadoras, evidenciando a figura
do empregador único. Destaca-se que, a despeito da empregada indicada como paradigma, ter
sido formalmente contratada por instituição financeira distinta da empregadora do reclamante,
para fins de apuração da equiparação salarial deve prevalecer a figura do contrato-realidade,
uma vez que exerciam exatamente a mesma atividade, hierarquicamente subordinadas à mesma
chefia e supervisão, notadamente quando consignado que a “a testemunha da ré era chefe de
ambos”. Desse modo, diante da peculiaridade do caso dos autos, quanto à identidade funcional
dos serviços prestados pela reclamante e a paradigma, nos moldes do artigo 461 da CLT, em
proveito do mesmo empregador, a partir da concepção de contrato-realidade de empregador
único, deve ser mantida a equiparação salarial. Ademais, é irrelevante a configuração de grupo
econômico, na medida em que, constatada a figura do empregador único a partir do contrato-
realidade, perfeitamente possível a equiparação salarial, ao contrário da jurisprudência indicada.
Recurso de revista não conhecido. [...] (TST, 2ª Turma, ARR-559- 90.2012.5.09.0088, Rel. Min. José
Roberto Freire Pimenta, j. 06/02/2019, DEJT 08/02/2019).
IDENTIDADE DE LOCALIDADE DE
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
 Caput do art. 461 da CLT: entende-se por mesma localidade tão somente o mesmo
estabelecimento empresarial
 EXEMPLO: se determinada empresa tiver, em uma mesma cidade, vinte filiais, os
empregados somente poderão pleitear a equiparação salarial com base em
paradigmas que laborem na mesma filial, porquanto cada filial constitui um
estabelecimento empresarial diverso.
 Encontra-se superado o entendimento jurisprudencial consubstanciado no item X
da Súmula 6 do TST: X – O conceito de “mesma localidade” de que trata o art. 461
da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que,
comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.
SIMULTANEIDADE DO EXERCÍCIO DA
MESMA FUNÇÃO
 Simultaneidade significa trabalhar na mesma época, e não necessariamente no
mesmo horário. Assim, nada impede que o paradigma cumpra sua jornada no
período da manhã, enquanto o paragonado trabalhe no turno da tarde.
 Súm. 6. (...) IV – É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação
salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que
o pedido se relacione com situação pretérita.
 Cabe ao empregado, ao pleitear a equiparação salarial, o ônus de provar o
preenchimento dos requisitos legais do art. 461, além da simultaneidade da
prestação laboral.
 Cabe ao empregador o ônus de provar qualquer fato modificativo, impeditivo ou
extintivo do direito à equiparação. Neste sentido, o item VIII da Súmula 6 do TST.
Diferença de perfeição técnica (aspecto
qualitativo)
 Se o trabalho é desenvolvido por paradigma e paragonado com diferente
perfeição técnica, não há se falar em equiparação salarial, ainda que presentes
todos os quatro requisitos.
 No tocante à legitimação para exercício de determinada função, o TST vacila entre
duas soluções distintas
 OJ 296, SBDI-1. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ATENDENTE E AUXILIAR DE ENFERMAGEM.
IMPOSSIBILIDADE (DJ 11.08.2003) Sendo regulamentada a profissão de auxiliar de
enfermagem, cujo exercício pressupõe habilitação técnica, realizada pelo
Conselho Regional de Enfermagem, impossível a equiparação salarial do simples
atendente com o auxiliar de enfermagem.
 Súmula nº 301 do TST AUXILIAR DE LABORATÓRIO. AUSÊNCIA DE DIPLOMA. EFEITOS
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O fato de o empregado não
possuir diploma de profissionalização de auxiliar de laboratório não afasta a
observância das normas da Lei nº 3.999, de 15.12.1961, uma vez comprovada a
prestação de serviços na atividade.
Diferença de produtividade (aspecto
quantitativo)
 Se o paradigma tem maior produtividade (produção relativa em determinada
unidade de tempo) que o equiparando, não há se falar em equiparação salarial.
 Da mesma forma que na aferição da perfeição técnica, também é difícil, na
prática, aferir diferença de produtividade, exceto nos casos em que o salário já é
estipulado por unidade de obra (valor x por peças produzidas, por exemplo).
Diferença de tempo de serviço
 § 1º do art. 461 da CLT: considera trabalho de igual valor aquele feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de
tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a
diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
 Encontra-se superado, portanto, o item II da Súmula 6 do TST: II – Para efeito de
equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na
função e não no emprego.
 Existência de quadro de carreira ou plano de cargos e salários
 Se a empresa tem pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio
de norma interna ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, não há
direito à equiparação salarial, pois, neste caso, o próprio empregador estabeleceu
mecanismo de não discriminação.
 Novidade da Reforma: dispensa de qualquer forma de homologação ou registro em
órgão público.
 Superado item I da Súmula 6 e a OJ nº 418 da SDI-1 do TST
Diferença de tempo de serviço
 EQUIPARAÇÃO É DIFERENTE DE PRETERIÇÃO:
 Súm. 127. Quadro de carreira (mantida). Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Quadro de pessoal organizado em carreira, aprovado pelo órgão competente,
excluída a hipótese de equiparação salarial, não obsta reclamação fundada em
preterição, enquadramento ou reclassificação.
 EQUIPARAÇÃO É DIFERENTE DE DESVIO DE FUNÇÃO
 DESVIO DE FUNÇÃO: o empregador modifica as funções originalmente conferidas
ao empregado, atribuindo-lhe atividades normalmente mais complexas, sem o plus
remuneratório correspondente.
 A solução, no caso do desvio de função, é o pagamento das diferenças salariais,
mas não o enquadramento na função efetivamente desempenhada, tendo em
vista que, na realidade, outra pessoa já ocupa este cargo no plano de cargos e
salários.
 OJ-SDI1-125. Desvio de função. Quadro de carreira (alterado em 13.03.2002). O
simples desvio funcional do empregado não gera direito a novo enquadramento,
mas apenas às diferenças salariais respectivas, mesmo que o desvio de função haja
iniciado antes da vigência da CF/1988.
PARADIGMA EM READAPTAÇÃO FUNCIONAL
 Não servem de paradigma, nos termos do § 4º do art. 461 da CLT, os trabalhadores
que ocupam determinada função em decorrência de readaptação previdenciária
por deficiência física ou mental.
 VEDAÇÃO À EQUIPARAÇÃO EM CADEIA (SUPERADO ITEM VI DA SUM.6)
 § 5º A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no
cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda
que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial
própria.
 EQUIPARAÇÃO SALARIAL E SERVIÇO PÚBLICO
 Jurisprudência entende inviável a equiparação salarial na Administração direta,
autárquica e fundacional. Neste sentido, a OJ 297 da SDI-1.
 A exceção não se aplica aos empregados de empresa pública ou sociedade de
economia mista, consoante determina a Súmula 455 do TST
SALÁRIO DE SUBSTITUIÇÃO
Súmula nº 159 do TST. SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO
CARGO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 112 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ
20, 22 e 25.04.2005
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual,
inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
(ex-Súmula nº 159 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a
salário igual ao do antecessor. (ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
 O empregador demite Alexandre, encarregado de departamento de pessoal que
ganhava R$ 2.500,00, e contrata Mauro para ocupar o cargo vago deixado pelo
primeiro, com salário de R$ 2.000,00. Mauro tem direito a equiparação?
 O empregador demite Alexandre, encarregado de departamento de pessoal que
ganhava R$ 2.500,00, e promove Mauro, que ocupava o cargo de auxiliar de
departamento de pessoal, ganhando salário de R$ 1.000,00, para ocupar o cargo
vago deixado pelo primeiro, sendo que Mauro passará a receber salário de R$
2.000,00 na nova função. Mauro tem direito ao salário igual ao de Alexandre? E se
houver plano de cargos e salários?
SALÁRIO DE SUBSTITUIÇÃO
 Com o afastamento previdenciário (por motivo de doença) de Alexandre,
encarregado de departamento de pessoal que ganhava R$ 2.500,00, o
empregador indica Mauro, que ocupava o cargo de auxiliar de departamento de
pessoal ganhando salário de R$ 17.9. 1.000,00, para substituí-lo durante o período de
afastamento. Qual valor do salário que Mauro fara jus?
 PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO À EQUIPARAÇÃO SALARIAL
 Súm. 6. IX – Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as
diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o
ajuizamento.
 “Na equiparação salarial a prescrição é parcial, tendo em vista que a lesão se
renova mês a mês”.
 MULTA POR DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE SEXO OU ETNIA
§ 6º No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do
empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social
QUESTÕES
Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para substituí-lo durante
as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, ao final do mês de
substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 20.000,00. Pouco tempo
depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de representar a empresa numa
feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi
prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe
Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório
e o convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia pedido
demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova atividade.
Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, metade do que
era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido.
Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando equiparação
salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que Renato percebia.
Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos
A. faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as mesmas tarefas e na
mesma função de chefia que o seu antecessor.
B. faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e durante
sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma regra ser observada na
hipótese de substituição definitiva.
C. não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva não gera
direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial que não se
relacione a situação pretérita.
D. não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se
caracterizando a substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa.
QUESTÕES
A configuração de equiparação salarial por identidade entre dois empregados não
ocorre na hipótese de

A. empregado e paradigma trabalharem para empregadores distintos.

B. empregado e paradigma trabalharem na mesma localidade.

C. inexistência de quadro de carreira na empresa.

D. a diferença de tempo de serviço entre os empregados não ser superior a dois anos.
QUESTÕES
O direito à equiparação salarial pressupõe, entre outros requisitos:
A) a prestação de serviços ao mesmo empregador, em estabelecimentos
situados no mesmo município.
B) a diferença de tempo de serviço prestado ao mesmo empregador não
superior a 3 (três) anos.
C) a existência de quadro de carreira devidamente homologado perante o
órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
D) a indicação de paradigmas que exercem ou exerceram a mesma função,
sendo desnecessário que sejam empregados contemporâneos no cargo ou na
função.
E) a prestação de serviços ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial.
QUESTÕES
João ingressou com reclamação trabalhista contra a Empresa B pleiteando equiparação salarial com o
paradigma Antonio, alegando que este ganha salário 10% a maior. De acordo com a CLT, alterada pela Lei
n° 13.467/2017,
A) sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou
idade, entre pessoas, entre outros requisitos, cuja diferença do tempo de serviço para o mesmo empregador
não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
B) sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou
idade, entre pessoas, entre outros requisitos, cuja diferença do tempo de serviço para o mesmo empregador
não seja superior a dois anos e a diferença de tempo na função não seja superior a quatro anos.
C) a equiparação salarial prevalecerá mesmo quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de
carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e
salários dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
D) trabalho de igual valor, para fins de equiparação salarial, será o que for feito com, pelo menos, 80% da
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o
mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a
dois anos.
E) no caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do
pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 20%
do limite máximo dos benefícios do regime geral da previdência social.

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