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Até poucos anos atrás, esse desejo era apenas parcialmente atendido, devido às
limitações da tecnologia. Hoje, porém, o panorama apresenta significativas
mudanças. A computação móvel avançou e trouxe a proliferação de dispositivos de
diferentes formatos e capacidades. Aliados à criação e ao aperfeiçoamento das redes
sem fio e de telefonia celular, esses dispositivos garantem mais mobilidade aos
profissionais.
Pesquisa da Infonetics Research mostra que até 2011, 17% das empresas
americanas adotarão banda larga por 3G e 11% por WiMax . O estudo também
detectou que redes wireless LANs serão adotadas por 73% das organizações
americanas até 2011, enquanto a tecnologia metropolitana WiMesh será usada por
11% delas.
Isso porque a mobilidade é vista pelos usuários corporativos como parte fundamental
de sua estratégia de comunicação. As redes wireless, por sua vez, constituem a base
dessa infra-estrutura. O uso da videoconferência, por exemplo, deve chegar a 34%
em 2009.
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Primeiras iniciativas da comunicação sem fio
Um grande e decisivo passo nessa direção foi a criação do primeiro telégrafo ótico,
pelo cientista francês Claude Chappe, em 1794, que possibilitou a formação da
primeira rede de telégrafos abrangendo as cidades de Lyon (França), Turim, Milão e
Veneza (Itália). Nos anos subseqüentes, outros grandes cientistas e estudiosos de
diversos países, especialmente da Europa, deram valiosas contribuições para a
evolução das comunicações.
Vinte anos mais tarde começava a operar nos EUA o primeiro sistema comercial de
telefonia celular, utilizando o AMPS, que propiciou o desenvolvimento de outros
padrões e ainda hoje é a base para a maioria dos sistemas analógicos de telefonia
sem fio em uso.
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Computação Móvel
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No entanto, a mobilidade implica algumas questões que devem ser consideradas,
como a dos limites físicos de hardware, para garantir a portabilidade, a capacidade
de processamento, os softwares disponíveis, a comunicação com os sistemas
remotos, a autonomia de energia, entre outras. As indústrias de hardware e de
software têm se empenhado em otimizar esses e outros aspectos. A Intel busca
aprimorar tecnologias de ponta para, cada vez mais, aliar praticidade, alto
desempenho, segurança e praticidade para os usuários de dispositivos móveis.
Disponibilidade é tudo
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Para os consumidores cada vez mais querem acessar conteúdos gerados pelos
usuários, vídeos de alta definição, músicas, fotos e outros arquivos pesados durante
as viagens, o WiMAX móvel oferecerá velocidades multi-megabits, maior taxa de
transferência e maior alcance, se comparada a outras alternativas de banda larga
sem fio. Em seu mais recente evento mundial voltado à divulgação das novidades
tecnológicas, a Intel demonstrou as capacidades do WiMAX móvel, usando três
veículos que passeavam pelo meio do auditório durante o evento.
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Mobilidade
Mobilidade e mercado
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Elas se preocupam em administrar seus recursos, e em oferecer opções seguras
tanto para seus empregados quanto para os sócios do negócio, além de contar com
flexibilidade para abraçar as novas tecnologias dentro de sua infra-estrutura atual.
A fase em que se encontra a América Latina em relação à mobilidade reflete que são
as maiores empresas que possuem a maioria de seus usuários conectados a uma
solução móvel. Em muitos casos, em empresas grandes, médias e pequenas, o
computador portátil é um ícone de hierarquia, pois é destinado apenas a gerentes de
certo nível para cima.
Mundialmente, existem inúmeros exemplos de empresas que adotam as melhores
práticas da indústria no uso de computadores portáteis. Esses casos de sucesso
variam desde empresas de consultoria que implementam para seus clientes melhoria
de processos com o uso de notebooks e PDAs, até empresas de pesquisa que
compartilham em tempo real os resultados de uma votação presidencial.
O nível de especialização a que se pode chegar é muito específico para cada caso,
dando um caráter vital à relação direta que deve haver entre provedor de solução e
o cliente usuário final, na qual cada solução pode ser desenvolvida na medida da
necessidade do cliente.
Competitividade
Uma das grandes preocupações das organizações e dos empresários gira em torno
da competitividade. A concorrência não está presente unicamente entre as empresas
que produzem, fabricam ou comercializam um mesmo produto ou serviço em uma
mesma região, mas também em outras regiões e países do mundo. Sem dúvida,
essa mudança é conseqüência da globalização, que abre um leque de oportunidades
e de novos mercados.
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Em cada um desses países encontraremos concorrentes com diferentes capacidades
e, em todos os casos, o empresário deve estar preparado para responder melhor ao
desafio de consolidar sua permanência no mercado.
Nesse cenário, a forma de trabalho da organização de hoje em dia também tem
evoluído. Muitos executivos não permanecem mais no escritório, durante o dia todo.
Ainda quando ficam, estão em constante movimento: alguns necessitam visitar
clientes fora da cidade ou do país, outros têm reuniões constantes em diferentes
áreas de sua empresa e outros, por diferentes motivos, têm que passar muito tempo
em casa. Conclusão: o lugar de trabalho deixou de ser fixo.
Vantagens
Infra-estrutura
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Podemos dividir essa infra-estrutura em dois grandes blocos:
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Felizmente isso tem mudado nos últimos anos: as funcionalidades e o desempenho
passaram a ter um peso e uma importância muito grandes na hora de optar entre os
vários modelos disponíveis. Os serviços pós-venda estão sendo cada vez mais
levados em consideração, uma vez que nesse quesito residem as diferenças entre as
soluções que apresentam retorno positivo e as que não apresentam tal retorno para
a empresa.
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Mobilidade
Módulo 3 - Mudanças
O Instituto Gartner divulgou um estudo que aponta que o gasto global com
tecnologia da informação alcance a marca de 3,1 trilhões de dólares em 2007. Esse
valor, caso seja confirmado, representará um aumento de 8% em relação a 2006.
Para 2008, a previsão é de crescimento de 5,5% do mercado, o que corresponde a
um faturamento mundial a 3,3 trilhões de dólares. Nos países em desenvolvimento,
a previsão é de crescimento rápido dos gastos com TI. O cálculo é que em 2008 um
terço do investimento mundial em tecnologia será realizado fora das nações ricas.
Quem não deseja ver a sua empresa perder o rumo da competitividade, não pode
deixar de lado essa informação. A mobilidade será o grande divisor de águas entre
as empresas de sucesso e as que somente sobrevivem, ou nem isso. Se no início, os
notebooks eram usados apenas pelos diretores e gerentes de maior importância
dentro de uma organização, agora as vantagens da mobilidade são difundidas entre
os diversos níveis hierárquicos. Quem viaja muito, por exemplo, tem um grande
ganho de produtividade, mesmo porque seu trabalho fora do escritório não existiria
sem um notebook. Gerentes, consultores, vendedores e profissionais liberais que
mantêm contato direto com clientes devem apostar nos benefícios da tecnologia
móvel.
Deve ser feita uma avaliação geral da empresa, para que sejam identificados os
funcionários que mais serão beneficiados com a mobilidade. Na maioria dos casos, o
acesso ao e-mail é a primeira aplicação móvel nas companhias. Os profissionais
móveis precisam ser capazes de acessar dados relacionados à empresa via e-mail e
usar aplicações específicas para administrar suas tarefas. Os representantes de
vendas também precisam trocar informações para trabalhar em conjunto.
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A gerência necessita de um processo ajustado para, em tempo real, fornecer
informações sobre os negócios e avaliar oportunidades ou checar os níveis de
estoque e os recursos disponíveis para cumprir os prazos de implementação.
Dicas de mobilidade
*2.* Entender as restrições dos usuários enquanto estiverem móveis: Como parte da
pesquisa de retorno de investimento, recomenda-se que seja feito um estudo
detalhado dos requisitos dos usuários. Por exemplo, se as pessoas precisarem de
conectividade contínua e altamente estável, o melhor é optar pela banda larga. Para
acessos esporádicos, um modem mais barato pode ser suficiente. Também é
importante identificar os locais em que os funcionários pretendem usar o dispositivo
com mais freqüência. Por exemplo: no escritório do cliente, um laptop é mais
adequado. Mas no carro, o melhor é usar um dispositivo portátil menor.
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A natureza da comunicação dos usuários (por voz ou por dados) é outro fator
determinante na escolha entre um celular, um PDA ou um smartphone.
*4.* Padronizar dispositivos: Talvez não seja possível adotar um único dispositivo
como padrão, de acordo com os diferentes departamentos que passarão a usar
dispositivos móveis. Outro fator a ser pensado diz respeito às constantes
modificações nos recursos dos produtos e ciclos de lançamento. Por isso, talvez não
seja possível repor um dispositivo por outro idêntico, seis meses após a compra
inicial. Porém, com um único fornecedor, geralmente é possível negociar descontos
por volume, com base nas compras realizadas ao longo de um determinado período.
O ideal é oferecer aos funcionários três opções de dispositivos, com diferentes
características, como tamanho da tela, tempo de carga da bateria e capacidade da
memória. Essas opções limitadas de escolha são importantes para que seja possível
oferecer suporte eficiente. É bom lembrar que quanto mais sofisticado for um
dispositivo, é provável o surgimento de problemas de suporte mais complexos.
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*6.* Acesso e integração de dados: Se um aplicativo móvel requer acesso a sistemas
da empresa, é preciso analisar com rigor a freqüência com que os usuários acessarão
esses sistemas e como isso afetará o desempenho no servidor e no dispositivo
móvel. Se for configurado um sistema separado para o acesso a dados, o banco de
dados principal poderá ser atualizado por meio de uma conexão de maior velocidade.
Assim, o aumento do tráfego causado pelos usuários remotos com dispositivos sem
fio, que podem trocar informações em velocidades mais baixas de transferência de
dados, não afetará necessariamente o desempenho do servidor da empresa, seja
para os usuários internos ou remotos. Isso é muito importante para troca de e-mails.
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Mobilidade
Módulo 4 - Convergência
Não importa o dispositivo. Todos eles estão na mira da convergência. Ela promete
criar uma grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs, handhelds, palmtops aos
desktops e sistemas fixos. O tema não é recente. Desde o final da década de 80, as
corporações começaram a se voltar para o conceito de convergência tecnológica. A
diferença é que naqueles tempos o que se entendia por convergência era a busca de
uma fórmula para se otimizar os meios de comunicação, por intermédio da instalação
de equipamentos, ou da utilização de sistemas que permitissem o tráfego de dados
pelas mesmas vias.
Com base nesse conceito, muitas redes corporativas foram construídas para suportar
aplicações que precisavam cada vez mais de segurança, integração e gerenciamento.
Hoje, entende-se por convergência algo bem mais abrangente, como a capacidade
de integração entre diferentes redes, equipamentos e os mais variados dispositivos
para o tráfego de dados, voz e imagens.
Com isso, a tecnologia passa a ser o meio e não mais o fim para as companhias,
ampliando ainda mais o leque de opções de ferramentas e soluções em prol dos
negócios. Atualmente, é inconcebível ter que reavaliar a infra-estrutura e o
investimento feito em tecnologia de rede cada vez que a empresa decide implantar
uma nova aplicação. Se precisar duplicar, triplicar ou multiplicar sua necessidade de
comunicação, ela poderá partir para a contratação de prestadoras de serviços que
disponibilizam fibras óticas de alta capacidade e também satélites, que possibilitam o
acesso a circuitos para qualquer limite de banda.
Integração total
Dessa forma é possível para a empresa, por exemplo, economizar nas suas contas
de telefone, na medida em que as ligações interurbanas e internacionais poderão ser
feitas ao preço de uma ligação local. Outra vantagem é a possibilidade de realizar
videoconferências, reduzindo em mais de 70% a necessidade de deslocamento de
executivos e profissionais para participação em reuniões, cursos e treinamentos.
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O caminho da convergência, no entanto, ainda é nebuloso e há grandes desafios a
enfrentar. Muitos recursos empregados no processo são pouco conhecidos, e outros
estão ainda em fase de amadurecimento, como é o caso da manipulação dos
comprimentos de onda dentro das fibras ópticas (DWDM – Dense Wavelenght
Divison Multiplexing) e dos inúmeros protocolos de comunicação que foram criados
ou modificados nos últimos anos, como o MPLS (Multiprotocol Label Switching) e o
IPv6.
Processo complexo
Um dos principais obstáculos das operadoras que decidirem migrar para as NGNs
será o de adaptar a cultura organizacional e as políticas internas ao novo cenário.
Quanto aos novos produtos e serviços que passarão a ser oferecidos, será preciso
garantir que a qualidade das soluções corresponda às expectativas dos usuários, cujo
parâmetro depende dos níveis das aplicações tradicionais. Sabe-se que o usuário dá
preferência para a simplicidade, previsibilidade e baixo risco e provavelmente não vai
mudar seu telefone celular, por exemplo, apenas porque a operadora escolheu
mudar de tecnologia. Nesse sentido, o mais provável é que ocorra uma fase
intermediária, caracterizada pela manutenção da infra-estrutura híbrida em que
prevaleça a interoperabilidade entre as redes novas e antigas.
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Outra questão prioritária refere-se à segurança. As atuais redes são relativamente
seguras, por serem baseadas em padrões fechados. Mas as redes convergentes
tendem a ser mais vulneráveis, pois serão suportadas por padrões abertos. Também
deve ser levada em conta a interoperabilidade da rede IP com a de outras
operadoras. De acordo com os especialistas no tema, esse fator vai muito além dos
aspectos puramente tecnológicos, passando também por questões econômicas, como
implementação de acordos financeiros que visam o melhor para as partes
envolvidas. Além disso, a segurança esbarra ainda em decisões regulatórias
pendentes, como as definições de compartilhamento de infra-estrutura estipuladas
pelos órgãos reguladores das telecomunicações.
Estimativas de mercado
Uma das maiores fontes de receita do novo modelo são os serviços de voz sobre IP
(VoIP). As novas redes também dão mais liberdade de escolha das operadoras em
relação aos fornecedores, na medida em que cada empresa pode compor a rede da
maneira que lhe for mais conveniente, eliminando a dependência de um único
fornecedor e separando os fabricantes de infra-estrutura, das empresas que
desenvolvem conteúdos e aplicações. Estima-se que esses serviços baseados 100%
em redes IP venham a ser largamente implementados em um período de até 15
anos. Enquanto isso, os sistemas híbridos ganham a dianteira do mercado.
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Na computação móvel, os smartphones são exemplos da convergência, ao
combinarem funções de telefonia celular e de PDA (Personal Digital Assistant). Em
breve, os celulares serão capazes de mostrar imagens de TV. Aliás, a convergência
entre a televisão digital, as telecomunicações e a computação está em pleno
andamento. A Nokia, por exemplo, uma das pioneiras no fornecimento de
equipamentos de telecomunicações, produziu o “MediaScreen”, que incorpora a
convergência entre as três indústrias: televisão, telecomunicações e computadores.
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Mobilidade
Parte do negócio
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Aumentar a utilidade
Satisfação pessoal
Depois de feitos todo esse processo, é certo que a utilização das tecnologias sem fio
e a disponibilidade de serviços para conexão em hotéis, cafés, aeroportos ou mesmo
pelo celular modificam completamente as atividades realizadas por um usuário de
um portátil. O desenvolvimento das tecnologias sem fio e a disponibilidade de
serviços para a conexão em hotéis, cafés, aeroportos ou pelo sinal de celular
mudaram de maneira notável a produtividade de um usuário de um portátil
incrementado.
Para descrever as atividades que podem ser realizadas em seu equipamento portátil
é importante primeiro fazer uma segmentação dos vários tipos de uso que
encontramos hoje nas diferentes empresas.
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1)Estacionário: Passa mais de 90% do seu tempo no local de trabalho. Nesse caso,
ele é beneficiado pela tecnologia móvel quando essa permite levar informações
importantes consigo para reuniões. Outro ponto importante, é que possível ter maior
flexibilidade de horários.
2)Estacionário móvel: Passa mais de 90% de seu tempo de trabalho nos diferentes
escritórios da empresa. O uso de equipamentos portáteis para esse usuário é
extremamente importante, pois pela rede sem fio ele pode se manter em
comunicação constante com clientes, provedores e recursos internos da empresa
enquanto está fora de seu posto de trabalho.
3)Colaborador em tempo real e viajante: O uso desses dispositivos móveis por esse
profissional é ainda mais importante. Ele deve levar consigo informação para usar no
escritório do cliente ou executa trabalhos em algum lugar onde haja necessidade de
informação ou de sistemas que rodam no equipamento portátil. Nesse caso, o uso de
um o uso de uma portátil não é só um benefício e sim uma necessidade, já que é
vital para esse usuário manter-se em comunicação onde quer que esteja.
Para se ter uma idéia do reconhecimento das empresas com relação à importância de
adquirir soluções móveis, números da Intel exemplificam o crescimento do mercado.
A empresa atende 120 mil usuários finais, em aproximadamente 57 países
distribuídos em todo o mundo e em 1995, a composição de computadores era de
aproximadamente 80% de desktops e 20% laptops. Porém, após análises financeiras
que incluíram cálculos de TCO e ROI, a Intel, a partir de 1997, decidiu revisar a
composição de seus computadores, de forma que em 2001 alcançou uma mescla de
cerca de 70 para 30 (70% de laptops e 30% de desktops). Hoje em dia, 80 de 100
computadores instalados são portáteis.
Melhora significativa
Portanto, o principal discurso dos fornecedores para vender soluções móveis tem
sido a produtividade. E nesse cenário a prestação de serviços vai se modificando.
Alguns exemplos: agora, os vendedores levam o portfólio para os clientes, o
arquiteto não apenas mostra uma planta, mas convida o cliente a fazer um passeio
virtual sobre o projeto e, por fim, há também mais colaboração entre os integrantes
das empresas. Equipes que usam computadores portáteis são capazes de dividir
tarefas com mais facilidade e resolver problemas complexos mais rapidamente pelo
simples fato de compartilharem informações de uma forma simples, rápida e
eficiente.
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Mobilidade
As pequenas e médias empresas são as que mais têm trabalhadores móveis, já que
devemos considerar que boa parte dessas microempresas é formada por uma única
pessoa que está em trânsito o tempo todo. Nas grandes corporações e nas empresas
de médio porte, podemos observar que nem todos os funcionários são móveis o
tempo todo, havendo ainda aqueles que permanecem no escritório o dia inteiro.
Tipos de trabalhadores
Não importa o porte da companhia, mas sim os tipos de funcionários que ela tem e
então avaliar qual solução de mobilidade melhor se adapta. Há basicamente dois
tipos de trabalhadores: aqueles que pertencem a uma força de trabalho móvel e
aqueles que não. Em geral, a maioria dos trabalhadores se enquadra em alguma das
seguintes classificações:
1)Trabalhadores com base no escritório: de forma geral, são os que, pela natureza
de seu trabalho, necessitam de um escritório para desenvolver suas tarefas.
2)Viajantes constantes: costuma ser o pessoal da área de vendas e de cobrança,
ainda que também muitas áreas diretivas entrem nessa categoria. Esse tipo de
funcionário tem contato freqüente com clientes e/ou provedores, e contar com
acesso à informação em todos os momentos torna-se particularmente importante,
pois ele tem pouco contato com a organização.
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3)Viajantes ocasionais: desse segmento participam a equipe de vendas, algumas
áreas diretivas e gerências médias e altas. Ainda que passem a maior parte do
tempo em seu escritório, suas reuniões externas adquirem mais importância, pois as
decisões tomadas costumam ser mais críticas. Para eles, ter a informação disponível
a qualquer momento facilita esse processo de tomada de decisão.
4)Trabalhadores móveis dentro do escritório: a esse segmento pertencem, além dos
dois anteriores, os funcionários que precisam realizar tarefas em diferentes áreas da
empresa e, por isso, mudam de lugar constantemente. Ter a informação disponível
significa, sobretudo, um melhor aproveitamento de tempo.
5)Trabalhadores com base fora do escritório: são aquelas pessoas que trabalham em
uma empresa, mas realizam suas atividades fora dela.
6)Trabalhadores de campo: esse amplo segmento inclui principalmente os
entregadores ou aquelas pessoas que dependem de uma rota previamente fixada
para realizar suas tarefas; as ferramentas móveis são freqüentes entre eles para se
comunicar com seu centro de atividades. Um exemplo é uma patrulha de polícia.
7)Trabalhadores alocados no cliente: são usualmente consultores ou especialistas
que realizam um projeto específico em outra organização. Por serem pessoas que
dependem muito da informação para realizar suas tarefas, contar com ela a qualquer
momento torna-se vital.
8)Home-officers: são as pessoas que por algum motivo, seja contrato com a
companhia, doença, necessidade, entre outros e trabalham em casa. Em geral, se
não contasse com uma ferramenta móvel, esse segmento se veria impossibilitado de
realizar suas funções. Esses trabalhadores se dividem em dois tipos: viajantes
constantes e ocasionais.
As empresas exigem cada vez mais soluções que permitam que seus funcionários
tenham acesso contínuo a e-mails, chamadas telefônicas e informações. Ter as
ferramentas certas disponíveis no momento certo pode ser um fator essencial para
fechar um grande negócio. Com as soluções móveis, os funcionários têm acesso às
informações mais atualizadas para tomar decisões rápidas e embasadas, que podem
ser a diferença entre perder ou ganhar um novo cliente. A computação móvel
também reduz o nível de faltas e encoraja a equipe a desenvolver melhor capacidade
para administrar o tempo e para agir com autonomia.
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Mobilidade para pequenas e médias
1. O que a mobilidade pode fazer pela empresa – Mobilidade é mais do que PDAs,
notebooks, redes wireless e padrões como wLAN, UMTS e GSM. Trata-se, na
verdade, de dispor de informações atualizadas sempre à mão, mais produtividade
para usuários que trabalham em trânsito ou em ambientes restritos e que precisam
acessar pequenas ou grandes quantidades de informação.
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Equipes alinhadas
6. Procurar por resultados rápidos, mas sempre com equilíbrio – Priorizar as ações
que trarão grande impacto sobre o negócio e possam ser facilmente implementadas,
sem esquecer das necessidades de infra-estrutura, de médio e longo prazos, que
trazem menos retorno e/ou são mais complexas.
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Mobilidade
Quando uma empresa decide implantar tecnologias sem fio, ela deve também tomar
providências para garantir a segurança das informações, mesmo que o dispositivo
não esteja fisicamente no escritório. Em função dessa tecnologia e da globalização,
as redes e os equipamentos acabam ficando mais vulneráveis. Mais de 70% das
médias empresas brasileiras apontam a segurança de dados e privacidade como
questões-chave.
Uma vez convencido de que adotar a mobilidade é a melhor medida a tomar para
impulsionar seus negócios, o empresário se pergunta quais aspectos devem ser
levados em conta no que diz respeito à Segurança da Informação. Algumas notícias
alarmantes dão conta de que não existe segurança sem fio. Até que ponto isso é
verdade e o que fazer para se prevenir? É preciso tomar uma série de providências
para garantir que a informação crítica do negócio esteja sempre protegida, ainda que
não permaneça fisicamente no escritório.
Nos contatos com usuários e gestores de TI, a IDC Brasil costuma ouvir que existe
um temor geral quanto à segurança da informação quando se usa dispositivos
móveis e que a maior garantia que se pode ter é treinar os funcionários a detectar
situações de risco, principalmente com relação ao correio eletrônico. O acesso dos
equipamentos à rede, à Internet e a ferramentas de colaboração como softwares de
mensagem eletrônica são de suma importância para facilitar a coleta e a troca de
informações entre as equipes que trabalham em um mesmo projeto, mas em locais
diferentes.
Outro dado relevante mostrado pelo estudo é o fato que 50% das PME no Brasil
desenvolvem redes privadas baseadas em ferramentas de router e firewall, enquanto
24% planejam implementar a solução nos próximos 12 meses. A AMI acredita que
cerca de 3 milhões de pequenas e médias empresa no País ainda não possuam
solução de antivírus em seus PCs.
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O estudo também revelou que a responsabilidade pela execução de uma estratégia
de segurança está sendo cada vez mais compartilhada pelas pessoas da organização.
Confirmando a tendência identificada no estudo do ano passado, a responsabilidade
pela segurança da informação está deixando de ser exclusividade do Chief
Information Officer (CIO) para ser compartilhada com outras áreas de gerenciamento
sênior e de negócios.
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•Em geral, as organizações estão gastando uma porcentagem maior do orçamento
para segurança de informação e treinamento ano a ano. As organizações estão
gastando mais de 41% do orçamento de segurança em média, com pessoal e
treinamento de projetos e suporte do gerenciamento após a utilização dos bens.
•Para compensar os limitados recursos e capacidade interna, as organizações estão
contratando firmas de serviços terceirizados que tenham profissionais de segurança
da informação qualificados.
Rede segura
O Inmetro possui 1,6 mil pontos de rede e 1,5 mil computadores. Uma infra-
estrutura pequena, semelhante à de uma média empresa. Entretanto, o problema
era a extensão entre os dois sites. O antigo backbone, em mainframe, foi substituído
por um gibabit ethernet. Atualmente, a instituição possui 27 servidores, sendo 22
com Windows NT e cinco rodando em Linux.
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Outro benefício foi o controle do que entra na rede, evitando que falhas humanas
possam gerar danos à comunicação entre os sites do Inmetro.
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Mobilidade
Iniciativa de sucesso
Vídeo
Uma das mais fortes tendências observadas nos celulares é o vídeo: as vendas de
vídeos em celulares atingiram quase US$ 58 bilhões em todo o mundo em 2006, e
estão previstas para subir mais que o dobro em 2010, para US$ 125 bilhões.
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Os números são de pesquisa da Infonetics Research sobre serviços, assinaturas e
aparelhos relacionados a vídeos móveis. O número de assinantes de vídeos móveis
também deverá crescer, passando de poucos milhões em 2006, para 58,6 milhões
em 2010, de acordo com a Infonetics Research, como resultado de aparelhos
celulares cada vez mais eficientes e também de melhorias no sinal de transmissão.
Apesar das preocupações referentes aos planos de negócios e nível de adoção, os
grandes provedores de serviços continuam a lançar seus produtos de vídeo para
celular, com base nas vantagens oferecidas pela disponibilidade de espectro, graças
à mudança das redes de TV do sinal analógico para o digital. Eventos como as
Olimpíadas de Pequim e o campeonato europeu de futebol também pressionam para
os lançamentos. A pesquisa também mostra que a receita de provedores de serviços
de vídeos móveis apresentará um crescimento médio de 135% ao ano até 2010. No
entanto, a América Latina é a região com menor previsão de expansão.
A tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta
velocidade à Internet, também está na mira das operadoras. A Telemar, por
exemplo, oferece esse serviço em hotéis da rede Blue Tree e Accor, espalhados por
todo o país, e também em estádios de futebol, como o Maracanã, facilitando a
cobertura dos jogos pelos repórteres esportivos. Também é possível utilizar as redes
instaladas nesses locais com cartões pré-pagos.
Posição do Brasil
O Brasil entrou pela primeira vez na lista dos 10 maiores mercados de produtos e
serviços de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações para 2006 elaborado pela
consultoria Morgan Stanley, atingindo a oitava posição com média de 5,3. A
pesquisa, divulgada em outubro de 2007, mostra o Brasil como um mercado de
tecnologia e telecomunicações mais poderoso do que o de países como Itália,
Noruega, Suíça, Espanha e Portugal.
Auxiliada pela queda dos EUA, a China ganhou meio ponto na comparação com a
medição anterior e empatou com os norte-americanos na primeira posição, com
média de 8,7. Segundo a Morgan Stanley, isso mostra o principal avanço tecnológico
de países subdesenvolvidos no biênio 2005/2006. O mercado chinês de Internet,
segundo a consultoria, deverá movimentar dez vezes mais dinheiro em 2007 do que
o registrado em 2003 – 50 bilhões de dólares contra 5 bilhões de dólares.
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Além da inédita participação do Brasil e da liderança da China junto com os EUA, a
Índia subiu uma posição, para o quinto lugar, com média de 5,5.
A Rússia também estreou na recente lista, em posição e empate com o Brasil, com
média de 5,3, na 9ª posição. Com a entrada da Rússia e do Brasil, a Coréia do Sul e
o Canadá abandonaram os dez primeiros lugares do ranking.
O que é WiMAX
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Visão da Intel
Uma vez que o mundo está adotando a conectividade sem fio, a tecnologia WiMAX
está otimizada para a banda larga sem fio de alta velocidade, baseada em IP, e
propiciará uma experiência superior em Internet de banda larga sem fio móvel.
A Intel também está trabalhando para padronizar a WiMAX e WiFi nas plataformas de
notebook baseadas na tecnologia Intel Centrino. Onde quer que seja encontrado um
ponto de acesso Wi-Fi (hotspot) hoje em dia, muito provavelmente será WiMAX
amanhã. Colocar as duas tecnologias lado a lado propiciará ao usuário o que há de
mais moderno em banda larga móvel de alta velocidade. A Intel acredita que WiMAX,
com suas vantagens técnicas e financeiras, tem tudo para uma tendência
predominante de adoção da banda larga pessoal.
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