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Desafio Profissional - Empresa Salgado André e Carla (Filha)
Desafio Profissional - Empresa Salgado André e Carla (Filha)
DESAFIO PROFISSIONAL
Empresa de Salgados
CATALÃO/GO
2016
NAYSSA MENDONÇA MARCIANO
RA: 1013411105
DESAFIO PROFISSIONAL
Empresa de Salgados
CATALÃO/GO
16 DE NOVEMBRO DE 2016.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
FINANCIAMENTO ................................................................................................................ 13
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MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que
se legaliza como pequeno empresário. Para ser microempreendedor individual é necessário
faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como
sócio ou titular.
O MEI também pode ter um empregado contrato que receba o salário mínimo ou o
piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19.12.2008, criou condições especiais par que o
trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos
e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos
federais (Impostos de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo
mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00
(comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas
quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o microempreendedor individual tem acesso a benefícios
como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
Segurado Especial
Apesar de a Lei 12.873/2013 autorizar o segurado especial a possuir CNPJ, procure
antes uma agência do INSS para maiores esclarecimentos e não perder o benefício de Segurado
Especial.
Documentação
Todo mês, até o dia 20, o microempreendedor individual deve preencher (pode ser
manualmente), o relatório mensal das receitas que obteve no mês inteiro. Deve anexar ao
relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que
emitir.
Todo ano o MEI deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira
declaração pode ser preenchida pelo próprio MEI ou pelo contador optante pelo Simples,
gratuitamente.
Atraso do pagamento
Caso haja esquecido de fazer o pagamento na data certa, será cobrado de juros e multa.
A multa será de 0,33% por dia de atraso e está limitado a 20%, e os juros calculados com base
na taxa Selic, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%.
Após o vencimento deve ser gerado novo DAS relativo ao mês em atraso, que já virá
com os acréscimos dos juros e multas.
Contabilidade
A contabilidade formal como livro diário e razão é dispensado. Também não é preciso
ter livro caixa. Contudo, o empreendedor deve zelar pela sua atividade e manter um mínimo de
controle em relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando. Essa organização
mínima permite gerenciar melhor o negócio e a própria vida, além de ser importante para
crescer e se desenvolver.
Quando o faturamento for maior que R$60.000,00, porém não ultrapassar R$
72.000,00, nesse caso o seu empreendimento passará a ser de um percentual do faturamento por
mês, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negócio e do montante do faturamento.
O valor do excesso deverá ser acrescentado ao faturamento do mês de janeiro e os tributos serão
pagos juntamente com o DAS referente àquele mês.
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Caso o faturamento seja superior a R$ 72.000,00 o enquadramento no Simples
Nacional é retroativo e o recolhimento sobre o faturamento, conforme explicado na situação
anterior (faturamento maior que R$ 60.000,00 mas menor que R$ 72.000,00), passa ser feito
no mesmo ano em que ocorreu o excesso no faturamento, com acréscimos de juros e multa.
Por isso, recomenda-se que o empreendedor, ao perceber que seu faturamento no ano
será maior que R$ 72.000,00, inicie imediatamente o cálculo e o pagamento dos tributos por
meio do aplicativo PGDAS, acessando diretamente o portal do Simples Nacional.
O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o
benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor, e não à
empresa que o contrata.
Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não
devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em MEI de pessoas físicas
que lhes prestam serviços.
Obrigações e Responsabilidades
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negócio. Porém, o empreendedor tem de verificar se as normas e posturas municipais estão
sendo cumpridas. Isso é importante para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio
empreendedor que, caso não cumpra as normas como declarou, estará sujeito a multa,
apreensões e até mesmo ao fechamento do empreendimento e cancelamento de seus registros.
Caso o município constate alguma ilegalidade nessa declaração, durante os 180 dias
de validade do documento que equivale ao alvará provisório, o registro da empresa poderá ser
cancelado.
Caso o empreendedor não disponha dessa informação, recomenda-se que ele não
finalize o registro. O SEBRAE, os escritórios de contabilidade e a própria administração
municipal podem prestar as informações necessárias.
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Benefícios
Cobertura previdenciárias
Menor custo com funcionário
Sem taxas de registro
Sem burocracia
Acesso a serviços bancários inclusive crédito
Compras e vendas em conjunto
Menos tributos
Controles muito simplificados
Emissão de alvará pela internet
Possibilidade de vender para o Governo
Serviços gratuitos
Apoio técnico do SEBRAE
Possibilidade de crescimento como empreendedor
Segurança jurídica
Sem burocracia
Obrigação única por ano com declaração do faturamento. Ausência de burocracia para
se manter forma, fazendo uma única declaração por ano sobre o seu faturamento que deve ser
controlado mês a mês para ao final do ano estar devidamente organizado.
Menos Tributos
Baixo custo para se formalizar, sendo valor fixo por mês de R$ 44,00 para o INSS
mais R$ 1,00 para as atividades de comércio – ICMS e/ou R$ 5,00 para as atividades de serviços
– ISS. O valor pago ao INSS tem o objetivo de oferecer cobertura Previdenciária ao
Empreendedor e sua família a baixo custo.
O custo da formalização é de fato muito baixo. No máximo R$ 45,40 por mês, fixo.
Além de permitir ao empreendedor saber quanto gastará por mês, sem surpresas, lhe dará
condições de crescer, pois o seu negócio contará com apoio creditício e gerencial, além da
tranquilidade para trabalhar em razão da cobertura Previdenciária própria e da família.
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Estudo de Caso – Passo 1
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CONTROLE DE CAIXA CONTÁBIL FINANCEIRO
Existe uma deficiência de controle na empresa de André. Ele não tem controle de caixa
que seria o controle mínimo esperado para uma microempresa ou para um micro empreendedor
individual.
Contando com o apoio operacional de sua filha Carla, foi organizado um fluxo de
caixa.
Onde temos o caixa inicial no valor de R$ 1000,00, creditando (somando) todos os
valores de vendas recebidas, o qual totalizou R$ 43.000, e debitando (subtraindo) as despesas
no total de R$ 40.244,00. Temos que no final do ano de 2016 o saldo será de R$ 3756,00.
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Livro Caixa
Data Histórico Crédito Débito Saldo
01/01/2016 Sa l do I ni ci a l R$ 1.000,00
01/01/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.000,00 R$ 6.000,00
05/01/2016 Pa ga me nto de Tri butos R$ 154,00 R$ 5.846,00
10/01/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 2.050,00 R$ 3.796,00
15/01/2016 Re ce bi me nto de Dupl i ca ta s a Re ce be r R$ 7.000,00 R$ 10.796,00
20/01/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.670,00 R$ 7.126,00
15/02/2016 Re ce bi me nto de Ve nda s à Vi s ta R$ 4.500,00 R$ 11.626,00
20/02/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 2.790,00 R$ 8.836,00
10/03/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 4.100,00 R$ 4.736,00
15/03/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 800,00 R$ 3.936,00
10/04/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 3.800,00 R$ 7.736,00
20/04/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.200,00 R$ 4.536,00
10/05/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 850,00 R$ 3.686,00
20/05/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.200,00 R$ 2.486,00
25/05/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.600,00 R$ 8.086,00
10/06/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.900,00 R$ 5.186,00
10/07/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 630,00 R$ 4.556,00
15/07/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.320,00 R$ 3.236,00
10/08/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 5.000,00 R$ 8.236,00
10/08/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.340,00 R$ 5.896,00
10/09/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 120,00 R$ 5.776,00
15/09/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 340,00 R$ 5.436,00
20/09/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 1.050,00 R$ 4.386,00
10/10/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 1.100,00 R$ 5.486,00
15/10/2016 Re ce bi me nto de Dupl i ca ta s a Re ce be r R$ 1.000,00 R$ 6.486,00
20/10/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.200,00 R$ 3.286,00
10/11/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 7.000,00 R$ 10.286,00
15/11/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 3.240,00 R$ 7.046,00
20/11/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 660,00 R$ 6.386,00
25/11/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 1.480,00 R$ 4.906,00
28/11/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 670,00 R$ 4.236,00
10/12/2016 Re ce bi me nto Ve nda s à Vi s ta R$ 3.000,00 R$ 7.236,00
15/12/2016 Compra a vi s ta de ma té ri a pri ma R$ 2.370,00 R$ 4.866,00
20/12/2016 De s pe s a s Admi ni s tra ti va s R$ 550,00 R$ 4.316,00
27/12/2016 Ma nute nçã o de Equi pa me ntos R$ 560,00 R$ 3.756,00
31/12/2016 Sa l do Fi na l R$ 3.756,00
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FINANCIAMENTO
𝑖
𝐶𝐹 =
1 − (1 + 𝑖)−𝑛
Onde:
CF = coeficiente
i = taxa de juros
n = período
0,023
=
1
1− ( )
1,31373449835
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0,023 0,023
𝐶𝐹 = = = 0,09631011015
1 − 0,76118881041 0,02388118959
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DIREITOS HUMANOS
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não significa que a primeira geração acabou. E assim sucessivamente. Daí porque a doutrina
moderna vem preferindo falar em “dimensões” dos direitos fundamentais, todas coexistentes,
ao invés de falar em “gerações” porque este último termo traz a ideia de algo anterior que ficou
superado. Contudo, todos os direitos e garantias fundamentais coexistem, foram ampliados, na
verdade, a classificação doutrinária diz respeito, pois, à dimensão desses direitos, ao plano de
incidência deles, ao objeto de proteção. E assim temos a clássica divisão doutrinária dos direitos
e garantias fundamentais:
Primeira dimensão: direitos individuais;
Segunda dimensão: direitos sociais;
Terceira dimensão: direitos difusos ou meta-individuais.
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temática dessa, os defensores da água potável. Ainda há a sétima geração de direitos humanos
seria o direito à impunidade do investigado, indiciado, apenado. E por último, a oitava geração,
o direito à segurança pública.
O salário é visto como direito fundamental e importante dentro dos valores sociais,
trabalho e salário são dois valores fundamentais inseparáveis.
Não se pode falar em estudo dos direitos fundamentais, sem antes pensar no ser
humano e na dignidade da pessoa humana. Todo estudo do direito começa pela pessoa humana,
pois, só esta pode ser titular de direito e obrigações.
Sob o ponto de vista social, o trabalho de uma maneira em geral exerce importante
papel nas relações entre as pessoas e a sociedade como um todo. Se assim é com relação ao
trabalho em geral, com maior razão é o trabalho exercido através de emprego. O trabalho
enobrece, enaltece, pode-se dizer hoje e, com certeza, também, o de amanhã. Se o trabalho
enobrece e enaltece a pessoa, também estimula o convívio social, influenciando na autoestima
e alimentando a ideia de dignidade humana.
O preço da força de trabalho, o salário é a contraprestação devida pelo empregador
correspondente à prestação de serviço pelo empregado. Mas, sendo meio de subsistência de um
ser humano e, dada, por isso, a concepção social do salário. Essa ideia de que o salário deve
corresponder à prestação de serviço e o importe dessa prestação deve ser vista com reservas,
porque o salário não pode estar condicionado somente à produção, pois, há casos em que o
empregado não trabalha e tem direito ao salário. Tal se dá nos casos de acidente do trabalho
nos primeiros quinze dias, no aviso prévio, no período de férias e nos intervalos para descansos.
O que se deve levar em conta é que o salário é o meio de sobrevivência do empregado, que sem
o seu recebimento pode chegar às agruras. Por isso é que a lei garante o recebimento do salário,
mesmo em caso de não prestação de serviço, como nos casos de acidente (quinzenal), férias e
intervalos para descanso.
A Constituição Federal garante a essencialidade do trabalho, como um dos
instrumentos mais relevantes de afirmação do ser humano, quer no plano de sua própria
individualidade, quer no plano de sua inserção familiar e social. O trabalho assume o caráter de
ser o mais relevante meio garantidor de um mínimo de poder social à grande massa da
população, que é destituída de riqueza. Essa ausência de riqueza ou de outros meios para a
sobrevivência é que traduz na necessidade de trabalho e empurra a pessoa a se sujeitar a
trabalhar sob subordinação, à busca de um salário. A pessoa não é empregada por opção, mas
por necessidade e imposição social para a obtenção de um salário para a sua sobrevivência.
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O trabalho pode ser definido como a força desprendida pela pessoa humana, voltada à
consecução de algum resultado. Quando esta força é desprendida por uma pessoa e o resultado
obtido se destina a outra pessoa, tem-se a figura do trabalho para terceiro, que preenchidos os
outros requisitos necessários, configurar-se-á relação de emprego ou trabalho mediante
emprego.
O trabalhador que exerce alguma atividade nestas condições passa a ser empregado e
o beneficiado pela produção ou resultado passa a ser o patrão ou empregador. Se aquele que
usufrui da força trabalho de outrem tem direito a usufruir do resultado deste trabalho, ressurge
como natural que o trabalhador passe a ter direito a certa remuneração ou salário pelo serviço
prestado. Já se foi a escravidão, tempos em que o senhor (patrão) usufruía do lucro e não
remunerava o trabalho prestado pelos escravos e, com isso, não se reconhecia e nem se
respeitava o princípio da dignidade da pessoa humana. Só se atende à dignidade da pessoa
humana, quando se reconhece a utilidade de seu trabalho e se lhe paga uma remuneração ou
salário condizente com este trabalho prestado.
A Consolidação das Leis do Trabalho exige como requisito de qualquer contrato de
emprego, o valor do salário a que terá direito o empregado. O salário passou a ser um dos
requisitos obrigatórios de qualquer contrato desta natureza. Tanto o legislador, bem como o
Constituinte não deixou a cargo das partes a livre escolha do valor do salário de forma absoluta.
Muitos são os casos em que a legislação ordinária e a Constituição Federal indicam qual deve
ser o salário mínimo para aquela hipótese, evitando assim salário aviltante que possa ferir a
dignidade da pessoa humana.
Salário pode ser considerado como a contraprestação pelo trabalho desenvolvido pelo
trabalhador empregado, salário é o rendimento recebido em troca do trabalho humano. Trabalho
pode ser considerado o conjunto de força e energia gastos pelo empregado, na busca de meio
para a sua sobrevivência, desta forma o salário deve estar equilibrado dentro dos limites
objetivos no sentido de atender à proporcionalidade, entre a força trabalho e o resultado
produzido. A necessidade é, em verdade, a maior característica do salário, porque toda pessoa
trabalha como empregado, para suprir as suas necessidades vitais.
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Estudo de Caso – Passo 4
A ausência do pagamento de salário para Carla constitui ofensa aos Direitos Humanos,
conforme doutrinadores explicam.
Sabe-se que o trabalhador somente trabalha porque precisa do trabalho para
sobreviver. É evidente a limitação da liberdade, visto que ninguém trabalha só por trabalhar,
trabalha-se por necessidade. Se assim é com o trabalhador de um modo geral, com muito mais
razão há de ser com o trabalhador empregado, cujo salário é o único meio de sua sobrevivência.
Com isso, o salário deve atender o mínimo de que necessita o trabalhador empregado,
razão porque sobre ele não devem recair encargos que causam diminuição, uma vez que o
salário está ao abrigo do princípio constitucional da irredutibilidade e qualquer encargo que
sobre ele recaia, por certo provocará alguma diminuição ainda que despercebidamente.
A natureza do salário é alimentar, é o salário quem garante a sobrevivência do
empregado, até mesmo porque este só trabalha por necessidade de sobreviver.
Por mais que Carla receba cama e alimentos, sendo suficientes como forma de
pagamento, segundo o pensamento de seu pai André, tal atitude ofende os Direitos Humanos
adquiridos através da Constituição Federal Brasileira.
O não recebimento do salário também constitui ofensa as gerações dos direitos
humanos, pois é perceptível que Carla não é tratada com igualdade econômica e social,
conforme dita a segunda geração.
Carla trabalha 12 horas diárias, sempre auxiliou seu pai, faz todo controle de caixa e
vendas, por mais que anteriormente constatamos falha em tais procedimentos, é de suma
importância a participação de Carla no crescimento do empreendimento de seu pai.
As nações mais avançadas têm dado ao salário a máxima proteção possível, pois, quem
trabalha assalariadamente o faz por necessidade. A conjunção entre a necessidade do
trabalhador empregado em receber o salário para sua sobrevivência e, de outro lado, a
necessidade que tem a sociedade da força de trabalho desprendida pelo trabalhador, produz
preocupações pelos dois lados. A preocupação da sociedade pela eventual perda da força-
trabalho e, ao mesmo tempo, a preocupação com respeito à dignidade humana do trabalhador,
aspectos os quais são de alta relevância, gerando preocupação em criar mecanismos de proteção
ao trabalhador e ao salário.
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RELATÓRIO DE VENDAS
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Estudo de Caso – Passo 5
35000 + 42500 + 47800 + 51600 + 51800 + 53790 + 59680 + 68430 + 75200 + 92400 + 92800 + 95000
𝑀é𝑑𝑖𝑎:
12
766000
𝑀é𝑑𝑖𝑎: = 63833,33 … 3
12
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o estudo de caso desse semestre letivo, foi apresentado um pai e filha, que
trabalham em parceria, uma empresa que não apresenta todas as legalidades para estar
exercendo suas funções, os empreendedores, André, o pai, e Carla, a filha, não possuem todos
os conhecimentos necessários para um bom desenvolvimento do empreendimento.
Entretanto, foi notável que apesar da informalidade e falta de alguns conhecimentos,
ambos conseguiam um bom resultado com o trabalho da forma como ele estava sendo
executado.
Para melhor ajudá-los foi mostrado o “mundo do empreendedor” a eles. O SEBRAE,
visando ajudar essas pessoas, microempreendedores individuais, fornece todo o apoio para que
o negócio deslanche de forma positiva, como um MEI (microempreendedor individual).
Criado em julho de 2009, o MEI é considerado a porta de entrada para o mundo
empresarial. É atualmente, a maneira mais simples que uma pessoa tem para abrir uma empresa
no Brasil e tudo pode ser feito pelo empreendedor.
Não são todas as atividades comerciais que podem ser praticadas por um MEI, mas foi
constatado que a atividade exercida por André e Carla estão na lista das atividades permitidas.
No caso de André, fazer salgados consta na lista de atividades permitidas.
O MEI é uma modalidade de empresa exclusiva para empreendedores individuais e
não permite sócios, sendo André o único responsável pela empresa. Além disso, o faturamento
anual da empresa do estudo de caso no último ano foi de R$45.000,00, não ultrapassando o
limite estabelecido de R$ 60.000,00 para enquadramento no MEI.
Só é possível contratar apenas um funcionário, sendo Carla, a sua filha, sua única
colaboradora na empresa, sendo necessário que passe a pagar salário a ela, uma vez que cama
e alimentos não é suficiente. Tal forma de pagamento ofende os direitos humanos.
Sabe-se que o trabalhador somente trabalha porque precisa do trabalho para
sobreviver. É evidente a limitação da liberdade, visto que ninguém trabalha só por trabalhar,
trabalha-se por necessidade. Se assim é com o trabalhador de um modo geral, com muito mais
razão há de ser com o trabalhador empregado, cujo salário é o único meio de sua sobrevivência.
Não é um procedimento muito burocrático. Consultores do SEBRAE aconselham que
os empreendedores façam o plano de negócio antes de decidirem abrir o MEI, pois precisam
ter certeza de que optaram pela modalidade correta. Basta André acessar o portal do
empreendedor, com toda a documentação em mãos e fazer seu cadastro.
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Tornando-se microempreendedor individual não irá arcar com cargas tributárias
excessivas. O custo da formalização é de fato muito baixo. No máximo R$ 45,40 por mês, fixo.
Dessa forma, André, juntamente com o apoio operacional de sua filha Carla, poderão
continuar com seu negócio, agora de forma regular e formalizada, com o apoio de profissionais
capacitados do SEBRAE, sempre que precisarem tirar alguma dúvida, aumentando cada dia
mais seu lucro e vendas mensais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORRANO, Marco Antônio Valencio. Quantas Dimensões (ou gerações) dos direitos
humanos existem?. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 20, nº 4247, 16 fev 2015. Disponível
em: <https://jus.com.br/artigos?31948>. Acesso em 18 out 2016.
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