Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
| Materiais de Construção I
Ministério Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil A ESTRUTURA DO CONCRETO
Estrutura Heterogênea
Concreto Complexa
Composição depende de Inúmeros Fatores
Materiais de Construção
( TC- 030) Agregados
Macro Estrutura
Pasta
A ESTRUTURA DO CONCRETO
Agregados
Pasta
Micro Estrutura
Vazios + Água
Prof. José de Almendra Freitas Jr.
freitasjose@terra.com.br
Zona de Transição
Versão 2017
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
A ESTRUTURA
A ESTRUTURA DODOCONCRETO
CONCRETO--Microestrutura
A ESTRUTURA DO CONCRETO
Microestrutura
Concreto - estrutura heterogênea e complexa Microestrutura
Macroestrutura: Estudo através de
• Agregados microscopia ótica
e eletrônica
• Pasta de cimento Microscópio Eletrônico de
• Interface agregados/pasta = zona de transição Varredura MEV
Estrutura
macroscópica do
concreto são bem
visíveis os
agregados e a pasta.
ZT = +-1/ 20 mm (Leica)
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
1
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Aumenta retração
Alongados
Aumenta calor ....
ou lamelares
2
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
( K. Luke) ( K. Luke)
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
•Estruturas Fibrilares:
C-S-H
•Estruturas Prismáticas:
C-H
•Etringita: C6ASH32
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
3
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Cristais hexagonais
de hidróxido de
cálcio - Ca(OH)2
Etringita
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
1: C-S-H
2: Ca(OH)2 ou (C-H)
C-H
3: Vazio Capilar
Vazio
(Moranville, 1992)
4
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Etringita
Concrete.cee.hiroshima-u.ac.ip/research e.html
C3A . 3CSH32
C3A + gesso hidratados
C3A +3CSHx + 32H C3A . 3CSH32 Etringita primária
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
_
C6AS3H32
Etringita, Aft
(Stark, J.; Bollmann, K., Bauhaus-University Weimar Germany,) (Griesser, A.;Swiss Federal Institute of Tecnology, 2002)
5
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
FASE “PASTA MATRIZ” Etringita secundária: FASE “PASTA MATRIZ” Etringita secundária:
Na presença de umidade no concreto já endurecido, a etringita Na presença de umidade no concreto já endurecido, a etringita
recristaliza em cristais maiores dentro dos vazios. recristaliza em cristais maiores dentro dos vazios.
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
_ _
C4AS.H18 C4AS.H18
(Griesser, A.;Swiss Federal Institute of Tecnology, 2002)
Monossulfato
Afm
Monossulfato
Afm
•Cristais hexagonais organizados em forma de “rosas” Com a redução na concentração de sulfato, a etringita se
decompõe, em monossulfato, se o sulfato volta a estar
•Vulnerável ao ataque de sulfatos
disponível, forma-se novamente a etringita.
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
www.cmc-concrete.com
6
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
(Domone, 1994)
Desenvolvimento microestrutural, durante a hidratação, de um
grão de cimento. (Scrivener, 1989) Tempo de dormência depende da quantidade de gesso
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
7
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Concretos comuns:
Quando a água sai destes espaços a retração é
significativa. a/c entre 0,40 a 0,65 para um concreto trabalhável
(boa plasticidade). Sobra 50 a 70% da água utilizada
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
FASE “PASTA MATRIZ” Vazios Capilares: FASE “PASTA MATRIZ” Vazios Capilares:
100 cm3 de cimento, a/c constante=0,63 100 cm3 de cimento, com 100% de hidratação,
grau de hidratação varia como mostrado: variando o a/c conforme mostrado:
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
FASE “PASTA MATRIZ” Vazios Capilares: FASE “PASTA MATRIZ” Vazios Capilares:
8
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
FASE “PASTA MATRIZ” Vazios Capilares: FASE “PASTA MATRIZ” Micrografias eletrônicas (MEV)
Poros com diâmetros de 0,01 µm a 1,0 µm. mostrando vazios capilares
Vazios Capilares: com alguns cristais de
(1Å=10-10m; 1µm=10-6m) etringita secundária crescendo
Os diâmetros são relativos ao afastamento inicial dos grãos de no seu interior.
cimento.
Quanto maior a relação a/c, maior a quantidade de poros
capilares e maiores os seus diâmetros.
Poros com Ø inferiores a 500Å não afetam a resistência
mecânica mas provocam forte retração com a saída da água.
Poros com Ø superiores a 500Å prejudicam a resistência
mecânica mas não causam muita retração com a saída da água.
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Representa (1 a 2%) do volume total do concreto Ar aprisionado: Bolhas de ar (+- 5mm) aprisionadas
durante a mistura na betoneira.
Ar aprisionado:
Pequenas bolhas de ar (+- 5mm) ficam aprisionadas durante
a mistura na betoneira.
Ar incorporado:
Bolhas de 50 a 200µm (1µm=10-6m), favorecem a
trabalhabilidade, aumentam o abatimento sem água (não
altera a relação a/c). Incorporadas através de aditivos IAR
(incorporadores de ar).
Incorporação de ar também é utilizada para melhorar a
resistência do concreto ao fenômeno gelo-degelo.
9
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
meio ambiente.
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
10
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
www.concrete.org
(José Freitas Jr.)
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
11
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Zona de
Transição
(Mehta e Monteiro,2006)
www.cmc-concrete.com
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
12
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
A ZONA DE TRANSIÇÃO:
CONCRETO DE ALTO
DESEMPENHO - CAD
Concreto convencional Concreto de alta resistência - CAR MICROESTRUTURA
FASE AGREGADO
Rocha c/ alta resistência
Lamelaridade prejudica (Aïtcin, 2000)
ZONA DE TRANSIÇÃO
Baixas relações A/A e a Sílica Ativa melhoram ZT
Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I Estrutura Interna José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I
13