Você está na página 1de 25

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO DE APOIO PRESENCIAL CATALÃO/GO


CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NAYSSA MENDONÇA MARCIANO


RA: 1013411105

DESAFIO PROFISSIONAL
Empresa de Salgados

CATALÃO/GO
2016
NAYSSA MENDONÇA MARCIANO
RA: 1013411105

DESAFIO PROFISSIONAL
Empresa de Salgados

Trabalho desenvolvido para obtenção


de nota parcial nas disciplinas Contabilidade
Intermediária, Estatística, Direitos Humanos,
Matemática Financeira, Direito Empresarial e
Tributário, apresentado à Anhanguera
Educacional como requisito para a avaliação na
Atividade Desafio Profissional do 2º semestre
2016, sob sobre a orientação do tutor EAD
Andreliza Mila Rosa de Oliveira.

CATALÃO/GO
16 DE NOVEMBRO DE 2016.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL ............................................................................ 5

Garantir Formalidade de seu Negócio .................................................................. 5


Segurado Especial .......................................................................................................................... 5
Documentação ............................................................................................................................... 5
Relatório Mensal das Receitas Brutas ............................................................................................ 6
Declaração Anual Simplificada ..................................................................................................... 6
Atraso do pagamento ..................................................................................................................... 6
Contabilidade ................................................................................................................................. 6
Trabalho para outras empresas....................................................................................................... 7
Obrigações e Responsabilidades .................................................................................................... 7
Custo para Contratação de um Empregado .................................................................................... 8
Benefícios ...................................................................................................................................... 9
Sem burocracia .......................................................................................................................... 9
Menos Tributos.......................................................................................................................... 9

Estudo de Caso – Passo 1 ..................................................................................... 10

CONTROLE DE CAIXA CONTÁBIL FINANCEIRO ......................................................... 11

Estudo de Caso – Passo 2 ..................................................................................... 11

FINANCIAMENTO ................................................................................................................ 13

Estudo de Caso – Passo 3 ..................................................................................... 13

DIREITOS HUMANOS .......................................................................................................... 15

Estudo de Caso – Passo 4 ..................................................................................... 19

RELATÓRIO DE VENDAS .................................................................................................... 20

Estudo de Caso – Passo 5 ..................................................................................... 21

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS .................................................................................. 24


INTRODUÇÃO

O desafio profissional consiste no favorecimento da aprendizagem do aluno, bem


como estimular adquirir responsabilidade pelo aprendizado e estudo dirigido à distância.
No estudo de caso proposto, temos um pai, André, que em meio à crise financeira
resolveu com a ajuda de sua filha, Carla, fazer salgados em sua casa e vende-los sob encomenda.
O negócio informal que iniciou com encomendas esporádicas cresceu muito mais que André
imaginou e após assistir uma reportagem a respeito do Microempreendedor Individual (MEI),
passou a pensar na possibilidade de formalizar a sua atividade e também de organizá-la melhor.
A partir destes novos planos de André, afim de melhor orientá-lo, foi efetuado um
estudo de caso, para melhor apresentação e esclarecimentos acerca das dúvidas existentes sobre
como se tornar um Microempreendedor Individual, como por exemplo não temer a burocracia,
bem como a tributação.
Foi esclarecido ao futuro microempreendedor, André, o que é necessário para que ele
saia da informalidade de seu negócio, as exigências para que possa formalizar, como por
exemplo, licenças da prefeitura e vigilância sanitária; qual o procedimento a ser adotado, bem
como, sua maior dúvida, sobre as cargas tributárias.
Demonstração da facilidade para realização de empréstimos para aquisição de novos
equipamentos para sua cozinha e aumento da produção de salgados, bem como planejamento
das parcelas a serem pagas por meio do financiamento bancário. Também foi efetuado um
controle contábil, movimento financeiro da empresa, pois havia uma deficiência de controle na
empresa de André.
E mostrado ao André que, por mais que Carla, sua filha e colaboradora, já receba cama,
alimentos e casa, não é suficiente para pagamento de seus serviços efetuados. O salário é um
direito fundamental e importante dentro dos valores sociais.

4
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que
se legaliza como pequeno empresário. Para ser microempreendedor individual é necessário
faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como
sócio ou titular.
O MEI também pode ter um empregado contrato que receba o salário mínimo ou o
piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19.12.2008, criou condições especiais par que o
trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos
e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos
federais (Impostos de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo
mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00
(comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas
quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o microempreendedor individual tem acesso a benefícios
como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

Garantir Formalidade de seu Negócio

Segurado Especial
Apesar de a Lei 12.873/2013 autorizar o segurado especial a possuir CNPJ, procure
antes uma agência do INSS para maiores esclarecimentos e não perder o benefício de Segurado
Especial.

Documentação

O microempreendedor individual está dispensado de contabilidade e, portanto, não


precisa escriturar nenhum livro. No entanto, ele deve guardar as notas de compra de
mercadorias, os documentos do empregado contratado e o canhoto das notas fiscais que emitir.
5
Relatório Mensal das Receitas Brutas

Todo mês, até o dia 20, o microempreendedor individual deve preencher (pode ser
manualmente), o relatório mensal das receitas que obteve no mês inteiro. Deve anexar ao
relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que
emitir.

Declaração Anual Simplificada

Todo ano o MEI deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira
declaração pode ser preenchida pelo próprio MEI ou pelo contador optante pelo Simples,
gratuitamente.

Atraso do pagamento

Caso haja esquecido de fazer o pagamento na data certa, será cobrado de juros e multa.
A multa será de 0,33% por dia de atraso e está limitado a 20%, e os juros calculados com base
na taxa Selic, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%.
Após o vencimento deve ser gerado novo DAS relativo ao mês em atraso, que já virá
com os acréscimos dos juros e multas.

Contabilidade

A contabilidade formal como livro diário e razão é dispensado. Também não é preciso
ter livro caixa. Contudo, o empreendedor deve zelar pela sua atividade e manter um mínimo de
controle em relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando. Essa organização
mínima permite gerenciar melhor o negócio e a própria vida, além de ser importante para
crescer e se desenvolver.
Quando o faturamento for maior que R$60.000,00, porém não ultrapassar R$
72.000,00, nesse caso o seu empreendimento passará a ser de um percentual do faturamento por
mês, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negócio e do montante do faturamento.
O valor do excesso deverá ser acrescentado ao faturamento do mês de janeiro e os tributos serão
pagos juntamente com o DAS referente àquele mês.

6
Caso o faturamento seja superior a R$ 72.000,00 o enquadramento no Simples
Nacional é retroativo e o recolhimento sobre o faturamento, conforme explicado na situação
anterior (faturamento maior que R$ 60.000,00 mas menor que R$ 72.000,00), passa ser feito
no mesmo ano em que ocorreu o excesso no faturamento, com acréscimos de juros e multa.
Por isso, recomenda-se que o empreendedor, ao perceber que seu faturamento no ano
será maior que R$ 72.000,00, inicie imediatamente o cálculo e o pagamento dos tributos por
meio do aplicativo PGDAS, acessando diretamente o portal do Simples Nacional.

Trabalho para outras empresas

O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o
benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor, e não à
empresa que o contrata.
Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não
devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em MEI de pessoas físicas
que lhes prestam serviços.

Obrigações e Responsabilidades

A concessão do alvará de localização depende da observância das normas dos Códigos


de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Assim, a maioria dos municípios mantém o
serviço de consulta previa para o empreendedor saber se o local escolhido para estabelecer a
sua empresa está de acordo com essas normas. Além disso, outras normas devem ser seguidas,
como as sanitárias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Antes de qualquer
procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou não
restrição para exercer atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem
cumpridas.
No momento da inscrição, o interessado declara que cumpre e entende a legislação
municipal e que a obedecerá sob pena de ter cancelado o seu alvará provisório, que tem validade
de 180 dias.
O ambulante, assim como quem trabalha em lugar fixo, precisa conhecer as regras
municipais a respeito do tipo de atividade e do local onde irá trabalhar antes de fazer o registro.
O portal do empreendedor emite um documento que autoriza o funcionamento imediato do

7
negócio. Porém, o empreendedor tem de verificar se as normas e posturas municipais estão
sendo cumpridas. Isso é importante para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio
empreendedor que, caso não cumpra as normas como declarou, estará sujeito a multa,
apreensões e até mesmo ao fechamento do empreendimento e cancelamento de seus registros.
Caso o município constate alguma ilegalidade nessa declaração, durante os 180 dias
de validade do documento que equivale ao alvará provisório, o registro da empresa poderá ser
cancelado.
Caso o empreendedor não disponha dessa informação, recomenda-se que ele não
finalize o registro. O SEBRAE, os escritórios de contabilidade e a própria administração
municipal podem prestar as informações necessárias.

Custo para Contratação de um Empregado

O microempreendedor individual (MEI) pode ter um empregado ganhando até um


salário mínimo ou o piso salarial da profissão.
O MEI deve preencher a guia do FGTS e Informação à Previdência Social (GFIP) que
é entregue até o dia 7 de cada mês, através de um sistema chamado Conectividade Social da
Caixa Econômica Federal.
Ao preencher e entregar a GFIP, o microempreendedor individual deve depositar o
FGTS, calculado à base de 8% sobre o salário do empregado. Além disso, deverá recolher 3%
desse salário para a Previdência Social.
Com esse recolhimento, o MEI protege-se contra reclamações trabalhistas e o seu
empregado tem direito a todos os benefícios previdenciários como, por exemplo, aposentadoria,
seguro-desemprego, auxílio por acidente de trabalho, doença ou licença maternidade.
Todas as contas necessárias para esses cálculos são feitas automaticamente pelo
sistema GFIP, que deve ser baixado da página da Receita Federal na internet, na parte de
download de programas.
Em resumo, o custo total do empregado para o MEI é 11% do respectivo salário ou R$
96,80, se o empregado ganhar o salário mínimo. O cálculo é sempre feito pelo valor do salário
multiplicado por 3% (parte do empregador) e por 8% (parte do empregado).
É preciso lembrar também que todos os demais direitos trabalhistas do empregado
devem ser respeitados.

8
Benefícios

 Cobertura previdenciárias
 Menor custo com funcionário
 Sem taxas de registro
 Sem burocracia
 Acesso a serviços bancários inclusive crédito
 Compras e vendas em conjunto
 Menos tributos
 Controles muito simplificados
 Emissão de alvará pela internet
 Possibilidade de vender para o Governo
 Serviços gratuitos
 Apoio técnico do SEBRAE
 Possibilidade de crescimento como empreendedor
 Segurança jurídica

Sem burocracia

Obrigação única por ano com declaração do faturamento. Ausência de burocracia para
se manter forma, fazendo uma única declaração por ano sobre o seu faturamento que deve ser
controlado mês a mês para ao final do ano estar devidamente organizado.

Menos Tributos

Baixo custo para se formalizar, sendo valor fixo por mês de R$ 44,00 para o INSS
mais R$ 1,00 para as atividades de comércio – ICMS e/ou R$ 5,00 para as atividades de serviços
– ISS. O valor pago ao INSS tem o objetivo de oferecer cobertura Previdenciária ao
Empreendedor e sua família a baixo custo.
O custo da formalização é de fato muito baixo. No máximo R$ 45,40 por mês, fixo.
Além de permitir ao empreendedor saber quanto gastará por mês, sem surpresas, lhe dará
condições de crescer, pois o seu negócio contará com apoio creditício e gerencial, além da
tranquilidade para trabalhar em razão da cobertura Previdenciária própria e da família.

9
Estudo de Caso – Passo 1

Criado em julho de 2009, o MEI é considerado a porta de entrada para o mundo


empresarial. É atualmente, a maneira mais simples que uma pessoa tem para abrir uma empresa
no Brasil e tudo pode ser feito pelo empreendedor.
Não são todas as atividades comerciais que podem ser praticadas por um
microempreendedor individual. É preciso consultar a lista de atividades no portal do
empreendedor. Isso deve ser feito antes mesmo de pensar no modelo de negócio.
No caso de André, fazer salgados consta na lista de atividades permitidas.
O MEI é uma modalidade de empresa exclusiva para empreendedores individuais e
não permite sócios, sendo André o único responsável pela empresa. Além disso, o faturamento
anual da empresa do estudo de caso no último ano foi de R$45.000,00, não ultrapassando o
limite estabelecido de R$ 60.000,00 para enquadramento no MEI.
Só é possível contratar apenas um funcionário, sendo Carla, a sua filha, sua única
colaboradora na empresa. O próximo passo será ir até a prefeitura para ver se ele pode abrir a
empresa em sua residência e quais são as exigências da Vigilância Sanitária.
Não é um procedimento muito burocrático. Consultores do SEBRAE aconselham que
os empreendedores façam o plano de negócio antes de decidirem abrir o MEI, pois precisam
ter certeza de que optaram pela modalidade correta. Basta André acessar o portal do
empreendedor, com toda a documentação em mãos e fazer seu cadastro.
Tornando-se microempreendedor individual não irá arcar com cargas tributárias
excessivas. O custo da formalização é de fato muito baixo. No máximo R$ 45,40 por mês, fixo.

10
CONTROLE DE CAIXA CONTÁBIL FINANCEIRO

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e entradas de


dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. Em se tratando do financeiro de
uma empresa, o fluxo de caixa, refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao
montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido,
algumas vezes ligado a um projeto específico. O fluxo de caixa refere-se ao movimento de
dinheiro no período passado, enquanto o orçamento é o seu equivalente para períodos futuros.
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos
futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será
o saldo de caixa para o período projetado.
De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem
organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na
tomada de decisões.
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o
empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.
O fluxo de caixa mal feito traz vários problemas para uma empresa, e um dos entraves
é o vencimento das obrigações a pagar em um momento em que o caixa da empresa está
desfalcado. Quando isso ocorre, a empresa se vê, na maioria das vezes, obrigada a contrair
empréstimos para não ficar em débito com os fornecedores e prejudicar transações futuras.

Estudo de Caso – Passo 2

Existe uma deficiência de controle na empresa de André. Ele não tem controle de caixa
que seria o controle mínimo esperado para uma microempresa ou para um micro empreendedor
individual.
Contando com o apoio operacional de sua filha Carla, foi organizado um fluxo de
caixa.
Onde temos o caixa inicial no valor de R$ 1000,00, creditando (somando) todos os
valores de vendas recebidas, o qual totalizou R$ 43.000, e debitando (subtraindo) as despesas
no total de R$ 40.244,00. Temos que no final do ano de 2016 o saldo será de R$ 3756,00.

11
Livro Caixa
Data Histórico Crédito Débito Saldo
01/01/2016 Sa l do I ni ci a l R$ 1.000,00
01/01/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.000,00 R$ 6.000,00
05/01/2016 Pa ga me nto de Tri butos R$ 154,00 R$ 5.846,00
10/01/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 2.050,00 R$ 3.796,00
15/01/2016 Re ce bi me nto de Dupl i ca ta s a Re ce be r R$ 7.000,00 R$ 10.796,00
20/01/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.670,00 R$ 7.126,00
15/02/2016 Re ce bi me nto de Ve nda s à Vi s ta R$ 4.500,00 R$ 11.626,00
20/02/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 2.790,00 R$ 8.836,00
10/03/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 4.100,00 R$ 4.736,00
15/03/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 800,00 R$ 3.936,00
10/04/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 3.800,00 R$ 7.736,00
20/04/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.200,00 R$ 4.536,00
10/05/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 850,00 R$ 3.686,00
20/05/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.200,00 R$ 2.486,00
25/05/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.600,00 R$ 8.086,00
10/06/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.900,00 R$ 5.186,00
10/07/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 630,00 R$ 4.556,00
15/07/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.320,00 R$ 3.236,00
10/08/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.000,00 R$ 8.236,00
10/08/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.340,00 R$ 5.896,00
10/09/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 120,00 R$ 5.776,00
15/09/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 340,00 R$ 5.436,00
20/09/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.050,00 R$ 4.386,00
10/10/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 1.100,00 R$ 5.486,00
15/10/2016 Re ce bi me nto de Dupl i ca ta s a Re ce be r R$ 1.000,00 R$ 6.486,00
20/10/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.200,00 R$ 3.286,00
10/11/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 7.000,00 R$ 10.286,00
15/11/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.240,00 R$ 7.046,00
20/11/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 660,00 R$ 6.386,00
25/11/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 1.480,00 R$ 4.906,00
28/11/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 670,00 R$ 4.236,00
10/12/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 3.000,00 R$ 7.236,00
15/12/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.370,00 R$ 4.866,00
20/12/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 550,00 R$ 4.316,00
27/12/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 560,00 R$ 3.756,00
31/12/2016 Sa l do Fi na l R$ 3.756,00

12
FINANCIAMENTO

O empreendedor possui acesso ao crédito para a concretização de seus projetos, mas


para isso o seu negócio deve atender as condições básicas que facilitam o acesso ao crédito nos
bancos. O planejamento e o preparo para o investimento são fundamentais.
Um dos maiores benefícios de se formalizar como microempreendedor individual é
que, nessa condição, o empreendedor com CNPJ passa a ter algumas “vantagens” de empresa.
Dentre elas, está a facilidade de acesso às instituições bancárias, inclusive, o empréstimo para
o microempreendedor individual.

Estudo de Caso – Passo 3

Ao longo do ano a produção de salgados aumentou e André necessita se ajustar às suas


necessidades. Sendo assim, precisa comprar novos equipamentos.
Supondo que André fizesse um empréstimo de R$ 10.000,00 em um banco com taxa
de juros de 2,3% ao mês, pagaria em 1 (um) ano uma prestação no valor de R$ 963,10.

Valor do empréstimo: R$ 10.000,00


Taxa de Juros: 2,3% a.m
Período: 1 ano (12 meses)

𝑖
𝐶𝐹 =
1 − (1 + 𝑖)−𝑛
Onde:
CF = coeficiente
i = taxa de juros
n = período

0,023 0,023 0,023


𝐶𝐹 = = =
1 − (1 + 0,023)−12 1 − (1,023)−12 1 12
1 − (1,023)

0,023
=
1
1− ( )
1,31373449835

13
0,023 0,023
𝐶𝐹 = = = 0,09631011015
1 − 0,76118881041 0,02388118959

Então, multiplica o valor do financiamento pelo coeficiente.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎çã𝑜: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑥 𝐶𝐹 = 10.000,00 𝑥 0,09631011015


Valor da prestação = R$ 963,10

14
DIREITOS HUMANOS

A garantia dos direitos fundamentais vem ganhando destaque na sociedade. O


nascimento do Estado surge exatamente com a ideia de limitar o poder centralizado e garantir
a soberania do povo que, em última instância, efetiva-se pelos seus direitos individuais, sociais
e políticos. Se antes de existir o Estado tínhamos uma sociedade com ausência de governo
central, com o surgimento dele tivemos uma forte ideia de concentração de poder. Passamos,
então, de um extremo (ausência de governo) para outro (centralização de poder), dando origem
aos chamados regimes absolutistas, onde o governante tinha controle absoluto em todos os
níveis de governo (“o Estado sou eu”). Muito tempo se passou até surgirem as democracias,
constituindo-se em regimes políticos onde a origem do poder e o controle do seu exercício se
encontra no povo.
É nesse contexto em que se inserem os direitos e garantia fundamentais, decorrentes
justamente da luta do povo para conter o poder estatal. Ou seja, a história e evolução
constitucional associa-se diretamente ao avanço dos direitos e garantias fundamentais. O núcleo
central dos textos constitucionais é a existência de regras de limitação ao poder autoritário e de
prevalência dos direitos fundamentais, como forma de distanciar-se da concepção autoritária de
Estado presente no regime antigo. Estudos os direitos fundamentais é, de um modo geral,
analisar a evolução das garantias que, ao longo dos tempos, foram conquistadas e asseguradas
ao homem do ponto de vista individual e coletivo, de forma a evitar os abusos da minoria que
detinha o poder em dada época histórica.
Em princípio, vale destacar que direitos e garantias não são sinônimos. Direitos são
normas de conteúdo declaratório (por exemplo, direito à honra, locomoção), enquanto as
garantias são normas de conteúdo assecuratório, preservando o direito declarado (por exemplo,
indenização por dano à honra, habeas corpus para garantir a locomoção). Portanto, enquanto o
direito se presta a declarar, a garantia, por sua vez, busca preservar.
As gerações (ou dimensões) dos direitos fundamentais foram criadas em 1979 pelo
polonês Karel Vazak e difundida pelo italiano Norberto Bobbio. No Brasil, Paulo Bonavides
deu publicidade a esta classificação. A teoria das gerações dos direitos está associada ao
surgimento e evolução dos direitos fundamentais, os quais foram surgindo gradativamente, a
partir de fatos históricos relacionados à evolução da teoria constitucional (as dimensões dos
direitos fundamentais estão diretamente associadas às fases do constitucionalismo). Só que uma
geração não substitui a geração anterior. O fato de terem surgido direitos de segunda geração

15
não significa que a primeira geração acabou. E assim sucessivamente. Daí porque a doutrina
moderna vem preferindo falar em “dimensões” dos direitos fundamentais, todas coexistentes,
ao invés de falar em “gerações” porque este último termo traz a ideia de algo anterior que ficou
superado. Contudo, todos os direitos e garantias fundamentais coexistem, foram ampliados, na
verdade, a classificação doutrinária diz respeito, pois, à dimensão desses direitos, ao plano de
incidência deles, ao objeto de proteção. E assim temos a clássica divisão doutrinária dos direitos
e garantias fundamentais:
 Primeira dimensão: direitos individuais;
 Segunda dimensão: direitos sociais;
 Terceira dimensão: direitos difusos ou meta-individuais.

A primeira geração seria os direitos de liberdade, individuais, civis e políticos. Ou seja,


um direito vocacionado às prestações negativas, abstendo-se o Estado (dever de proteger a
esfera de autonomia do indivíduo). É possível também um papel ativo desses mesmos direitos,
pois há de se exigir ações do Estado para garantia da segurança pública, administração da
justiça, entre outras.
A segunda geração consiste nos direitos voltados à igualdade (econômicos, sociais e
culturais). Pode-se identificar duas espécies, direitos sociais essencialmente prestacionais, bem
conhecidos por todos (ex.: pedido de medicamentos a favor de um necessitado), e os direitos
sociais de abstenção (ou de defesa), com os quais o Estado deve se abster de interferir de modo
indevido (ex.: liberdade de associação sindical, direito de greve).
E por último, a terceira geração trata dos direitos de titularidade da comunidade
(direitos de solidariedade / fraternidade), como por exemplo, o meio ambiente na seguinte
pergunta: “A quem pertence a titularidade do ar que eu respiro?”.
Superada as consideração iniciais a respeito da teoria geracional, alguns doutrinadores
começam a inovar, criando mais e mais gerações.
A começar com a quarta geração, concebida no século XX, resultado da globalização
dos direitos humanos (o universalismo), o direito de participação democrática (democracia
direta), o direito ao pluralismo, o direito à bioética e aos limites da manipulação genética. Ou
seja, fundado na defesa da dignidade da pessoa humana contra intervenções abusivas de
particulares ou do Estado.
Por conseguinte, uma quinta geração, composta pelo direito à paz em toda a
humanidade. A sexta geração é colocada como direitos relacionados à bioética, adentram à

16
temática dessa, os defensores da água potável. Ainda há a sétima geração de direitos humanos
seria o direito à impunidade do investigado, indiciado, apenado. E por último, a oitava geração,
o direito à segurança pública.
O salário é visto como direito fundamental e importante dentro dos valores sociais,
trabalho e salário são dois valores fundamentais inseparáveis.
Não se pode falar em estudo dos direitos fundamentais, sem antes pensar no ser
humano e na dignidade da pessoa humana. Todo estudo do direito começa pela pessoa humana,
pois, só esta pode ser titular de direito e obrigações.
Sob o ponto de vista social, o trabalho de uma maneira em geral exerce importante
papel nas relações entre as pessoas e a sociedade como um todo. Se assim é com relação ao
trabalho em geral, com maior razão é o trabalho exercido através de emprego. O trabalho
enobrece, enaltece, pode-se dizer hoje e, com certeza, também, o de amanhã. Se o trabalho
enobrece e enaltece a pessoa, também estimula o convívio social, influenciando na autoestima
e alimentando a ideia de dignidade humana.
O preço da força de trabalho, o salário é a contraprestação devida pelo empregador
correspondente à prestação de serviço pelo empregado. Mas, sendo meio de subsistência de um
ser humano e, dada, por isso, a concepção social do salário. Essa ideia de que o salário deve
corresponder à prestação de serviço e o importe dessa prestação deve ser vista com reservas,
porque o salário não pode estar condicionado somente à produção, pois, há casos em que o
empregado não trabalha e tem direito ao salário. Tal se dá nos casos de acidente do trabalho
nos primeiros quinze dias, no aviso prévio, no período de férias e nos intervalos para descansos.
O que se deve levar em conta é que o salário é o meio de sobrevivência do empregado, que sem
o seu recebimento pode chegar às agruras. Por isso é que a lei garante o recebimento do salário,
mesmo em caso de não prestação de serviço, como nos casos de acidente (quinzenal), férias e
intervalos para descanso.
A Constituição Federal garante a essencialidade do trabalho, como um dos
instrumentos mais relevantes de afirmação do ser humano, quer no plano de sua própria
individualidade, quer no plano de sua inserção familiar e social. O trabalho assume o caráter de
ser o mais relevante meio garantidor de um mínimo de poder social à grande massa da
população, que é destituída de riqueza. Essa ausência de riqueza ou de outros meios para a
sobrevivência é que traduz na necessidade de trabalho e empurra a pessoa a se sujeitar a
trabalhar sob subordinação, à busca de um salário. A pessoa não é empregada por opção, mas
por necessidade e imposição social para a obtenção de um salário para a sua sobrevivência.

17
O trabalho pode ser definido como a força desprendida pela pessoa humana, voltada à
consecução de algum resultado. Quando esta força é desprendida por uma pessoa e o resultado
obtido se destina a outra pessoa, tem-se a figura do trabalho para terceiro, que preenchidos os
outros requisitos necessários, configurar-se-á relação de emprego ou trabalho mediante
emprego.
O trabalhador que exerce alguma atividade nestas condições passa a ser empregado e
o beneficiado pela produção ou resultado passa a ser o patrão ou empregador. Se aquele que
usufrui da força trabalho de outrem tem direito a usufruir do resultado deste trabalho, ressurge
como natural que o trabalhador passe a ter direito a certa remuneração ou salário pelo serviço
prestado. Já se foi a escravidão, tempos em que o senhor (patrão) usufruía do lucro e não
remunerava o trabalho prestado pelos escravos e, com isso, não se reconhecia e nem se
respeitava o princípio da dignidade da pessoa humana. Só se atende à dignidade da pessoa
humana, quando se reconhece a utilidade de seu trabalho e se lhe paga uma remuneração ou
salário condizente com este trabalho prestado.
A Consolidação das Leis do Trabalho exige como requisito de qualquer contrato de
emprego, o valor do salário a que terá direito o empregado. O salário passou a ser um dos
requisitos obrigatórios de qualquer contrato desta natureza. Tanto o legislador, bem como o
Constituinte não deixou a cargo das partes a livre escolha do valor do salário de forma absoluta.
Muitos são os casos em que a legislação ordinária e a Constituição Federal indicam qual deve
ser o salário mínimo para aquela hipótese, evitando assim salário aviltante que possa ferir a
dignidade da pessoa humana.
Salário pode ser considerado como a contraprestação pelo trabalho desenvolvido pelo
trabalhador empregado, salário é o rendimento recebido em troca do trabalho humano. Trabalho
pode ser considerado o conjunto de força e energia gastos pelo empregado, na busca de meio
para a sua sobrevivência, desta forma o salário deve estar equilibrado dentro dos limites
objetivos no sentido de atender à proporcionalidade, entre a força trabalho e o resultado
produzido. A necessidade é, em verdade, a maior característica do salário, porque toda pessoa
trabalha como empregado, para suprir as suas necessidades vitais.

18
Estudo de Caso – Passo 4

A ausência do pagamento de salário para Carla constitui ofensa aos Direitos Humanos,
conforme doutrinadores explicam.
Sabe-se que o trabalhador somente trabalha porque precisa do trabalho para
sobreviver. É evidente a limitação da liberdade, visto que ninguém trabalha só por trabalhar,
trabalha-se por necessidade. Se assim é com o trabalhador de um modo geral, com muito mais
razão há de ser com o trabalhador empregado, cujo salário é o único meio de sua sobrevivência.
Com isso, o salário deve atender o mínimo de que necessita o trabalhador empregado,
razão porque sobre ele não devem recair encargos que causam diminuição, uma vez que o
salário está ao abrigo do princípio constitucional da irredutibilidade e qualquer encargo que
sobre ele recaia, por certo provocará alguma diminuição ainda que despercebidamente.
A natureza do salário é alimentar, é o salário quem garante a sobrevivência do
empregado, até mesmo porque este só trabalha por necessidade de sobreviver.
Por mais que Carla receba cama e alimentos, sendo suficientes como forma de
pagamento, segundo o pensamento de seu pai André, tal atitude ofende os Direitos Humanos
adquiridos através da Constituição Federal Brasileira.
O não recebimento do salário também constitui ofensa as gerações dos direitos
humanos, pois é perceptível que Carla não é tratada com igualdade econômica e social,
conforme dita a segunda geração.
Carla trabalha 12 horas diárias, sempre auxiliou seu pai, faz todo controle de caixa e
vendas, por mais que anteriormente constatamos falha em tais procedimentos, é de suma
importância a participação de Carla no crescimento do empreendimento de seu pai.
As nações mais avançadas têm dado ao salário a máxima proteção possível, pois, quem
trabalha assalariadamente o faz por necessidade. A conjunção entre a necessidade do
trabalhador empregado em receber o salário para sua sobrevivência e, de outro lado, a
necessidade que tem a sociedade da força de trabalho desprendida pelo trabalhador, produz
preocupações pelos dois lados. A preocupação da sociedade pela eventual perda da força-
trabalho e, ao mesmo tempo, a preocupação com respeito à dignidade humana do trabalhador,
aspectos os quais são de alta relevância, gerando preocupação em criar mecanismos de proteção
ao trabalhador e ao salário.

19
RELATÓRIO DE VENDAS

Em estatística, uma tendência central (ou, normalmente, uma medida de tendência


central) é um valor central ou valor típico para uma distribuição de probabilidade. É chamada
ocasionalmente como média ou apenas centro da distribuição. As medidas de tendência central
mais comuns são a média aritmética, a mediana e moda. Tendências centrais podem ser
calculadas tanto para um número finito de valores quanto para uma distribuição teórica, a
exemplo da distribuição normal. Ocasionalmente autores usam tendência central
(ou centralidade), significando a tendência de dados quantitativos de se agruparem ao redor de
um valor central. Tal significado pode ser esperado da definição usual das palavras tendência
e centralidade no dicionário. Autores podem julgar se dados têm tendência central forte ou fraca
se baseando na dispersão estatística, medida pelo desvio padrão ou algo similar.
Medidas de tendência central mais comuns:

 Média aritmética (ou simplesmente, média) - a soma de todas as medições divididas


pelo número de observações no conjunto de dados.
 Mediana - o valor do meio que separa a metade maior da metade menor no conjunto de
dados. A mediana e a moda são as únicas medidas de tendência central que podem ser
usadas para nível de medição, onde valores recebem ranks relativos aos outros mas não
são medidos absolutamente.
 Moda - O valor que aparece com mais frequência no conjunto de dados. Essa é a única
medida de tendência central que pode ser usada com dados nominais, os quais tem
atribuições de categoria puramente qualitativa.
Entre outras.

20
Estudo de Caso – Passo 5

Com base nos conceitos de medidas de tendência central e os dados apresentados da


empresa de André, a média de salgados vendidos mensalmente é de aproximadamente de
63.833 unidade de salgados.

Meses Quantidade Salgados


Vendidos
Janeiro 35000
Fevereiro 42500
Março 47800
Abril 51600
Maio 51800
Junho 53790
Julho 59860
Agosto 68430
Setembro 75200
Outubro 92400
Novembro 92800
Dezembro 95000

35000 + 42500 + 47800 + 51600 + 51800 + 53790 + 59680 + 68430 + 75200 + 92400 + 92800 + 95000
𝑀é𝑑𝑖𝑎:
12

766000
𝑀é𝑑𝑖𝑎: = 63833,33 … 3
12

21
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para o estudo de caso desse semestre letivo, foi apresentado um pai e filha, que
trabalham em parceria, uma empresa que não apresenta todas as legalidades para estar
exercendo suas funções, os empreendedores, André, o pai, e Carla, a filha, não possuem todos
os conhecimentos necessários para um bom desenvolvimento do empreendimento.
Entretanto, foi notável que apesar da informalidade e falta de alguns conhecimentos,
ambos conseguiam um bom resultado com o trabalho da forma como ele estava sendo
executado.
Para melhor ajudá-los foi mostrado o “mundo do empreendedor” a eles. O SEBRAE,
visando ajudar essas pessoas, microempreendedores individuais, fornece todo o apoio para que
o negócio deslanche de forma positiva, como um MEI (microempreendedor individual).
Criado em julho de 2009, o MEI é considerado a porta de entrada para o mundo
empresarial. É atualmente, a maneira mais simples que uma pessoa tem para abrir uma empresa
no Brasil e tudo pode ser feito pelo empreendedor.
Não são todas as atividades comerciais que podem ser praticadas por um MEI, mas foi
constatado que a atividade exercida por André e Carla estão na lista das atividades permitidas.
No caso de André, fazer salgados consta na lista de atividades permitidas.
O MEI é uma modalidade de empresa exclusiva para empreendedores individuais e
não permite sócios, sendo André o único responsável pela empresa. Além disso, o faturamento
anual da empresa do estudo de caso no último ano foi de R$45.000,00, não ultrapassando o
limite estabelecido de R$ 60.000,00 para enquadramento no MEI.
Só é possível contratar apenas um funcionário, sendo Carla, a sua filha, sua única
colaboradora na empresa, sendo necessário que passe a pagar salário a ela, uma vez que cama
e alimentos não é suficiente. Tal forma de pagamento ofende os direitos humanos.
Sabe-se que o trabalhador somente trabalha porque precisa do trabalho para
sobreviver. É evidente a limitação da liberdade, visto que ninguém trabalha só por trabalhar,
trabalha-se por necessidade. Se assim é com o trabalhador de um modo geral, com muito mais
razão há de ser com o trabalhador empregado, cujo salário é o único meio de sua sobrevivência.
Não é um procedimento muito burocrático. Consultores do SEBRAE aconselham que
os empreendedores façam o plano de negócio antes de decidirem abrir o MEI, pois precisam
ter certeza de que optaram pela modalidade correta. Basta André acessar o portal do
empreendedor, com toda a documentação em mãos e fazer seu cadastro.

22
Tornando-se microempreendedor individual não irá arcar com cargas tributárias
excessivas. O custo da formalização é de fato muito baixo. No máximo R$ 45,40 por mês, fixo.
Dessa forma, André, juntamente com o apoio operacional de sua filha Carla, poderão
continuar com seu negócio, agora de forma regular e formalizada, com o apoio de profissionais
capacitados do SEBRAE, sempre que precisarem tirar alguma dúvida, aumentando cada dia
mais seu lucro e vendas mensais.

23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KRAWCUZUN, Natalia Branco Lopes; SOUZA, Mariany L. e GARCIA, Regis.


Desafio Profissional de Administração e Contábeis. [On-line]. Valinhos, 2016. P. 01-14.
Disponível em: <https://www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: abr 2016.

POMBO, Michelle Pires Bandeira. Os Direitos Fundamentais e sua Nova Dimensão


Contemporânea. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, nº 126, jul 2014. Disponível em:
<https://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=15038>.
Acesso em 18 out 2016.

RIBEIRO Jr, Valdir. Como se Tornar um Microempreendedor Individual (MEI).


Disponível em: <https://www.revistapegn.globo.com>. Acesso em 18 out 2016

SEBRAE – Portal do Empreendedor. Disponível em:


<https//www.portaldoempreendedor.gov.br>. Acesso em 18 out 2016.

SOUZA, Gelson Amaro de. O salário como direito fundamental – Revisitação.


Disponível em: <https://www.gelsonamaro.com/artigo30.html>. Acesso em 18 out 2016.

TORRANO, Marco Antônio Valencio. Quantas Dimensões (ou gerações) dos direitos
humanos existem?. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 20, nº 4247, 16 fev 2015. Disponível
em: <https://jus.com.br/artigos?31948>. Acesso em 18 out 2016.

24
25

Você também pode gostar