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Contos eróticas inacabadas.

Silva, Monique Rodrigues da

A verdade.

Quando te vi pela primeira vez, confundi suas curvas com o passado. Amei te. Mas era a morte
que amo. Vi que não era seu aquele desejo de ser possuída em qualquer banheiro, no
estacionamento ou em pleno pátio. Era do passado que ressurgia em você. Calei me e você
passou. Encontrei o presente, não tinha as curvas do passado. Mas revelou se ser o passado.
Amei o como presente, foi breve e doeu. Retornei a você por nada me fazer. E tomada pelo
desejo de sexo com o passado lhe escrevo. Perco me, acho me, perco me novamente. Mas no
prazer da escrita encontro você meu personagem. Poderia exceder os limites da sinceridade, e
dizer lhe que pena não entendeu eu queria sexo com você. Mas serei cordial, deixando minhas
reticências como espaço de escrita.

Verdade outra face.

Nossa, lendo um texto sobre P.A lembrei que uma amiga uma vez me disse que eu faço parecer
que as pessoas para mim se tornaram imprescindíveis. Então mesmo não querendo um
relacionamento, eu me coloco para o outro como se eu quisesse.

Noite para variar.

Vamos a um motel de quinta, frequentando pela nata do submundo. À porta já tem cheiro de
sexo. Não resisto toco seu pau. Você me encosta contra a parede aperta minha bunda.
Desabotoa minha blusa e morde meus seios. Aquele cheiro de sexo vulgar nos sequestrar. Somos
tomados pelo instinto voraz de macho e fêmea. Apressamos o passo. A cada degrau o desejo
aumento, parece que a escada não termina. Diante do porteiro pedimos qualquer quarto. No
quarto, não permite que eu tire a roupa. Arranca minha calcinha com o dente. Iniciando um oral
alucinante. Mal sinto minhas pernas a cada lambida. Seus dedos acariciam meu clitóris,
penetram em mim. Sinto o fluxo de prazer escorrer por minhas pernas. Gozo pela primeira vez.

A noite que parecia prometer, presenteia me com um touro, que contra parede penetra em meu
ânus com vigor. Segurando meu cabelo, morde minha orelha, são tantos orgasmos que eu perco
as forças. Leva me a cama, com candura me beija. Acaricia meus seios, e os chupa com ar
inocente, seus olhos penetrando os meus com a mesma intensidade que seus dedos percorrem
minha vulva, sinto me molhar. Escorre de mim o gozo de sua presença. Lembro me: não sei seu
nome. O que importa é uma gozada de uma noite. Rezo enquanto gozo para não me apegar ao
másculo jeito da sua foda. Perco me no tempo. Não quero parar, e você aceita outra mamada.
Com seu pênis sujo de nós, meto a boca, pico todos o suco de seu prazer para mim. Um néctar
doce de pau que sabe trabalhar. A cada lambida uma pulsada. Sinto que ele está retornando ao
trabalho. Você se entrega a minha boca, oferto-lhe leves mordidas entre a cabeça e o corpo, com
doces cunetes enquanto te chupo. Você respira ofegante, adiando o gozo. Quando não tem mais
forças para resistir, pega me, pressionando contra parede mete no meu cu com força, sinto toda
intensidade do seu pau atritando com meus ânus. É uma dor dilacerante, mas o gozo é tão
intenso que me entrego. Vigorosamente você penetra meu cu, mordendo meu pescoço.

Beira da estrada

Após horas de viagem. Paro num motel vagabundo de beira de estrada. O cansaço era tanto, não
fecho a porta.

Jogo me nua sobre a cama. Algum tempo depois, sinto algo percorrendo minhas pernas. Cútis
frias, de repente leves mordida. Minha vagina inunda-se. Continuam as mordidas na coxa, e uma
mão forte e grande me masturbando. Ele trava meu corpo para que eu não o veja. Mas os
espelhos da cama permitem que eu veja seus traços. Pele alva, cabelos soltos levemente
emaranhados, sinto me mais excitada. Quem seria aquele homem que me faz arder?

Sobe pelas minhas costas, morde-a, aos pés do meu ouvido, cheira seus dedos molhados de
mim. Sussurra eu quero teu sexo. Ardendo em desejo, peço que me explore a fundo.

Penetra me com força e delicadeza. Por horas e muitos orgamos. Sinto seu pau na minha vagina,
sua boca em minha nuca. Aquele bafo quente de homem rústico, fazem todo meu corpo arder.
Num gozo intenso anuncia o fim. Lambendo minha buceta, lamentando não poder mais...

No bar

Vinte um anos ele tem, um ar grunge de quem não está aí para nada. Ela o olha do bar. Decide
aborda-lo. O que ela deseja dele? Sua juventude, seu fôlego dos 20 poucos anos. Ela quer que
ele a faça arder. Ele em sua inocência não vê a fêmea em caça. Acredita que suas investidas são
por amor. Jovem tolo. Ela quer o devorar. Consumir seu néctar. E para cama ela o conduz. Como
uma cobra ela o envolve. Chupa seu pênis. Sente seu suco escorrer. Oh juventude no primeiro
toque goza...

Sala de aula.

Retomo as aulas depois de muito tempo na estrada. Ao entrar um perfume me inebria, sinto que
o conheço. Relembro do cheiro do rapaz no quarto de motel. Excito-me imediatamente, ardendo
de desejo. Caço lhe pelo cheiro, encontro. Será que estou diante da carne que me consumiu.
Não hesito, sento-me a seu lado. Encaramo-nos. Ele sem hesitar põe a mão sob minha saia. Sala
cheia, disfarço...

Depois da sala, o mato.

Atrás dos prédios.

Com intenção de um pouco de isolamento dirijo-me para trás dos prédios da universidade.
Quando chego o rapaz da sala estava sozinho se tocando. Esqueço da leitura, pergunta: - aceita
companhia. Ele responde: - se tiver afim. Olhando nos seus olhos, toco lentamente, mas com
vigor seu dick. Ele geme, diz: - você é safada. Desencano do meu lado questionador, deixo rolar.
Tocando lhe aproximo me de seu corpo. Quero sentir seus lábios pequenos e levemente
carnudos. Ele hesita, dizendo: - não vai se apegar. Respondo:- já me apeguei, mas isso é um
problema só meu.

Ele permite o beijo. Beijando e tocando, ele pede por mais. Acho desconfortável o lugar, com...

Na loja

Depois de um tempo sem nos vermos, sinto me com muito tesão, mas não consigo encontrar
você. Saio para esquecer o quanto estamos longe.

Resolvo caminhar pelo centro. A cada vitrine nos imagino fazendo algo especial. Numa dessas
olhados, avisto-o numa loja experimentando ternos. Ao vê-lo tão charmoso, com toda esta
altivez que impõe sua altura. Meus olhos famintos acompanham seus passos, meu pensamento
só me trazem sua mão percorrendo meu corpo. Não resisto, entro na loja. Busco por você. Vejo
que está num provador. De forma furtiva, alcanço sua cabine. Num primeiro movimento seguro-
o pela cintura, escorregando vagarosamente em direção ao prazer...

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