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Terceira e Quarta semanas: na disciplina EDUCAÇÃO ABERTA E A

DISTÂNCIA acabamos de montar as equipes para o trabalho final utilizando a

Ferrramen ta WIKI e fazendo as anotações no diário, efetuamos a leitura do texto

“EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EAD” onde vimo a evolução dos meios de educação a

distancia onde retornamos ao sec. XV com a impressão dos primeiros livros

caracterizando um dos primeiros meiso de educação a distancia. Mas o embrião da

educação a distância surgiu a partir do século XIX, e no Brasil, podemos dizer que a

partir de 1930 e ao longo dos anos este modelo de educação só se modernizou. Com um

desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação ouve

uma grande transformação no sistema de educação a distancia. Essa evolução

tecnológica da qual a EAD faz parte pode ser dividida em fases cronológicas. A

primeira ocorreu até a década de 1960; foi chamada de geração textual e utilizava

somente textos impressos enviados pelos Correios.

A segunda ocorreu entre as décadas de 1960 e 1980; foi chamada de geração

analógica e utilizou como suporte em textos impressos complementados por recugicos

audiovisuais.

A terceira, e atual, é a geração digital; utiliza o suporte de recursos tecnológicos

modernos, tais como as tecnologias de informação e comunicação e de fácil acesso às

grandes redes de computadores, bem como à internet.

Na disciplina História da Educação Estudamos o texto de Adriano Sérgio Lopes da

Gama Cerqueira, “ Cristianismo nos séculos XVI e XVII”. Com as três vídeo aulas, “O

Cristianismo no sec. XVI E XVII, PARTES I, II E III,foi discultio a influencia da Igreja no

Estado, a Reforma Protestannte de Calvim e a Contra Reforma da Igreja, ao final elaboramos

discutimos em um fórum as relações entre pensamento tradicional e racional.


Em Filosofia e Educação I Noções gerais de história da filosofia após a leitura dos

textos propostos e visualização dos vídeos respondemos ao questionário O que é Filosofia?

Filosofia é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado pelos conteúdos ou temas

tratados; pelas indagações sobre certo o ou errado; sobre a dúvida ou a certeza de tudo o que

acreditamos. Podemos definir Filosofia como uma ciência controversa que tem por finalidade

despertar em nós, seres humanos, a capacidade de aceitar ou rejeitar algo.

1- O que significa a palavra Filosofia?


Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos – amizade, amor + sophia - sabedoria,  que
ama a sabedoria). Podemos definir Filosofia como a amizade, o amor pela sabedoria.

2- Quais são os campos de investigação da Filosofia?


 Ontologia ou metafísica;
 Epistemologia;
 Teoria do conhecimento;
 Ética;
 Filosofia política;
 Filosofia da História;
 Filosofia da arte ou estética;
 Filosofia da linguagem;
 História da Filosofia.

4 – Qual a utilidade da Filosofia?


A Filosofia em sua acepção etimológica é, mais ou menos, o amor ao conhecimento;
com isso, podemos entender um pouco o mundo a nossa volta, impor limites, mesmo que
muitas vezes estes sejam quebrados. A Filosofia nos leva a pensar sobre o que é certo ou
errado; lógico ou ilógico; aceitável ou não, mesmo que estes pensamentos mudem ao longo
dos tempos. Por muito tempo era normal escravizarmos outros seres humanos, pela simples
diferença de cor - para aquele momento era racional, lógico e aceitável tal atitude; assim
como a não educação e o não direito de votar das mulheres. Hoje temos outro ponto de vista
com relação a estes assuntos. Nossos valores mudaram, e isso só é possível através de um
pensamento filosófico, que dita uma nova realidade para o certo ou errado.
Alem de participar do fórum Com quais tipos de problemas filosóficos lidamos em
Educação? No qual déia a seguinte resposta Quando falamos de ensino, aprendizagem,
avaliação, sucesso, disciplina, autoridade, por exemplo, em educação? O esclarecimento
destes conceitos fundamentais é uma tarefa cuja relevância é óbvia e que compete, no
essencial, à filosofia da educação. 

...è necessário que deixemos de tratar a escola como simplesmente mais um lugar para onde
mandamos nossas crianças.... Também é necessário que tenhamos professores capazes de
utilizar máximo o processo de ensino-aprendizagem. Que tenham critério em seus métodos
avaliativos.
Para um melhor desenvolvimento no processo de aprendizagem, precisamos de pais
mais participativos, que não deixe toda a responsabilidade do aprender e do ensinar para a
escola, precisamos também de escolas mais modernas e professores mais capacitados e estes
com coragem o suficiente para buscar novos conhecimentos e implantar esta metodologia de
trabalho dentro da sala de aulas.

Com o estudo dos textos de Marilena Chauí: O Nascimento da Filosofia, o

Texto "Filosofia e Ética", Assmann, p. 36-81 (23/8 a 5/9) e o vídeo Mito e Razão 2
elaboramos uma síntese comparativa sobre pensamento mítico e pensamento racional

O pensamento mítico pertence ao campo da linguagem de símbolos, o pensamento


mítico historicamente foi a primeira forma de compreensão do homem em relação a si, ao
mundo, e a outros mundos, que podemos chamar de celestes. Através dele compreendemos
os valores humanos essenciais para a manutenção da vida como tolerância, respeito, amor,
amizade.
No século XVII e XVIII, esses valores foram bastante questionados pele filosofia
moderna, pois eram vistos como forma de manobra daqueles que almejavam o poder. Na
segunda guerra mundial distorceu a idéia de raça pura em holocausto. A partir daí em diante a
história do pensamento aboliu a esfera mítica que a doutrina a submete, e em seu lugar nasce
o pensamento científico racional, que não mais se apoiará nos paradigmas religiosos baseado
na fé, e sim na comprovação prática através de experimentos mais reais.
A tradição filosófica afirmava que o mito era uma fase do espírito humano e da
civilização, que antecedia o advento da lógica ou do pensamento lógico, o mito pertencia a
culturas inferiores, primitivas ou atrasadas, enquanto o pensamento lógico ou racional
pertencia a culturas superiores, civilizadas e mais adiantadas. Por esta razão o pensamento
mítico estaria prestes a se desaparecer com o passar do tempo, pois todos já tinham um
pensamento racional um pensamento mais de certeza um pensamento lógico. Mito e razão são
dois conceitos que, em alguns aspectos, se aproximam ainda mais quando se toma como
ponto de partida a mente humana. Ao falarmos de mito é preciso esclarecer que, mesmo
muitas vezes estando intimamente ligado à fábulas infantis, sua acepção vai mais além, visto
que envolve certa complexidade. O mito tem como objetivo primeiro a explicação da
realidade vivenciada pelo homem, mas como tal ato é feito tendo como apoio entidade ou
seres de caráter sagrado ou sobrenatural, faz com que seja ausente de comprovação.
Assim, o mito busca dar conta de situações já vivenciadas pelo homem e que foram
explicadas a fim de dar sentido àquilo que não se conseguia explicar facilmente. Logo,
tornou-se um meio de explicar e assim compreender, interpretar o que se dava no mundo real.
Em sentido contrário vai a razão.
A razão se aproxima do mito no instante que busca compreender e organizar o mito,
porém dele se afasta quando exige comprovação demonstração. À razão coube o papel de
destituir a fé que o mito exigia, pois ela passou a exigir a capacidade mental do homem de
tentar organizar e comprovar tudo o que era vivenciado.
Dessa forma, a razão tem como característica a capacidade de julgar, organizar e
prever os acontecimentos, por isso mesmo envolve termos como meios e fins, pois, em alguns
casos estipulam-se os fins, para depois demonstrar os meios com os quais é possível se chegar
ao objetivo/ objeto.
Vale salientar que, o mito é a primeira forma de organização dos acontecimentos que
os indivíduos de determinada sociedade experimentam; e que apenas depois do Iluminismo
que se passa a cobrar mais explicações sobre o que se dá no mundo real. É assim que a razão
toma o lugar das explicações mitológicas. O mito devido ao seu caráter empírico é base do
conhecimento vulgar, pois como não requer e nem exige demonstração da sua verdade, acaba
por abrir espaços para pensamentos e atitudes preconceituosas. Fato este que com a razão não
acontece, pois, visto que a razão exige demonstração de sua verdade, o preconceito não
encontra espaço posto que não há meios de haverem prejulgamentos.
Tendo em vista o que foi exposto acima, é possível concluir que a base do discurso
pedagógico não é senão o pensamento racional, mas vale aqui frisar que, apesar de se
sustentar nele, não implica em uma ação autoritária, na qual apenas o educador, enquanto
teoricamente possuidor do conhecimento, assume posição de único possuidor da verdade.
O discurso pedagógico se baseia no pensamento racional no momento em que busca,
no momento de ensino aprendizagem, fazer com que o aluno chegue a determinado fim,
conclusão por meio das experiências vividas, ou seja, que ele próprio consiga se apoderar do
conhecimento a partir do que vivencia, experimenta.
Poderia se afirmar que nesse instante há uma aproximação do pensamento mítico,
entretanto, quando procura dar provas ao aluno de que por determinado meio consegue-se
chegar a um determinado fim, aproxima-se do pensamento racional – pois, exige
comprovação, demonstração.
Desse modo, é possível esclarecer o que faz a aproximação entre pensamento mítico
e pensamento racional, bem como o que os afasta. É também permitido dizer que no discurso
pedagógico há espaço para vários pensamentos o que, entretanto o mito, enquanto espaço para
proliferação de preconceitos, cede lugar aos poucos, no momento em que é exigido
comprovação, para que o pensamento racional se faça predominante no espaço de ensino-
aprendizagem.

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