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LINGUÍSTICOS | 51138
a) Resposta possível
As palavras da língua portuguesa são, na maior parte, signos,
pois trata-se de sinais artificiais que não mantêm uma relação de
analogia com o que representam.
Por exemplo, a palavra cadeira designa uma peça de mobiliário
usada para nos sentarmos, constituída por um assento, costas e
quatro pernas, e em cujo fabrico podem ser usados materiais
diversos. Entre o sinal propriamente dito (a palavra cadeira,
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constituída por significante e significado) e o que ele representa (o
objeto da realidade extralinguística em que nos sentamos) não há
qualquer relação de semelhança ou analogia. Deste modo, a palavra
cadeira constitui um signo. E o mesmo sucede com a maioria das
palavras da língua portuguesa.
b) Resposta possível
O signo linguístico tem caráter biface, dado que é composto por
duas faces: uma face fisicamente manifesta e suscetível de ser
apreendida pelos sentidos (o significante) e uma face não manifesta
ou conceptual (o significado).
O significante corresponde ao som ou ao conjunto de sons (ou de
letras) que usamos quando falamos (ou quando escrevemos). O
significado é o conceito armazenado na nossa mente para o qual
remete um dado significante. A sequência de sons ou de letras usada
em português e que compõe a palavra gato remete para um
significado que pode ser explicitado como “felino doméstico”.
Por isso se diz que o signo linguístico tem caráter biface.