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O sujeito e o outro na prática psicanalítica

Tema de abertura:
O outro e o Imaginário

Coordenação Alexandre Simões


Um ponto crucial para a escuta do psicanalista e que
repercute diretamente sobre a direção que se dá a
uma análise:

o sujeito e o outro
A alteridade, na
Psicanálise, não
é um bloco sem
fissuras.
Pelo contrário, temos distintas
dimensões, incidências e
modalidades do outro
É precisamente a partir desta base que podemos
localizar melhor a proposta destes encontros,
orientados pelo tema ‘O sujeito e o outro na prática
psicanalítica’:

estudaremos as diferentes instâncias da alteridade na clínica


psicanalítica, dando foco aos regimes da alteridade (Freud) e da
heteridade (Lacan). Assim, em uma série de 6 encontros,
examinaremos uma orientação clínica fundamental: o processo
psicanalítico somente avança ao se considerar as relações do
sujeito com os seus contrapontos: o semelhante, o Outro, o
objeto pulsional, a divisão subjetiva e o avesso da ordem fálica
Um efeito prático destas formulações
iniciais:

uma análise avança à medida em que


vamos abordando as nuances das
relações entre o sujeito e o outro
Estas relações não são relitíneas, nem mesmo
dicotômicas...

talvez estejam mais próximas de uma lógica helicoidal: uma


dimensão girando ao redor da outra, à medida em que avançam.
sujeito
outro
outro
sujeito
sujeito
outro
outro
sujeito
sujeito
outro
outro
sujeito
sujeito
outro
outro
sujeito Na
dimensão
Imaginária
Para nos introduzirmos
mais claramente na
articulação entre o outro e
o Imaginário,

façamos algumas localizações prévias


PRIMEIRA
LOCALIZAÇÃO
IMAGINÁRIO

IMAGEM
IMAGINÁRIO

IMAGEM

IMAGINÁRIO

OLHAR
SEGUNDA

LOCALIZAÇÃO
Não há EU sem o outro
Não há eu sem outro
EU outro
• Identidade • Semelhante
• Personalidade • Igual
• Resistência • Rival
• Projeção que surge no • Reflexo no Espelho
espelho
• Corporeidade própria • Corporeidade alheia
Algumas referências acerca desta alteridade Imaginária em
Freud e em Lacan:
Freud: argumentos acerca do Narcisismo (1914)
Lacan: argumentos acerca do Estádio do Espelho (vide Escritos,
Seminário 2)
Frase de Rambault: o eu é um outro

O eu e o outro se confundem:
e isto é bem evidente nas falas
dos analisandos
“Esse outro intruso, que se manifesta como
semelhante, é experimentado e percebido
como aquele que invade o que é meu e
rivaliza comigo, ou seja, compete com o
meu eu pelo mesmo lugar. Pois o eu e o
outro entram numa luta pelo
reconhecimento mútuo e recíproco”
(Antônio QUINET, em Os outros em Lacan, p. 9)
Prosseguiremos com

O Outro e o Simbólico

Até lá!
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ALEXANDRE
SIMÕES
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