Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Defender a mobilidade a pé exige gastar sola de sapato e colocar o pé em muitas portas! Cada
um de nós pode participar ativamente e promover as mudanças que queremos na cidade. A
participação junto ao poder público permite entender, influenciar, e até mesmo formular ou
reformular políticas públicas. Além disso, é uma oportunidade de conhecer como funcionam o
governo e as forças políticas que estão em jogo. É um princípio da gestão democrática e um
direito de cada um de nós.
É importante conhecer quem está representando a sociedade civil em cada espaço antes de
participar e, se possível, conversar com essas pessoas para saber como já estão acontecendo
os diálogos. Assim podemos oferecer nossa visão, discutir e cobrar em viva voz do poder
público medidas para melhorar as condições para o deslocamento a pé na cidade.
São Paulo possui mais de 100 instâncias de participação social no âmbito do governo municipal
(olhe todos eles aqui!). No que se refere à mobilidade a pé, estes são os mais efetivos:
Formato: Três bancadas: poder público, operadores dos serviços e os usuários, com 21
conselheiros cada. A Coordenação Executiva é composta pelo Secretário Executivo e por 2
representantes indicados de cada bancada.
Representação social: A representação dos usuários provem de eleição (bienal), sendo que 10
membros representam as 5 zonas da cidade e 11 representam temas ligados ao trânsito e
transporte – incluindo a Mobilidade a Pé.
Espaço de diálogo e trabalho direto com técnicos e assessores da SMT, CET e SPTrans. Nas
reuniões, são levadas demandas aos técnicos da Prefeitura, solicitadas informações a respeito
das políticas públicas que impactam diretamente a mobilidade a pé e discutidas a implantação
de ações. Por exemplo, já foram debatidos na CTMP os resultados de programas voltados à
segurança de pedestres, a regulamentação do Estatuto do Pedestre e o cálculo dos tempos de
travessia de pedestres.
Formato: A Coordenação Geral é composta por 7 membros, com pelo menos um deficiente
auditivo, um deficiente físico, um deficiente visual, um deficiente mental (ou representante
legal), e um deficiente múltiplo (ou seu representante legal), além de 7 suplementes.
Representação social: Todas as pessoas com deficiência residentes na Cidade de São Paulo
poderão se cadastrar no Conselho e participar de suas atividades com direito a voz e voto.
Reuniões: Mensais, sempre no primeiro sábado de cada mês. O tema abordado quase sempre
é sugerido pelos munícipes que acompanham as atividades do CMPD.
O objetivo das reuniões é debater diretamente com as pessoas com deficiência seus direitos,
propostas e formas de encaminhamento. A cada ano acontece o Encontro Paulistano de
Pessoas com Deficiência, que avalia as ações do Conselho e apresenta novas propostas. O
Conselho possui Grupos de Trabalho (GT), que assessoram a Coordenação Geral, onde são
discutidas e apresentadas as soluções para os maiores problemas enfrentados pelas pessoas
com deficiência. Os GTs são abertos a todos os interessados em levantar, debater e dar
respostas às questões que impedem a inclusão social do deficiente.
GRANDE CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO – GCMI
Organismos autônomos da sociedade civil, reconhecidos pelo Poder Público Municipal como
instância de representação da população, sediados em cada subprefeitura
Exercer o direito dos cidadãos ao controle social, por meio da fiscalização de ações e gasto
públicos, bem como da apresentação de demandas, necessidades e prioridades na área de sua
abrangência. Servem para aumentar a transparência da atuação das subprefeituras.
Os CPMs são fundamentais para aumentar a transparência da atuação dos prefeitos e prefeitas
regionais, levando demandas e solicitando informações. Atuar em conjunto com conselheiras e
conselheiros pode ser estratégico especialmente para buscar soluções referentes à mobilidade
a pé dentro dos bairros, por exemplo, protocolando ofícios e solicitações de serviço
diretamente com as Prefeituras Regionais.
Formato: 32 Membros, sendo 8 eleitos pela sociedade civil mais 8 suplentes; e 8 indicados pelo
poder público mais 8 suplentes. A Presidência dos 32 Conselhos é exercida pelos Subprefeitos.
Representação social: Os 16 representantes da sociedade civil são eleitos por períodos de dois
anos em cada Prefeitura Regional
www.camara.sp.gov.br