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Texto áureo: “Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos
corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi
assim”. (Grifo nosso) Mateus 19.8.
Perguntas importantes:
R. Exceção.
R. Da Lei, a resposta em Mateus 19.3-12 estava clara que Jesus falava da Lei.
R. Lei, a pergunta era dos fariseus e queriam apenas que Jesus contradissesse
a Lei de Moisés.
R. Jesus cumpriu a Lei, o divórcio era da Lei e Ele não criou nenhum divórcio,
sendo assim, não há validade de divórcio na graça, o novo testamento o condena
em Marcos 10.11,12, Lucas 16.18, Romanos 7.1,2, 1 Coríntios 7.10,11, Mateus
5.31,32; Mateus 19.9.
R. Jesus veio revelar o Pai, a Lei foi ineficaz, se a Lei fosse suficiente, Jesus não
teria vindo, cumprido ela e inaugurado um tempo de Graça.
Adultério ou fornicação?
Em Moisés, adultério não era tratado pacificamente, com carta de divórcio, mas
apedrejamento público Deuteronômio 22.13-29, João 8.1-11.
A questão do divórcio é muito importante para o estudo, uma vez que ele
envolve vidas e é um problema a ser enfrentado hoje. Nosso texto base se
encontra em Mateus 19.3-12.
Resposta: Incriminar Jesus por falar contra a Lei de Moisés. Claro, eles queriam
entregar Jesus às autoridades, então Ele disse apenas o que está na Lei, por
isso, primeiro precisamos conhecer a Lei.
Jesus respondeu aos fariseus o que Deus pensa sobre o casamento, o que é, e
deu sua Palavra, seu ensino, o ensino do Novo Testamento, o ensino da Graça,
da fé, da vida pela fé que dá capacidade de fidelidade e perseverança aos
cônjuges, quando aconselhou: “o homem não separe o que Deus uniu”.
A diferença notória aqui neste texto é: porneia não é adultério, este é mocheia.
Outro item muito importante é que na criação do casamento não havia divórcio,
na Lei o divórcio foi regulamentado e na Graça não existe divórcio. O que existe
é a clara consequência daqueles que se envolvem nele (Marcos 10.11,12; Lucas
16.18; Mateus 5.31,32; Mateus 19.9). Não podemos nos esquecer que o
mandamento “não adulterarás” foi dado por Deus a Moisés. Moisés fez de tudo
para proteger a mulher da pena de morte (Deuteronômio 22.13-29 e 24.1-4, a
pena de morte era fato ainda no tempo de Jesus João 8.1-11).
A Igreja do Evangelho Quadrangular, em seu estatuto diz não ser regra normal
o divórcio, mas trata caso a caso e de acordo com as escrituras, entendendo
Mateus 19.9 como a exceção, neste caso, o adultério, como ato liberador para
contrair novo matrimônio.
Vejamos o recorte:
Subseção II – Do Estado Civil dos Membros do Ministério
Artigo 29 – A Igreja do Evangelho Quadrangular, com
fundamento nos princípios sagrados da palavra de Deus, não
aceita como situação normal para os membros do Ministério, o
divórcio e a separação de fato ou de direito.
§1º Aqueles que ingressarem originalmente no Ministério,
mesmo tendo contraído novo matrimonio, podem ser aceitos,
observados os requisitos dos artigos 24, 25 e26.
§2º O membro do Ministério que, de fato ou de direito, venha a
se separar de seu cônjuge e contraia novas relações de natureza
conjugal, imediatamente seja suspenso de suas funções até que
o fato seja examinado e julgado pelos órgãos de disciplina
eclesiástica que decidem caso a caso, na forma estabelecida
neste Estatuto, no Capítulo ‘’Da disciplina Eclesiástica‘’.
§3º Em caso de separação, de fato ou de direito, do membro do
Ministério, em razão de adultério ou outra infidelidade conjugal,
a Comissão Julgadora de Disciplina Eclesiástica somente julga
o feito após o exame do processo, cumpridos os procedimentos
e prazos para oitiva de testemunhas e defesa do acusado.
§4º O membro do Ministério, submetido a processo disciplinar,
provando não ter dado causa a sua separação conjugal, é
absolvido, podendo contrair novo matrimônio, após expressa
autorização do Conselho Nacional de Diretores.
§5º O membro do Ministério condenado pela Comissão
Julgadora, em qualquer instância, cuja decisão tenha transitado
em julgado, é excluído do Ministério e proibido de usar o púlpito
da igreja em todo território nacional. – Pena igual sofre o membro
do Ministério que contraia matrimônio com pessoa divorciada,
sem autorização do Conselho Nacional de Diretores.
§6º O Conselho Nacional de Diretores e os Conselhos Estaduais
de Diretores, antes de iniciar processo ou sindicância, nomeiam
uma Comissão Especial para Assuntos Conjugais, composta de
cinco (5) membros de vida conjugal proba e consagrada, com a
finalidade de apoiar, orientar e ajudar os cônjuges membros do
Ministério que estejam sofrendo crise conjugal, envidando
esforços de natureza espiritual, psicológica ou jurídica, tentando,
por todos os meio, recuperação do casamento e a solidificação
no Ministério.
§7º O membro do Ministério que tiver pretensão a segunda
núpcias deve submetê-la à apreciação e deliberação do
Conselho Nacional de Diretores, que analisa caso a caso.
§8º A Igreja do Evangelho Quadrangular não reconhece a união
conjugal de pessoas do mesmo sexo.
§9º O membro do Ministério da Igreja do Evangelho
Quadrangular, quando solteiro, é submetido às mesma
comissão disciplinares.
RESOLVE: