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Caltech Engenharia
Construtora Colmeia
REVESTIMENTO CERÂMICO
Construtora LCR EM FACHADAS
Construitora Marquise S.A.
ESTUDO DAS CAUSAS DAS
PATOLOGIAS
Construtora Nossa Senhora de Fátima
Diagonal Engenharia
Konnen Ltda
Placic Ltda
Fortaleza 2004
REVESTIMENTO CERÂMICO EM FACHADAS - ESTUDO DAS CAUSAS DAS PATOLOGIAS
• Caltech Engenharia
• Construtora Colméia
• Konnen Ltda
• Placic Ltda
• Construtora LCR
RESUMO
Esta pesquisa foi realizada no período de setembro a novembro de 2003, com dez construtoras
participantes do Programa de Melhoria da Comunidade da Construção Civil de Fortaleza, das quais
duas enviaram mais dois questionários, resultando em 14 obras analisadas. O questionário
respondido por e -mail considerou os aspectos citados a seguir: estrutura de concreto (número de
pavimentos, tipo de fundação, tipo de laje, prazos do empreendimento); projetos (elaboração de um
projeto específico e itens que constam no projeto); planejamento (argamassa, teste em painéis,
substrato, condições de preparo da argamassa, verificação e avaliação de aplicação da argamassa,
planejamento físico e específico para execução de revestimento); suprimentos (tipo de mão -de -obra
para aplicação do revestimento e recebimento dos materiais) e produção (treinamento para
aplicadores e etapas da execução). Os resultados do estudo mostraram que apenas duas empresas
não apresentam problemas de patologia nos revestimentos cerâmicos das fachadas. Sendo que uma
delas utiliza o método de assentamento de cerâmica úmido sobre úmido, e a outra argamassa
industrializada. Todas as demais utilizam este segundo método, entretanto a empresa que não
registrou patologias elabora o projeto de produção do revestimento externo e tem controle do
processo.
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................. 3
SUMÁRIO................................................................................................................................ 4
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
3.2. RESULTADOS.......................................................................................................... 12
3.2.1. Quantitativos....................................................................................................... 12
6. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 41
1. INTRODUÇÃO
Este estudo foi dividido em duas etapas, sendo que a primeira estapa envolveu um
levantamento da prática usual na execução do revestimento cerâmico em fachadas das
empresas envolvidas no programa de melhoria. A segunda etapa foi a análise de casos
patológicos em 4 obras de forma que no final das duas etapas pode -se identificar os itens
para ações que poderiam minimizar as patologias.
De acordo com CAMPANTE e BAIA (2003), a patologia dá -se quando uma parte do edifício,
em algum momento de sua vida útil, deixa de apresentar desempenho previsto. As
patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter origem na fase de projeto - quando são
escolhidos materiais incompatíveis com as condições de uso, ou quando os projetistas
desconsideram as interações do revestimento com outras partes do edifício (esquadrias, por
exemplo), ou na fase de execução - quando os assentadores não dominam a tecnologia de
execução, ou quando os responsáveis pela obra não controlam corretamente o processo de
produção.
As patologias são evidenciadas por alguns sinais que, embora muitas vezes apareçam em
alguns componentes, podem ter origem em outros componentes de revestimento. Quando
há destacamento da placa cerâmica, isto não significa necessariamente que o problema foi
causado pela própria placa, o problema pode ter sido causado, por exemplo, por falta de
treinamento de mão -de -obra, que não respeitou o tempo em aberto da massa colante .
2.1. Destacamentos
O primeiro sinal desta patologia é a ocorrência de um som cavo (oco) nas placas cerâmicas
(quando percutidas), ou ainda nas áreas em que se observa o estufamento da camada de
acabamento (placas cerâmicas e rejuntes), seguido do destacamento destas áreas, que
pode ser imediato ou não. Geralmente estas patologias ocorrem nos primeiros e últimos
andares do edifício, devido ao maior nível de tensões observados nestes locais.
• Imperícia ou negligência da mão -de -obra na execução e/ou controle dos serviços
(assentadores, mestres e engenheiros).
Uma outra forma de se evitar a ocorrência deste tipo de patologia, além de corrigir todos os
passos citados anteriormente, seria evitar a execução dos revestimentos cerâmicos em uma
fase da construção em que o suporte ainda esteja recém -executado, evitando -se assim as
retrações que podem ocasionar tensões não consideradas no projeto do revestimento
cerâmico.
A recuperação desta patologia é extremamente trabalhosa e, na maior parte das vezes, cara
também, já que o reparo localizado nem sempre é suficiente para acabar com o problema,
que volta a ocorrer em outras áreas do revestimento cerâmico. Muitas vezes a solução é a
retirada total do revestimento, podendo -se chegar até ao emboço e se refazer todas as
camadas.
As trincas são rupturas no corpo da placa cerâmica provocadas por esforços mecânicos, que
causam a separação das placas em partes, com aberturas superiores a 1 mm. As fissuras
são rompimentos nas placas cerâmicas, com aberturas inferiores a 1 mm e que não causam
a ruptura total das placas. O gretamento é uma série de aberturas inferiores a 1 mm e que
ocorrem na superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha.
No quadro 1, CAMPANTE e BAIA (2003) explicam as causas das trincas, gretamento e fissuras.
Estas patologias ocorrem normalmente nos primeiros e últimos andares do edifício, geralmente pela
falta de especificação de juntas de movimentação e detalhes construtivos adequados. A inclusão
destes elementos no projeto de revestimento e o uso da argamassas bem dosadas ou colantes
podem evitar o aparecimento destes problemas.
2.3. Eflorescência
depósitos surgem quando os sais solúveis nas placas de cerâmicas, nos componentes na
alvenaria, nas argamassas de emboço, de fixação ou de rejuntamento, são transportados
pela água utilizada na construção, ou vinda de infiltrações, através dos poros dos
componentes de revestimento (placas cerâmicas não esmaltadas, rejuntes). Estes sais em
contato com o ar solidificam, causando depósitos. Em algumas situações (ambientes
constantemente molhados) e com alguns tipos de sais (de difícil secagem), estes depósitos
apresentam -se como uma exsudação na superfície.
Não haverá ocorrência deste problema, quando eliminado qualquer um desses fatores: sais
solúveis, presença de água ou porosidade do componente de revestimento.
Para a remoção dos depósitos nas áreas já comprometidas com a ocorrência deste
problema, pode -se recorrer a uma simples lavagem da superfície do revestimento, o que
geralmente já é suficiente para a eliminação dos depósitos, mas eles podem voltar a ocorrer,
principalmente se as condições continuarem a serem propícias. Com o passar do tempo,
porém, o problema tende a diminuir, à medida em que os sais forem sendo eliminados.
Quanto à limpeza do revestimento cerâmico, deve -se evitar o uso de ácido muriático. Caso seja
necessário seu uso, fazê -lo em concentrações baixas e em pequena quantidade, enxaguando muito
bem a superfície após seu uso.
sinais de que está ocorrendo uma deterioração das juntas são: perda de estanqueidade da
junta e envelhecimento do material de preenchimento.
A perda da estanqueidade pode iniciar -se logo após a sua execução, através de
procedimentos de limpeza inadequados. Estes procedimentos de limpeza podem causar
deterioração de parte do material aplicado (uso de ácidos e bases concentrados), que,
somados ataques de agentes atmosféricos agressivos e/ou solicitações mecânicas por
movimentações estruturais, podem causar fissuração (ou mesmo trincas) bem como
infiltração de água.
O envelhecimento das juntas entre componentes, por serem preenchidas com materiais à
base de cimento, normalmente não representa grandes problemas, já que o cimento é um
material de excelente durabilidade, desde que bem executado. Sua deterioração é
observada quando na presença de agentes agressivos, como a chuva ácida ou
aparecimento de fissuras. Quando estes rejuntes possuem uma quantidade grande de
resinas, deve -se considerar que estas são de origem orgânica e podem envelhecer, além
de perder a cor (caso sejam responsáveis pela coloração das juntas de assentamento).
3.1. METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada no período de setembro a novembro de 2003, com dez
construtoras, das quais duas enviaram mais dois questionários, resultando em 14 obras. O
questionário respondido por e -mail abordava os aspectos sintetizados no quadro 2.
Aspectos
Detalhamento
pesquisados
Estrutura de concreto Número de pavimentos, tipo de fundação, tipo de laje,
prazos do empreendimento.
Projetos Elaboração de um projeto específico e itens que constam
no Projeto.
Planejamento Argamassa, teste em painéis, substrato, condições de
preparo da argamassa, verificação e avaliação de
aplicação da argamassa e planejamento físico e
específico para execução de revestimento.
Suprimentos Tipo de mão -de -obra para aplicação do revestimento e
recebimento dos materiais.
Produção Treinamento para aplicadores e etapas da execução.
Controle tecnológico -
Outros -
3.2. RESULTADOS
3.2.1. Quantitativos
Das 14 obras pesquisadas 72%, são edifícios com mais de 20 pavimentos, conforme mostra
o gráfico 1.
até 03
14% 7% 7%
De 04 até 19
Mais de 20
72% Não
responderam
A estaca é o tipo de fundação mais utilizado na maioria dos edifícios pesquisados, sobretudo
se considerarmos as pré -moldadas e moldadas in loco que juntos representam 57% (ver o
gráfico 2).
Bloco
7% Sapata
29%
Estaca pré-
36%
7% moldada
21% Estaca molda
in loco
Outros
A laje nervurada foi a solução adotada por 60% das obras estudadas conforme o gráfico 3.
7% 20%
13% Maciça
Nervurada
Protendida
60% Outros
Através do gráfico 4, observamos que 21% dos empreendimentos são executados em até 48
meses .
Até 12 meses
7% Até 24 meses
14%
Até 48 meses
51%
21% Acima de 48
7% meses
Não responderam
A maioria das empresas não possui um projeto específico para revestimento de argamassa,
observar no gráfico 5.
Sim
7%
43% Não
50%
Não
Responderam
% de
Itens que constam no projeto
empresas
Memorial de especificação dos materiais 50%
Definição Geométrica, posicionamento e detalhes 50%
Memorial Executivo 29%
Definições de controle de execução 7%
Definições de controle tecnológico 7%
Definição de rotina de manutenção e inspeção 7%
Das amostras estudadas na pesquisa, verificou -se que 79% dos substratos são executados
com argamassa dosada em obra (gráfico 6).
Dosada em obra
14%
7%
Argamassa
industrializada
79% Não responderam
Pelas respostas obtidas nos questionários, a maioria não se manifestou sobre a utilização de
painéis em seus canteiros. Dos que responderam, apenas 7% localiza no subsolo, bandeja e
outros, de acordo com gráfico 7.
7% 7% No subsolo
7%
Bandeja
Outros
79% Não responderam
Escovação
manual
21% Lavagem
36%
Escovação
7% mecânica
7% Outros
29%
Não reponderam
A maioria das empresas, (44%), utilizam o chapisco convencional com aditivo, ver no gráfico
9.
Convencional 1:3
Das empresas que responderam, 14% usam como substrato alvenaria de tijolo cerâmico e
14% bloco de concreto, conforme o gráfico 10.
Alvenaria de tijiolo
14%
cerâmico
14%
Bloco de concreto
Das amostras estudadas, 21% executam algum tipo de limpeza do substrato, de acordo com
gráfico 11.
14%
7% Escovação manual
Lavagem
Não responderam
79%
Com relação à aplicação do chapisco, observamos que a maioria das obras utilizam
chapisco convencional, aplicado manualmente, observar no gráfico 12.
Convencional 1:3
Preparo em obra
21% 30%
Convencional 1:3
com aditivo
21% Manual
14%
14%
Não responderam
% de
Itens avaliados no processo de preparo da argamassa
empresas
Testa mais de um tipo de argamassa 7%
Utiliza as recomendações de embalagem 14%
Quantidade de água é definida pelo responsável pelo teste 14%
Quantidade de água da mistura é controlada pelo operador 14%
Faz o uso de mistura mecânica 22%
Com relação à espessura do revestimento, 14% é definido pelo responsável ou utiliza
padrão de 3 cm ou usa outro método, de acordo com gráfico 13.
Definido pelo
responsável
14%
Padrão de 3 cm ou
14% putro valor
58% Outros
14%
Não responderam
Através da tabela 3, observa -se que poucas empresas utilizam algum tipo de controle na
aplicação das argamassas.
% de
Itens avaliados na aplicação das argamassas
empresas
Testa duas cheias/ duas chapadas no úmido sobre úmido 0%
Testa duas cheias úmido sobre seco 0%
Tempo de puxamento 7%
Faz amostragem da argamassa fresca para ensaios laboratoriais 7%
Rendimento da argamassa 7%
Resistência Superficial 7%
Fissuras por retração plástica 14%
Textura 14%
Trabalhabilidade 14%
Ensaio de aderência 22%
Verificamos que 65% da mão -de -obra usada para aplicação de revestimento é própria, de
acordo com o gráfico 14.
14%
Própria
21% Terceirizada
65% Não responderam
% de
O tipo de controle de materiais executado pelas empresas
empresas
Exige Laudo de caracterização dos materiais - (Água e Areia) 14%
% de
Tipo de treinamento realizado para aplicadores
empresas
Manuseio de argamassa 57%
Detalhes construtivos: juntas, frisos, colocação de tela 57%
Aplicação da argamassa 64%
Segurança NR -18 64%
De acordo com a tabela 6, a maioria das empresas se preocupam com a realização das
etapas de execução para garantir a melhoria da qualidade.
% de
Controle de qualidade realizado durante a execução
empresas
Existe procedimento de retroalimentação 22%
Faz controle durante a execução 29%
Existe procedimento de aceitação do revestimento 29%
Existe procedimento de verificação antes do início do revestimento 50%
Efetua mapeamento 50%
Exige procedimento de controle durante a execução 50%
Efetua taliscamento 72%
Apesar dos controles executados, ainda existe deficiência na execução dos sistemas,
conforme mostra a Tabela 7.
Tabela 7 - Patologias
Grau de importância
Tipo de patologia
Baixo Médio Alto
Fissuras no revestimento nas primeiras idades 29% 14% 0%
Desplacamento de revestimento por esmagamento do 29% 0% 0%
componente de alvenaria
Desplacamento do revestimento por falta de aderência 7% 0% 0%
entre a argamassa e o substrato sem chapisco
Falta de aderência entre a argamassa de emboço e a 0% 29% 43%
argamassa colante do revestimento cerâmico
Formação de bolhas no pintura, com posterior 14% 7% 0%
descamação da superfície da argamassa
Desplacamento do revestimento interno com idade 22% 0% 0%
inferior a 5 anos
Desplacamento do revestimento durante a execução 7% 0% 0%
Identificação de falta de aderência por desmoldante 22% 0% 0%
das formas de concreto
Pulverulência na superficie da argamassa 0% 0% 7%
Falta de aderência do chapisco com argamassa 7% 0% 0%
Presença de manchas/ eflorescência 14% 29% 7%
A partir dos dados coletados, foi constatado que 14% das patologias acontecem na fachada
leste (gráfico 15).
7% 7% Norte
14% Sul
Leste
65% 7% Oeste
Não responderam
De acordo com o gráfico 16, verificamos que a maioria das empresas utilizam juntas de
movimentação a cada três pavimentos.
A cada pavimento
14%
29%
A cada três
pavimentos
7%
7% 43% Sem junta
3.2.2. Qualitativos
Apenas uma das obras estudadas aplica o revestimento externo através do sistema úmido
sobre úmido, não tendo evidenciado problemas patológicos. O referido sistema é detalhado
no quadro 3.
• Fechamento de falhas na alvenaria (tijolos quebrados, juntas sem argamassa, etc.), com
argamassa no mesmo traço do revestimento.(balança sobe)
• Colocação de telas galvanizadas (largura de 0,50m) nas junções das alvenarias com a
estrutura simultaneamente ao chapisco.
• O emboço executado pela manhã deverá receber cerâmica à tarde, sendo evitado a
execução de emboço para a aplicação de cerâmica somente no dia seguinte.
• As cerâmicas são coladas sobre o emboço, com uma pasta de cimento e areia vermelha
peneirada, no traço 2 : 1 (2 de cimento e 1 de areia em volume).
• São executadas juntas horizontais na face inferior das vigas externas a cada dois
pavimentos.
• Em cerâmicas com garras (ex. Gail), é preenchido com a pasta também o tardoz da
cerâmica, dupla colagem.
A não incidência de patologia foi também evidenciada por uma construtora que utiliza a
argamassa industrializada no assentamento do revestimento cerâmico da fachada. O
procedimento adotado pela referida empresa é detalhado no quadro 4.
Argamassa
Obra Argamassa dosada em obra industrializada
ensacada
1 1:2:8 - Cim:Cal:Areia
2 1:1 + 2% OBE
3 REJUNTAMIX
4 1:6 (cimento/areia grossa peneirada com aditivo acrílico
da matisica)
5 Assentamento - 1:2 (cimento + areia vermelha)
Chapisco - 1:3 (cimento + areia grossa)
Emboço - 1:6(cimento + areia vermelha)+ SIKANOL +
SIKATARD
Reboco paulista -1:3 (CIM + AG) c/ pavicril na água de
amassamento - 4:1 ( água + pavicril)
6 Chapisco - 1:3 (cimento + areia grossa)
Emboço - 1:5:1 (cimento + areia grossa+ areia vermelha)
7 Assentamento - 1:2 (cimento + areia vermelha)
Chapisco - 1:3 (cimento + areia grossa)
Emboço - 1:5:1 (cimento + areia grossa+ areia vermelha)
11 1:6 (cimento + areia grossa) 200 ml de Alvenarit
12 1 (cimento + areia grossa) + aditivo alvenarit
13 Chapisco - 1:3:X (cimento + areia grossa) + aditivo, no
caso dos concretos
Emboço - 1:4:x (cimento + areia grossa) + aditivo
Reboco - 1:5:X (cimento + areia grossa) + aditivo
Revestimento cerâmico - 1:2:X (cimento + areia grossa) +
aditivo
14 1:5 + 200 ml alvenarit Para
assentamento do
revestimento :
Porcelanato 30 x
30 cm - AC -III e
concremassa
Cerâmica 20 x 20
e pastilha 5 x 5 -
AC - II -
Concremassa
Obr
Fabricante Cor Tamanho (cm) Esmaltada
a
1 Cecrisa Branco e Cinza 10 x 10 Sim
2 Cecrisa Bege 20 X 20 Sim
3 Gail Natural 11 x 24 Não
3 Cecrisa Branca 10 x 10 Sim
4 Cecrisa Branca, Azul e Caramelo 10 x 20 Sim
5 Cecrisa Azul Blue, Branca, Verde e Bordeaux 10 x 10 Sim
6 Portobello;Gail Branca, vermelha; Damasco 10 x 10 e 24 x 11.6 Sim
7 Cecrisa Azul royal, Branco e Violeta 10 x 10 Sim
11 Portobelo Branca 10 x 10 Sim
12 Gail Vermelha, Branca, Café 21x 11.6 e 30 x 30 Sim
14 Tec -Cer Cinza 20 X 20 Sim
4. ESTUDO DE CASO
Esta pesquisa foi realizada no período de outubro a março de 2003, com quatro obras das
construtoras participantes do Programa de Melhoria da Comunidade da Construção Civil de
Fortaleza.
O estudo das causas das patologias nestas obras foi realizado através de entrevistas com
os engenheiros das construtoras, observações visuais, registros fotográficos, análise
documental e ensaios laboratoriais. As observações visuais, entrevistas com engenheiros,
registros fotográficos foram realizados nas obras A, B C e D. O ensaio de EPU foi realizado
pelo laboratório do SENAI de São Bernardo do Campo somente na obra D. Nas obras A e C
foram considerados dados históricos da cerâmica gail e na obra B foi utilizado já dados de
ensaios realizados por consultoria contratada pela construtora. O quadro 1 sintetiza o tipo
de estudo realizado em cada obra.
Obra A
Registros fotográficos
Entrevista com engenheiro
Ensaios de aderência
Obra B
Observações visuais
Registros fotográficos
Entrevista com engenheiro
Ensaios laboratoriais - (relatório consultoria)
Obra C
Observações visuais
Registros fotográficos
Entrevista com engenheiro
Ensaios de aderência
Obra D
Observações visuais
Registros fotográficos
Entrevista com engenheiro
Ensaios de aderência e EPU
Para apresentação dos resultados gerais as obras serão denominadas obras A, B, C e D por
data de conclusão que são respectivamente 1996, 1998, 1999 e 2000.
Obra A
Concreto armado convencional, com 01 (um) subsolo, pavimento térreo.
Cerâmica Gail de 24 x 11,6 cm, nas cores Branco brilhante e Vermelho Flash e esquadrias
em alumínio e mezanino e 22 pavimentos.
Obra B
Concreto armado convencional, com estacionamento em pilotis e 02 pavimentos tipo.
Cerâmica Cecrisa de 10 x 10 cm, nas cores branca e cinza e esquadrias em alumínio e
vidros.
Obra C
Concreto armado convencional, com garagens no subsolo pavimento térreo, mezanino, 23
pavimentos tipo e cobertura.
Cerâmica Gail na cores telha nas dimensões de 12 x 24 cm e Porto Belo na cor branca de
10 x 10 cm e esquadrias em alumínio e vidros.
Obra D
Concreto armado convencional, com garagens em subsolo e no pilotis e 14 (quatorze)
pavimentos tipo.
Cerâmico das marcas CECRISA na cores verde e dimensões de 10 x 10 cm, Porto Belo na
cor branca rajada e dimensões de 10 x 10 cm, e Porto Belo na cor branca lisa e dimensões
de 10 x 10 cm, pintura em textura acrílica e esquadrias em alumínio e vidros.
O quadro 3 mostra que a fachada oeste e a leste foram as regiões onde ocorreram os
problemas de descolamento de cerâmica com maior e menor freqüência respectivamente.
Nas fachadas Norte e Sul a ocorrência de patologias é da ordem de 50% nas edificações
pesquisadas.
Obra A
Fachadas Norte, Leste e Oeste
Obra B
Fachadas Sul e Oeste
Obra C
Fachadas Norte, Sul e Oeste,
Obra D
Fachadas Sul e Oeste
4.1.3. Informações coletadas nas entrevistas realizadas com engenheiros das obras
Obra A
O processo de descolamento teve início no ano de 2001;
Cerâmicas utilizadas: Cerâmica Gail de 24x11,6 cm, nas cores Branco brilhante e Vermelho
Flash;
Argamassa de Assentamento.
Executada na Obra: Cimento + Areia grossa + Concentrado OBE
Traço: em peso, 5kg : 12,5kg : 0,15kg
Não houve treinamento específico para capacitação da mão de obra;
Quando da execução das fachadas não foram previstas juntas de movimentação
(horizontais e verticais) e dessolidarização;
Foram executadas posteriormente juntas de movimentação horizontal quando do
surgimento dos descolamentos com a utilização de Mástique à base de Poliuretano.
Já foram detectados e corrigidos em torno de 5% de descolamento nas 04 fachadas, com
maior incidência nas cerâmicas Gail de 24x11,6 cm em Vermelho Flash;
Argamassa de rejunte tipo rígida;
Executada na obra. Cimento + Areia grossa (1:3)
Falta de treinamento, capacitação e conhecimento, sobre, fator água cimento e tempo em
aberto por parte dos assentadores que os levaram a produzir grande quantidade de
argamassa e a puxar grandes panos;
Chapisco convencional;
Executado na obra: Cimento + Areia grossa (1:3)
Emboço;
Executado na obra: Cimento + Areia grossa (1:5) + 200ml de Alvenarit.
Obra B
A processo de descolamento teve início antes da entrega da obra;
Cerâmica utilizada: Cecrisa de 10 x 10 cm nas cores: branca e cinza;
Argamassa utilizada: Argamassa Industrial Carbomil Tipo ACII;
Não houve treinamento específico para capacitação da mão de obra;
Deficiência no processo construtivo por falta de conhecimento por parte dos operários sobre
a utilização de argamassa industrializada;
Ausência de juntas de movimentação e dessolidarização;
Os problemas ocorridos na obra já foram objeto de estudo pela Consultare em março de
2000.
Obra C
Foi realizada intervenção nas fachadas com três anos de conclusão do empreendimento;
Fachada Norte apresentou maior incidência de descolamento de cerâmica sendo
necessária a sua total substituição;
As Fachadas Oeste e Leste foram substituídas todas as áreas que apresentaram alguma
concentração de cerâmicas com som cavo, característico de perda de aderência,
obedecendo ao relatório apresentado pelo condomínio;
Estimou -se que cerca de 35% do revestimento gail em todas as Fachadas apresentou
problema e teve que ser substituído;
Argamassa utilizada na execução das fachadas ACII, fabricante Rejuntamix;
Falta de treinamento, capacitação e conhecimento, sobre o uso de argamassa
industrializada, fator água argamassa e tempo em aberto por parte dos assentadores que
os levaram a produzir grande quantidade de argamassa e a puxar grandes panos;
Não execução de juntas de movimentação e dessolidarização quando da execução das
fachadas;
Não selagem nos contornos das janelas permitindo a infiltração de água de chuva;
Foram executadas na recuperação juntas em todas as fachadas a cada três pavimentos na
parte superior das vigas.
Obra D
A argamassa utilizada na execução das fachadas foi argamassa cola;
Foram realizadas 03 (três) intervenções na parte curva das fachadas Oeste/ Sul, na área
onde foi assentada cerâmica de marca CECRISA de 10 x 10 cm, cor verde. A 1ª
intervenção em fevereiro de 2001, a 2ª em agosto de 2003 e a 3ª em outubro de 2003;
Quando da 2ª Intervenção de recuperação foram substituídas cerca de 400 peças da
cerâmica CECRISA;
Na 2ª intervenção foi aplicada argamassa colante AC III;
A fachada oeste apresenta, nas áreas onde foram assentadas as cerâmicas de marca Porto
Belo de 10 x 10 cm, cor branca, descolamento sendo necessária substituição de algumas
peças;
Falta de treinamento, capacitação e conhecimento, sobre o uso de argamassa
industrializada, ou seja, fator água argamassa e tempo em aberto por parte dos
assentadores que os levaram a produzir grande quantidade de argamassa e a puxar panos
inadequados;
Não foram executadas juntas de movimentação e dessolidarização quando da execução
das Fachadas;
Foram executadas juntas de movimentação, quando da recuperação, na parte curva
Fachada Oeste/ Sul e em parte da Fachada Leste, região extrema com a Fachada Norte.
Absorção
EPU EPU
CERÂMICA AMOSTRA Nº OCORRIDA
(mm/m) (mm/m)
Obra A
A baixa aderência do revestimento cerâmico a argamassa de assentamento. O baixo
desempenho da argamassa de assentamento foi ocasionado por vários motivos, dentre os
quais se destaca a falta de capacitação da mão de obra que levaram a: abertura de grandes
panos; não observância do tempo em aberto e adição em excesso de água de
amassamento por parte dos assentadores de cerâmica. Podendo constar nos resultados de
aderência, onde 85 % dos valores encontram -se abaixo de 0,30 MPa;
Baixa resistência da argamassa de emboço;
Ausência de juntas de movimentação e dessolidarização, onde a NBR -13755/96
recomenda a sua execução, longitudinal e/ou transversal obedecendo a critérios pré -
determinados;
Não preenchimento adequado do tardoz da cerâmica Gail (colocação de argamassa no
tardoz para garantir a aderência mecânica as garras), conforme recomendação da NBR
13755/97. Soma -se a esse fato a falta de aderência física pela aplicação de argamassa de
assentamento inadequada, sobre uma cerâmica de baixa absorção, constatado durante a
realização dos ensaios de aderência.
Obra B
Especificação inadequada do revestimento cerâmico. Tal fato foi comprovado pelos
resultados dos ensaios de EPU fornecidos que apontam para valores acima do permitido
pela NBR 13818/97, que são da ordem de 0,6 mm/m. A excessiva expansão provoca o
aumento das tensões no revestimento e podem ocasionar o colapso do revestimento.
A baixa aderência do revestimento cerâmico a argamassa de assentamento Os resultados
dos ensaios mostram que dos 06 (seis) executados no revestimento cerâmico todos foram
inferiores a 0,30 MPa, ou seja 100%, abaixo do valor estabelecido pela NBR 13755/96. O
baixo desempenho da argamassa de assentamento foi ocasionado por vários motivos,
dentre os quais se destacam a falta de capacitação da mão de obra que possivelmente
levaram a: abertura de grandes panos (segundo informações obtidas durante a vistoria);
não observância do tempo em aberto e adição em excesso de água de amassamento por
parte dos assentadores de cerâmica;
Ausência de juntas de movimentação e dessolidarização, onde a NBR -13755/96
recomenda a sua execução, longitudinal e/ou transversal obedecendo aos critérios pré -
determinados.
Deficiência no assentamento, pois as cerâmicas não apresentaram o preenchimento
adequado do tardoz quando do assentamento, conforme recomendação da NBR 13755/97.
Obra C
A baixa aderência do revestimento cerâmico a argamassa de assentamento. O baixo
desempenho da argamassa de assentamento foi ocasionado por vários motivos, dentre os
quais se destaca a falta de capacitação da mão de obra que levaram a: abertura de grandes
panos; não observância do tempo em aberto e adição em excesso de água de
amassamento por parte dos assentadores de cerâmica;
Ausência de juntas de movimentação e dessolidarização, onde a NBR -13755/96
recomenda a sua execução, longitudinal e/ou transversal obedecendo a critérios pré -
determinados;
Não preenchimento adequado do tardoz da cerâmica Gail (colocação de argamassa no
tardoz para garantir a aderência mecânica as garras), conforme recomendação da NBR
13755/97. Soma -se a esse fato a falta de aderência física pela aplicação inadequada da
argamassa de assentamento sobre uma cerâmica de baixa absorção;
Não selagem nos contornos das janelas permitindo a infiltração de água de chuva e
aceleração do processo de degradação do revestimento.
Obra D
A baixa aderência do revestimento cerâmico a argamassa de assentamento. Os resultados
dos ensaios mostram que dos 10 (dez) executados no revestimento cerâmico, 04 (quatro)
apresentaram valores inferiores a 0,30 MPa, ou seja 40%, abaixo do valor estabelecido pela
NBR 13755/96. O baixo desempenho da argamassa de assentamento foi ocasionado por
vários motivos, dentre os quais se destacam a falta de capacitação da mão de obra que
levaram a abertura de grandes panos; não observância do tempo em aberto e adição em
excesso de água de amassamento por parte dos assentadores de cerâmica. Também
contribui para o baixo desempenho da argamassa a sua especificação inadequada, para
cerâmicas de baixa absorção;
Ausência de juntas de movimentação e dessolidarização, onde a NBR -13755/96
recomenda a sua execução, longitudinal e/ou transversal obedecendo a critérios pré -
determinados.
Deficiência no assentamento, pois as cerâmicas não apresentaram o preenchimento
adequado do tardoz quando do assentamento, conforme recomendação da NBR 13755/97.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados do estudo mostraram que apenas duas empresas não apresentam problemas
de patologia nos revestimentos cerâmicos das fachadas. Sendo que uma delas utiliza o
método de assentamento de cerâmica úmido sobre úmido, e a outra argamassa
industrializada. Todas as demais utilizam este segundo método, entretanto a empresa que
não registrou patologias elabora o projeto de produção do revestimento externo e tem
controle do processo.
A partir dos dados analisados sobre as fundações e estruturas das edificações estudadas,
não foi possível constatar interferência dos aspectos estruturais nas patologias dos
revestimentos de fachadas. A pesquisa direciona para a necessidade de estudos nessa
linha.
No que diz respeito aos projetos, ficou evidente a necessidade de elaboração de projetos de
revestimento detalhados. Certamente as diretrizes de projetos desenvolvidos no programa
de melhoria serão úteis neste processo de aprimoramento.
O estudo não permitiu concluir sobre a influência da cor, das dimensões e da existência de
esmalte de cerâmica utilizada nas causas das patologias. A pesquisa evidenciou a
necessidade de aprofundamentos sobre este aspecto .
6. BIBLIOGRAFIA
___. NBR 13818: Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios.
Rio de Janeiro, 1997.
___. NBR 1408: Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica -
Especificação. Rio de Janeiro, 1998.
___. NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante - Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.
___. NBR 13754: Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante - Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.
SABBATINI, F.H. Tecnologia de produção de revestimentos cerâmicos: PCC 831. São Paulo,
1995. (Notas de aula do curso de Pós -Graduação).
SABBATINI, F.H. Tecnologia de produção de revestimentos cerâmicos: PCC 5831. São Paulo,
1999. (Notas de aula do curso de Pós -Graduação).
1.0 – OBJETIVO:
Avaliação e diagnóstico do desempenho do revestimento cerâmico das fachadas do
Edifício Mercado Central de Fortaleza
EPU Ocorrida
CERÂMICA AMOSTRA Nº EPU (mm/m)
(mm/m)
Cinza 01 0,50 0,25
Cinza 02 1,02 0,48
4.3 – Cinza 03 0,90 0,30
Expansão Cinza 04 0,87 0,22
Higroscópica Cinza 05 0,50 0,10
Branca 07 1,14 0,47
Branca 089 1,12 0,47
Branca 07 1,17 0,69
Branca 08 0,99 0,53
Branca 10 1,10 0,50
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
EXPANSÃO DO REVESTIMENTO,
FACHADA OESTE
1.0 – OBJETIVO:
Avaliação e diagnóstico do desempenho do revestimento cerâmico das fachadas do
Edifício Forest Park.
Para se ter uma noção da situação da atual das fachadas realizou-se nas fachadas
oeste e sul ensaios de aderência do revestimento Gail cor telha, dispensando-se os
ensaios laboratoriais de Absorção e Expansão por Umidade devido o conhecimento
prévio, comprovado em laboratório, dos resultados dos ensaios com relação a
cerâmica Gaill que giram em torno de 2,5% de absorção e baixa expansão por
umidade, estando de acordo com às diretrizes da Norma NBR-13818/97.
4.0 – ENSAIOS:
4.1 – ENSAIO DE ARRANCAMENTO - DETERMINAÇÃO DA ADERÊNCIA
AMOSTRA Nº 7. LOCAL DO RESISTÊNCIA LOCAL DE RUPTURA
ENSAIO A ADERÊNCIA
MPa
01 Fachada Sul 0,71 100 A
02 Fachada Sul 0,44 020 A / 030 C
03 Fachada Sul 0,63 100 A
04 Fachada Sul 0,68 100 A
05 Fachada Oeste 0,33 100 A
06 Fachada Oeste 0,49 100 A
07 Fachada Oeste 0,41 050 C
08 Fachada Oeste 0,08 020 A/ 040 B
09
10
Obs.: A – Ruptura no interior da argamassa de emboço
B – Ruptura na interface da placa cerâmica/argamassa de emboço
C – Ruptura no interior da argamassa colante
Obs.: 02 Corpos de prova foram arrancados pelos operários da
Colmeia.
ºCERÂMICA AMOSTRA N VALOR (%)
4.2 –
Absorção
EPU EPU
CERÂMICA AMOSTRA Nº
OCORRIDA (mm/m)
(mm/m)
4.3 –
Expansão
Higroscópica
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
1.0 – OBJETIVO:
Avaliação e diagnóstico do desempenho do revestimento cerâmico das fachadas do
Edifício Arezzo.
4.0 – ENSAIOS:
4.1 – ENSAIO DE ARRANCAMENTO - DETERMINAÇÃO DA ADERÊNCIA
RESISTÊNCIA
AMOSTRA Nº LOCAL DO ENSAIO A ADERÊNCIA LOCAL DE RUPTURA
MPa
01 Fachada Oeste 0,23 100 A
02 Fachada Oeste 0,36 100 A
03 Fachada Oeste 0,77 100 A
04 Fachada Oeste 0,22 100 A
05 Fachada Oeste 0,15 100 A
06 Fachada Norte 0,21 100 B
07 Fachada Oeste 0,49 080 B/ 020 C
08 Fachada Oeste 0,93 060 A/ 020 C
09 Fachada Norte 0,64 050 A/ 010 B/ 015 C
10 Fachada Norte 1,18 080 A/ 010 C
Obs.: A – Ruptura no interior da argamassa de emboço
B – Ruptura na interface da placa cerâmica/argamassa de emboço
C – Ruptura no interior da argamassa colante
Relatório de Ensaio - DITEC Nº 1899, ANEXO.
ºCERÂMICA AMOSTRA Nº VALOR MÉDIO(%)
Porto Belo 9,5x9,5 10 0,7
4.2 – cm
Absorção
Cecrisa 9,5x9,5 cm 08 3,2
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
1.0 – OBJETIVO:
Avaliação e diagnóstico do desempenho do revestimento cerâmico das fachadas do
Condomínio Edifício Vila Verde.
• Cerâmicas utilizadas: Cerâmica Gail de 24x11,6 cm, nas cores Branco brilhante e
Vermelho Flash;
• Argamassa de Assentamento.
• Chapisco convencional;
• Emboço;
4.0 – ENSAIOS:
4.1 – ENSAIO DE ARRANCAMENTO - DETERMINAÇÃO DA ADERÊNCIA
RESISTÊNCIA
AMOSTRA Nº LOCAL DO ENSAIO A ADERÊNCIA LOCAL DE RUPTURA
MPa
01 Fachada Norte 0,26 50% B
02 Fachada Norte 0,03 25% B
03 Fachada Sul - 35% A
04 Fachada Sul 0,15 10% B e 70% D
05 Fachada Sul 0,41 30%A, 20% C e 50%D
06 Fachada Sul 0,03 30% A
07 Fachada Sul 0,35 100% D
08 Fachada Sul - 50% A
09 Fachada Leste 0,23 100% D
10 Fachada Leste 0,04 100% D
Obs.: A – Ruptura na interface placa cerâmica/argamassa de assentamento
B – Ruptura no interior da argamassa de assentamento
C – Ruptura na interface argamassa de assentamento / substrato
(emboço)
D – Ruptura no interior da argamassa do substrato (emboço)
Obs.: 02 Corpos de prova não registraram carregamento.
ºCERÂMICA AMOSTRA Nº VALOR (%)
4.2 –
Absorção
EPU MÉDIA
EPU MÁXIMA
CERÂMICA AMOSTRA Nº OCORRIDA
(mm/m)
4.3 – (mm/m)
Expansão
Higroscópica
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA