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INTERVENÇÃO TECNOLÓGICA.

PODER DE CRIAR E PODER DE DESTRUIR

Prof. Maria Amália Amarante Almeida Magalhães. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura, UFRJ

INTRODUÇÃO

Para abordar o tema acima, é necessário, inicialmente, fazer algumas considerações


sobre os conceitos a serem trabalhados.
A palavra tecnologia vem do grego techne = arte e logos = discurso. O tema tecnologia
é complexo devido às diversas relações que apresenta, e está presente em todos os campos
de conhecimento e atuação do homem na sociedade.
Pode-se considerar que o surgimento da Tecnologia se deu quando o homem começou
a tentar reproduzir e controlar a natureza, não mais se satisfazendo em colher o que esta pro-
duzia, mas colhendo o que ele próprio cultivava e domesticando os animais em vez de caçá-
los. Num primeiro momento, apenas se desenvolveram técnicas ou instrumentos para ampliar o
alcance do corpo humano, passando-se posteriormente a planejar e organizar um sistema de
produção.
É preciso distinguir técnica de tecnologia. Ruy Gama define técnica como “conjunto de
regras práticas para fazer coisas determinadas, envolvendo a habilidade de executor e transmi-
tidas verbalmente, pelo exemplo no uso das mãos, dos instrumentos e ferramentas e das má-
quinas”. Por tecnologia, o mesmo autor entende “o estudo e conhecimento das operações téc-
nicas ou da técnica. Compreende o estudo sistemático dos instrumentos, ferramentas e das
máquinas empregadas nos diversos ramos da técnica, dos gestos, dos tempos de trabalho,
dos custos, dos materiais e da energia empregada. A tecnologia implica na aplicação de méto-
dos das ciências físicas e naturais e também na comunicação desses conhecimentos pelo en-
sino técnico”.
A técnica pressupõe estabilidade enquanto que a tecnologia está em renovação perma-
nentemente. Por outro lado, a técnica pode ser vista como uma disciplina prática enquanto que
a tecnologia seria uma disciplina científica. Por isso, quando se dá uma inovação tecnológica,
nem sempre esta é acompanhada de uma alteração na técnica. Desta forma, podem coexistir
técnicas de idades bastante defasadas, decorrentes de tecnologias também bastante diferenci-
adas.
Quando, muitas vezes, as técnicas mais arcaicas são menosprezadas, esquece-se que
as técnicas mais avançadas só puderam surgir a partir daquelas. A tecnologia, como ciência da
técnica, tem lugar a partir justamente das primeiras descobertas – compreendendo-se desco-
berta como a percepção de algo que já existia antes – e das primeiras invenções – com-
preendendo-se invenção como a criação de algo novo. A reflexão sobre as descobertas e o
planejamento das invenções são os fundamentos da tecnologia.
A tecnologia, embora considerada por alguns como um conhecimento neutro, não existe
desligada do contexto e do tempo, isto é, sua evolução está condicionada ao momento históri-
co em que se insere. Uma forma de se contrapor à ideologia da neutralidade da tecnologia é
considerar a sua historicidade enquanto se defende a universalidade da ciência. No entanto,
nem uma nem outra pode ser vista desvinculada do tempo e das condições sociais, políticas
econômicas existentes.
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DIFERENÇAS DE TECNOLOGIA

Segundo Pelli, considera-se tecnologia informal a tecnologia dos limites de sobrevi-


vência, onde não ficam nítidas a divisão do trabalho e as diferenciações entre as diversas ativi-
dades humanas, tais como trabalho e lazer, trabalho e vida familiar etc. As relações de depen-
dência e exploração surgem dentro do próprio grupo, não atingindo outros grupos como nas
tecnologias formais.
Alguns aspectos próprios das tecnologias autóctones são também a integração entre
produção, vida comunitária e vida cotidiana. Estas, consideradas durante muito tempo como
estádios arcaicos que deveriam ser substituídos por estruturas “modernas”, sofrem hoje um
movimento de recuperação.
Já a tecnologia formal se caracteriza por processos e técnicas gerados nos países cen-
trais, sendo transferidos para nossa sociedade os produtos – propostas recentes, bem como os
caducos, obsoletos ou suprimidos. A dependência gerada por essa transferência resulta da não
participação na elaboração da tecnologia e muitas vezes na falta de infra-estrutura adequada
para sustentá-la.
Como tecnologia de ponta podemos identificar um conjunto de inovações que pare-
cem não necessitar da estrutura formal para se inserir em nosso meio. Segundo Pelli, essas
tecnologias estão superando a necessidade de intermediários entre tecnologia e povo.

ESCOLHA DE TECNOLOGIAS

A partir dessas considerações, pode-se estabelecer um conjunto de critérios para a es-


colha de tecnologias adequadas a determinada sociedade e a determinadas sociedades. Não
se pode esquecer porém da dialética que se instala entre as tecnologias e as necessidades -
as primeiras surgem para satisfazer as últimas ou as últimas fazem nascer as primeiras? Para
Schon, a “oscilação entre necessidade e tecnologia caracteriza o processo de invenção. As
vezes um determina o outro.”
As principais características de uma tecnologia adequada são: a) satisfazer as neces-
sidades básicas da população; b) conseguir um ordenamento progressivo do território; c) ab-
sorver o maior volume possível de insumos locais, inclusive mão de obra; d) baixo custo de
produção e manutenção do produto tecnológico; e) compatibilidade com o meio ambiente e
suas exigências ecológicas, sociais e culturais; f) potencial de desenvolvimento para adaptar-
se gradualmente às necessidades cambiantes de uma sociedade em evolução; g) potencial de
convivência com tecnologias mais complexas; h) capacidade de difusão que assegure a apro-
priação social dos benefícios gerados pela inovação tecnológica. (CEPAL).
Entre os diversos fatores que determinam a escolha de uma tecnologia predominam o
político e o econômico. Muitas vezes esses fatores contrariam os critérios sociais. Entretanto,
não se pode considerar a tecnologia como um simples instrumento das decisões políticas e
econômicas, ignorando-se a inter-relação existente. A ideologia da neutralidade da tecnologia
favorece o seu uso como elemento legitimador de dominação política e de exploração econô-
mica nas sociedades contemporâneas.
Um outro aspecto é o determinismo tecnológico, que consiste em considerar que a tec-
nologia é autônoma, levando à crença numa sociedade tecnocrática. Sobre isto se externou
Lina Bo Bardi: “O entusiasmo pela tecnologia, isto é, pela prática científica que informou toda a
arquitetura contemporânea, transformou-se em tecnocracia, em teoria dos modelos. A grande
esperança da arquitetura contemporânea moderna foi o planejamento, a planificação urbanísti-
ca, o plano nacional, regional, urbano. A teria dos modelos, ligada ao sistema econômico e
tecnocracia à la McNamara, transformou o planejamento num planejamento tecnocrático, utó-
pico, de mesa, desligado dos verdadeiros problemas. Transformou-se num pseudo problema
de papel”.
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Tanto o poder de destruir quanto o poder de criar constituem um poder de transfor-


mação. Da mesma forma, qualquer intervenção no espaço feita pelo homem pode ser conside-
rada uma intervenção tecnológica, logo uma transformação. Transformação no sentido mais
amplo, isto é, vinculada à alteração das relações humanas em geral.
Poder também é um termo ambíguo: pode designar direito de decidir (visão política) ou
capacidade de transformar (visão técnica). Nas duas referências feitas acima, consideramos o
poder numa visão técnica. Num processo de planejamento, cabe aos técnicos oferecer alterna-
tivas de intervenção e aos governantes e à população decidir qual implantar.
Se a tecnologia não estiver vinculada ao contexto social em que se insere, não passará
de conhecimento ou desenvolvimento técnico, sem poder de transformação social.

TECNOLOGIA E ARQUITETURA

Ciribini considera a tecnologia “uma ciência dos processos de transformação, verifica-


dos por obra do homem, na ordem das coisas e, por extensão, na das idéias”. Essa visão pro-
move uma grande transformação na Arquitetura, onde tradicionalmente tecnologia é confundi-
da com técnica da construção, necessária para realizar a obra arquitetônica. A partir desse
novo enfoque, a tecnologia passa a influir nas decisões de projeto. A arquitetura atual, comple-
xa, necessita de equipes multidisciplinares para se realizar, e essas necessitam de coordena-
ção. A função do arquiteto passa a ter características de gerenciamento de produção, portanto
novamente abrangente. O conjunto de decisões e operações passam a constituir uma tecnolo-
gia de projeto.
Da mesma forma, no espaço, a intervenção tecnológica gera os objetos sociais que,
juntamente com os objetos naturais, compõem a paisagem. Os objetos sociais são aqueles
produzidos pelo homem e os objetos naturais são os produzidos pela natureza. A paisagem é
composta através dos tempos, portanto pode ser considerada uma acumulação de tempos, da
mesma forma que o espaço. A paisagem, assim como o espaço, altera-se continuamente para
poder acompanhar as transformações da sociedade. (Milton Santos)
Um objeto arquitetônico é portanto um objeto social, integrante da paisagem urbana e,
como tal, deve ser pensado de forma integrada e em sintonia com as reais circunstâncias e
possibilidades da sociedade em que se insere. Em outras palavras, adequado ao sistema de
produção adotado pela mesma sociedade. Contrariamente à idéia de que só se progride repe-
tindo o exemplo dos países do primeiro mundo, é necessário descobrir o nosso próprio cami-
nho.
Todos os edifícios são representativos, e a cidade é o produto de toda uma história que
se cristaliza e se manifesta. A grande tarefa cultural dos arquitetos, hoje, é a recuperação da
cidade, ainda que, como programa, seja menos brilhante do que a intervenção de novas cida-
des. Nesta tarefa, o arquiteto tem a função de "organizar o espaço de conformidade com as
reais necessidades materiais e espirituais dos nossos povos",...,"no esforço comum de afirmar
uma cultura". (Demétrio Ribeiro)
"É preciso que se pare de considerar a arquitetura como uma das "Belas Artes" e se re-
conheça que é a primeira das técnicas urbanas, à qual, portanto, cabe toda a responsabilidade
da gestão da cidade e de suas transformações" (Argan), através de uma rigorosa metodologia
tecno - urbanística que enfrente a decadência da cidade - a intervenção tecnológica.

PESQUISA TECNOLÓGICA

A pesquisa tecnológica nasceu de um desejo de descobrir o relação entre o fenômeno


natural e as leis da ciência. Daí surge um consenso da busca da verdade, na verificação cons-
tante das hipóteses em vez de acreditar na verdade absoluta. Outra conseqüência é a trans-
formação do saber científico como força produtiva, baseada na interdependência entre a ciên-
cia e a técnica.
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A tecnologia "pode ser confundida com aquelas aplicações práticas que, tradicionalmen-
te, permitem o "progresso" da humanidade. Por outro lado, pode assumir aspectos metodológi-
cos de elaboração das informações científicas, substituindo o conhecimento de um "limite" (o
limite colocado pela natureza às variações introduzidas pela ciência), por um conhecimento de
"possibilidade" ( o conjunto de atividades científicas valorizáveis para os fins humanos é des-
mesurado, cabe ao homem estabelecer prioridades e objetivos)". (Vittoria).
No primeiro caso, a tecnologia é um meio de atividade produtiva, enquanto que no se-
gundo, é meio para fornecer à sociedade modelos de organização e de intervenção diversos.

TECNOLOGIA E AMBIENTE

Qualquer transformação na estrutura urbana gera alterações ambientais. Cada projeto


tem seu próprio e único efeito, em virtude de sua situação geográfica e ambiental. Hoje há uma
grande preocupação com o que se denomina de impacto ambiental. Compreende-se por im-
pacto ambiental a alteração que se apresenta sobre a saúde e o bem estar do homem, geran-
do uma diferença na qualidade de vida a curto e longo prazo.
A avaliação do impacto ambiental exerce um importante papel na formulação de políti-
cas ambientais e planos de ocupação do solo, além de auxiliar o desequilíbrio do ecossistema
urbano.
Para se fazer uma avaliação do impacto ambiental procura-se identificar os efeitos que
produziria qualquer transformação urbana. Nem sempre o impacto é negativo, mas se for, essa
avaliação servirá para preservar o ambiente e minimizar os seus efeitos. Por este motivo, a
avaliação será feita em duas fazes do projeto: fase de implantação e fase de uso. Cada uma
tem características diferentes. Após a avaliação é que serão definidas quais as medidas miti-
gadoras a serem implantadas.
A transformação do espaço urbano é resultado de uma intervenção tecnológica e a ava-
liação do impacto ambiental, bem como a definição das soluções adotadas para a sua atenua-
ção, também resultam do desenvolvimento de tecnologias ou de pesquisas tecnológicas.

INTERVENÇÃO TECNOLÓGICA

A princípio, qualquer intervenção pode ser considerada tecnológica. Por mais simples
que ela possa ser, sempre envolverá algum nível de conhecimento, seja cultural, técnico ou
científico, ao qual está sempre vinculado o conceito de tecnologia. Ao mesmo tempo, qualquer
intervenção cientificamente relevante pressupõe obrigatoriamente um dado poder de criação e
destruição, palavras que, não por acaso, preferimos reunir numa terceira: transformação.
Ao se propor uma intervenção arquitetônica ou urbanística, essa pode ser uma reforma
ou uma transformação da estrutura urbana. Somente a última altera as relações humanísticas
com os indivíduos que dela participam, podendo ser considerada uma intervenção tecnológica.
No outro caso, seria uma intervenção apenas técnica, como as muitas que vemos nas nossas
cidades, meras intervenções estéticas, sem nenhuma importância social. É preciso portanto
repensar essas intervenções de modo efetivamente tecnológico.
A cidade física reflete, necessariamente, a cidade social, econômica, cultural, histórica.
A distribuição social da riqueza é visível na distribuição espacial urbana. As intervenções tecno-
lógicas no espaço urbano podem ser atribuídas aos urbanistas que projetam uma cidade har-
mônica e também aos seus habitantes marginalizados que constroem favelas, palafitas e corti-
ços. As primeiras podem ser consideradas intervenções tecnológicas formais ou mesmo "de
ponta", enquanto que as últimas constituem intervenções informais ou empíricas. A convivência
das várias tecnologias é própria dos países em desenvolvimento como o nosso caso. Como
bem dizia Artigas: "a força social é mais forte do que a nossa capacidade de planejar".
De modo geral, nenhuma intervenção é considerada inteiramente positiva ou inteira-
mente negativa por todo o conjunto de habitantes de uma cidade. Essa diversidade de interes-
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ses é que define o caráter político de qualquer intervenção. Além disso, as decisões envolvem
conflitos entre os interesses dos diversos agentes que atuam nos processos de intervenção:
governo, população, técnicos, empresas. Quando o poder técnico se sobrepõe ao poder políti-
co, instaura-se a tecnocracia.
O coordenador de projeto não é necessariamente um tecnocrata, a menos que se utilize
da inovação tecnológica sem nenhuma outra razão que não seja a própria superação da tecno-
logia. Em outras palavras, quando se usa a tecnologia como um fim em si mesma, e não como
um meio para atingir um fim determinado ou satisfazer uma necessidade.
O processo de formação do ambiente dentro do qual os homens vivem e se relacionam
faz parte do projeto tecnológico de transformação da relação dos homens com o seu ambiente.
E isto também é Arquitetura, se por arquitetura entendemos, segundo Morris, "o conjunto das
modificações realizadas sobre a superfície terrestre em vistas das necessidades humanas,(...)".

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