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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E MOTRICIDADE HUMANA

TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA “EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO


MÉDIO”

Jéssica Martines Lino Baldo


Natasha Reis Ferreira

2014
INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como intuito realizar um planejamento bimestral com


para 16 aulas para alunos do Terceiro Ano do Ensino Médio de uma escola
pública.
Escolhemos, pois este é um tema não muito desenvolvido em aulas, em
decorrência de sua associação ao gênero feminino, ou é desenvolvida de
forma descontextualizada através de festividades, porém faz parte da cultura
corporal de movimento e não é menos importante que os demais componentes
(lutas, jogos, esportes, entre outros).
Para Santoso e Freitas (2010) a dança é utilizada como forma de
linguagem e comunicação desde o início das civilizações. Quanto aos
benefícios da dança na escola, os autores elencam os seguintes:
desenvolvimento de habilidades, trabalhar a postura, comunicação através do
corpo, além de controle e expressão de sentimentos e humores.
Brasileiro (2003) traz que alguns dos motivos pelo qual a dança não é
trabalhada na escola são: estrutura, falta de conhecimento, e falta de aceitação
por parte dos alunos do sexo masculino.
Santoso e Freitas (2010) também afirmam esse fato, ao trazerem em
seu texto que o preconceito com a dança parte muitas vezes dos meninos.
Porém, a mídia também exerce influência sobre os adolescentes, uma vez que
mostra ou danças sensuais, acrobáticas e até técnicas, influenciando na
concepção de dança dos alunos.
Assim, a escolha da dança para essas 16 aulas é com o intuito de trazer
aos jovens novas vivências atividades que normalmente são trabalhadas nas
aulas de Educação Física, e essas foram planejadas seguindo os princípios da
estética da sensibilidade, contextualização e diversidade.
A seguir, serão tratados os tópicos da legislação na qual nos baseamos.

LEGISLAÇÃO

Os elementos da legislação escolhidos foram: Estética da Sensibilidade,


Contextualização e diversidade, que segundo as Diretrizes Curriculares do
Ensino Médio, são respectivamente:
Estética da Sensibilidade: A estética da Sensibilidade deve incentivar
aos alunos a curiosidade, criatividade, espírito inventivo, afetividade,
substituindo a repetição e padronização. Assim, facilitando a construção
de identidades capazes de conviver com a diversidade, as formas
lúdicas, a delicadeza, com o imprevisível, da liberdade responsável.
(BRASIL, 1998).

Contextualização: A contextualização dos conteúdos, permite que o


aluno adquira significado do que se está ensinando, relacionando a
prática do aluno ou a experiência para que adquira tal significado,
assimilando assim a seu dia-a-dia, no seu trabalho ou no exercício de
cidadania, permitindo maior entendimento, critica e revisão dos
conteúdos. (BRASIL, 1998).

Diversidade: A diversidade é necessária para contemplar as


desigualdades nos pontos de partida dos alunos, que requer diferenças
de tratamento como forma mais eficaz de garantir a todos um patamar
comum nos pontos de chegada. Entendendo a diversidade como uma
oportunidade de aprender com as diferenças, é importante diversificar as
metodologias de ensino, favorecendo a convivência e a aprendizagem
compartilhada. (BRASIL, 1998)

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA CLIENTELA

A Escola Estadual Grabiel Félix do Amaral localiza-se no


endereço Av. José Pereira Lopes. Nº 1871 – bairro Botafogo. Localizada no
perímetro urbano do Município de São Carlos, funcionando em prédio
próprio, atende a alunos do Ensino Fundamental (Ciclo II), Ensino Médio
Regular, Educação de Jovens e Adultos – EJA e Telecurso TEC. Seus
horários de funcionamento são: Manhã - 07:00 às 12:15 horas, Tarde -
12:30 às 17:45 horas e Noite - 19:00 às 23:00 horas. Apresenta clientela
residente no Jardim Botafogo e adjacências (Jardim das Torres, Vila
Carmen, Bairro Redenção, Jardim Medeiros, Jardim Social Bicão, Bairro
Bela Vista, Bairro Boa Vista, Bairro Romeu Santini, Bairro Jardim Paulista,
Bairro Recreio dos Bandeirantes, Zavaglia) e zona rural. Em função da
localização dos bairros acima elencados temos fácil acesso para usuários
de transporte coletivo.
A escola possui um pequeno portão lateral (de frente a um terreno
baldio), que normalmente é usada pela entrada de alunos atrasados (que
além de entrarem por ali, passam pela secretaria e muitas vezes ficam
esperando o termino de uma aula, para poderem adentrar) ou pessoas fora
do horário, por um pequeno portão, e uma entrada principal pela avenida à
frente, onde os alunos a utilizam para a entrada de inicio do horário de aula
e para a saída das aulas também utiliza-se o pequeno portão lateral. Ao
lado do portão principal, existe um portão eletrônico para o estacionamento
de professores e funcionários.
Possui muros altos cercando todo o ambiente escolar, com pouca
visão aos espaços internos por quem vê de fora, possuindo também,
câmeras de segurança.
Quanto aos espaços físicos, possui diversas salas de aulas, tanto
em ambiente térreo, quanto nos dois andares, com mesas e cadeiras
descentes, lousa em bom estado de uso, ventiladores e estavam colocando
televisões com tela plana em algumas salas de aulas. Possui em torno de
13 classes no período da manhã (entre Ensino fundamental II e médio) com
aproximadamente 380 alunos; no período da tarde, cerca de 11 classes
com aproximadamente 300 alunos e no período da noite, 3 classes com 100
alunos aproximados.
A escola possui além das 13 salas de aulas, uma SAI (Sala
Ambiente de Informática); sala de Biblioteca, sanitários de alunos femininos
e masculinos (3 de cada), sanitários de funcionários masculino e feminino (
2 de cada), Zeladoria, Sala de estudos, Almoxarifado (3), Sala de
professores, Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas (CFB), copa, sala
de diretor, sala de coordenador pedagógico, arquivo morto, secretaria,
cozinha, refeitório, sala de leitura, despensa, pátio coberto (2) – um próximo
a cantina e outro próximo a quadra, pátio descoberto e quadra coberta.
Existe uma presença notória dos mediadores e coordenadores,
também dos inspetores de alunos, que estão sempre nos corredores e pela
escola, tentando manter os alunos dentro das salas, aplicando
advertências, chamando a atenção quando necessário., porém, mesmo
assim, percebe-se que os alunos não respeitam muito, pois todos os sinais
de trocas de aula eles saem das salas e ficam nos corredores fazendo
muito barulho, ou mesmo indo até outras salas de aulas para falar com
colegas.
Quanto ao ambiente mais utilizado pelas aulas de Educação
Física, é uma quadra poliesportiva coberta, com tinturas gastas, mas com
cestas e traves em bom estado. Um problema que observamos foi a falta de
grades em volta da mesma, o que permite que outros alunos de aulas
vagas fiquem por perto, muitas vezes tirando a atenção da aula, também
sendo bastante sujada durante os intervalos, atrapalhando as aulas
posteriores.
Existe uma pequena sala, próximo a quadra poliesportiva, onde
são guardados os matérias como: muitas bolas de voleibol (algumas usadas
e outras muitas ainda lacradas e em caixa), futsal (algumas usadas e
muitas novas numa caixa), basquete e handebol, uma bola de espirobol,
várias bolas de plástico de diversos tamanhos, colchonetes novinhos em
plásticos, cones, diversas cordas, tabuleiros de dama, redes de voleibol e
os ferros.
Uma entrevista realizada com alguns alunos do Ensino médio,
mais especificamente do 2º ano, continha perguntas como: Trabalha?
Quantas horas por dia? Também assuntos relacionados a escola: Por que
frequenta a escola? O que você mais gosta e o que menos gosta e por
quê? O que espera da escola ou dos estudos? Nessas perguntas, puderam-
se perceber que a maioria responderam que frequentam a escola para obter
algum conhecimento, ser alguém na vida ou mesmos porque os pais
obrigam.
Já as perguntas relacionadas com a Educação Física: Para você
Educação física é? Se você pudesse sugerir algo para a Educação Física, o
que seria? Foram perguntas que obtiveram respostas bem diferentes da
realidade de aulas que eles estão acostumados. Eles não sabiam que
palavras colocavam para o que é Educação Física, responderam que é
“Legal”, “Saúde”, “Basquete”, “Esportes”, “Importante”, “Fundamental”,
apenas duas pessoas responderam algo mais elaborado como “Saúde,
onde você aprende a não ser individualista e ter interação social” e a outra
pessoa respondeu “Uma aula onde se ensino sobre o corpo e sobre os
esportes”. Analisando essas respostas, fez-se pensar que eles não têm
essas aulas ditas, mas eles acreditam que seja isso.
Quanto ao que eles gostariam de sugerir, foi bem contraditório
com o comportamento deles durantes as aulas ou mesmos sobre o que eles
pensam sobre Educação Física: “Quero que o professor desse mais
incentivo para os alunos participarem”, “Só futebol”, “Artes marciais”,
“Basquete”, “Mais atividades diferenciadas”, etc. Observando o
comportamento dos alunos, percebe-se que eles não são muito receptivos a
conteúdos novos, mas ao mesmo tempo eles sabem que tem sempre a
mesma coisa, e que ‘gostariam’ que o professor desse aulas diferentes.

OBJETIVOS/FINALIDADES

O objetivo do trabalho é vivenciar uma prática corporal pouco difundida


na escola, seja por preconceitos ou por falta de recursos e domínio do
conteúdo pelo professor.
Será abordada a dança, sua origem e modalidades, destacando
diferentes ritmos no mundo e no Brasil.
O conteúdo dança, aplicado no segundo semestre, estará equivalente à
outros temas previstos, como o samba no terceiro bimestre ou hip hop no
segundo, sendo seguido de organização de evento (inclusive de dança) no
quarto bimestre.
A dança está na proposta curricular do Estado de São Paulo no eixo do
ensino médio como atividades rítmicas e expressivas, sendo desconsiderada
na escola, porém de grande riqueza, uma vez que o país apresenta muitas
manifestações da cultura popular na dança.
O conteúdo será transmitido de acordo com os princípios da estética da
sensibilidade, no qual o professor deve estimular a criatividade de movimento
dos alunos através das danças. A diversidade também será trabalhada, uma
vez que a dança abrangerá diferentes regiões e contextos culturais, levando
em conta a individualidade de cada aluno, gênero e cultura do qual origina.
PLANOS DAS AULAS
AULA 1 – O que são danças? Mapear e registrar os saberes prévios da turma

Materiais: Data show, vídeos temáticos.


Espaço: Sala de aula

Objetivos específicos:
Mapear a cultura corporal dos alunos quanto a danças, proporcionar
informações sobre danças, como surgiram.

Conteúdos:
Apresentação em data show, com slides e vídeos sobre o tema.

Estratégias de ensino:
Fazer um levantamento juntamente aos alunos, sobre as danças e
musicas que eles conhecem e as que gostam. A partir desse ponto, planejar as
algumas aulas com os temas de interesses dos alunos. Apresentar a história
da dança, explicar o que é dança e ritmo, curiosidades.

Avaliação:
Participação dos alunos quanto à discussão e levantamento de seus
conhecimentos.

AULA 2 – Danças Circulares

Materiais: Radio e música temática.


Espaço: Quadra ou pátio

Objetivos específicos:
Propiciar informações sobre as danças circulares, origens e vivência.

Conteúdos:
Histórico das danças circulares, curiosidades e vivência de algumas
danças.

Estratégias de ensino:
Em roda, na quadra ou espaço amplo, começar uma conversar sobre
danças circulares, suas origens, seu estilo, sua expressividade. Em seguida,
propiciar a vivência de algumas danças circulares.

Avaliação:
Será realizada pela participação e colaboração dos alunos.

AULA 3 – Samba

Materiais: Rádio e música temática


Espaço: Quadra ou pátio

Objetivos específicos:
Propiciar aos alunos a história do samba, suas origens e vivência.

Conteúdos:
História do samba, curiosidades e vivência do estilo.

Estratégias de ensino:
Em roda, perguntar aos alunos o que eles conhecem do samba, seus
movimentos, apresentar um breve histórico do samba e propiciar a vivência do
ritmo.

Avaliação:
Participação dos alunos.

AULA 4 – Hip Hop


Materiais: data show, vídeos temáticos, rádio e música.
Espaço: Sala de aula, posteriormente quadra ou pátio.

Objetivos específicos:
Apresentar a história do Hip hop, curiosidades e como ele é visto
socialmente. Improvisação e experimentação do ritmo.

Conteúdos:
Histórico do Hip Hop, vídeos sobre o tema e discussão do tema.

Estratégias de ensino:
Em sala, será apresentado um breve histórico do hip hop e suas origens.
Em seguida, apresentação de vídeos da dança, como demonstração do estilo
para os alunos. Em seguida, iremos para a quadra, e com um radio, será
colocado musicas de hip hop e será vivenciada. Ao final, uma roda de
discussão sobre o tema.

Avaliação:
Participação dos alunos.

AULA 5 – Danças de salão

Materiais: Data show


Espaços: Sala de aula

Objetivos específicos:
Que os alunos entendam as características das danças de salão, as
diferenças, as origens e as diversas danças desse estilo.

Conteúdos:
Serão apresentadas as diversas danças de salão (Tango, Bolero, Salsa,
Samba de Gafieira, Valsa, Maxixe, entre outras). Seus breves históricos, suas
origens, e suas características e curiosidades.
Estratégias de ensino:
Apresentação de slides e vídeos sobre as diversas danças de salão para
os alunos, discussão das diferenças entre elas. Apresentar um breve histórico
de algumas delas, suas origens.

Avaliação:
Participação dos alunos quanto a colaboração e discussão sobre os
temas.

AULA 6 – Forró

Materiais: Rádio e música temática


Espaços: Quadra ou pátio

Objetivos específicos:
Vivenciar uma das danças de salão discutidas na aula anterior.

Conteúdos:
Vivência do estilo musical Forró.

Estratégias de ensino:
Convidarei um professor de dança da cidade, para vir dar uma aula de
forró aos alunos. Se não for possível, mostrar os passos básicos do forró para
os alunos, em seguida, cada dupla deverá montar uma breve sequência de
passos e apresentar para seus colegas de classe.

Avaliação:
Participação e colaboração dos alunos.

AULA 7 – Axé

Materiais: Rádio e música temática.


Espaços: Quadra ou pátio
Objetivos específicos:
Que os alunos tenham conhecimento sobre o estilo musical axé, sua
origem e seu histórico.

Conteúdos:
Breve histórico do axé, suas origens e histórico. Em seguida, vivência do
ritmo.

Estratégias de ensino:
Em roda, realização de uma conversa sobre o Axé, se eles conhecem,
se sabem como é dançado, demonstração de alguns passos e ensinar uma
coreografia.

Avaliação:
Participação e colaboração dos alunos.

AULA 8 – Filme: Vem Dançar

Materiais: Data show, notebook e filme.


Espaço: Sala de aula

Objetivos específicos:
Apresentar, através do filme, a discussão sobre a dança na escola,
trazendo também discussão acerca das problemáticas apresentadas no filme, e
a influência das atividades físicas.

Conteúdos:
A aula, que terá continuidade na sequência, contará com o filme e
discussão posterior.

Estratégias de ensino:
Em sala, antes de iniciar o filme, será discutido se os alunos conhecem o
filme e pedido para que ao assistir, anotar cenas para discussão. Após isso,
será apresentado o Filme Vem dançar.

Avaliação:
Serão avaliados através da análise crítica do filme, com anotações,
seguida de discussão realizada.

AULA 9 – Filme: Vem dançar (continuação)

Materiais: Data show, notebook e filme.


Espaço: Sala de aula

Objetivos específicos:
Apresentar, através do filme, a discussão sobre a dança na escola,
trazendo também discussão acerca das problemáticas apresentadas no filme, e
a influência das atividades físicas.

Conteúdos:
A aula, que é continuação da anterior, contará com discussão posterior
ao filme.

Estratégias de ensino:
Em sala, será apresentado o Filme Vem dançar, e após o filme, ocorrerá
discussão entre alunos sobre a dança na escola, além de suas percepções
sobre trechos do filme.

Avaliação:
Serão avaliados através da análise crítica do filme, com anotações,
seguida de discussão realizada.

AULA 10 – Introdução às Danças Regionais.


Materiais: computadores, datashow.
Espaço: Sala de informática

Objetivos específicos:
Trazer a proposta de pesquisa das danças regionais, além de propor a
apresentação de coreografias de pesquisas pré-estabelecidas.

Conteúdos:
Através de pesquisa em sala de informática e trabalho em grupo, os
alunos vão desenvolver pesquisas sobre a região, suas danças, além de
montar coreografia para mostrar posteriormente.

Estratégias de ensino:
Através de sala de informática, os alunos, divididos em 5 grupos,
deverão pesquisar sobre as danças relacionadas à região sorteada
(características, estados, principais cidades, entre outros), além de pesquisar
detalhadamente uma dança pré-estabelecida pela professora na aula. Como
tarefa para última aula, os alunos deverão realizar uma coreografia de até 5
minutos de dança da região sorteada, exceto as danças vivenciadas nas aulas

Avaliação:
Através da realização da pesquisa, organização do trabalho, e
colaboração de todo o grupo para a realização do trabalho,

AULA 11 – Danças Regionais: Norte

Materiais: Data show, notebook, rádio e música correspondente à dança


vivenciada.
Espaço: Sala de aula e quadra.

Objetivos específicos:
Realizar a vivência do Carimbó, uma dança regionalmente conhecida do
estado do Pará e pouco conhecida pelas demais regiões.
Conteúdos:
Com o auxílio de fotos, vídeos e explicação escrita, trazer sua história,
seus principais movimentos e a vivência prática.

Estratégias de ensino:
Em sala, será explicada a história e contexto cultural do carimbó, além de
explicação sobre principais movimentos (Convite, girando e dançando, e o
principal movimento, pegar o lenço – meninos). Em quadra, discutir com os
alunos sobre a disseminação da dança, uma vez que é pouco conhecida ,
seguida da vivência da mesma.

Avaliação:
Através da participação em discussão e na realização da aula teórica e
prática e sobretudo criatividade nos movimentos (como pegar o lenço, por
exemplo)

AULA 12 - Danças Regionais: Nordeste

Materiais: Data show, notebook, rádio e música correspondente à dança


vivenciada.
Espaço: Sala de aula e quadra.

Objetivos específicos:
Realizar a vivência do Frevo, uma dança regionalmente conhecida e
também bem conhecida no país.

Conteúdos:
Com o auxílio de fotos, vídeos e explicação escrita, trazer sua história,
seus principais movimentos e a vivência prática.

Estratégias de ensino:
Em sala, será explicada a história e contexto cultural do Frevo, além de
explicação sobre principais movimentos (Gingados, malabarismos, acessórios
utilizados, etc). Em quadra, discutir com os alunos sobre o contexto da dança,
uma vez que é carnavalesca, e vivenciá-la.

Avaliação:
Através da participação em discussão e na realização da aula teórica e
prática e sobretudo criatividade e improvisação nos movimentos, uma vez que
são característicos da dança, além da utilização de acessórios da mesma
(como a sombrinha, por exemplo)

AULA 13 - Danças Regionais: Sudeste

Materiais: Data show, notebook, rádio e música correspondente à dança


vivenciada.
Espaço: Sala de aula e quadra.

Objetivos específicos:
Realizar a vivência da Quadrilha, uma dança conhecida em todo o
Brasil, porém com sua presença marcante na região Sudeste,

Conteúdos:
Com o auxílio de fotos, vídeos e explicação escrita, trazer sua história,
seus principais movimentos e a vivência prática desta.

Estratégias de ensino:
Em sala, será explicada a história e contexto cultural da quadrilha, além
de explicação sobre principais movimentos (balancê, caracol, passeio,
cumprimento, entre outros). Em quadra, discutir com os alunos sobre suas
experiências nessa dança, seguida da vivência de dançar uma quadrilha
tradicional, e outra com junções de outras músicas, mostrando a possibilidade
de criar novas alternativas de movimento desta.

Avaliação:
Através da participação em discussão e na realização da aula teórica e
prática, sobretudo na criação de movimentos.
AULA 14 - Danças Regionais: Centro-oeste

Materiais: Data show, notebook, rádio e música correspondente à dança


vivenciada.
Espaço: Sala de aula e quadra.

Objetivos específicos:
Realizar a vivência da Catira, uma dança regionalmente conhecida no
Centro-Oeste e pouco conhecida nas demais.

Conteúdos:
Com o auxílio de fotos, vídeos e explicação escrita, trazer sua história,
seus principais movimentos e a vivência prática.

Estratégias de ensino:
Em sala, será explicada a história e contexto cultural da catira, além de
explicação sobre principais movimentos (bate pé, bate mão, pulos, entre
outros). Em quadra, discutir com os alunos sobre características da dança, uma
vez que é dançada na maioria das vezes apenas por homens, além de
vivência.

Avaliação:
Através da participação em discussão e na realização da aula teórica e
prática e sobretudo criatividade nos movimentos.

AULA 15 - Danças Regionais: Sul

Materiais: Data show, notebook, rádio e música correspondente à dança


vivenciada.
Espaço: Sala de aula e quadra.

Objetivos específicos:
Realizar a vivência do Pau de fitas, uma dança regionalmente conhecida
no sul

Conteúdos:
Com o auxílio de fotos, vídeos e explicação escrita, trazer sua história,
seus principais movimentos e a vivência prática.

Estratégias de ensino:
Em sala, será explicada a história e contexto cultural do Pau de fitas,
além de explicação sobre principais movimentos (o trançar e destrançar das
fitas, sendo esses variados). Em quadra, realizara vivência da mesma.

Avaliação:
Através da participação em discussão e na realização da aula teórica e
prática e sobretudo criatividade nos movimentos (através de diferentes formas
de realizar o trançado)

AULA 16 – Apresentação de coreografias de Danças

Materiais: Rádio e músicas correspondente às danças apresentadas.


Espaço: Quadra.

Objetivos específicos:
Apresentar a tarefa pedida na aula 10, em relação à pesquisa e
coreografias de até 5 minutos de dança das regiões correspondentes ao grupo
a apresentar.

Conteúdos:
Após a entrega das pesquisas, a apresentação dos grupos na quadra,
com até 5 minutos de apresentação e até 5 de preparação.

Estratégias de ensino:
Serão apresentadas as coreografias de até 5 minutos, no qual o grupo
relatará a região representada e a dança apresentada, sendo danças diferentes
do Frevo, Carimbó, Catira, Pau de Fitas ou Quadrilha.

Avaliação:
Através da realização da coreografia e sua coerência com a região
apresentada e a participação do grupo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, 1998.

BRASILEIRO, L. T. O CONTEÚDO "DANÇA" EM AULAS DE EDUCAÇÃO


FÍSICA: TEMOS O QUE ENSINAR?. Pensar a Prática, [S.l.], v. 6, p. 45-58,
nov. 2006. ISSN 1980-6183. Disponível em:
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/56/2646>. Acesso em: 21
Nov. 2014. doi:10.5216/rpp.v6i0.56.

SANTOSO, V. C. C. L.; FREITAS, A. A dança no ensino médio:


contextualizando o aprendizado. EFDeportes. Revista Digital - Buenos Aires -
Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd143/a-danca-no-ensino-medio-
contextualizando.htm.

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