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O sertão, também conhecido como sertão nordestino, é uma das quatro sub-regiões da
Região Nordeste do Brasil, sendo a maior delas em área territorial. Estende-se pelos
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e
Sergipe.
Ao contrário dos demais semidesertos do mundo, o sertão não margeia um grande
deserto, mas sim zonas úmidas. Isso explica suas peculiaridades biomáticas e sua
atipicidade demográfica
Origem do nome
Arrasta-pé
De acordo com pesquisadores, o forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as
pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira
não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse.
Nome forró
A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e
pesquisador da cultura popular Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró
deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra.
Historia e Características
Surge também o forró universitário com o Falamansa, com a volta do puro forró pé-de-
serra.
Falamansa - Xote Universitario
Cronologia
1984: Luiz Gonzaga introduz no seus discos bateria, guitarra, baixo e outros
instrumentos elétricos. (Ainda dentro dos padrões do forró original)
1990-1995: Mastruz com Leite, Banda Aquárius, Cavalo de Pau, Mel com Terra e
Banda Styllus são as primeiras do nordeste a difundir o novo conceito de forró, cujas
canções falavam de vaquejada;
1996-1998: Bandas como Magníficos, Calcinha Preta, Limão com Mel e Caviar com
Rapadura introduzem uma linha mais romântica no forró e exportam o ritmo para fora
do Nordeste, se apresentando em programas da mídia de massa de São Paulo, a exemplo
de Raul Gil, gerando imenso mercado para a música com base no acordeon.
1999-2003: A banda Brasas do Forró vem com o estilo forronerão, que mescla forró
com elementos do sul do país. Surgimento de novas bandas como Cheiro de Menina,
Forró Saborear, Aviões do Forró e Garota Safada. Surge também o forró universitário
com o Falamansa, com a volta do puro forró pé-de-serra.
2004-2008: O forró muda radicalmente. Suas letras, que antes falavam de amor e de
vaquejadas, dão mais espaço ao apelo sexual e ao consumo de álcool. Cresce
acentuadamente o número de novas bandas e das canções de duplo sentido.
2009-Atualmente: Wesley Safadão e Aviões do Forró são as referências do novo
modelo de forró contemporâneo, já totalmente fora dos padrões do forró original.
Ropagens
Com o sanfoneiro não foi diferente. Quando começou a fazer sucesso, era de smoking
que ele se apresentava. Certo dia, porém, ele descobriu que havia uma exceção: o
também sanfoneiro Pedro Raimundo, gaúcho que fazia parte dos quadros da emissora,
se apresentava usando a bombacha típica dos pampas.
“Marginal, não. Roupa de cangaceiro aqui não”, teria dito Faissal. Em meados dos anos
1940, o traje típico do sertanejo nordestino ainda era associado ao bando de Lampião,
morto pela polícia poucos anos antes, em 1938.
EXTRA
Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra Talhada, 4 de junho de 1898—
Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro, que atuou no
Nordeste do Brasil.
Entrou definitivamente para o cangaço em 1921, após seu pai ter sido morto a tiros pela
polícia. Em 1922, tornou-se líder do bando até então comandado por Sinhô Pereira em
Pernambuco. No mesmo ano matou o informante que entregou seu pai à polícia, e
realizou o maior assalto da história do cangaço àquela altura, contra a Baronesa de Água
Branca em Alagoas. Em 1929 se juntou a Maria Bonita na Bahia, e em 1930 apareceu
no jornal The New York Times pela primeira vez. O bando de Lampião foi cercado na
fazenda de Angicos, atual município de Poço Redondo em Sergipe, no ano de 1938. Os
cangaceiros foram decapitados e suas cabeças foram fotografadas na cidade alagoana de
Piranhas, e expostas em diversas cidades do Nordeste como Maceió e Salvador.
O termo cangaço vem da palavra canga (peça de madeira usada para prender junta de
bois a carro ou arado; jugo).
Por volta de 1834, o termo cangaceiro já foi usado para se referir a bandos de
camponeses pobres que habitavam os desertos do nordeste, vestindo roupas de couro e
chapéus, carregando carabinas, revólveres, espingardas e facas longas estreitas
conhecidos como peixeiras .
"Cangaceiro" era uma expressão pejorativa, ou seja, uma pessoa que não podia adaptar-
se ao estilo de vida costeira.