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RA 0300236
CROMOTERAPIA
O USO DAS CORES COMO TERAPIA COMPUTACIONAL
Jaguariúna
2006
Érica Arten Palaria
RA 0300236
CROMOTERAPIA
O USO DAS CORES COMO TERAPIA COMPUTACIONAL
Jaguariúna
2006
Palaria, Érica Arten. Cromoterapia – O uso das cores como terapia computacional.
Monografia defendida e aprovada na FAJ em ___ de____________2006 pela banca
examinadora constituída pelos professores:
_________________________________________
Professor – Ms. Fernando Augusto Zancheta. - FAJ
Orientador
_________________________________________
Professor – membro da banca
_________________________________________
Professor – membro da banca
Dedicatória
À minha família...
DEDICATÓRIA ................................................................................................................................................. 4
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................................... 5
RESUMO ............................................................................................................................................................ 7
SUMÁRIO........................................................................................................................................................... 8
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 9
LISTA DE ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................. 9
LISTA DE TABELAS........................................................................................................................................ 9
1.0. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 10
1.1. MOTIVAÇÃO .......................................................................................................................................... 11
1.2. PERSPECTIVA DE CONTRIBUIÇÃO ........................................................................................................... 12
1.3. METODOLOGIA ...................................................................................................................................... 13
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................................................... 14
2.0. CROMOTERAPIA ................................................................................................................................... 15
2.1. INICIO DA CROMOTERAPIA .................................................................................................................... 15
2.2. QUANDO COMEÇOU A SER UTILIZADA NA COMPUTAÇÃO ....................................................................... 15
3.0. CORES ....................................................................................................................................................... 17
3.1. PSICODINÂMICA DAS CORES .................................................................................................................. 17
3.2 TEORIA DAS CORES ................................................................................................................................ 18
3.3 CORES PRIMÁRIAS .................................................................................................................................. 18
3.4 CORES SECUNDÁRIAS ............................................................................................................................. 19
3.4 CORES TERCIÁRIAS................................................................................................................................. 20
3.5 CORES COMPLEMENTARES ..................................................................................................................... 24
3.6 CORES NEUTRAS ..................................................................................................................................... 24
3.7 CORES ANÁLOGAS .................................................................................................................................. 25
4.0. USABILIDADE DA CROMOTERAPIA................................................................................................ 26
4.1 FORMAS DE TRATAMENTO ...................................................................................................................... 26
4.2 INVESTIR NA USABILIDADE ..................................................................................................................... 28
4.3 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 29
4.3.1 AVALIAÇÃO HEURÍSTICA ..................................................................................................................... 29
5.0. ELABORAÇÃO DE CORES PARA DETERMINADOS PROJETOS ............................................... 33
5.1. DEFINIÇÃO DA COR DE FUNDO ............................................................................................................... 33
6.0. CONSTRUÇÃO DE HOME PAGES COM E SEM O USO DA CROMOTERAPIA........................ 36
6.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA APLICAÇÃO ............................................................................................ 36
7.0. MÉTODOS ADOTADOS PARA ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO .................. 44
8.0 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 45
9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................... 46
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIAÇÕES
LISTA DE TABELAS
1.0. INTRODUÇÃO
1.1. Motivação
1.3. Metodologia
2.0. CROMOTERAPIA
essas novas formas de trabalho são muitas, e vão deste o projeto inicial, sua apresentação
e venda ao cliente, na produção, confecção e execução final dos projetos. Além disso, elas
permitem maior rapidez no processo, maior comunicação entre os profissionais envolvidos
nos projetos, bem como um maior "feedback" com os usuários, os clientes e os
consumidores. Hoje é possível que um projeto seja desenvolvido por várias pessoas, em
locais ou países distintos, sem que isso prejudique o andamento do trabalho. O projeto de
novos produtos em "tempo real" já é uma prática utilizada por várias empresas, e isso só foi
permitido através na implementação de sistemas redes, internet e intranet nas empresas.
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3.0. CORES
Segundo dados publicados pelo Núcleo de Coração (2006), não podemos e não
conseguimos fugir das sensações que as cores nos propõem, pois elas nos envolvem, nos
movimenta, entre outras sensações.
A percepção da cor e os efeitos que a cor pode ter sobre o estado mental de uma
pessoa, tiveram muitos avanços do ramo publicitário. Grandes agências de publicidade
americanas começaram a encomendar pesquisas a psicólogos para dar um sentido mais
prático quanto ao uso das cores em definidas peças de propaganda, desde o anúncio para
uma revista, cartaz ou painel, até os próprios comerciais da TV e cinema.
Este tópico tem sua grande utilização na vida prática, nos mais variados campos, com
resultados comprováveis, assim também é na internet, uma vez que os sites disputam um
mercado de acesso dos usuários, deve utilizar-se das cores para chamar a atenção, tornar a
navegação e acesso às informações agradáveis para manter o visitante o mais tempo
possível navegando pelo site.
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As cores primárias são cores puras, que não resultam de misturas, são cores únicas.
Já com a mistura dessas três cores podemos criar todas as outras.
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Conforme dados retirados do artigo publicado por Ralha (2006), a cor-luz (também
conhecida como cor energia) recebe esta denominação porque as cores estão contidas na
luz e por ela são refletidas.
As cores primárias das cores-luz são (azul vermelho e verde):
As cores terciárias são obtidas através de misturas de uma cor primária com uma ou
mais cores secundárias.
No Figura 4 compreenderemos melhor.
Conforme dados publicados por P. Claro (2006), podemos obter as seis cores
terciárias a seguir resultando da união de uma primária com uma secundária.
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• Amarelo
Considerada por aspectos psicológicos como a cor da raiva, repulsa, do atrevimento,
dos impulsos e da falsidade, está relacionada com a originalidade, a mente radiante e a
franqueza, sua vibração também ajuda as pessoas que têm dificuldades para a
aprendizagem, pois é uma cor que favorece a intelectualidade.
• Cinza
Cor neutra, sem estímulos psicológicos Trata, isenta de qualquer capacidade de
influenciar o ser humano. Transmite, assim, neutralidade, sensação de equilíbrio e
estabilidade.
• Preto
É uma cor considerada abstrata, reluz a sensação do vazio, da renuncia, sua condição
de total ausência de cores a relaciona simbolicamente com a idéia do nada.
Logo, é indicada para pessoas sofisticadas autoritária e desconhecida.
• Vermelho
Deve-se tomar cuidado ao utilizá-la, quando em acesso pode perturbar o sistema
nervoso, (dependendo das variações de tonalidade) tornando as pessoas instáveis; e em
casos extremos, violentas.
É uma cor ativa, produz impulsividade, avidez, calor, energia.
Indicado para websites com foco em fazer com que as pessoas sintam-se ousadas,
poderosas, corajosas.
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• Azul
Deve-se ter cuidado, pois é uma cor relativamente suave, que produz calma,
tranqüilidade, segurança, sensação de leveza e contentamento, pode deixar com sono
podendo criar um ambiente frio.
Diferente do vermelho o azul ajuda a baixar a pressão sangüínea e a reduzir o stress e
a tensão é bem utilizado para criação e a manutenção de um clima ou ambiente calmo e
organizado.
• Laranja
Esta cor é formada por duas outras cores: o amarelo e o vermelho.
Deve ser utilizada em sites alegres, que estimulem a conversação; é a cor da
vitalidade, da criatividade e da afetividade.
• Violeta
O violeta é uma cor resultante da mistura do vermelho com o azul, permite a sensação
de fusão entre sujeito e objeto, entre o indivíduo e o todo.
Esta cor não deve ser utilizada como cor principal, pois cria uma falta de base e, com o
tempo, a pessoa se desinteressaria pelo mundo ao seu redor, desligamento psíquico.
• Branco
A cor branca é considerada uma cor primordial.
Deve ser utilizada como acessório, traz consigo claridade, alegria, porém em grande
quantidade torna-se frio e monótono.
• Marrom
O marrom transmite uma vitalidade passiva, representa a constância, a necessidade
de segurança. Por isso é que III Fórum de Informática Aplicada a Pessoas Portadoras de
Necessidades Especiais – CBComp 2004 Artigos 633 se diz que o marrom realça a
importância das raízes, do lar e do agrupamento social.
• Verde
O verde combina com todas as outras cores e ajuda a reduzir a tensão e o stress.
É uma cor que está relacionada com a auto-estima. Mas, ele pode afetar
emocionalmente algumas pessoas com problemas não resolvidos. Proporciona a sensação
de uma profunda sensação de liberdade e fluidez.
Ótima cor para ser utilizada em websites, pois é a cor que menos fatiga a vista, é o
equilíbrio entre o calor e o movimento do amarelo e a estática e a frieza do azul.
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A união das cores primárias com as cores secundárias tem as cores complementares,
que nada mais é do que as cores opostas destas, portanto as cores primárias o vermelho,
azul e o amarelo são complementares das cores secundárias que são o verde, laranja e
violeta. Conforme Figura 5 – Cores Complementares
As cores complementares são utilizadas com freqüência por profissionais que querem
dar equilíbrio as cores, pois somente a utilização das cores complementares em um trabalho
seria desastroso, pois dificilmente teria contrastes de cores.
Segundo Fascioni as cores complementares são constituídas de uma combinação de
uma cor primária e da cor secundária na qual esta cor não foi usada.
Ao fixar nossos olhos ao sol, teremos a cor laranja, mas ao fechá-los nosso
subconsciente formará a impressão da cor azul, portanto o claro se inverteria para o escuro.
choques neurológicos gravíssimos, que poderiam levar, em alguns casos, a uma situação
de morte súbita.
Essa problemática pode ser bem ser traçada, quando se observa a epilepsia induzida,
por processos visuais, a qual é um processo em que as administrações repetidas de um
estímulo elétrico inicialmente sub-convulsivo resultam na intensificação progressiva da
atividade de ataque induzida por estímulo, culminando em um ataque generalizado.
Portanto, todo o processo cognitivo pode ser afetado por qualquer lesão, que atinja o
córtex cerebral, o que criaria dificuldades cognitivas, impedindo uma perfeita formação do
conhecimento.
Através disto podemos constatar a importância de um projeto de usabilidade feito pela
a Empresa Usability (empresa especializada em soluções de Usabilidade) em que o mesmo
provou que usuários não conseguiam navegar numa determinada home page mais
especificadamente na área de formulários, pois os botões “cancelar” e “continuar” possuem
a mesma cor e mesmo tamanho e ficavam próximos, portanto ao invés de clicarem no botão
“continuar”, os usuários clicavam no botão “cancelar” assim zerando toda a ação.
Portanto os usuários desistiam do site, procurando assim um concorrente.
Conforme dados publicados por LENNON (2002), podemos constatar as idades que
correspondem às idades, assim facilitando atingir determinado público.
Para AMSTEL (2006), a avaliação heurística é muito utilizada, pois seu custo é barato e
fácil aprendizado, durante a avaliação o grupo de avaliadores passa por cada tela pelo
menos duas vezes.
É recomendável envolver 3 a 5 avaliadores para cada técnica, quanto mais avaliador
mais proporcionará uma pesquisa de erros eficiente. Porém deve ter cautela, pois a partir de
certo número de avaliadores, os erros encontrados passam a ser os mesmos, pelo que não é
necessário considerar tantos.
Na primeira vez para observar o encadeamento das telas e as mudanças de uma tela
para a seguinte (certa inércia é desejável para passar ao usuário uma sensação de
estabilidade e, conseqüentemente, de segurança) e na segunda ele analisa cada elemento
da tela e sua relação com as demais na mesma tela.
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As heurísticas utilizadas podem variar de acordo com o que será avaliado, de acordo
com o projeto, porém deverá ter aproximadamente 10 a 15 heurísticas, sendo as mais
comuns e discutidas este trabalho as heurísticas de (Nielsen, 1994).
Segue abaixo a tabela de (Nielsen, 1994), publicada pelo DIMAP Departamento de
Informática e Matemática Aplicada (2006).
1. Visibilidade do status do sistema:
O sistema deve sempre manter os usuários informados sobre o que está
acontecendo através de feedback apropriado, em um tempo razoável.
4. Consistência e padrões:
Referem-se ao fato de que os usuários não deveriam ter acesso a diferentes
situações, palavras ou ações representando à mesma coisa. A interface deve ter
convenções não-ambíguas.
5. Prevenção de erros:
Os erros são as principais fontes de frustração, ineficiência e ineficácia durante a
utilização do sistema.
usuários experientes.
Conforme dica publicada por LEAL (2006), para o caso de um site totalmente
elaborado, é aconselhável realizar a avaliação heurística antes de testá-lo com o utilizador.
Um teste de utilizador prévio só serviria para detectar problemas de usabilidade que, numa
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avaliação heurística teriam sido facilmente detectados pelos espertos a um custo muito mais
reduzido.
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A cor básica de fundo (o Matiz) da página inicial de sítio Disney é azul, uma cor que
além de transmitir confiança, calma e estabilidade é perfeitamente visível para a grande
maioria da população. Note que apesar do impacto visual não há muitas cores: fora o azul
básico, utilizaram-se o verde, branco e laranja (todas as cores positivas, emocionais). O
negro foi abolido da página. As áreas com menor saturação da cor básica estão nas
esquinas.
Por outro lado, o sítio do grupo de rock Black Sabbath é basicamente negro (uma cor
presente no nome do grupo). Combina perfeitamente com o grupo, que em seus shows
costuma realizar atos de magia negra. As letras em vermelho sangue são também
adequadas, considerando o tema do sítio. Note que, novamente, há poucas cores.
O sítio de Avon (esquerda) é adequado ao consumidor principal: a mulher. Cores
suaves, femininas, esteticamente limpas.
Por outro lado, ou sítio da direita (patrocínio musical de una rede de supermercados) é
vibrante, jovem, e provoca um impacto estético no internauta. O assunto é identificável
rapidamente: é, obviamente, um sítio dedicado à música. Mas o conjunto –alaranjado- dá a
idéia de juventude, vibração, dinâmica. Pense agora nesta combinação de cores para um
sítio de tango, ou de música clássica: é totalmente inadequada.
Observe, agora, duas versões diferentes de um mesmo sítio:
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CROMOTERAPIA
A seguir são mostrados os dois modelos elaborados de sítios para uso principal de
crianças, sendo distintos como Sítio 1, o qual foi utilizado a cromoterapia, e o Sítio 2, onde
não foi empregado nenhum estudo.
Foi desenvolvido um site visando o uso das crianças, e principalmente visando o uso
para crianças especiais. Logo, foi elaborado o mesmo site duas vezes, um utilizando o uso
da cromoterapia e o outro sem o uso da cromoterapia.
Através de estudos constatei que as crianças são as mais atraídas pelas cores, por
isso a criação de um sítio para elas, assim seria possível a comparação mais fiel da minha
tese.
As crianças especiais utilizam as cores, os desenhos, o som como forma de
localização, de interação com o ambiente, portanto visando estas características pude
elaborar um sítio simples, mas com grande interação com as crianças.
O sítio visa que as crianças utilizem os desenhos pré-moldados com os símbolos de
estudo, jogos, leitura para facilitar a compreensão, pois eles logo assimilariam a figura com
sua respectiva importância, finalidade.
As letras também foram adaptadas para elas, sendo assim no sítio 1, as letras foram
estudas para que utilizassem cores que estimularia a inteligência, o pensamento, a rapidez
das crianças e não o medo, a ausência, ou o desprezo da mensagem que gostaria de
transmitir, no sítio 2 não ocorreu um estudo sobre as cores, nem sobre a interface, portanto
pude constatar através de pesquisas com diversas crianças que o sítio 1 era mas atrativo,
dava mais vontade de usar, pois chegava mais na realidade do mundo deles.
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As letras em sua desenvoltura deve ter sua atenção, as crianças preferem letras soltas
ou letras bolachas, letras maiúsculas e curtas, pois assim conseguem ler e compreender
mais fácil.
Os desenhos devem ser atrativos, cores fortes e significativos, devem expressar o
significado real, por exemplo, um desenho que incentive a pintura deve possuir um desenho
com pinceis, tintas, algo que indique que será oferecido naquele ambiente a pintura.
O uso da cromoterapia é de grande valia para a criação de home pages, o seu mal uso
podem distanciar seu público alvo, como podemos perceber pelo sítio 2, que utilizou cores
como cinza e preto, distanciando a criatividade, a energia do seu público, deixando assim
seu sistema disperso da utilidade.
No sítio 1, utilizei cores que impulsionam a mente, o aprendizado, cores devidamente
estudas por psicólogos e utilizadas por vários webdesigner.
Foi utilizada na página principal a cor AMARELA, esta cor ajuda as pessoas que tem
dificuldades para o aprendizado, pois é uma cor que favorece a intelectualidade.
A cor VERMELHA foi utilizada com cautela, pois é uma cor que depende de sua
tonalidade torna as pessoas instáveis, até mesmo violentas, portanto utilizei o branco e duas
tonalidades do vermelho. Dei preferência para usar o vermelho como cor principal para a
página de jogos, pois esta cor é indicada para websites com foco em fazer corajosas, para
que as crianças sentiram-se corajosos em jogar estes jogos que utilizam raciocínio.
Na página para pintar, utilizei como cor principal o AZUL, pois é uma cor suave, que
reduz o stress e a tensão, cor esta muito bem utilizada em ambientes calmos e organizados,
tendo em vista que as crianças precisam estar calmas para poderem soltar toda sua
criatividade.
Entretanto na página para história, foi dado a liberdade para as imagens aparecerem,
como são várias cores a página ficaria carregada caso fosse utilizado uma cor predominante
como fundo, prejudicando a idéia principal, que é das crianças similarem a funcionalidade da
imagem sem ao menos ter que ler.
As imagens representam à história, através delas as crianças devem compreender
qual história que será contada ao clicar sobre a figura.
Na página dos estudos, utilizei o AMARELO e o LARANJA. O amarelo traz consigo o
aprendizado, o laranja favorece que o site fique alegre, estimule e de afetividade.
Para diferenciar os links desta página utilizei cores que elevem à auto – estima que
reduzem o stress, a tensão como o verde e o azul.
Porém utilizei no sítio 2, cores comuns, muito utilizadas em sites, sendo estas o preto e
cinza.
A cor PRETA é uma cor considerada abstrata, reluz a sensação do vazio, da renuncia,
sua condição de total ausência de cores, relaciona simbolicamente com a idéia do nada.
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A cor CINZA é uma cor neutra, sem estímulos psicólogos, isenta de qualquer
capacidade de influenciar o ser humano. Transmite assim neutralidade, sensação de
equilíbrio e estabilidade.
O site não possui imagens, é um site simples e que não favorece o uso do público
alvo, as crianças, tendo em vista a importância das imagens, que estimulem a similaridade
do mundo real com a imaginação.
Ressalto também que o sítio 2, possui banner que fogem da realidade das crianças,
além de poluir um site infantil, a publicidade desenvolvida não está ligada diretamente ao
público infantil.
Segue os comentários ditos pelas crianças que visualizaram as imagens dos dois
sítios e assim disseram suas preferências.
DE INFORMAÇÃO
Para poder realizar um bom projeto, antes mesmo de sua criação em longas linhas de
códigos, deve-se realizar pesquisas onde coletará as mais diversas informações possíveis
sobre o ambiente que queria transmitir.
Sempre visando qual seu público, o que ele frequentemente está em busca, idade,
sexo, nível cultural, assim através destas importantes informações pode-se criar um estudo
através das cores para qual melhor seria empregada no ambiente, tornando assim mais
utilizável, com mais interação do usuário.
A técnica pode ser desde questionários, sendo mais demorado porém mais confiável,
pois os dados são obtidos diretamente dos usuários reais.
Ou através do seu cliente, onde as informações que ele deverá informar esta no
cotidiano da empresa, do estabelecimento que está querendo a elaboração da home page.
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8.0 CONCLUSÃO
Concluímos assim este trabalho sobre o uso das cores como terapia computacional
afirmando que a cromoterapia apesar de ser uma área não muito utilizada no Brasil, e
infelizmente não apoiada por grandes empresas, estas que deveriam apostar nesta nova
área da informática, para que novos profissionais surgissem e assim novos estudos sobre a
utilização das cores para sistemas de informação pudessem ser pesquisados e
comprovados.
Pudemos perceber ao longo deste trabalho que as cores influenciam nossa maneira de
viver, nosso modo de se comportar diante de aparelhos domésticos, software, home pages,
muitas vezes as pessoas não percebem que as cores influenciaram ela continuar
navegando, facilitando que ela concluísse uma compra, ou ouvi-se uma música, estuda-se.
Através de pesquisas verificamos que as crianças são públicos fortes para a boa
utilização da cromoterapia na área computacional, tendo em vista que elas são mais
sensíveis às cores, idade em que imagens, cores influenciam muito mais do que palavras.
A cromoterapia utiliza meios de avaliações de custo baixo, como por exemplo,
avaliação heurística, que depende de poucos profissionais, e que podem ser aprendida com
facilidade, portanto afirmo que esta área deverá crescer ainda mais, pois ela uni bem estar
com profissionalismo.
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SCHWARTZMAN, M.L.; GALLI,E. 2005 Núcleo de Coração. Disponível via URL em:
http://www.nucleodecoracao.com.br/m5.asp?cod_noticia=70&cod_pagina=1127.
Acesso em 28 de agosto de 2005
PEDROSA, T.M.C.; TOUTAIN, L.B. O Uso Das Cores Como Informação Em Interfaces
Digitais. Disponível via URL em:
http://www.cinform.ufba.br/vi_anais/docs/TaisPedrosaLidiaToutain.pdf
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ALVES Harlley. 2006. Mundo das Cores. Disponível via URL em:
http://www.mundocor.com.br/teoriacores.htm#cromoterapia.
Acesso em 22 de março de 2006
FERREIRA, K.X.; DIAS, M.R.Á.C. e PEREIRA, A.T.C.. 2006. Utilização das Cores na
Arquitetura e no Design com
Apoio Computacional. Disponível via URL em:
http://www.cce.ufsc.br/~pereira/artigos/utilizacao/artigo7.htm.
Acesso em 28 de maio de 2006
LÖFGREN, I.; SILVA, A.M.C. 2006. O que é Usabilidade. Disponível via URL em:
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Acesso em 31 de outubro de 2006