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colaboradores que exerçam a mesma função dentro de uma empresa recebam também o
mesmo salário. Esse princípio busca impedir qualquer forma de discriminação e se baseia na
ideia de isonomia salarial.
O referido intuito está previsto no art. 461 da CLT, que prevê o seguinte:
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for
feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre
pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador
não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não
seja superior a dois anos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Para isso, algumas das medidas objetivas que podem constar no Plano de Cargos
e Salários, que vão auxiliar nesse processo probatório são: avaliações regulares de
desempenho, tempo de cargo, complexidade das tarefas, realização de cursos e
aperfeiçoamentos, avaliação técnica e análise de currículo e experiências anteriores na
contratação.
Por fim, é importante destacar que, uma vez que a empresa implementa tais
requisitos, é de sua responsabilidade cumpri-lo de em todos seus termos. Para isso, é
essencial que o Plano seja elaborado de uma forma viável e que a empresa consiga cumpri-lo.
Com isso, em cada contratação é de extrema importância que o funcionário contrato para um
cargo não recebe atribuições que estão fora do escopo, da função para a qual foi contratado.
Essa é uma tendência forte nas empresas que querem manter a equipe pequena e infelizmente
transformam os colaboradores em “multifunções”.
Ao fazer isso, você invalida o propósito do seu quadro de carreiras e abre uma
brecha para sofrer ações trabalhistas. Todo funcionário contratado deve se ater somente às
funções que cabem ao seu cargo.
OAB/PR 107.474