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UNIDADE CURRICULAR: Técnicas de Expressão e Comunicação II

CÓDIGO: 51070

DOCENTE: Paulo Nunes da Silva

A preencher pelo estudante

NOME: Paulo David Pinto de Sousa Gomes

N.º DE ESTUDANTE: 1702000

CURSO: Línguas Aplicadas

DATA DE ENTREGA: 07/04/2018

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1. Um sinal é por definição uma coisa, que chama outra à memória.
Existem os sinais naturais e os artificiais. Os primeiros são de origem
nativa e surgem, a maioria das vezes, sem causa aparente. Podemos
dar como exemplo o vulcão que começa em frenesim com nuvens de
fumo, expelindo enormes fragmentos de rocha quente, sendo esta
atividade, indiciadora de que a erupção poderá estar eminente. No
que concerne aos artificiais, eles foram e são gerados pela mão
humana, com um objetivo comunicativo latente. Dentro dos artificiais
existem os símbolos e os signos. Um símbolo é algo que obedece a
uma regra geral, a uma convenção, pois para o podermos perceber
temos que primeiro assimilar o seu significado. Existe uma relação de
semelhança entre o símbolo e aquilo que ele representa. A foice e o
martelo comunistas simbolizam a esperança dos trabalhadores em
alcançar melhores condições de vida. Ao invés, nos signos, não existe
uma relação de semelhança com o seu referente. Quando ouvimos a
palavra carro, vem-nos logo à cabeça a imagem do mesmo,
associada à sua materialização. No entanto, se analisarmos
foneticamente a palavra não encontramos qualquer tipo de
semelhança com aquilo que ela representa.

2. No diálogo mencionado, há um claro desrespeito por uma das


máximas conversacionais de Grice. A máxima da quantidade é
indubitavelmente desrespeitada, na medida em que o sujeito B, não é
objetivo na sua resposta, alongando-se desnecessariamente. O
princípio que esta máxima expressa é o de sermos tão informativos
quanto o necessário, ou seja, não sermos informativos por defeito
nem por excesso. Devemos ser fundamentais tendo em conta aquilo
que são os objetivos de uma interação verbal. Neste caso, para que o
sujeito B não desrespeitasse esta máxima, quando o sujeito A lhe
perguntou “Que idade tem a Joana?”, o sujeito B devia ter respondido
“A Joana tem 42 anos.”

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BIBLIOGRAFIA e recursos consultados:

SILVA, Paulo Nunes da (2012), Manual de Técnicas de Expressão e


Comunicação II.

LIMA, José Pinto de (2007), Pragmática linguística, Lisboa, Caminho,


pp. 51-65. Disponível em:
<http://elearning.uab.pt/pluginfile.php/600120/mod_resource/conte
nt/1/Lima%20%282007%29.pdf>. Acedido em 5 de abril de 2018.

Sinal. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:


<https://www.priberam.pt/dlpo/sinal>. Acedido em 5 de abril de
2018.

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