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A escola
Foto: A escola de todos os saberes ou uma escola portátil, de bolso.
Em um livro, tudo cabe. Tudo há. Nele encontramos saberes e podemos falar
com os grandes sábios da humanidade. Nele está a nossa cultura. Eles sabem a
nossa história e a cada página, nos ensinam mais um pouco. Os livros são
importantíssimos para o desenvolvimento das sociedades e para o crescimento
intelectual do indivíduo, podemos através deles ouvir e contar nossa história. O livro
é uma escola portátil, de bolso.
Identidade
Foto: A identidade do passarinho é a pena.
A aula
Foto: A aula é um degrau.
A aula é um degrau e a cada degrau você está mais próximo, ao que nesse
caso, chama-se conhecimento. A vida é um lance infinito de degraus onde cada um
deles te leva pra cima, te deixa mais alto. E quanto mais alto, melhor você enxerga o
que passou e o que virá. As aulas são fundamentais para que na escola da vida nos
possamos descobrir quem somos, onde estamos e para onde queremos ir.
A diferença
A diferença entre a mão e a flor, a mão arranca o galho que segura a flor, a
mão rompe e leva, a mão sangra e assina. Assassina a flor. Rouba sua beleza só para
si. A mão é egoísta. Já a flor, espalha sua beleza para todos os lados e entre todos
os passantes. A flor não arranca, se distribui. Se espalha e vira outras.
a ciência antropoló- gica incorporou a noção de que a humanidade não é singular, mas plural. O
projeto antropológico consiste, portanto, no reconhecimento, conhecimento, juntamente com a
compreensão de uma humanidade plural. Isso supõe ao mesmo tempo a ruptura com a figura da
monotonia do duplo, do igual, do idêntico, e com a exclusão num irredutível “alhures”. As sociedades
mais diferentes da nossa, que consideramos espontaneamente como indiferenciadas, são na
realidade tão diferentes entre si quanto o são da nossa. E, mais ainda, elas são para cada uma delas
muito raramente homogêneas (como seria de se esperar) mas, pelo contrário, extremamente
diversificadas, participando ao mesmo tempo de uma comum humanidade. (LAPLANTINE, 2003, p.
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Por que a Antropologia começou estudando sociedades consideradas primitivas e selvagens quando
comparadas com as sociedade dos antropólogos europeus? Por que não partiu logo em analisar os
possíveis objetos mais próximos da realidade concreta do antropólogo? O imperialismo europeu,
como iniciativa expansionista, permitiu contatos com culturas muito diversas, o que levou a uma
grande mobilização em se estudar aquilo que era “diferente”. O “estranhamento” (termo comum em
Antropologia) é uma condição que provoca perplexidade no encontro de outras sociedades, mas que
nos faz modificar o olhar sobre nós mesmos. Ou seja, o contato com grupos diferenciados faz com
que nos tornemos extremamente próximos daquilo que é longínquo e nos permite compreender a
forma de viver de outros povos. Além disso, podemos visualizar os gestos, os modos de falar e o
comportamento como produtos da cultura.