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O plano ideal da Extranet, pela própria revolução e impacto que traz às relações
comerciais, acaba encontrando dificuldades básicas, geradas em sua própria base de
implementação: a cultura empresarial. Estudos comprovam que nos Estados Unidos,
as questões organizacionais são os principais obstáculos para a implementação da
plataforma pela maior parte das empresas, demonstrando que não basta apenas a
inserção de soluções de tecnologia. E também que a estrutura demandada pela
Extranet exige acompanhamento e treinamento de profissionais, independentes de
onde se localizam no fluxo dos negócios.
Integração
O conceito de integração permeia as redes Extranet. Uma vez que uma companhia
decida levar sua malha de negócios para a Web, ela passa a lidar com o desafio
central de integrar não apenas diferentes soluções tecnológicas, mas todo o legado
de equipamentos e softwares que possui, bem como o de seus parceiros.
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Não foi por acaso que diversas empresas de integração invadiram o mercado. A
essas especialistas, é dada a função de reunir todos membros da cadeia de valor em
um mesmo espaço, fazendo com que falem o mesmo idioma corporativo, obtenham
as mesmas informações, disponham de serviços e funcionalidades comuns a todos.
Quando essa situação envolve algumas poucas empresas, o processo diminui seu
nível de trabalho. Mas o ambiente tende a tornar-se cada vez mais complexo, ao
passo que envolve redes de centenas ou até milhares de colaboradores. Nas
corporações de grande porte, pode ocorrer das mudanças não trazerem grandes
transtornos. Mas, para casos que envolvem empresas de pequeno porte, onde o
fator “custo” tem peso significativo, o melhor caminho para não ficar para traz são,
muitas vezes, os Provedores de Serviços e Aplicações Web (ASPs).
Por meio de ASPs e IDC (Internet Data Centers), por um regime de assinatura, o
usuário conta com softwares para viabilizar suas operações com parceiros. Tais
estratégias demonstram a atenção para a necessidade de não estar de fora do
mundo on-line, de crescimento irreversível. Embora grandes companhias promovam
campanhas de incentivo entre seus parceiros, com o propósito de solidificar a
implementação do ambiente on-line em suas transações, sabe-se que esta é uma via
de duas mãos. A própria história da tecnologia tem demonstrado que se arrisca em
perder mais por aguardar a consolidação de dada solução, do que investir em novas
alternativas.
Nesse contexto, as redes Extranet trazem a própria essência do que se entende por
Business to Business. É por meio de de canais de compra e venda de produtos e
serviços (e-market places) criados nesses portais corporativos, que a cadeia de valor
realiza suas transações. Aqui, abre-se espaço para diferentes estratégias comerciais,
como é o caso do chamado “leilão reverso”, no qual as companhias fazem as suas
propostas abertamente, vencendo aquela que oferecer melhores condições de
negócio.
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Desse mecanismo em diante, abre-se o vasto mundo Web, quando o B2B, por meio
de soluções de e-procurement, avança sobre as corporações mundiais, desta vez não
restritas a parceiros de um portal corporativo, mas abertas a outras oportunidades.
Os ERPs atuais já dispõem de ferramentas de integração com os portais e sistemas
e-procurement.
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Módulo 2 - O Horizonte B2C
Comércio on-line
Desde o início da World Wide Web, o Business to Consumer (B2C) –transações on-
line entre empresa e consumidor) firmou-se como um dos principais ícones da
revolução tecnológica proporcionada pela rede. E tal conceituação não ocorreu por
acaso. Ao unir clientes e fornecedores em um mesmo ambiente digital, o B2C passa
a ser a nova plataforma para realizar uma das práticas mais antigas das civilizações:
o comércio. O meio impõe um novo hábito comercial entre consumidores e
vendedores, os quais passam, simultaneamente, por processos de adaptação de
relacionamento. Notou-se que, em países como os Estados Unidos, onde o uso do
telefone já havia se transformado em um poderoso canal de transações, o aspecto
cultural incorporou facilmente a nova maneira de se adquirir produtos.
O tempo provou que tal inocência corporativa foi um dos grandes problemas
enfrentados por diversos players da economia digital. Se o empresário não precisa
alugar uma loja, ele tem de contratar uma empresa para construir suas páginas
eletrônicas. Se não é necessário ter caixas registradoras e pessoal no balcão, torna-
se vital ter equipamentos e soluções de ponta para garantir a integridade e a
segurança das transações. E por aí vai.
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Exigências do mercado
Tradição e Força
Entre aquelas puras de Internet, está isolado o Submarino. É notável, porém, que tal
sucesso não se deve simplesmente à infra-estrutura que essas empresas já
possuíam. O que essas corporações trazem para a rede é um dos principais atributos
que garante a confiança do internauta, ou seja, a marca. Ao partir para a Web, as
companhias do varejo tradicional levam credibilidade às suas operações, o
consumidor não foi até à loja física, mas sabe que, por trás daquelas páginas
eletrônicas, existe companhia “real”, onde ele poderia reclamar seus direitos, caso
fosse necessário.
Um estudo realizado pelo Boston Consulting Group e Forrester Research (The State
of Online Retailing 5.0), constatou que os representantes do varejo tradicional
tendem a ganhar ainda mais espaço na Web, ao contrário das puras pontocom. A
pesquisa aponta que cerca 3,1% das pessoas que visitam os sites, realizam uma
compra.
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Expansão
Contudo, os números já dão indicações de que o consumidor local tem adotado, cada
vez mais, o meio digital. Às empresas tradicionais, abre-se mais um nicho de
mercado; às corporações digitais, oportunidades e desafios. Não faltam bons e maus
exemplos, em ambos os casos. Nos Estados Unidos, por exemplo, muitos varejistas
conseguiram rever seus investimentos em tecnologia e já estão lucrando com suas
iniciativas nas terras dos bits. No Brasil o mercado já dá sinais de amadurecimento.
Só é preciso estar em compasso com ele, para não perder as safras que estão por
vir.
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Módulo 3 - Quebra de paradigma
Se o consumidor final ainda enfrenta diversas barreiras culturais para usufruir dos
benefícios que a grande rede proporciona, o mesmo não se dá do lado organizacional
ou, ao menos, não é o que se verifica na maior parte das empresas. Do lado dos
negócios, a flexibilidade é bem maior. E as razões são claras: ganha-se agilidade em
processos de distribuição, estoque, tempo de atendimento, agilidade de respostas,
fluxo de pedido, fechamento de contas etc. O interesse no mundo do e-business fica
espelhado em estudos de mercado.
Para aqueles que já mergulharam nas soluções de comércio eletrônico entre clientes
e fornecedores, como os portais de e-procurement (ambiente de compra de produtos
pela Internet), os resultados estão na ponta do lápis.
Novos Rumos
Mudar é vital, mas nem por isso, fácil. Antes de decidir pelo caminho virtual, faz-se
necessário entender o que deverá ir para a Web, quais transações, parceiros e
fornecedores farão parte desse ambiente e trocarão informações e valores. Em
suma, deve-se entender de que maneira a rede mundial passará a ser uma
ferramenta de economia e agilidade nas negociações, em vez de se apresentar como
um entrave para os participantes de uma mesma cadeia de valor.
Nessa trajetória, unem-se as três esferas da World Wide Web: Intranet, integrando
profissionais e departamentos estratégicos; Extranet, com a união dos diferentes
pontos de presença da própria companhia e de seus parceiros; e a própria Internet,
utilizada de acordo com a relação comercial estabelecida pela empresa. Dessa
maneira, surgem às diversas formas de negociar, como os chamados leilões
reversos, em que a companhia marca uma data e horário para realização do leilão,
disseminando essa informação ao mercado (aberto) ou aos seus parceiros (privado).
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No momento de sua realização, as empresas fazem seus lances. A realizadora do
leilão divulga, na tela de seus negociantes, apenas o valor corresponde ao menor
lance feito até então. A companhia que tiver oferecido o menor valor, ganha o leilão,
de acordo com o prazo estipulado pela empresa que realiza a transação.
Base Tecnológica
O Edge Group entende por Rede Colaborativa de Valor (RCV), empresas parceiras
com processos integrados em redes colaborativas, que não mais operam em cadeia
seqüencial, mas que em tempo real, maximizam a eficiência e potencializam o valor
agregado de cada uma das partes envolvidas, oferecendo a melhor relação de valor,
preço e serviço.
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B2G, Negócios Sociais
Licitações on-line, por meio do Sistema Eletrônico Unificado de Pregões (Seup), são
usados em alguns Estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.
A redução de custos nas compras públicas já é expressiva. O leque de fornecedores
aumentou e também a disputa, o que reduziu os gastos totais.
O uso do Seup no Estado do Mato Grosso começou em janeiro de 2003. Hoje, grande
parte das licitações já é realizada por meio do sistema. As compras vão de mobiliário
a alimentos para merenda escolar até viaturas policiais e passagens aéreas. Não há
obstáculos geográficos: os negócios são fechados com fornecedores de todos os
Estados brasileiros. Na página da Secretaria de Administração na Internet, estão
listados todos os pregões ocorridos , em detalhes, além de regras para quem quiser
participar de outras concorrências.
B2B é Realidade
No B2B, ainda que uma organização do topo da pirâmide não exija fortes
investimentos em tecnologia por parte de seus fornecedores, há o desafio do
treinamento, isto é, de convencer e educar sua malha de negócios, demonstrando
que aquele passa a ser o caminho mais indicado para viabilizar operações. Tudo
indica que o ceticismo de alguns deverá ser eliminado com a crescente participação
das companhias de grande porte.
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Bons exemplos desta realidade já não faltam: AmBev, Bradesco, Gerdau, Rhodia,
Souza Cruz, Telefônica e Vale do Rio Doce, corporações que têm alcançado, por meio
de suas estratégias digitais, redução de custos representativa e o tão almejado ROI
(Return Over Investiment).
Tais experiências demonstram que, mais que um local para redução de custos e
agilidade de processos, o B2B torna-se o modelo ideal para que corporações de todos
os portes mantenham-se em atividade frente à crescente concorrência de mercado.
Essa é, sem dúvida, uma via de mão única. O grande diferencial de cada participante
está na velocidade com que cada um decide segui-la.
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Módulo 4 - ERM
Antes mesmo de ser considerado mais um tipo de solução tecnológica dos negócios
eletrônicos, o ERM - (Employee Relationship Management) demonstra ser um
conceito de administração e gerenciamento daquele que sempre foi uma das partes
fundamentais de qualquer corporação: seu material humano.
Ao longo das últimas décadas, cada vez mais empresas de todo o mundo têm
voltado suas atenções ao seu capital profissional. Hoje, não se trata simplesmente de
oferecer direitos trabalhistas ou mesmo ações regulares de incentivo ao funcionário.
O que as companhias têm percebido, com a inserção da filosofia e-business em suas
rotinas corporativas, são oportunidade de obter melhores resultados em diversas
áreas e etapas de suas cadeias de negócios. Parte de suma importância nessa
engrenagem não deixaria de ser sua própria força de trabalho.
O conceito de ERM deu seus primeiros passos com a inserção das Intranets, ou
portais corporativos. Ali, dentro da organização, iniciaram-se as ações no sentido de
estreitar o relacionamento com os membros da empresa. O departamento de
Recursos Humanos, elo central entre funcionários e administração, tratou de inserir
as primeiras atividades profissionais na rede corporativa. Aos poucos, a malha digital
ganhou novas atribuições. Dados sobre férias, vencimentos, promoções, informações
institucionais e mudanças gerenciais foram alguns dos temas inicialmente abordados
pelo RH utilizando o meio digital.
Solução
De 2000 para cá, o mercado tem andado a passos largos. Até o final da última
década, grande parte do que se destinava à Internet corporativa estava
desmembrado em diversas áreas. De maneira irregular e sem um controle apurado,
diversos setores das organizações passaram a publicar conteúdos em seus portais,
com o propósito de prestar serviços a seus profissionais e obter ganhos de
produtividade.
Ocorre que, na maioria das vezes, grande parte desses dados não tinha qualquer
integração com o sistema de gestão da empresa, nem mesmo com outros
departamentos.
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Embora já apresentasse resultados positivos, a estrutura fragmentada não integrava
suas aplicações aos demais setores da companhia, tornando complicada a elaboração
de uma análise detalhada sobre os benefícios que a nova plataforma de comunicação
proporcionava.
Seja qual for a opção tecnológica de uma dada empresa, vale fazer,
antecipadamente, uma análise de ambiente da corporação, identificar quais as reais
necessidades do negócio, ouvir sugestões dos profissionais e estar em sintonia fina
com suas sugestões. O mercado já está organizado. Há produtos destinados
especificamente para o treinamento pela Internet, outros para centrais de help desk
ou ainda aqueles que englobam diversas atribuições.
Entre os benefícios de se ter uma estrutura organizada, operando sobre uma base
integrada com as demais soluções da empresa, está a facilidade de operação de
várias áreas, como Finanças, Estoque, Recursos Humanos, Distribuição,
Administrativo, Comercial, Atendimento etc. A informação passa a fluir com
facilidade de um aplicativo a outro. Grandes corporações já são exemplos claros dos
benefícios de trabalhar com esses produtos. Na Siebel, por exemplo, o impacto da
implementação já equivale a uma economia de US$ 40 milhões anuais em todo o
mundo.
Numa visão mais ampla, O ERM tornou-se a chave principal das portas do chamado
B2E (Business to Employee), conceito que abarca a integração profissional, o
aumento de produtividade e da performance da empresa e a sua rentabilidade. No
resultado dessa equação, está o ideal de acelerar a gestão de conteúdos, a
formação, a educação e a preparação do funcionário, fomentando sua satisfação e
conseqüente ganho de produtividade e retenção de talentos. Para objetivos dessa
natureza, não se devem medir esforços.
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Módulo 5 - E-mail Marketing
Além das newsletter, outras ações têm apresentado resultados instigantes. Assim
que acessam determinado website, o usuário pode ser convidado a responder
determinado questionário, o qual delineará seu interesse. Outra hora, recebe um
aviso de “alerta” em sua tela para uma promoção imperdível e assim por diante.
O Risco é Seu
Contudo, para colher bons resultados dessa ferramenta, deve-se atentar para suas
formas de uso. A utilização indiscriminada do e-mail já demonstrou que seu efeito
pode ser exatamente o oposto do que se espera. Empresas de todo o mundo não só
perderam clientes por importuná-los com o envio de informações indesejadas e/ou
não-autorizadas (denominadas spams), como já enfrentaram ações judiciais movidas
por pessoas que se sentiram prejudicadas com o recebimento de materiais que não
haviam solicitado.
Para aqueles que mesmo assim decidirem utilizar as técnicas de spam, fica o risco de
passar por tais situações. Atualmente, não é difícil encontrar empresas que vendem
banco dados com milhares de endereços eletrônicos.
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Porém, em sua maioria, esses bancos não dispõem de análise de perfil de usuários,
tão pouco se todos endereços efetivamente existem. Embora a legislação brasileira
atual não demonstre qualquer irregularidade legal no ato de enviar uma
correspondência para alguém, o custo por tais iniciativas pode ser alto,
principalmente em companhias que têm uma marca a zelar.
Faça uma lista de permissão. Este é, seguramente, um caminho mais adequado para
quem deseja obter resultados qualitativos e, por que não, quantitativos, de suas
ações de e-mail marketing.
Na maioria dos casos, o cliente não assinará uma lista de permissão para
recebimento de newsletters se a companhia não lhe der fortes argumentos para isso.
Portanto, idéias de utilizar o canal on-line para divulgar produtos em promoção,
análises, pesquisas, descontos etc, podem ser razões convincentes.
Antes de solicitar qualquer um de seus dados, a empresa deve deixar muito clara a
finalidade de sua requisição. Em certas ocasiões, o pedido de informações como CPF
(Cadastro Pessoa Física) pode transparecer como um abuso de privacidade do
consumidor. A regra básica é não criar obstáculos desnecessários, seja para aderir
ao recebimento de material, ou mesmo para desistir do serviço. Um cliente não
fornecerá o número de seu RG apenas para receber notícias diárias de determinado
website.
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Você já ouviu falar de…
Marketing viral. Esta é uma prática que tem atraído a atenção de diversas
corporações em todo o globo. Sua aplicação, de certa forma, é simples. Após analisar
seu mercado de atuação, e empresa reúne um grupo de pessoas que seja usuário de
suas ofertas. Esses consumidores, de alguma maneira, devem deter um volume
razoável de contatos eletrônicos, os quais passaram a receber, por intermédio desses
primeiros, convites “informais” para visitar determinado website.
O efeito que se espera dessa ação é semelhante a uma bola de neve, em que o
primeiro contato, realizado por uma espécie de “formador de opinião”, passa a
informação para o próximo consumidor e assim por diante, alcançando o maior
número de clientes potenciais possíveis.
Entre as diferentes ações possíveis com o E-mail Marketing, o fator “preço” tem sido
um dos principais atrativos da ferramenta. De fato, não é preciso fazer um
investimento muito alto para promover algumas ações. Porém, a utilização desse
instrumento exige critérios e conceitos bem estruturados. De outra forma, o E-mail
Marketing estará fadado a frustrações certas.
Embora trate-se das mais modernas tecnologias voltadas para o relacionamento com
o cliente, o marketing realizado por meio do ambiente eletrônico acaba sendo muito
semelhante àquele já tradicionalmente incorporado pelo mercado, isto é, fatores
como objetividade, respeito ao consumidor, oportunidade e responsabilidade jamais
saíram de moda. Ao contrário. No marketing, são cada vez mais exigidos.
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Módulo 6 - Os donos da terceirização
IDCs e ASPs
Eles fazem parte de uma tendência cada vez mais nítida entre as empresas que
possuem grande parte de suas atividades atrelada a soluções com infra-estruturas
tecnológicas. São os Internet Data Centers (IDCs) e os Application Service Providers
(ASPs), prestadores de serviços que têm surgido como opção interessante àqueles
que não pretendem criar ou mesmo manter um arsenal de equipamentos e
processos dentro de casa.
Caso julgue necessário, há ainda aqueles que fazem a cópia total de tudo para um
outro ponto, de maneira a eliminar qualquer grau de risco nas atividades. O segundo
caso pode ser bem caracterizado por um serviço que ganhou a atenção das
empresas após os ataques terroristas ocorridos nos Estados Unidos em 11 de
setembro de 2001. Trata-se do “Disaster Recovery”, com o qual as empresas deixam
de estar vulneráveis a problemas físicos que o local eventualmente venha a sofrer.
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Leque de Serviços
Com o tempo, os IDCs têm aprimorado cada vez mais seus serviços a fim de atrair a
atenção de seus potenciais clientes. O esforço não é feito por acaso. No Brasil,
pesquisas demonstram que mais de 70% da capacidade dos centros de serviços
estão inutilizados. Uma organização que procura um IDC hoje tem à disposição
serviços como painéis inteligentes para manutenção preventiva de interrupções em
fornecimento de energia, tendo 99,999% de disponibilidade; proteção física como os
sistemas contra raios; controle de temperatura e umidade; segurança contra
incêndio; alarme de abertura de portas; sensores de presença no local; e
monitoramento constante.
Redundância
Modalidades
Mercado
Pela própria natureza dos serviços oferecidos pelos IDCs, grande parte das
operadoras de telecomunicações possui seus centros de dados. É o caso de nomes
como Telefônica, Embratel e Telemar.
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Cada qual à sua maneira, essas empresas têm disputado o mercado com companhias
especializadas na ofertas desses serviços. Com as baixas registradas junto aos
investimentos em tecnologia, alguns provedores têm partido para mercados de
pequenas e médias empresas, as quais têm passado a conhecer as funcionalidade e
benefícios oferecidos pelos IDCs. Parte das razões que ainda limitam o crescimento
da terceirização no país está diretamente relacionada a fatores culturais.
Integração
Muitas vezes, os ASPs são confundidos com os IDCs, mas há algumas diferenças. O
Application Service Provider (ASPs) surgiu da necessidade das empresas em reduzir
custos internos para manutenção de aplicações. O que essas companhias fazem hoje
é a hospedagem, gerenciamento e aluguel de aplicativos de negócios, serviços
muitas vezes utilizados por empresas de pequeno e médio portes. O regime de ASP,
muitas vezes, substitui a maneira tradicional de aquisição de licenças para utilização
de software, tornando o orçamento mais barato às empresas.
Entre as opções mais comumente oferecidas pelos ASPs estão aplicativos para
atividades de comércio eletrônico; para integração de colaboradores externos; e para
nichos de mercado como o setor bancário e manufatura. O que as tendências de
mercado demonstram é que, cada vez mais, os Internet Data Centers devem
oferecer serviços de aplicações como diferencial para seus negócios. Essa realidade
tem viabilizado parcerias entre os dois nomes fortes da terceirização tecnológica.
Tudo com um objetivo central: conquistar o cliente.
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Módulo 7 - Segurança Digital
Atualização Constante
Estudos apontam que cerca de 80% dos problemas com segurança estão dentro das
próprias empresas, o que reforça a necessidade de uma conscientização a respeito
do tema, além de um treinamento sobre as informações. Outras tecnologias com
Firewall e IDS (Intrusor Detector Systems) também têm sido utilizadas na maioria
das empresas. Não se pode mais viver com a porta aberta.
Segurança Física
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Embora as empresas brasileiras concentrem suas preocupações em ataques de vírus,
como cavalos de tróia, spams (mensagens indesejadas) e ataque de hackers, o
assunto tende a atrair maior número de adeptos, principalmente os que precisam
garantir, de qualquer modo, a operação ininterrupta de suas transações. Para
resolver esse problema, um setor que tende a ganhar cada vez mais usuários é o de
Internet Data Centers (IDC), nos quais as organizações passam a hospedar ou
mesmo replicar suas atividades.
Precauções
Existem algumas atitudes que podem minimizar ou mesmo prevenir uma corporação
de danos com falta de segurança digital, além de proteger sistemas, dados,
aplicações e páginas eletrônicas:
1. Política de uso: fixar normas para que cada usuário de computador saiba o que é
permitido fazer por meio da máquina e o que não é.
2. Redundância: contar com infra-estrutura de hardware e de software capaz de
garantir a operação full time.
3. Monitoramento: criar filtros de determinados materiais que possam ser
previamente identificados, para que não venham a corromper operações.
4. Backup on-line: garante que nada do que é realizado se perca por uma eventual
invasão ou quebra de segurança.
5. Atualização de anti-vírus: recomenda-se que seja feita diariamente.
6. Utilizar ferramentas de prevenção: Firewalls e IDS 7. Auditorias. Manter
contratos com empresas para auditar seus sistemas e vulnerabilidades em sua rede
e procedimentos.
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Módulo 8 - As tendências do E-business
Nos últimos anos, os avanços da tecnologia tiveram impacto direto sobre o mundo
dos negócios de diversas formas. Hoje, as empresas caminham para o que se
denomina por “e-serviços”, ou seja, uma convergência de serviços on-line voltados
para o gerenciamento estratégico das corporações. Essa realidade já iniciou e aponta
para dois principais tipos de e-serviços: hospedagem da tecnologia dos serviços de
E-business e transações de comércio eletrônico. Na hospedagem, estão os IDCs e
ASPs (Application Service Providers), que prestam serviços de hospedagem e
aplicativos de software.
Opções como ASPs e IDCs podem ajudar clientes a identificarem nichos de mercado,
construírem e integrarem a infra-estrutura técnica para dar suporte às estratégias de
E-business. Nesses modelos, é possível criar acordos de negócios não convencionais,
uma vez que as empresas podem testar iniciativas. E se por um lado, ainda hoje, o
consumidor final enfrenta diversas barreiras culturais para usufruir dos benefícios
que a grande rede digital proporciona, o mesmo não se dá do lado organizacional ou,
ao menos, não é o que se verifica na maior parte das empresas.
Do lado dos negócios, a adesão é mais fácil, e isto por razões simples: ganha-se
agilidade em processos de distribuição, estoque, tempo de atendimento, agilidade de
respostas, fluxo de pedido, fechamento de contas etc. O interesse no mundo do E-
business fica espelhado em estudos de mercado. Para aqueles que já mergulharam
nas soluções de comércio eletrônico entre clientes e fornecedores, como os portais
de e-procurement (ambiente de compra de produtos pela Internet), os resultados
estão na ponta do lápis.
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Mudanças
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