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Érica Arten Palaria

RA 0300236

CROMOTERAPIA
O USO DAS CORES COMO TERAPIA COMPUTACIONAL

Jaguariúna

2006
Érica Arten Palaria

RA 0300236

CROMOTERAPIA
O USO DAS CORES COMO TERAPIA COMPUTACIONAL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Faculdade de Jaguariúna, sob
a orientação do Prof. Ms Fernando Augusto
Zancheta, como exigência parcial para
obtenção do grau de Bacharel em Ciência
da Computação.

Jaguariúna

2006
Palaria, Érica Arten. Cromoterapia – O uso das cores como terapia computacional.
Monografia defendida e aprovada na FAJ em ___ de____________2006 pela banca
examinadora constituída pelos professores:

Membros da banca examinadora

_________________________________________
Professor – Ms. Fernando Augusto Zancheta. - FAJ
Orientador

_________________________________________
Professor – membro da banca

_________________________________________
Professor – membro da banca
Dedicatória

À minha família...

Pela sua existência, que apesar das


dificuldades encontradas a cada dia, criou
em mim uma força indiscutível de viver e
lutar para que meu sonho de ser uma
bacharela em Ciência da Computação.
Reflito o qual importante deles em minha
vida e logo vejo que sem eles eu nada seria.
Agradecimentos

A realização desta Monografia só foi possível pelo concurso de inúmeras pessoas e


instituições. A todos manifesto minha gratidão. E de modo particular:
Ao Prof. Ms. Fernando Augusto Zancheta pela orientação dedicada contribuindo para o
meu crescimento intelectual e pelo constante estímulo em todas as fases para concretização
deste trabalho.
Aos meus pais pelas noites em claro passadas, pela compreensão a minha ausência e
pela disponibilidade de estarem sempre ao meu lado me aconselhando e ajudando ao longo
de toda a minha existência e principalmente nesses quatro anos de demasiado estudo.
Aos professores do curso de Ciência da Computação que conduziram de forma plena
suas disciplinas e transmitiram conceitos teóricos e principalmente práticos demonstrando a
necessidade do conhecimento para solucionar os problemas constantes em nosso dia a dia.
Mostrando a forma mais complexa dos problemas que encontraremos no dia a dia de
nossa profissão, sendo assim preparando-nos de forma coesa a nossa realidade.
E a todos os colaboradores que concederam um pouco de seu tempo para realização
desta pesquisa.
"O valor das coisas não está no tempo que elas
duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
(FERNANDO PESSOA)
Resumo

As empresas e os desenvolvedores de designer estão cada vez mais sentindo a


necessidade de desenvolver sua própria interface proporcionando uma característica única
do seu empreendedorismo, facilitando assim para seus clientes uma marca através da sua
interface, seja ela um software ou uma home page. Este trabalho relata a importância e
necessidade do teste de usabilidade, uma forma de analisar uma aplicação com e sem o
uso da cromoterapia a fim de se evitar danos para seus usuários, e desperdício de tempo e
dinheiro para seus desenvolvedores.
As pesquisas realizadas demonstram que as utilizações da cromoterapia proporcionam
maior duração dos usuários perante a interface, tornando assim mais rentável a
comercialização.
Segundo Pedrosa e Toutain (2000) “... a cor, sendo utilizada indiscriminadamente,
pode ter um efeito negativo ou de distração, afetando a reação do usuário em relação às
informações das páginas web. Sendo assim, a produtividade também é afetada, pois, torna-
se difícil codificar e focalizar a mensagem. Pois a aplicação incorreta das cores em
interfaces pode aumentar significativamente o tempo de resposta do usuário...”

Palavras-chave: Cromoterapia, designer, interface.


SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ................................................................................................................................................. 4
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................................... 5
RESUMO ............................................................................................................................................................ 7
SUMÁRIO........................................................................................................................................................... 8
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 9
LISTA DE ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................. 9
LISTA DE TABELAS........................................................................................................................................ 9
1.0. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 10
1.1. MOTIVAÇÃO .......................................................................................................................................... 11
1.2. PERSPECTIVA DE CONTRIBUIÇÃO ........................................................................................................... 12
1.3. METODOLOGIA ...................................................................................................................................... 13
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................................................... 14
2.0. CROMOTERAPIA ................................................................................................................................... 15
2.1. INICIO DA CROMOTERAPIA .................................................................................................................... 15
2.2. QUANDO COMEÇOU A SER UTILIZADA NA COMPUTAÇÃO ....................................................................... 15
3.0. CORES ....................................................................................................................................................... 17
3.1. PSICODINÂMICA DAS CORES .................................................................................................................. 17
3.2 TEORIA DAS CORES ................................................................................................................................ 18
3.3 CORES PRIMÁRIAS .................................................................................................................................. 18
3.4 CORES SECUNDÁRIAS ............................................................................................................................. 19
3.4 CORES TERCIÁRIAS................................................................................................................................. 20
3.5 CORES COMPLEMENTARES ..................................................................................................................... 24
3.6 CORES NEUTRAS ..................................................................................................................................... 24
3.7 CORES ANÁLOGAS .................................................................................................................................. 25
4.0. USABILIDADE DA CROMOTERAPIA................................................................................................ 26
4.1 FORMAS DE TRATAMENTO ...................................................................................................................... 26
4.2 INVESTIR NA USABILIDADE ..................................................................................................................... 28
4.3 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 29
4.3.1 AVALIAÇÃO HEURÍSTICA ..................................................................................................................... 29
5.0. ELABORAÇÃO DE CORES PARA DETERMINADOS PROJETOS ............................................... 33
5.1. DEFINIÇÃO DA COR DE FUNDO ............................................................................................................... 33
6.0. CONSTRUÇÃO DE HOME PAGES COM E SEM O USO DA CROMOTERAPIA........................ 36
6.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA APLICAÇÃO ............................................................................................ 36
7.0. MÉTODOS ADOTADOS PARA ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO .................. 44
8.0 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 45
9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................... 46
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Cores Primárias


Figura 2 – Cores Primárias Luz - RGB
Figura 3 – Cores Secundárias
Figura 4 – Cores Quentes/Cores Frias
Figura 5 – Cores Complementares
Figura 6 – Cores Neutras
Figura 7 – Layout para realização dos testes
Figura 8 – Sítio Disney
Figura 9 – Sítio Black Sabbath
Figura 10 – Sítio Avon
Figura 11 – Sítio Pão Music
Figura 12 – Sítio Lacome1
Figura 13 – Sítio Lacome2
Figura 14 – Página Principal do Sítio 2 – Magia de Brincar
Figura 15 – Página Principal do Sítio 1 – Magia de Brincar
Figura 16 – Página Vamos Estudar do Sítio 1 – Magia de Brincar
Figura 17 – Página Vamos Estudar do Sítio 2 – Magia de Brincar
Figura 18 – Página Vamos Jogar do Sítio 2 – Magia de Brincar
Figura 19 – Página Vamos Jogar do Sítio 1 – Magia de Brincar
Figura 20 – Página Vamos Pintar do Sítio 2 – Mania de Brincar
Figura 21 – Página Vamos Pintar do Sítio 1 – Mania de Brincar
Figura 22 – Página História do Sítio 2 – Magia de Brincar
Figura 23 – Página História do Sítio 1 – Magia de Brincar

LISTA DE ABREVIAÇÕES

RGB: Red/Green/Blue - Vermelho/Verde/Azul

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Resumo das descrições das cores


Tabela 2 - Heurísticas de Nielsen (1994)
Tabela 3 - Grau de Severidade
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1.0. INTRODUÇÃO

No nosso ambiente hiper-informatizado, não só pelos computadores, mas também


pela sinalização e pela comunicação em massa, a cor é fundamental. Iremos relatar ao
longo desta pesquisa a importância das cores, quais seus significados, por que são
utilizadas padronizadas para uma um tipo de ação.
Este trabalho tem como finalidade complementar e ajudar o desenvolvimento das
atividades promovidas pela área de Ciência da Computação, mais precisamente pela sub-
área da Interação Homem-Computador com o tema da cromoterapia. Portanto, esta
monografia propõe o estudo das cores sobre interfaces utilizando técnicas de avaliação para
verificar o aumento do nível de entendimento sobre a formatação do sistema e a
compreensão do usuário. Através desta avaliação, o objetivo do trabalho será á realização
de recomendações para o desenvolvimento de interfaces envolvendo o emprego de cores.
Segundo PEDROSA e TOUTAIN (2000), a cor é uma sensação causada pela reflexão
dos raios luminosos incidentes em um determinado objeto, percebida pelo órgão da visão e
interpretada pelo cérebro.
É possível observar como a cor pode ajudar a usar um aparelho, ou navegar por uma
interface e como pode também destruir qualquer referência de espaço físico.
As cores constituem estímulos psicólogos para a sensibilidade humana, influindo no
indivíduo, para gostar ou não de algo, para negar ou afirma, para se abster ou agir.
O uso das cores em interfaces para sites, por exemplo, pode ser muito significativo.
“Sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de
impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É Sentida:
provoca uma emoção. É construtiva, pois tendo um significado próprio, possui valor de
símbolo, podendo assim, construir uma linguagem que comunique uma idéia.” (FARINA,
1987).
11

1.1. Motivação

O projeto pode proporcionar para os desenvolvedores e principalmente para os


usuários uma maior compreensão das mensagens veiculadas na Internet por parte do
usuário. Exemplo: um sistema de informação seja ele uma home page ou um software, deve
seguir a idéia principal do produto que deseja anunciar.
Para um produto feminino o foco principal séria um sítio com cores claras, suaves, de
a impressão de limpeza, transparência.
Por outro lado um site jovem deve transparecer agitação, juventude, portanto cores
impactantes, como alaranjado, amarelo, até mesmo o verde, cores que atraem o público
com idade de 10 anos a 30 anos.
Tentamos mostrar através de um estudo interdisciplinar em cima da interface, as
partes positivas e as quais apresentaram dificuldades com a interação dos indivíduos que
utilizam, tentando propor melhorias para a qualidade da interface e propondo melhores
aproveitamentos.
Levamos em consideração que uma grande porcentagem aproximadamente 8% a 20%
da população possui deficiências na percepção da cor. Portanto o método de estudo não
deve esquecer desta grande porcentagem. Conforme dados publicados por AMSTEL
(2006), o sistema de informação, home page ou software, quando desenvolvido deve ser
lembrado pelos seus desenvolvedores e demais profissionais envolvidos, estes detalhes
para que o mesmo atinja grande receptividade, tornando-se útil aos usuários e assim
utilizariam com mais intensidade, voltariam mais vezes.
12

1.2. Perspectiva de contribuição

O projeto tem como objetivo propor a verificação da aplicação da cromoterapia,


propondo formas para construção elaborada de cores para determinados projetos de
software e home page.
Portanto este trabalho propõe analisar uma aplicação e propor melhorias com a
utilização da usabilidade a partir do uso da semiótica, gerando com isso uma melhor
qualidade profissional proporcionando melhor performance e produtividade tendo em vista
que o mau uso das cores torna-se difícil codificar e focalizar a mensagem, aumentando
significativamente o tempo de resposta do usuário.
Este projeto é viável, pois os benefícios gerados pelo seu estudo evitarão desperdícios
de tempo, gastos desnecessários e transtornos na navegação dos usuários.
Todavia quando o sistema não é bem compreendido pelo usuário o mesmo deverá ser
refeito, tendo gasto na recontratação de profissionais capacitados, tempo para elaboração e
criação do novo sistema.
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1.3. Metodologia

O caminho a ser utilizado para obter um bom desenvolvimento do projeto é utilizar


técnicas de avaliação, analisar diferentes interfaces a fim de promover para o desenvolvedor
e usuários que utilizaram o sistema uma relação concreta em que a clareza seja a principal
importância do estudo.
Este trabalho consiste na utilização de técnicas de avaliação heurística, observações
sobre trabalhos já realizados com técnicas de usabilidade, observações de questionários já
elaborados e testados por profissionais da área da psicologia.
Durante ao longo deste trabalho realizei pesquisas bibliográfica em livros, Internet,
trabalhos de outros autores, psicólogos, designer, pesquisas realizadas com técnicas de
avaliação para determinadas interfaces de informação, utilizando a cromoterapia, também
pesquisas que indicam o uso de cores como terapia e na computação,
Este trabalho contém pesquisa com usuários das interfaces estudadas e entrevistas
com profissionais como psicólogos e webmaster com o intuito de trocar experiências para a
concretização desse estudo.
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1.4. Estrutura do Trabalho

O Capítulo 1 apresenta a introdução, motivação, a perspectiva de contribuição e a


metodologia usada para esse trabalho.
O Capítulo 2 apresenta a história da cromoterapia, quando iniciou no uso
computacional.
O Capítulo 3 apresenta as cores, psicodinâmica das cores, às teorias, as diferenças
das cores primárias, secundárias, terciárias, cores quentes e frias, complementares, neutras
e análogas.
O Capítulo 4 apresenta a usabilidade da cromoterapia e dicas para tratamento.
O Capítulo 5 apresenta técnicas de avaliação, mostrando o espaço físico, como é
realizada a avaliação heurística.
O Capítulo 6 apresenta a elaboração das cores para determinados projetos.
O Capítulo 7 apresenta home pages com e sem o uso da cromoterapia, analises da
aplicação.
O Capítulo 8 apresenta os métodos adotados para elaboração do sistema de
informação, questionário aplicado.
O Capítulo 9 apresenta a conclusão desse trabalho.
O Capítulo 10 apresenta a referência bibliográfica usada para a elaboração desse
trabalho.
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2.0. CROMOTERAPIA

Neste capítulo serão oferecidos estudos realizados sobre a cromoterapia, quando


surgiu, quando começou a ser utilizada na computação e qual interferência sobre os
usuários na pregação das cores em sistemas de informação.

2.1. Inicio da Cromoterapia

A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a


harmonia do corpo, da mente e das emoções.
Desde as antigas civilizações o homem utilizava as formas de imagens com pinturas
nas cavernas para deixarem suas descobertas, para descrever o dia a dia e hoje através
destas imagens podemos descobrir os primeiros registros de informações deixadas pelas
antigas civilizações.
Atualmente encontramos várias pesquisas comprovadas que diferem as cores
adequadas para determinados ambientes, como interface para sistemas de informação.
“A cor é uma sensação causada pela reflexão dos raios luminosos incidentes em um
determinado objeto, percebida pelo órgão da visão e interpretada pelo cérebro. E, se
apresenta em diversas situações do nosso cotidiano, como uma informação, em conjunto
com outros elementos que compõem a linguagem visual”, (Pedrosa e Toutain, 2000).
Os estudos das cores ficam cada vez mais intrigantes quando deparamos com qual
grande influência as cores exercem sobre nós.

2.2. Quando começou a ser utilizada na computação

À medida que cresce a evolução tecnológica, a estruturação de contextos pode dar


uma contribuição importante, para ajudar a vencer a problemática de união entre o
conhecimento de duas áreas distintas saúde e informática.
Nas duas últimas décadas, o avanço tecnológico fez com que surgisse uma série de
novas ferramentas de trabalho para os designers e arquitetos, modificando, de forma
considerável, a forma de trabalho destes profissionais. As facilidades implementadas por
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essas novas formas de trabalho são muitas, e vão deste o projeto inicial, sua apresentação
e venda ao cliente, na produção, confecção e execução final dos projetos. Além disso, elas
permitem maior rapidez no processo, maior comunicação entre os profissionais envolvidos
nos projetos, bem como um maior "feedback" com os usuários, os clientes e os
consumidores. Hoje é possível que um projeto seja desenvolvido por várias pessoas, em
locais ou países distintos, sem que isso prejudique o andamento do trabalho. O projeto de
novos produtos em "tempo real" já é uma prática utilizada por várias empresas, e isso só foi
permitido através na implementação de sistemas redes, internet e intranet nas empresas.
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3.0. CORES

A cor é um dos elementos indispensáveis para a representação dos objetos e imagens


criadas pelo homem.
Segundo o Instituto de Pesquisa da Cor (Institute for Color Research) (2006): "...os
seres humanos julgam subconscientemente una pessoa, um ambiente ou um item nos
primeiros 90 segundos, e nesse lapso de tempo entre 62% e 90% do julgamento é baseado
unicamente na cor...".
Na web, é interessante que a cor seja utilizada como se o site fosse baseado em texto,
informativo, sendo assim quanto mais cor menos informação, pois as cores fortes trazem
consigo o sensacionalismo, letras grandes e uma grande variação de fotos, portanto
websites bem desenvolvidos não possuem contrastes fortes.
No modo geral, entendemos como cores quentes, o vermelho, o alaranjado e o
amarelo, são excitantes, ao passo que o violeta, o azul e o verde, as cores frias, são
calmantes.

3.1. Psicodinâmica das cores

Segundo dados publicados pelo Núcleo de Coração (2006), não podemos e não
conseguimos fugir das sensações que as cores nos propõem, pois elas nos envolvem, nos
movimenta, entre outras sensações.
A percepção da cor e os efeitos que a cor pode ter sobre o estado mental de uma
pessoa, tiveram muitos avanços do ramo publicitário. Grandes agências de publicidade
americanas começaram a encomendar pesquisas a psicólogos para dar um sentido mais
prático quanto ao uso das cores em definidas peças de propaganda, desde o anúncio para
uma revista, cartaz ou painel, até os próprios comerciais da TV e cinema.
Este tópico tem sua grande utilização na vida prática, nos mais variados campos, com
resultados comprováveis, assim também é na internet, uma vez que os sites disputam um
mercado de acesso dos usuários, deve utilizar-se das cores para chamar a atenção, tornar a
navegação e acesso às informações agradáveis para manter o visitante o mais tempo
possível navegando pelo site.
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3.2 Teoria das Cores

Conforme estudos de Lennon, (2002), as primeiras teorias sobre cores foram


desenvolvidas pelos filósofos gregos, mas sem muito sucesso.
Na Idade Média, a arte Renascentista e Barroca revelou artistas de grande renome,
grandes coloristas que ajudaram a desenvolver as idéias atuais do uso da cor e seu
potencial para a expressão.
Estudantes de arte necessitam compreender as relações entre as cores e para
reproduzir a cor exata que precisam, para que a obra de arte seja a mais bela possível.
Segundo Newton a luz é composta por sete componentes com diferentes
comprimentos de onda: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. A soma de
todos os elementos forma a luz branca que ao passar por um prisma é decomposta em sete
cores. Este foi o primeiro passo para fundamentar o estudo das cores.
A mistura de cores envolve dois fenômenos radicalmente diferentes: a cor pigmento e
a cor luz (projetada).
A mistura de cor pigmento, também chamada de combinação subtrativa de cores, é o
fenômeno que considera a absorção e a reflexão da luz por vários materiais. Ao se misturar
as três cores primárias chega-se a um marrom escuro, muito próximo ao preto.
A luz pura é composta de diversos comprimentos de onda de cores sendo os primários o
azul, o verde e o vermelho. Quando estes se sobrepõem eles se adicionam e combinam
seus efeitos formando as cores secundárias: amarelo (vermelho e verde), ciano (azul e
verde) e o magenta (vermelho e azul). Quando todos os comprimentos de onda se
sobrepõem formam a luz branca (efeito inverso da refração da luz). Esta combinação está
presente em todos os meios que se utilizem dá luz projetada, como por exemplo, projetores
de filmes, televisão e monitores de computador. Por isso a combinação aditiva de cores é
tão importante para o desenvolvimento de um projeto voltado a web, o usuário da internet
visualiza o site através da cor luz projetada pela tela do monitor.

3.3 Cores Primárias

As cores primárias são cores puras, que não resultam de misturas, são cores únicas.
Já com a mistura dessas três cores podemos criar todas as outras.
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Figura 1 – Cores Primárias

Conforme dados retirados do artigo publicado por Ralha (2006), a cor-luz (também
conhecida como cor energia) recebe esta denominação porque as cores estão contidas na
luz e por ela são refletidas.
As cores primárias das cores-luz são (azul vermelho e verde):

Figura 2 – Cores Primárias Luz - RGB

3.4 Cores secundárias

As cores secundárias são formadas pela combinação de duas cores primárias.


Conforme artigo publicado por Wikipédia (2006), temos dois casos de cores
secundárias, por exemplo, aditivo, usado por fontes de luz, como por exemplo ciano,
magenta, amarelo e como subtrativo, usado para impressões, são as cores,
vermelho/laranja, verde e azul.
Portanto temos como cores secundárias o laranja, violeta e o verde, segue conforme
dados publicados por P. Claro (2006), a união das cores primárias para surgirem as cores
secundárias.
• Azul + Vermelho = Roxo / Violeta
• Azul + Amarelo = Verde
• Vermelho + Amarelo = Laranja
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Figura 3 – Cores Secundárias

3.4 Cores Terciárias

As cores terciárias são obtidas através de misturas de uma cor primária com uma ou
mais cores secundárias.
No Figura 4 compreenderemos melhor.

Figura 4 – Cores Quentes/Cores Frias

Conforme dados publicados por P. Claro (2006), podemos obter as seis cores
terciárias a seguir resultando da união de uma primária com uma secundária.
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Primária + Secundária = Terciária


1) Amarelo + Laranja = Amarelo-alaranjado
2) Amarelo + Verde = Amarelo-esverdeado
3) Azul + Verde = Azul-esverdeado
4) Azul + Roxo = Azul-arroxeado
5) Vermelho + Laranja = Vermelho-alaranjado
6) Vermelho + Roxo = Vermelho-arroxeado

Estudaremos a seguir as principais cores e suas respectivas representações, baseada


com o artigo publicado por SENA (2004).

• Amarelo
Considerada por aspectos psicológicos como a cor da raiva, repulsa, do atrevimento,
dos impulsos e da falsidade, está relacionada com a originalidade, a mente radiante e a
franqueza, sua vibração também ajuda as pessoas que têm dificuldades para a
aprendizagem, pois é uma cor que favorece a intelectualidade.

• Cinza
Cor neutra, sem estímulos psicológicos Trata, isenta de qualquer capacidade de
influenciar o ser humano. Transmite, assim, neutralidade, sensação de equilíbrio e
estabilidade.

• Preto
É uma cor considerada abstrata, reluz a sensação do vazio, da renuncia, sua condição
de total ausência de cores a relaciona simbolicamente com a idéia do nada.
Logo, é indicada para pessoas sofisticadas autoritária e desconhecida.

• Vermelho
Deve-se tomar cuidado ao utilizá-la, quando em acesso pode perturbar o sistema
nervoso, (dependendo das variações de tonalidade) tornando as pessoas instáveis; e em
casos extremos, violentas.
É uma cor ativa, produz impulsividade, avidez, calor, energia.
Indicado para websites com foco em fazer com que as pessoas sintam-se ousadas,
poderosas, corajosas.
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• Azul
Deve-se ter cuidado, pois é uma cor relativamente suave, que produz calma,
tranqüilidade, segurança, sensação de leveza e contentamento, pode deixar com sono
podendo criar um ambiente frio.
Diferente do vermelho o azul ajuda a baixar a pressão sangüínea e a reduzir o stress e
a tensão é bem utilizado para criação e a manutenção de um clima ou ambiente calmo e
organizado.

• Laranja
Esta cor é formada por duas outras cores: o amarelo e o vermelho.
Deve ser utilizada em sites alegres, que estimulem a conversação; é a cor da
vitalidade, da criatividade e da afetividade.

• Violeta
O violeta é uma cor resultante da mistura do vermelho com o azul, permite a sensação
de fusão entre sujeito e objeto, entre o indivíduo e o todo.
Esta cor não deve ser utilizada como cor principal, pois cria uma falta de base e, com o
tempo, a pessoa se desinteressaria pelo mundo ao seu redor, desligamento psíquico.

• Branco
A cor branca é considerada uma cor primordial.
Deve ser utilizada como acessório, traz consigo claridade, alegria, porém em grande
quantidade torna-se frio e monótono.

• Marrom
O marrom transmite uma vitalidade passiva, representa a constância, a necessidade
de segurança. Por isso é que III Fórum de Informática Aplicada a Pessoas Portadoras de
Necessidades Especiais – CBComp 2004 Artigos 633 se diz que o marrom realça a
importância das raízes, do lar e do agrupamento social.

• Verde
O verde combina com todas as outras cores e ajuda a reduzir a tensão e o stress.
É uma cor que está relacionada com a auto-estima. Mas, ele pode afetar
emocionalmente algumas pessoas com problemas não resolvidos. Proporciona a sensação
de uma profunda sensação de liberdade e fluidez.
Ótima cor para ser utilizada em websites, pois é a cor que menos fatiga a vista, é o
equilíbrio entre o calor e o movimento do amarelo e a estática e a frieza do azul.
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Conforme tabela abaixo publicada por Lennon (2002).


CORES ASSOCIAÇÃO

BRANCO Batismo, casamento, cisne, lírio, primeira comunhão, neve,


nuvens em tempo claro, areia clara. Ordem, simplicidade,
limpeza, bem, pensamento, otimismo, piedade, paz, pureza,
inocência, dignidade, alma, divindade, harmonia.
PRETO Sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça,
condolência, morto, fim. Mal, miséria, pessimismo, tristeza,
desgraça, dor, temor, negação, intriga, angústia.
CINZA Pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestades.
Tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade,
passado, aborrecimento.
VERMELHO Guerra, sinal de parada, perigo, vida, sol, fogo, chama,
sangue, dinamismo, força, energia, paixão, ira.
LARANJA Outono, fogo, pôr do sol, luz, calor, festa, raios solares,
luminosidade, prazer, senso de humor, tentação.
AMARELO Flores grandes, palha, luz, verão, chinês, iluminação, gozo,
orgulho, esperança, egoísmo, inveja, adolescência,
idealismo, euforia, originalidade, expectativa, ódio.
VERDE Umidade, frescor, primavera, bosque, águas claras, mar,
natureza, bem-estar, saúde, abundância, tranqüilidade,
segurança, equilíbrio, serenidade, juventude, firmeza,
desejo, coragem, descanso, liberalidade, tolerância, ciúme.
AZUL Montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade,
águas tranqüilas, espaço, viagem, verdade, sentido, afeto,
intelectualidade, paz, meditação, amizade, fidelidade,
sentimento profundo.
ROXO Janela, igreja, aurora, sonho, mar profundo, fantasia,
mistério, dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo,
espiritualidade, delicadeza, calma.
Tabela 1 – Resumo das descrições das cores
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3.5 Cores Complementares

A união das cores primárias com as cores secundárias tem as cores complementares,
que nada mais é do que as cores opostas destas, portanto as cores primárias o vermelho,
azul e o amarelo são complementares das cores secundárias que são o verde, laranja e
violeta. Conforme Figura 5 – Cores Complementares
As cores complementares são utilizadas com freqüência por profissionais que querem
dar equilíbrio as cores, pois somente a utilização das cores complementares em um trabalho
seria desastroso, pois dificilmente teria contrastes de cores.
Segundo Fascioni as cores complementares são constituídas de uma combinação de
uma cor primária e da cor secundária na qual esta cor não foi usada.
Ao fixar nossos olhos ao sol, teremos a cor laranja, mas ao fechá-los nosso
subconsciente formará a impressão da cor azul, portanto o claro se inverteria para o escuro.

Figura 5 – Cores Complementares

3.6 Cores neutras

As cores neutras conforme Ralha e Canella (2006), sua função é servir de


complemento da cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as cores neutras em
geral têm pouca refletividade de luz.
O branco, preto, marrom e o cinza são vistos como cores neutras, mas deve-se incluir
também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas
amarronzados.
O branco é visto como a luz, o preto como ausência da luz, como são opostas em sua
união surge tons acinzentados.
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3.7 Cores análogas

Na Figura 6, podemos verificar que as cores análogas aparecem lado – a – lado.


Conforme Ralha (2006),, são cores análogas porque há nelas uma mesma cor básica.
Pôr exemplo o amarelo-ouro e o laranja-avermelhado têm em comum a cor laranja.
No artigo publicado por KLIPPEL (2006), as cores análogas são usadas para dar a
sensação de uniformidade.
A composição em cores análogas é considerada elegante, e podem ser equilibradas
com uma cor complementar.

Figura 6 – Cores Análogas


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4.0. USABILIDADE DA CROMOTERAPIA

Para LÖFGREN e SILVA (2006) a usabilidade tem envolvimento com facilidade de


uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido
a usar, memoriza as operações e comete menos erros.
Afinal o mundo da internet é muito competitivo, muitos sites com a mesma finalidade,
onde o que prevalece, o que diferencia um site do outro, é a facilidade de navegação,
compreensão pelo usuário e somente depois a competividade de mercado.
Uma interface somente será dita como a ideal, se ela tiver as necessidades dos seus
usuários atendidas, é o conceito para descrever a qualidade da interação diante de seus
usuários.
Lembrando que a usabilidade para determinados público como, por exemplo, a terceira
idade pode significar muito, pois ela relatará através de técnicas de avaliação que este
público necessita de textos com letras maiores e o aqueles com desvantagem cognitiva
pode precisar de textos adicionais de ajuda.
Historicamente, o termo usabilidade surgiu como uma ramificação da ergonomia
voltada para as interfaces computacionais, mas acabou se difundindo para outras
aplicações conforme dados publicados por AMSTEL (2006)

4.1 Formas de tratamento

Vivemos e um mundo que aproximadamente 8% e 20% da população sofrem alguma


deficiência na percepção da cor, algumas até mesmo não percebem nenhuma cor. Isto
ocorre mediante ao problema dos genes responsáveis pelos foto pigmentos nos cones,
dados fornecidos pelo publicação de AMSTEL (2006), obtido no artigo “O que não sei de cor
sobre cor”.
Conforme dados publicados por SENA (2004) não devemos deixar de relevar que,
quando se analisa está problemática, que obriga a necessidade da inclusão dos seres
humanos no mundo digital, sobre a ótica de pessoas portadoras de problemas neurológicos,
que tem conhecimento ou não de suas patologias, vê-se que o processo não é tão simplista
assim, pois a exposição de certos indivíduos a ambientes visualmente conturbados e/ou
extremamente dinâmicos, poderia ocasionar processos catatônicos, epiléticos e até mesmo
27

choques neurológicos gravíssimos, que poderiam levar, em alguns casos, a uma situação
de morte súbita.
Essa problemática pode ser bem ser traçada, quando se observa a epilepsia induzida,
por processos visuais, a qual é um processo em que as administrações repetidas de um
estímulo elétrico inicialmente sub-convulsivo resultam na intensificação progressiva da
atividade de ataque induzida por estímulo, culminando em um ataque generalizado.
Portanto, todo o processo cognitivo pode ser afetado por qualquer lesão, que atinja o
córtex cerebral, o que criaria dificuldades cognitivas, impedindo uma perfeita formação do
conhecimento.
Através disto podemos constatar a importância de um projeto de usabilidade feito pela
a Empresa Usability (empresa especializada em soluções de Usabilidade) em que o mesmo
provou que usuários não conseguiam navegar numa determinada home page mais
especificadamente na área de formulários, pois os botões “cancelar” e “continuar” possuem
a mesma cor e mesmo tamanho e ficavam próximos, portanto ao invés de clicarem no botão
“continuar”, os usuários clicavam no botão “cancelar” assim zerando toda a ação.
Portanto os usuários desistiam do site, procurando assim um concorrente.
Conforme dados publicados por LENNON (2002), podemos constatar as idades que
correspondem às idades, assim facilitando atingir determinado público.

• Vermelho: Corresponde ao período de 1 a 10 anos, a idade da efervescência e da


espontaneidade.

• Laranja: Corresponde ao período de 10 a 20 anos, a idade da imaginação,


excitação, aventura.

• Amarelo: Corresponde ao período de 20 a 30 anos, a idade da força, potência,


arrogância.

• Verde: Corresponde ao período de 30 a 40 anos, a idade da diminuição do fogo


juvenil.

• Azul: Corresponde ao período de 40 a 50 anos, a idade do pensamento e da


inteligência.

• Lilás: Corresponde ao período de 50 a 60 anos, a idade do juízo, do misticismo e da


lei.
28

• Roxo: Corresponde ao período de idade acima de 60 anos, a idade do saber, da


experiência e da benevolência.

4.2 Investir na usabilidade

A usabilidade permite sucesso no projeto, ainda mais se ele tiver várias


funcionalidades, é importante saber se o usuário consegue usar, compreender o sistema
desenvolvido.
Mas apesar de todos os benefícios que se podem obter com a usabilidade, poucas
empresas reconhecem seu valor.
Conforme dados retirados do site AMSTEL (2006), poucas empresas reconhecem o
valor da usabilidade, apenas visão resultados em curto prazo, lucro com menor tempo
possível, assim utilizam mecanismos publicitários, ao invéz de criar uma relação duradoura
com seus clientes.
Apesar de estar crescendo o mercado da usabilidade no Brasil, principalmente na
região sudeste, ainda muitas empresas não se adaptaram, principalmente empresas
antigas, que já não acreditam muito na área de interface homem computador, para que elas
possam acreditar devem se mostrar os benefícios, para assim provocar entusiasmo nestas
empresas fazendo assim com que novos profissionais possam surgir e novas pesquisas
possam ser realizadas.
A interação com o usuário desde o início do projeto é importante, pois quando
analisado somente no final fica mais difícil de ser alterado em virtude do teste.
Conforme publicação por CARVALHO e MAYRINK (2006), podemos verificar os
grandes benefícios da usabilidade, segue abaixo:

1) Menor custo de desenvolvimento,


2) Menor custo de manutenção,
3) Aumento de vendas,
4) Retenção de consumidores,
5) Aumento na taxa de sucesso, menor taxa de abandono,
6) Aumento na eficácia,
7) Maior eficiência,
8) Menor custo de treinamento
29

“Usabilidade é a eficiência, eficácia e satisfação com a qual os públicos do produto


alcançam objetivos em um determinado ambiente”, por AMYRIZ (2006).

4.3 Técnicas de Avaliação

Os testes de usabilidade são realizados por profissionais que elaboram tarefas


direcionadas e aplicam aos usuários, e dentro destas tarefas dependendo do tempo
realizado pelo usuário, poderá dizer se a interface será ou não viável, conforme informação
obtida pela publicação de LÖFGREN e SILVA (2006).
Uma importante e mais usada técnica de avaliação de usabilidade é a avaliação
heurística.
Para Ferreira (2002), as avaliações são importantes para minimizar custos de serviço,
suporte aos usuários, crescimento de vendas, lançar produtos com menos problemas de
usabilidade e mais competitividade.
Os testes são elaborados podendo visar vários propósitos como desempenho, tarefas
entre outros.
Segundo Ferreira (2002), as técnicas de avaliação de usabilidade envolvem três
grandes etapas: a preparação da avaliação, a avaliação propriamente dita e a análise dos
resultados obtidos.

4.3.1 Avaliação heurística

Para AMSTEL (2006), a avaliação heurística é muito utilizada, pois seu custo é barato e
fácil aprendizado, durante a avaliação o grupo de avaliadores passa por cada tela pelo
menos duas vezes.
É recomendável envolver 3 a 5 avaliadores para cada técnica, quanto mais avaliador
mais proporcionará uma pesquisa de erros eficiente. Porém deve ter cautela, pois a partir de
certo número de avaliadores, os erros encontrados passam a ser os mesmos, pelo que não é
necessário considerar tantos.
Na primeira vez para observar o encadeamento das telas e as mudanças de uma tela
para a seguinte (certa inércia é desejável para passar ao usuário uma sensação de
estabilidade e, conseqüentemente, de segurança) e na segunda ele analisa cada elemento
da tela e sua relação com as demais na mesma tela.
30

As heurísticas utilizadas podem variar de acordo com o que será avaliado, de acordo
com o projeto, porém deverá ter aproximadamente 10 a 15 heurísticas, sendo as mais
comuns e discutidas este trabalho as heurísticas de (Nielsen, 1994).
Segue abaixo a tabela de (Nielsen, 1994), publicada pelo DIMAP Departamento de
Informática e Matemática Aplicada (2006).
1. Visibilidade do status do sistema:
O sistema deve sempre manter os usuários informados sobre o que está
acontecendo através de feedback apropriado, em um tempo razoável.

2. Compatibilidade entre sistema e mundo real:


O sistema deve utilizar a linguagem do usuário, com palavras, frases e conceitos
familiares para ele, ao invés de termos específicos de sistemas. Seguir convenções do
mundo real, fazendo com que a informação apareça em uma ordem lógica e natural.

3. Controle e liberdade para o usuário:


Estão relacionados à situação em que os usuários freqüentemente escolhem as
funções do sistema por engano e então necessitam de "uma saída de emergência”
claramente definida para sair do estado não desejado sem ter que percorrer um longo
diálogo, ou seja, é necessário suporte a undo e redo.

4. Consistência e padrões:
Referem-se ao fato de que os usuários não deveriam ter acesso a diferentes
situações, palavras ou ações representando à mesma coisa. A interface deve ter
convenções não-ambíguas.

5. Prevenção de erros:
Os erros são as principais fontes de frustração, ineficiência e ineficácia durante a
utilização do sistema.

6. Reconhecimento em lugar de lembrança:


Tornar objetos, ações, opções visíveis e coerentes. O usuário não deve ter que
lembrar informações de uma parte do diálogo para outra. Instruções para o uso do
sistema devem estar visíveis ou facilmente acessíveis.

7. Flexibilidade e eficiência de uso:


A ineficiência nas tarefas pode reduzir a eficácia do usuário e causar-lhes
frustração. O sistema deve ser adequado tanto para usuários inexperientes quanto para
31

usuários experientes.

8. Projeto minimalista e estético:


Os diálogos não devem conter informações irrelevantes ou raramente necessárias.
Cada unidade extra de informação em um diálogo compete com unidades relevantes e
diminui sua visibilidade relativa.

9. Auxiliar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar erros:


Mensagens de erro devem ser expressas em linguagem natural (sem códigos),
indicando precisamente o erro e sugerindo uma solução.

10. Ajuda e documentação:


Mesmo que seja melhor que o sistema possa ser usado sem documentação, pode
ser necessário fornecer ajuda e documentação. Tais informações devem ser fáceis de
encontrar, ser centradas na tarefa do usuário, listar passos concretos a serem seguidos e
não ser muito grandes. A ajuda deve estar facilmente acessível e on-line.

Tabela 2 - Heurísticas de Nielsen (1994)

Depois de realizada as avaliações os profissionais deverão realizar um relatório,


descrevendo o que foi avaliados e o grau de severidade, conforme tabela publicada pelo
DIMAP Departamento de Informática e Matemática Aplicada (2006).

Grau de Severidade Tipo Descrição


0 Sem importância Não afeta a operação da interface
1 CCosmético Não há necessidade imediata de solução
2 SSimples Problema de baixa prioridade (pode ser
reparado)
3 GGrave Problema de alta prioridade (deve ser
reparado)
4 CCatastrófico Muito grave, deve ser reparado de qualquer
forma.

Tabela 3 - Grau de Severidade

Conforme dica publicada por LEAL (2006), para o caso de um site totalmente
elaborado, é aconselhável realizar a avaliação heurística antes de testá-lo com o utilizador.
Um teste de utilizador prévio só serviria para detectar problemas de usabilidade que, numa
32

avaliação heurística teriam sido facilmente detectados pelos espertos a um custo muito mais
reduzido.
33

5.0. Elaboração de cores para determinados projetos

Neste capítulo iremos estudar as cores adequadas para determinados projetos.


As cores são de fundamental importância para uma home page. É necessário ter
cautela na pregação das mesmas, pois até mesmo cores frias quando utilizada em excesso
acaba sendo prejudicial para o aspecto visual do sítio, portanto poderia não ocorrer à devida
compreensão dos usuários.

5.1. Definição da cor de fundo

Conforme dados publicados por MARMION (2006), segundo a teoria de detecção de


sinais ("Signal detection theory", um modelo estatístico elaborado na década de 50) ou
cérebro humano interpreta e organiza a informação que recebe em forma ótima quando n ou
campo visual há um número mínimo de cores e formas: quanto menos "ruído", mais claro é
o "sinal".
Para definir a cor de fundo de um site devemos levar em consideração alguns fatores
como, por exemplo, qual público alvo queremos direcionar, é para homens, para mulheres,
para jovens ou idosos., e com tamanha importância a definição da iluminação.que será
utilizada na interface.
Vejamos rapidamente, alguns exemplos, publicados por MARMION (2006):,

Página Inicial do sítio http://www.disney.com Página Inicial do sítio http://www.blacksabbath.com


Figura 8 – Sítio Disney Figura 9 – Sítio Black Sabbath
34

Página Inicial do sítio http://www.avon.com Página Inicial do sítio http://www.paomusic.com.br


Figura 10 – Sítio Avon Figura 11 – Sítio Pão Music

A cor básica de fundo (o Matiz) da página inicial de sítio Disney é azul, uma cor que
além de transmitir confiança, calma e estabilidade é perfeitamente visível para a grande
maioria da população. Note que apesar do impacto visual não há muitas cores: fora o azul
básico, utilizaram-se o verde, branco e laranja (todas as cores positivas, emocionais). O
negro foi abolido da página. As áreas com menor saturação da cor básica estão nas
esquinas.
Por outro lado, o sítio do grupo de rock Black Sabbath é basicamente negro (uma cor
presente no nome do grupo). Combina perfeitamente com o grupo, que em seus shows
costuma realizar atos de magia negra. As letras em vermelho sangue são também
adequadas, considerando o tema do sítio. Note que, novamente, há poucas cores.
O sítio de Avon (esquerda) é adequado ao consumidor principal: a mulher. Cores
suaves, femininas, esteticamente limpas.
Por outro lado, ou sítio da direita (patrocínio musical de una rede de supermercados) é
vibrante, jovem, e provoca um impacto estético no internauta. O assunto é identificável
rapidamente: é, obviamente, um sítio dedicado à música. Mas o conjunto –alaranjado- dá a
idéia de juventude, vibração, dinâmica. Pense agora nesta combinação de cores para um
sítio de tango, ou de música clássica: é totalmente inadequada.
Observe, agora, duas versões diferentes de um mesmo sítio:
35

Página Inicial do sítio http://www.lancome.com, Página Inicial do sítio http://www.lancome.com,


versão 2002 versão 2003
Figura 13 – Sítio Lacome1 Figura 14 – Sítio Lacome2

A versão da esquerda é suave, delicada, de uma feminilidade pouco agressiva. Já a


foto da versão à direita modificou substancialmente a mensagem: a feminilidade é muito,
mas agressiva as cores fortes e vibrantes. Até o vermelho (associado à paixão, sexo, amor),
que não estava presente em nenhum dos seus matizes na versão anterior. Observe como a
foto da esquerda é parte do conjunto; não cria um desvio de atenção. Já a foto da direita
provoca tanto impacto que é quase impossível observar o todo sem deixar de notar a foto,
que surtirá um impacto muito maior no leitor. Observe também como foi modificado também
o alinhamento do texto.
36

6.0. CONSTRUÇÃO DE HOME PAGES COM E SEM O USO DA

CROMOTERAPIA

A seguir são mostrados os dois modelos elaborados de sítios para uso principal de
crianças, sendo distintos como Sítio 1, o qual foi utilizado a cromoterapia, e o Sítio 2, onde
não foi empregado nenhum estudo.

6.1 Análise dos resultados da aplicação

Foi desenvolvido um site visando o uso das crianças, e principalmente visando o uso
para crianças especiais. Logo, foi elaborado o mesmo site duas vezes, um utilizando o uso
da cromoterapia e o outro sem o uso da cromoterapia.

Figura 14 – Página Principal do Sítio 2 – Magia de Brincar


37

Figura 15 – Página Principal do Sítio 1 – Magia de Brincar

Figura 16 – Página Vamos Estudar do Sítio 2 – Magia de Brincar


38

Figura 17 – Página Vamos Estudar do Sítio 1 – Magia de Brincar

Figura 18 – Página Vamos Jogar do Sítio 2 – Magia de Brincar


39

Figura 19 – Página Jogar do Sítio 1 – Magia de Brincar

Figura 20 – Página Vamos Pintar do Sítio 2 – Mania de Brincar


40

Figura 21 – Página Vamos Pintar do Sítio 1 – Magia de Brincar

Figura 22 – Página História do Sítio 2 – Magia de Brincar


41

Figura 23 – Página História do Sítio 1 – Magia de Brincar

Através de estudos constatei que as crianças são as mais atraídas pelas cores, por
isso a criação de um sítio para elas, assim seria possível a comparação mais fiel da minha
tese.
As crianças especiais utilizam as cores, os desenhos, o som como forma de
localização, de interação com o ambiente, portanto visando estas características pude
elaborar um sítio simples, mas com grande interação com as crianças.
O sítio visa que as crianças utilizem os desenhos pré-moldados com os símbolos de
estudo, jogos, leitura para facilitar a compreensão, pois eles logo assimilariam a figura com
sua respectiva importância, finalidade.
As letras também foram adaptadas para elas, sendo assim no sítio 1, as letras foram
estudas para que utilizassem cores que estimularia a inteligência, o pensamento, a rapidez
das crianças e não o medo, a ausência, ou o desprezo da mensagem que gostaria de
transmitir, no sítio 2 não ocorreu um estudo sobre as cores, nem sobre a interface, portanto
pude constatar através de pesquisas com diversas crianças que o sítio 1 era mas atrativo,
dava mais vontade de usar, pois chegava mais na realidade do mundo deles.
42

As letras em sua desenvoltura deve ter sua atenção, as crianças preferem letras soltas
ou letras bolachas, letras maiúsculas e curtas, pois assim conseguem ler e compreender
mais fácil.
Os desenhos devem ser atrativos, cores fortes e significativos, devem expressar o
significado real, por exemplo, um desenho que incentive a pintura deve possuir um desenho
com pinceis, tintas, algo que indique que será oferecido naquele ambiente a pintura.
O uso da cromoterapia é de grande valia para a criação de home pages, o seu mal uso
podem distanciar seu público alvo, como podemos perceber pelo sítio 2, que utilizou cores
como cinza e preto, distanciando a criatividade, a energia do seu público, deixando assim
seu sistema disperso da utilidade.
No sítio 1, utilizei cores que impulsionam a mente, o aprendizado, cores devidamente
estudas por psicólogos e utilizadas por vários webdesigner.
Foi utilizada na página principal a cor AMARELA, esta cor ajuda as pessoas que tem
dificuldades para o aprendizado, pois é uma cor que favorece a intelectualidade.
A cor VERMELHA foi utilizada com cautela, pois é uma cor que depende de sua
tonalidade torna as pessoas instáveis, até mesmo violentas, portanto utilizei o branco e duas
tonalidades do vermelho. Dei preferência para usar o vermelho como cor principal para a
página de jogos, pois esta cor é indicada para websites com foco em fazer corajosas, para
que as crianças sentiram-se corajosos em jogar estes jogos que utilizam raciocínio.
Na página para pintar, utilizei como cor principal o AZUL, pois é uma cor suave, que
reduz o stress e a tensão, cor esta muito bem utilizada em ambientes calmos e organizados,
tendo em vista que as crianças precisam estar calmas para poderem soltar toda sua
criatividade.
Entretanto na página para história, foi dado a liberdade para as imagens aparecerem,
como são várias cores a página ficaria carregada caso fosse utilizado uma cor predominante
como fundo, prejudicando a idéia principal, que é das crianças similarem a funcionalidade da
imagem sem ao menos ter que ler.
As imagens representam à história, através delas as crianças devem compreender
qual história que será contada ao clicar sobre a figura.
Na página dos estudos, utilizei o AMARELO e o LARANJA. O amarelo traz consigo o
aprendizado, o laranja favorece que o site fique alegre, estimule e de afetividade.
Para diferenciar os links desta página utilizei cores que elevem à auto – estima que
reduzem o stress, a tensão como o verde e o azul.
Porém utilizei no sítio 2, cores comuns, muito utilizadas em sites, sendo estas o preto e
cinza.
A cor PRETA é uma cor considerada abstrata, reluz a sensação do vazio, da renuncia,
sua condição de total ausência de cores, relaciona simbolicamente com a idéia do nada.
43

A cor CINZA é uma cor neutra, sem estímulos psicólogos, isenta de qualquer
capacidade de influenciar o ser humano. Transmite assim neutralidade, sensação de
equilíbrio e estabilidade.
O site não possui imagens, é um site simples e que não favorece o uso do público
alvo, as crianças, tendo em vista a importância das imagens, que estimulem a similaridade
do mundo real com a imaginação.
Ressalto também que o sítio 2, possui banner que fogem da realidade das crianças,
além de poluir um site infantil, a publicidade desenvolvida não está ligada diretamente ao
público infantil.
Segue os comentários ditos pelas crianças que visualizaram as imagens dos dois
sítios e assim disseram suas preferências.

“...gostei do site colorido, que tem desenhinho, lembra os livrinhos, o


outro é feio, não tem luz...” Aline – 19 anos portadora do Síndrome de
Down

“... o primeiro site (colorido) é divertido, tem figuras às palavras são


fáceis, o segundo site (preto e cinza) as palavras são bagunçadas, só tem
escrito, propaganda...” Ricardo – 10 anos
44

7.0. MÉTODOS ADOTADOS PARA ELABORAÇÃO DO SISTEMA

DE INFORMAÇÃO

Para poder realizar um bom projeto, antes mesmo de sua criação em longas linhas de
códigos, deve-se realizar pesquisas onde coletará as mais diversas informações possíveis
sobre o ambiente que queria transmitir.
Sempre visando qual seu público, o que ele frequentemente está em busca, idade,
sexo, nível cultural, assim através destas importantes informações pode-se criar um estudo
através das cores para qual melhor seria empregada no ambiente, tornando assim mais
utilizável, com mais interação do usuário.
A técnica pode ser desde questionários, sendo mais demorado porém mais confiável,
pois os dados são obtidos diretamente dos usuários reais.
Ou através do seu cliente, onde as informações que ele deverá informar esta no
cotidiano da empresa, do estabelecimento que está querendo a elaboração da home page.
45

8.0 CONCLUSÃO

Concluímos assim este trabalho sobre o uso das cores como terapia computacional
afirmando que a cromoterapia apesar de ser uma área não muito utilizada no Brasil, e
infelizmente não apoiada por grandes empresas, estas que deveriam apostar nesta nova
área da informática, para que novos profissionais surgissem e assim novos estudos sobre a
utilização das cores para sistemas de informação pudessem ser pesquisados e
comprovados.
Pudemos perceber ao longo deste trabalho que as cores influenciam nossa maneira de
viver, nosso modo de se comportar diante de aparelhos domésticos, software, home pages,
muitas vezes as pessoas não percebem que as cores influenciaram ela continuar
navegando, facilitando que ela concluísse uma compra, ou ouvi-se uma música, estuda-se.
Através de pesquisas verificamos que as crianças são públicos fortes para a boa
utilização da cromoterapia na área computacional, tendo em vista que elas são mais
sensíveis às cores, idade em que imagens, cores influenciam muito mais do que palavras.
A cromoterapia utiliza meios de avaliações de custo baixo, como por exemplo,
avaliação heurística, que depende de poucos profissionais, e que podem ser aprendida com
facilidade, portanto afirmo que esta área deverá crescer ainda mais, pois ela uni bem estar
com profissionalismo.
46

9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Mapeamento de Problemas de Epilepsias Induzidas.
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