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INSTRUMENTOS

Acordeão
Baixo
Bandola
Bandolim
Bombo
Contrabaixo
Guitarra Clássica
Pandeireta
Percussão (Eggs/ Ferrinhos)
AFINAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

VIOLA (da primeira para a última corda) - E, B, G, D, A, E ( mi, si, sol, ré, lá, mi)

BANDOLIM (da primeira para a última corda) - E, A, D, G (mi, lá, ré, sol)
BANDOLA (da primeira para a última corda) - E, A, D, G (mi, lá, ré, sol)

CAVAQUINHO (da primeira para a última corda) - D, B, G, G (ré, si, sol, sol)

CONTRABAIXO (da primeira para a última corda) - G, D, A, E (sol, ré, lá, mi)
ACORDES

Bandolim / Bandola
Cavaquinho
Contrabaixo / Baixo
Guitarra Clássica
REPORTÓRIO
1. À la Villa Voy Arranjo
2. Amadeu Original
3. Balada da Saudade Original
4. Balada de Outono Arranjo
5. Cantigas de Maio Arranjo
6. Cerne dos Amores Original
7. Cidade Meu Amor Original
8. Despeço−me Doutor Original
9. Deus Dionísio Original
10. Eu sou Feliz Arranjo
11. Grelo Original
12. Hino à Cerveja Original
Original
13. K&Batuna
Arranjo
14. Meia-Noite ao Luar
15. Milho Verde Arranjo
Arranjo
16. O Vosso Galo Comadre
Arranjo
17. Oiça Lá ó Senhor Vinho
Arranjo
18. Olhos Negros
Arranjo
19. Os Bravos Arranjo
20. Rapsódia Arranjo
21. Sete Mulheres do Minho Arranjo
22. Sexta−feira de Manhã Original
23. Tango Anti−Alcoólico Arranjo
24. Ti’Arminda Original
25. Tinta Verde Arranjo
26. Vira de Coimbra Arranjo
27. Fandango do Padrinho do Fantasma da Ópera Arranjo
À LA VILLA VOY

À la villa voy
De la villa vengo
De la villa,
De la villa vengo

Si no son amores
No sé que me tengo
Si no son amores
No sé que me tengo

Tengo mi cuidado
Con dolor crescido
Y es aborrecido
De mi el ganado

Tengo mi cuidado Con dolor


crescido
Y es aborrecido
De mi el ganado

(Refrão)

Llena de dolores
La vida sostengo
Sí no son amores
No sé que me tengo

Llena de dolores
La vida sostengo
Sí no son amores
No sé que me tengo

(Refrão)
AMADEU

Intro: Sol/ Ré/ Lá


Lá Ré
Andava tão comprimido, sem nada para fazer.
Lá Ré (ré)/Sol (sol sol)/Ré
Fui a praxe da ESEC, para curtir a valer.
Lá Ré
Tudo me corria bem, até que certo momento,
Lá Ré/ Ré7
Vem um raio de um Doutor, e chamou−me de jumento.

Refrão
Sol Ré
Ai ó Doutor, ai não me praxe,
Lá Ré/ Ré7
Seja calminho, que eu sou um gajo porreiro,
Sol Ré
Ai ó Doutor, ai não me praxe,
Lá/ Lá Ré
Ta caladinho se não levas um biqueiro.

Intro: Sol/ Ré/ Lá

Foi de tal modo violento,


O encontro com o Doutor,
Que me arrastei pelo chão
Em gemidos de horror.

Ó mãezinha, há quem me acuda,


E me leve ao hospital. Que no
pêlo do caloiro, Há de cair muito
mal.

Refrão
BALADA DA SAUDADE

Intro: (lá, si, dó#, ré – passagem) Ré, Fá#m,


Mim Lá, Mim, Lá, Ré, (ré, dó, si, lá) Sol, Solm,
Ré, (lá, lá#, sib, lá, sol, fá#) Mim (fá#, sol) Lá, Ré
(Sol, Sol, Sol), Ré (lá, si, dó#, ré)

Ré Fá#m
Quando cheguei não esperei
Sol Solm Ré
Coimbra dos teus doutores
Si7 Mim
Amar-te tanto como amei
Mi Lá7
Os teus fados e amores
Ré Fá#m
Traçamos as capas ao vento
Sol Solm Ré
Bebemos do teu luar
Sol Solm Ré (lá, lá#, sib,
lá, sol, fá#)
Se choro agora é um lamento
Mim (fá#, sol) Lá Ré /Sol Sol Sol/Ré
Pois um dia te vou deixar

Refrão

Lá Ré
Ai adeus Mondego, ai adeus choupal,
Fa#M Sim
Ai deus amigos, não levem a mal,
Sol Solm
Desculpem as lágrimas (desculpem as lágrimas)
Ré Si7
Pois é a emoção (pois é a emoção)
Mim Lá
Já é a saudade, já é a saudade
Ré/ Sol (sol sol)/ Ré
No meu coração

Noites em claro eu passei,


Em palco de guitarradas,
Hoje lembranças eu sei,
Como as tristezas passadas,

Agora vivo sem ti,


Coimbra partir sem rumo,
Mondego contigo
aprendi,
És a terra lugar que eu amo,

Refrão

Lá Ré
Ai adeus Mondego, ai adeus choupal,
Fa#M Sim
Ai deus amigos, não levem a mal,
Sol Solm
Desculpem as lágrimas (desculpem as lágrimas)
Ré Si7
Pois é a emoção (pois é a emoção)
Mim Lá
Já é a saudade, já é a saudade
Ré/ Sol (sol sol)/ Ré
No meu coração
CANTIGAS DE MAIO

Intro: Mim

Mim Lám
Eu fui ver a minha amada
Si7 Mim
Lá p’rós baixos dum jardim
Sol Lam
Dei−lhe uma rosa encarnada
Si7 Mim
Para se lembrar de mim
Mim Lam
Eu fui ver o meu benzinho
Dó Ré
Lá p’rós lados dum passal
Sol Lám
Dei−lhe o meu lenço de linho
Si7 Mim
Que é do mais fino bragal

Mim Ré Dó
Minha mãe quando eu morrer
Mim Ré Sol
Minha mãe quando eu morrer
Si7 Mim
Ai chore por quem muito amargou
Mim Ré Dó
Para então dizer ao mundo
Mim Ré Sol
Para então dizer ao mundo
Si7 Mim
Ai Deus mo deu Ai Deus mo levo
Eu fui ver uma donzela
Numa barquinha a dormir
Dei−lhe uma colcha de seda
Para nela se cobrir

Eu fui ver uma solteira Numa


salinha a fiar
Dei−lhe uma rosa vermelha
Para de mim se encantar

Minha mãe quando eu morrer


Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus mo deu Ai Deus mo levou

Eu fui ver a minha amada


Lá nos campos eu fui ver
Dei−lhe uma rosa encarnada
Para de mim se prender

Verdes prados, verdes campos


Onde está minha paixão
As andorinhas não param
Umas voltam outras não

Minha mãe quando eu morrer


Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus mo deu
Ai Deus mo levou
CERNE DOS AMORES

Intro: Lá 7, Sol#m, Fá#m, Mi (2x)

Mi Lá7 Mi
Nem a lua ilumina o meu rosto,
Sol#m Fá#m
Tem vergonha, que te possam comparar,
Fá#m
Nos teus olhos há um brilho bem maior,
Si7 Mi
Uma chama, que ilumina o meu olhar.

É na noite que escondo meu murmúrio,


Na canção que te prende com a voz...
Nem as lendas de Coimbra contam histórias,
Que descrevam o que sonho para nós.

Mi Sol#m
No cerne dos amores há baladas,
Fá#m Mi
Canções que não deixam esquecer,
Mi Sol#m
Que na vida temos sorte e destino,
Fá#m Mi
Tantas vezes impossível de escrever

Lá7 Sol#m
Nos acordes tantos beijos e abraços,
Fa#m Mi
Que atendem teu fulgor e tua paixão,
Lá7 Sol#m
Que descobrem que não temos muito tempo,
Fa#m Mi
Que te dizem que é teu, meu coração
Dos meus cantos nada temo que esta hora,
Sonhos levam quem de resto possa ouvir,
Não recuses que te cante este choro.
Nem te esqueças que não deixo de sentir

Na certeza desse beijo doce e terno,


Que me espera e me leva a delirar,
Guardo o sonho, o desejo, e adormeço
Que na vida só não perde quem esperar.

Mi Sol#m
No cerne dos amores há baladas,
Fá#m Mi
Canções que não deixam esquecer,
Mi Sol#m
Que na vida temos sorte e destino,
Fá#m Mi
Tantas vezes impossível de escrever

Lá7 Sol#m
Nos acordes tantos beijos e abraços,
Fa#m Mi
Que atendem teu fulgor e tua paixão,
Lá7 Sol#m
Que descobrem que não temos muito tempo,
Fa#m Mi* 2x
Que te dizem que é teu, meu coração
*Fám, Fá, Mi (da segunda vez para terminar)
CIDADE MEU AMOR

Intro: Mim, Ré, Sol, Si7, Mim, Ré, Sol, Si7, Mim 2x

Mim
Na minha história está gravada
Lám Ré Sol
A página onde te descobri.
Mim
Bela amante na noite cerrada
Lám Ré Sol
Em mil belezas vivi para ti
Mim Lám
Hoje procuro tudo o que foi
Ré Sol
Na esperança de que torne a vir
Mim Lám
Mas se na vida tudo tem fim
Si7 Mim
Vivo na esp’rança de voltar aqui

Sol
Há saudade em qualquer coração

Que um dia em Coimbra passou

Não há balada não há canção


Sol
Melhor retrato que esta emoção
Sol
Há saudade em qualquer coração

Que um dia em Coimbra passou
Lám
Tenho-te assim no meu coração
Si7
Cidade contigo meu
Mim
amor ficou

Intro

Sinto o vazio marcar meu peito


Queima−me a alma viver assim. Das
madrugadas resta a lembrança
Nas horas a fio distante de ti

Hoje procuro tudo o que foi


Na esperança que torne a vir
Mas se na vida tudo tem fim
Vivo na esp’rança de voltar aqui

Refrão
Intro

Contrabaixo Mi Ré Sol Si
À Saudade... Ao regresso... Na tristeza... Eu te peço...

Ré Sol
Ó Senhor não me deixes morrer
Ré Sol
Nunca sem antes voltar a ver
Mim Lám
A cidade que me viu sorrir
Si 7 Mim
E com lágrimas me viu partir

Refrão

Intro
DESPEÇO-ME DOUTOR

Intro: Mim/ Lam/ Si7/ Mim (2x) Ré/ Mim

Mim Lam
Cidade eterna de amor
Si7 Mim
Onde o fado canta a saudade.
Mim Lam
Em versos cheios de dor,
Si7 Mim
Que provocam esta ansiedade.

Mim Ré
No meu canto um sonhar,
Mim Ré
Nesta rua ao luar,
Mim Ré
Nos teus braços poiso a voz
Dó Si7
P’ra te poder embalar.

Intro: Mim/ Lam/ Si7/ Mim (2x) Ré/ Mim

Na noite escura e sombria


Procuro em ti donzela, A voz
desta melodia, Quando te vejo a
janela.

No meu canto um sonhar, Nesta


rua ao luar,
Nos teus braços poiso a voz P’ra te
poder embalar,
P’ra te poder embalar. (Dó, si, lá, si, lá, sol, mi – Mim)
DEUS DIONÍSIO


Oh deus Dionísio Abençoa divindade
Sol Estas festas e folias
Quis fazer um poema e “fizio” Haja vinho sem cessar
Ré Para eu poder cantar,
O teu vinho divinal As mais belas melodias
Sol (Dó Dó Dó Sol)
Leva-me a olhar tão mal Haja vinho sem cessar
Do Para eu poder cantar,
Mas não me afecta As mais belas melodias
Si7 Mim
A forma como eu canto Refrão
Lam Sol
Como toco e encanto Instrumental:Dó / Sol / Ré / Sol (Dó Dó Dó Sol)
Ré Sol (Dó Dó Dó
Sol) Nem que seja no hospital Mas não me afecta
Dó A forma como eu canto
Ai oh meu “ganda” maluco Como toco e encanto
Ré Sol Sol Nem que seja no hospital.
Ouve bem a minha mágoa

Faz correr no rio Mondego

Fonte de inspiração,
Sol (dó, dó, dó, sol)
Um bom vinho em vez de água


Faz correr no rio Mondego

Fonte de inspiração,
Sol (dó, dó, dó, sol)
Um bom vinho em vez de água
EU SOU FELIZ

Dó/Sol

Eu sou feliz ao pé da minha Maria,


Com vacas, porcos e cabras,
Vivemos com alegria.

Tive o porco do meu sogro


As cabras minhas cunhadas
A vaca da minha sogra
Ofertas bem estimadas
E a minha querida Maria
Ao fim de meses e picos
Deu com muita alegria
Oferta de três buzicos

Eu sou feliz ao pé da minha Maria,


Com vacas, porcos e cabras,
Vivemos com alegria.

Eu casei com a Maria


Do sitio dos Lamaceiros,
Gente rica embicharada,
Abundantes em dinheiro.
Eu casei com a Maria…
Só por causa do dinheiro.

Eu sou feliz ao pé da minha Maria, Com vacas, porcos e cabras, Vivemos com alegria.
GRELO

Intro: Sol, Ré, Sol (2x)


Ré / Sol / Ré Ré /Sol

Sol
Hoje é dia de festança

Tenho as latas para arrastar Vou
com muita confiança
Sol
Que no Grelo vou malhar.

Sol
De chupeta e penico

Mas que lindo eu vou estar.
Sol
Estás a pensar muito no Grelo
2x Ré Sol ( 1ªx - Sol sol sol / Dó) | ( 2ªx - Ré / Sol )
Outra coisa vais trincar.

Refrão:
Ai trinca o nabo, oh afilhado
Não bebas muito
Vais ficar entusiasmado.
Oh afilhado, acalma o pêlo
Tu tem juízo
Que não vais trincar o Grelo

Mordi um e mordi dois Nunca


mais ia acabar Olhei tanto para o
Grelo, E nos nabos fui trincar.
Fiz me a uma e fiz me a outra Mas que
grande decepção Atirei−me, ai foram
2x
tantas Fiquei com os nabos na mão.

Refrão
HINO À CERVEJA

Intro: Sol / Ré / Lá / Ré ( 2x)

Sol
Sempre que o teu corpo pede Vou bebendo toda a noite,
Ré Vou bebendo sem parar,
Uma lubrificação E se ficar de ressaca
Lá Bebo outra pra curar
Não há nada melhor.
Ré (Sol Sol / Ré) Mini és a perfeição, Mini
Do que uma mini na mão és maravilhosa, Bebe mais
uma comigo Ta tão boa ta
Uma loira bem fresquinha gostosa.
É o que eu estou a precisar
Não te dou esta que é minha Refrão
Se quiseres vai buscar

Refrão
Sol
Ai a cerveja

De puro malte,

Ai a cerveja
Ré/ Ré/ Ré
Cem por cento natural.

Ai a cerveja,
É de verdade,
Venham mais minis
Para o pessoal
K&BATUNA

Sol
Temos K

Temos Tuna
Mi7 Lá
Somos a K & Batuna
Mi
Lá vem a Tuna

Toda ela bem disposta
Ré / Sol Sol / Ré
Prontinha para encantar
Mi
Ela é uma Tuna

Com meninas bem bonitas
Ré / Sol Sol / Ré
E meninos para animar

Sol
K & Batuna
Solm
É o nome que nós temos
Ré / Sol Sol / Ré
Para todos agradar

2 x no fim

Instrumental: Mim, Lá, Ré (Sol Sol / Ré) 2x


MEIA-NOITE AO LUAR

Introdução : Ré Lá Ré (lá, si, dó#, ré)

Ré Lá
À Meia-Noite ao luar Vai p’las
ruas a cantar Ré 2x
O boémio sonhador
1ª vez: lá, si, dó#, ré
2ª vez: ré, dó#, dó, sol
Sol Ré
E a recatada donzela

De mansinho abre a janela

P’ra doce canção de amor (lá, si, dó#, ré)

Refrão:

Ai como é belo (ai como é belo)

À luz da lua (à luz da lua)
Sol
Ouvir-se um fado em

plena rua
Sou cantador (sou cantador) Apaixonado
(apaixonado) Trinando as cordas
A cantar um fado

Dão as doze badaladas E ao ouvir-


se as guitarradas Surge o luar que é 2x
de prata

E a recatada donzela
De mansinho abre a janela
Para ouvir a serenata

Refrão + Instrumental + Refrão


MILHO VERDE

Milho verde, milho verde


Milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Namorei uma cachopa

Milho verde, milho verde


Milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Namorei um rapazinho

Milho verde, milho verde


Milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Namorei uma casada

Mondadeiras do meu milho Mondai


o meu milho bem Não olhais para o
caminho Que a merenda já lá vem
O VOSSO GALO COMADRE

Ré / Lá
O vosso galo comadre Teñe-no
mal enseñado O vosso galo
comadre Teñe-no mal
enseñado

Vai cantar todas as noites Enriba do


meu tellado Enriba do meu tellado
Ay la lelo ay la lelo

Refrão
Para vir a xunt’a min Para vir a
xunt’a min
Vai lavar a cara, vai lavar a cara
Vai lavar a cara galopin

Eu queria mi casare
Miña mai non teño roupa Eu
queria mi casare
Miña mai non teño roupa

Casa miña filha, casa Unha


perna tapa a outra Unha perna
tapa a outra Ai la le lo ay la le lo

Refrão

Tua mai e mais a miña


Quedan no rio
berrando Tua mai e
mais a miña Quedan no
rio berrando

Por culpa d’unha galiña


Que ten amores c’o galo
Que ten amores c’o galo
Ay la lelo ay la lelo

Para vir a xunt’a min


Para vir a xunt’a min
Vai lavar a cara, vai lavar a cara
Vai lavar a cara… GA LO PIN !
OIÇA LÁ Ó SENHOR VINHO

Oiça lá ó senhor vinho,


vai responder−me, mas com franqueza:
porque é que tira toda a firmeza
a quem encontra no seu caminho?

Lá por beber um copinho a mais


até pessoas pacatas,
amigo vinho, em desalinho
vossa mercê faz andar de gatas!

É mau procedimento
e há intenção naquilo que faz.
Entra-se em desequilíbrio,
não há equilíbrio que seja capaz.

As leis da Física falham


e a vertical de qualquer lugar
oscila sem se deter
e deixa de ser perpendicular.

“Eu já fui”, responde o vinho,


“A folha solta brincara ao vento,
fui raio de sol no firmamento
que trouxe a uva, doce carinho.

Ainda guardo o calor do sol


e assim eu até dou vida,
aumento o valor seja de quem for
na boa conta, peso e medida.
E só faço mal a quem
me julga ninguém
e faz pouco de mim.
Quem me trata como água
é ofensa, pago−a!
Eu cá sou assim.”

Vossa mercê tem razão


e é ingratidão
falar mal do vinho.
E a provar o que digo
vamos, meu amigo, a
mais um copinho!
OLHOS NEGROS

Sol
Os teus olhos,

Negros negros,
Mim Lam
São gentios,
Ré Sol
São gentios da Guiné

Do
Ai da Guiné,
Sol
Por serem negros,
Mim
Da Guiné,
Lam
Por serem negros
Ré Sol
Gentios por não ter fé

Os teus olhos
São brilhantes,
Semelhantes aos luzeiros
Que o céu tem.

Ai eu amei,
Dois olhos negros,
Eu amei
Dois olhos negros
Sem fazer mal a ninguém.

Instrumental
Ai eu amei,
Dois olhos negros,
Eu amei
Dois olhos negros
Sem fazer mal a ninguém.

Os meus olhos,
De chorar,
Ai de chorar
Fizeram covas no chão

Choram por ti,


Coram por ti,
Choram por ti,
Eu teus por quem chorarão
OS BRAVOS

Intro: Rém Dó SiB Lá

Eu fui a terra dos bravos


Bravo meu bem,
Para ver se embravecia

Cada vez fiquei mais manso


Bravo meu bem
Para a tua companhia

Eu fui à terra dos bravos


Bravo meu bem
Com o meu vestido vermelho

O que eu vi de lá mais bravo


Bravo meu bem
Foi um mansinho coelho

As ondas do mar são brancas


Bravo meu bem
E no meio amarelas

Coitadinho de quem nasce


Bravo meu bem
P’ra morrer no meio delas

Eu fui a terra dos bravos


Bravo meu bem,
Para ver se embravecia

Cada vez fiquei mais manso


Bravo meu bem
Pela vossa companhia
RAPSÓDIA

Dó Sol

- Eu sou feliz
- Oliveira da Serra
- Bailinho da Madeira
- Indo eu Indo eu
- Ó Malhão Malhão
- Ó i ó ai eu sou alegre
- Ponha aqui o seu pezinho
- Rama da Oliveira Sebastião
- Primavera das Flores
- Apita o comboio
- Ribeirinha
- Lá vai uma, Lá vão duas
- Passarinhos a Bailar
- Ó Rosa arredonda a saia
- Tem grelinhos
- Casei com uma velha
- Ti’ Anica
- Ora zumba na caneca
- Pega na Lancheira Dó Sol (Rém Fá )
SETE MULHERES DO MINHO

As sete mulheres do Minho


mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
correram com o regedor

Essa mulher lá do Minho


que da foice fez espada
há-de ter na lusa história
uma página doirada

Viva a Maria da Fonte


com as pistolas na mão
para matar os Cabrais
que são falsos à nação
SEXTA-FEIRA DE MANHÃ

Intro: Fá (várias vezes só guitarra)


Solm, Dó, Fá, Rém, Solm, Dó, Fá (SiB, Fá)

Acordar bem cedinho


Dá saúde e faz crescer.
Com uma ressaca de vinho,
E os olhos a esmorecerem.
Rapazes
O sol a cegar a vista
O cabelo desgrenhado,
Quero lá saber das aulas
Vou dormir mais um bocado.

Acordo com uma enxaqueca,


Suada e com a boca aberta.
Tenho um hálito que mete dó,
E vontade de fazer…ohhhhhhh

Ora pois que noite bem passada,


Cheguei a casa toda embriagada
Agora levo com o professor:
“Maria não durma faz favor”.
Raparigas
Mas se queres o curso acabar (acabar)
Vais ter imenso que empenhar (empenhar)
E para teres o canudo no fim (canudo no fim)
Terás atrasos mas a vida é assim

Mas se queres o curso acabar (acabar)


Vais ter imenso que empenhar (empenhar)
E para teres o canudo no fim (canudo no fim)
Terás atrasos mas a vida é assim
TANGO ANTI-ALCOÓLICO

Intro: Rém/ Lá/ Rém/ Rém/ Lám/ Rém/ Ré/ Solm/ Rém/ Lá/ Rém

Abandonado um fantasma alucinado


Ninguém se lembra de mim
Gozei amores, maltratava com senhores
Eu nem sempre fui assim

Foi a desgraça que destrói por onde passa


Que me conduziu a isto
Vinho maldito, traiçoeiro falso amigo Eu sou
um pobre de Cristo

Terras e casas num sopro ganharam asas Tudo o


vinho destruiu
Talento e sonhos em pesadelos medonhos O
maldito diluiu

Não bebas jovem que o vinho não é ser homem O vinho


é ser animal
Cruel castigo, sombra negra e inimigo
Deste nosso Portugal
Tia Arminda
Bombo
Intro: Fá/ Fám/ Sol/ Dó (2x)


Quando trás a garrafinha Refrão 2x
Sol Mim Lám
Num gesto sacramental Minha senhora afinal
Fá Mim Lám
É pr’animar toda a malta Mais uma não vai nada mal
Fám Dó Fá Fám
Pr’animar o pessoal Junta-te a nós cara linda
Sol Dó
Venha mais uma rodada Vamos beber à Tia Arminda
Que eu bebo mais um copinho Desculpe
lá o barulho Ó tia, ó tia... (várias vezes)
A culpa é do traçadinho
Refrão 2x
Refrão 2x Mim Lám
Mim Lám Minha senhora afinal
Minha senhora afinal Mim Lám
Mim Lám Mais uma não vai nada mal
Mais uma não vai nada mal Fá Fám
Fá Fám Junta-te a nós cara linda
Junta-te a nós cara linda Sol Dó 2x no final
Sol Dó Vamos beber à Tia Arminda
Vamos beber à Tia Arminda

Vem lá a bombinha verde


Bem prontinha a estalar
Num gesto cheio de pompa
Com as bolhas a saltar

Bebida tão preciosa


Regalo pr’ó paladar
Até aos deuses agrada Contraltos
Ai já me estou a passar
TINTA VERDE

Tinta verde dos teus olhos


Escreve torto no meu peito
Amores tenho eu aos molhos
Se pró teu me faltar jeito.

No meu peito escreve torto


Na minha alma a dar a dar
Nunca mais eu chego ao Porto
Se lá for por este andar

Nunca mais eu chego ao Porto


Ao porto de Matosinhos
Adeus verde dos teus olhos
Estão cá outros mais escurinhos.

Adeus verde dos teus olhos


Estão cá outros mais escurinhos.
Nunca mais eu chego ao Porto
Ao porto de Matosinhos.
VIRA DE COIMBRA

Ré/Sol
Coimbra pra ser Coimbra
Três coisas há−de contar
Guitarras, tricanas lindas
Capas negras adejar

O estudante de Coimbra
Mora debaixo da ponte
Por causa das raparigas
Muito sapato se rompe

Dizem que amor de estudante


Não dura mais que uma hora
Só o meu é tão velhinho
Qu’inda se não foi embora

Oh laranjais de Coimbra
Não torneis a dar laranjas
Quem comigo as apanhava
Já lá está nessas estranjas
O FANDANGO DO PADRINHO DO FANTASMA DA ÓPERA
(INSTRUMENTAL)

Início: Bandolins (2x)

Lám (2), Rém (1), Mi7 (1), Lám (1) – 2x

Lám, Mi7, Lám, Mi7, Lám

Sol, Dó, Mi7, Lám, Sol, Dó, Mi7, Lám

(Mais rápido)

Lám, Rém, Mi7, Lám – 2x

Lám, Mi7, Lám, Mi7, Lám

Sol, Dó, Mi7, Lám, Sol, Dó, Mi7, Lám

(Mais lento)

Lám, Rém, Lám

Lám, Rém

Mi7, Lám, Rém, Mi7, Lám

Sol, Dó, MI7, Lám

Sol, Dó, Rém

Mi7, Lám, Rém, Lám,

Lám, Rém, Mi7

Lám, Rém, Mi7, Lám

Bombo

Lám, Fá, Lám, Fá, Lám


Rém, Sol, Lám – 2x

Rém, Sol, Lám

Lám, Fá, Lám, Fá, Lám, Fá, Lám

Final: Mi7 / LáM

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