EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL

DA COMARCA DE ARCOVERDE- PE

JOÃO BATISTA GALVÃO, brasileiro, viúvo, aposentado, portador do RG nº

2.453.897 SDS/PE, devidamente inscrito no CPF nº 9.087.654-43, Fone: (87) 9 9987
9888, e-mail: joão_jj@hotmail.com,. ANTÔNIA BASTISTA GALVÃO, brasileira,
solteira, estudante, portadora do RG nº 1.234.567 SDS/PE, devidamente inscrito no CPF
sob nº 000.123.456-10, Fone: (081) 9 99449-3333, e-mail: antonia@hotmail.com.
MAURÍCIO LOPES, brasileiro, solteiro, vendedor, portador do RG n. 1.234.567
SDS/PE devidamente inscrito no CPF sob nº 000.123.876-11, Fone: (081) 9 9933-3333,
email: mauricio_@hotmail.com, todos residentes e domiciliados a Rua Profº Manoel
Cavalcante, nº 56, CEP: 76 888-000, Bairro Centro. Por intermédio de seu
procurador infra-assinado com escritório profissional na Av. Dom Bosco, 371, e-mail:
cleody_@hotmail.com, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor:

ALVARÁ JUDICIAL

Pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

 DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Preliminarmente, o requerente solicita conforme o disposto que lhes é

assegurado na Lei 1060/50, tendo em vista a impossibilidade de arcar com as despesas
produzidas no processo.

DOS FATOS

JOÃO BATISTA GALVÃO que era casado com Sandra Lopes durante 30 (trinta)
anos, vindo esta a falecer por causas naturais em 30 de abril de 2016, conforme Certidão
de óbito em anexo (doc. 1). Deixando também seus filhos supra mencionados, também
requerentes.
A ora falecida deixou em sua conta bancária no Banco do Brasil S/A, ag.: 4590, conta
poupança nº: 67. 888- 9, a importância de R$ 3.000,00 (três mil reais). Conforme
comprovante de extrato bancário em anexo (doc. 2). Fazendo-se necessária para
levantamento dos valores do de cujus a autorização judicial, como exigido pelo referido
banco.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Dispõe o art. 2º, da Lei 6.858/80, que não existindo outros bens sujeitos a inventário,
aos saldos bancários e de contas de cadernetas de poupança e, não havendo o titular, os
valores serão repassados aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na
forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos
sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de
inventário ou arrolamento. Ora, em não havendo dependentes habilitados conforme
declaração da Previdência (doc. 3), fica passível de todos os requerentes receberem o
valor citado.
No mesmo modo, é importante trazer o que pensa os egrérios tribunais:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ALVARÁ JUDICIAL. LEVANTAMENTO
DE VALORES DEPOSITADOS EM CONTA POUPANÇA. EXISTÊNCIA
DOS REQUISITOS EXIGIDOS PELA LEI Nº 6.858/80. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. 1. A EXISTÊNCIA DE VALORES DEPOSITADOS EM CONTA
POUPANÇA DO DE CUJUS, QUE NÃO ULTRAPASSAM O LIMITE DE
500 (QUINHENTAS) OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL, E A
INEXISTÊNCIA DE OUTROS BENS A SEREM INVENTARIADOS
ENSEJAM O DEFERIMENTO DO PEDIDO DE EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ
JUDICIAL PARA O RESPECTIVO LEVANTAMENTO EM PROL DOS
HERDEIROS, À LUZ DO DISPOSTO NOS ARTIGOS 1º E 2º DA LEI Nº
6.858/80. 2. RECURSO PROVIDO.
 (TJ-DF - APL: 49809720098070003 DF 0004980-97.2009.807.0003, Relator:
CRUZ MACEDO, Data de Julgamento: 28/10/2009, 4ª Turma Cível, Data de
Publicação: 20/11/2009, DJ-e Pág. 94).

Ressaltamos que em anexo, junta-se certidão de inexistência de outros dependentes

perante a Previdência Social.

DOS PEDIDOS

I. Requer ainda a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que sua
situação econômica não lhe permite suportar as despesas e custas processuais
sem causar grave prejuízo ao seu sustento, conforme declaração e
documentação probatória em anexo (doc. 4 ).

II. A intervenção do Digno representante do Ministério Público;

III. Que seja expedido o competente Alvará Judicial, para que os requerentes
possam efetuar o levantamento dos valores depositados na referida conta
poupança, com os devidos reajustes a eles cabidos, conforme lhes é de direito
e verdadeiramente garantido por lei;

Protesta os Requerentes pela produção de todas as provas em direito admitidas,

especialmente, pela prova documental.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), conforme previsto em

lei.

Nestes termos,

Pedem e esperam deferimento.

Arcoverde, 02 de abril de 2016

Cleody de Almeida Santos

Advogado
OAB/PE xx. xxx