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FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL

CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS

ALDAIR SANTOS DA ROCHA


DANIELLY CRISTHINY SANTOS BRITO
KAROLINE SANTOS QUEIROZ
VICTOR FARIAS NASCIMENTO

RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE EM CANAL DE ACRÍLICO

PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL


2017

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ALDAIR SANTOS DA ROCHA
DANIELLY CRISTHINY SANTOS BRITO
KAROLINE SANTOS QUEIROZ
VICTOR FARIAS NASCIMENTO

RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE EM CANAL DE ACRÍLICO

Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Hidráulica Experimental, no Curso de
Engenharia Civil, no Instituto Federal de Alagoas.

Profº. Fernando Nascimento

PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL


2017

1
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3

OBJETIVOS....................................................................................................... 4

APARELHAGEM ............................................................................................... 4

PROCEDIMENTOS............................................................................................ 4

RESULTADOS................................................................................................... 6

CONCLUSÃO..................................................................................................... 6

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 6

2
INTRODUÇÃO

A rugosidade das paredes dos canais e tubulações é função do material


dos quais são construídos, o acabamento da construção e o tempo de uso. Os
valores são determinados em medições tanto de laboratório como em campo. A
variação deste parâmetro é fundamental para o cálculo hidráulico por um lado, e
para o bom desempenho das obras hidráulicas por outro.

TUBO DE PITOT

Tubo de Pitot — ou tubo pitot — é um instrumento de medição de


velocidade muito utilizado para medir a velocidade de fluidos segundo modelos
físicos simulados em laboratórios de hidráulica e aerodinâmica. Também se usa
em hidrologia, sendo capaz de medir indiretamente vazões em rios, canais,
redes de abastecimento de água, adutoras e oleodutos.
Pela conhecida equação de Bernoulli da Mecânica dos fluidos, tem-se:

pressão total = pressão estática + pressão dinâmica

A pressão estática, também chamada de piezométrica, é a que não


depende do movimento. Ela pode ser detectada por piezômetros, ou obtida
mediante o uso de um tubo de Prandtl envolvendo o tubo de Pitot.
A pressão dinâmica, também chamada de taquicarga, é a pressão
atmosférica gerada quando o ar em velocidade de escoamento externo penetra
no tubo Pitot.
A pressão total (ou de estagnação) por si só não é suficiente para
determinar a velocidade do fluido.
O tubo de Pitot pode consistir num tubo em "L" com um único canal,
permitindo medir apenas a pressão de estagnação (sendo necessário medir por
outro meio a pressão estática) ou com dois canais e tomadas de pressão laterais
para medir simultaneamente a pressão estática. Pode ser utilizado em
laboratórios para estudos de aerodinâmica (túneis de vento) ou de hidrodinâmica
em modelo reduzido em laboratórios de hidráulica.

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OBJETIVOS
O objetivo do experimento foi a determinação do coeficiente de
Manning de rugosidade em um canal de acrílico, e compará-lo com os valores
da bibliografia.

APARELHAGEM

• Canal com dimensões conhecidas;


• Reservatório de alimentação do canal;
• Registro, utilizado para controlar a vazão;
• Piezômetros para medição dos níveis no canal;
• Peças para mudança na seção do canal;
• Recipiente com medição de volume, utilizado para se obter a vazão;
• Cronômetro, utilizado para se obter o tempo de coleta de volume.

PROCEDIMENTOS

Simulou-se o escoamento no canal com diferentes peças, e com auxílio


do tubo de pitot, obtiveram-se as diferenças de pressão. Com esse dado,
tornou-se possível o cálculo da velocidade, através da seguinte fórmula:

𝐏𝟏 − 𝐏𝟐
𝐯 = √𝟐𝐠 ( )
𝛄

Com o valor da velocidade, obtiveram-se as vazões:

Q = v.A

v: velocidade média na seção - m/s


g: aceleração da gravidade - m/s²
P1: pressão estática na seção - m
P2: pressão dinâmica na seção - m
A: área molhada - m²
Q: vazão - m³/s

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Diferentes vazões na bomba e declividades do fundo do canal foram
utilizadas, e para cada situação obteve-se a diferença de pressão com auxílio do
tubo de pitot.
Além disso, mediu-se a altura d’água para o cálculo da vazão, do raio
hidráulico e da área molhada.
A
Rh =
P
ARh 2/3 √S
n=
Q

S: declividade do fundo do canal - m/m


A: área molhada - m²
P: perímetro molhado - m
Rh: raio hidráulico - m
n: coeficiente de Manning - sm1/3
Q: vazão - m³/s

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RESULTADOS

Largura do canal = 12 cm
S = 0,004 m/m
Potência da bomba
(Hz) 40 50 60
Profundidade (m) 0,090 0,100 0,105
ΔP (m) 0,020 0,030 0,035
Velocidade (m/s) 0,626 0,767 0,829
A (m²) 0,011 0,012 0,013
Q (m³/s) 0,00677 0,00921 0,01044
Rh (m) 0,0360 0,0375 0,0382 Media (n)
n 0,0110 0,0092 0,0086 0,0096

S = 0,012 m/m
Potência da bomba
(Hz) 40 50 60
Profundidade (m) 0,085 0,090 0,095
ΔP (m) 0,020 0,024 0,028
Velocidade (m/s) 0,626 0,686 0,741
A (m²) 0,0102 0,0108 0,0114
Q (m³/s) 0,00639 0,00741 0,00845
Rh (m) 0,0352 0,0360 0,0367 Media (n)
n 0,0187 0,0174 0,0163 0,0175

CONCLUSÃO

De acordo com a tabala abaixo, os valores encontrados estão dentro da faixa.

REFERÊNCIAS

Procedimentos - Aula prática hidráulica - Laboratório de hidráulica UFAL. Centro


de Tecnologia. Encontrado em: <http://www.ctec.ufal.br/professor/mgn/
AulaPratica09A12.pdf>

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