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Ciência e o belo

As reflexões filosóficas levam em conta na arte momentos em que a filosofia tomou a arte como objeto e a forma
como a problematizou.

O primeiro esboço e experiência do belo na filosofia foi com Platão. Platão foi um esboço pois ele não se desvinculou
das preocupações éticas e epistemológicas , ele não era fã de arte para ele era uma manifestação degradada da
realidade.

Sua visão do belo esta ligada a Teoria das Formas para qual a realidade era composta de duas dimensões opostas : o
mundo inteligível e mundo das coisas sensíveis, para ele o mundo das ideias era perfeito, eterno, imutável, enquanto o
das coisas sensíveis era nada mais que uma copia precária do que existe no mundo perfeito das ideias.

Hipoteticamente se Platão visse a Mona Lisa seria classificado como copia da copia da Gioconda que vive no mundo
das ideias. Para Platão quanto mais distante estiver uma imitação do mundo das ideias mais imperfeita será

Para Platão a reflexão filosófica sobre a arte não esta na apreciação que ela fez nas obras de seu tempo mas numa
interpretação livre.

Na arte não se alcança o original e sim a copia o original só é atingido pelo pensamento. A verdadeira beleza não está
no mundo das arte esse mundo cheio de cópias e sombras mas em outra esfera.

Suas reflexões influenciaram a Patrística, Santo Agostinho

Aristóteles e a Poética

Sobre a arte Aristóteles escreveu a obra Poética.

Aristóteles usou a palavra poética pois poesia em grego significa: produzir, fabricar assim quando fala-se de poesia
para Aristóteles é a arte. Suas reflexões influenciaram a Escolástica com Santo Tomás de Aquino.

Suas teoria teriam um grande obstáculo a doutrina cristã que vigorava na Idade Média e desvirtuaria o sentido
autônomo da arte

Plotino voltou-se a percepção das coisa sensíveis como passagem para a ideia de beleza abstrata resgatando Platão

A visão de kant

O platonismo e o cartesianismo assumem uma postura objetiva diante da arte. Para eles o belo existe por se mesmo,
ao considerarmos algo belo estamos identificando ele com algo do mundo das formas perfeita.

Para os empiristas o belo não esta nos objetos, ou seja, não é algo objetivo mas condicionado a forma como a pessoa
vê e julga. Ideia defendida por David Hume constitui uma postura subjetiva assim dessa postura vem a frase “gosto
não se discute.

Kant foi quem sintetizou as duas ideias em sua obra Critica da faculdade do juízo, prevalece o juízo subjetivo pois o
sentimento do prazer so vem do subjetivo.

Para kant o Belo é o que “apraz universalmente sem conceito”, não é um juízo de conhecimento pelo bem, não esta
ligado a satisfação intelectual. assim segundo ele as obras de arte proporcionam a mesma sensação agradável a todos
que possuem a capacidade de perceber o belo.
Kant valoriza o juízo estético: O juízo de gosto que é a vinculação universal entre o belo e o prazer que não define
nenhum conceito é desinteressado e não possui utilidade imediata .Assim o prazer desinteressado desvincula o juízo
estético dos demais juízos morais, pois essa experiência é unicamente sensível e não depende dos demais.

Visão de Hegel

Considerou a experiência do belo numa perspectiva histórico-cultural, a novidade está em recusar todas as leituras
estéticas apegadas a sua raiz. A estética era entendida como estética transcendental, isto é, como analise do espaço e
do tempo como formas da priori da sensibilidade. Por exemplo Hegel acreditava que o lugar e a época em que uma
obra de arte eram essenciais na analise da sua concepção estética.

Hegel rejeita que a arte copia a natureza .

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