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Ebook 11 Dicas Projetos Arquitetonicos A Arquiteta PDF
Ebook 11 Dicas Projetos Arquitetonicos A Arquiteta PDF
BLOG DA ARQUITETA
1º Edição
Junho 2014
INDICE
APRESENTAÇÃO
ATENÇÃO!
Este material foi compilado e será atualizado assim que novos artigos forem sendo
redigidos.
Bons estudos!
Luciana Paixão
Arquiteta
E-book: Dicas de Projetos Arquitetônicos
Compilado por Luciana Paixão
O Dr. Portsmann, autor dos formatos adotados pelas Normas D. I. N. e universalmente usados,
desenvolveu – os partindo do retângulo harmônico cuja superfície: X x Y = 1 m²
Dessa maneira, o formato origem é um retângulo possuindo uma área próxima de 1 m², cujos
lados guardam uma razão harmônica e são, respectivamente, X = 0,841 m e Y = 1,189 m
A razão harmônica existente é igual a , resultado este que se obtém dividindo o lado
maior da retângulo pelo lado menor. A série de dimensões resultantes é que dá origem à Série
A (Série Principal de Formatos).
Passamos agora à tabela abaixo que, sendo constantemente consultada, deverá ficar gravada
na memória.
Nesta tabela podemos verificar que os formatos A0, A1, A2, A3 e A4 são, pelas suas dimensões
mais práticasm ou mais empregados em arquitetura.
Carimbo.
Essa colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos forem
arquivados.
Fonte: L. OBERG
Assim, os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou reduzidas.
Cada uma dessas condições deve ser sempre respeitada, pois tem grande peso na boa
apresentação do desenho.
ESCALAS GRÁFICAS
Vejamos como representar em escala uma grandeza de 20 metros. Vamos supor que
possuímos um papel de formado A3; isso é, 297 mm x 420 mm; sendo a maior dimensão 420
mm e tendo ainda menos 20 mm de margem, teremos somente 400 mm úteis.
Sabemos assim que podemos representar os 20 m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 ou 100
vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a dimensão do papel.
Neste exemplo, a escala é redução e é representada por uma fração ordinária própria, cujo
numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que vamos diminuir a grandeza
real, isto é, 10.
Temos assim, 1:10 ou 1/10. Lê – se escala 1 por 10.
Cada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 20 m serão
representados por 2 m, 1 m ou 100 cm por 10 cm.
Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1 m ou 100 cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 2 cm; 20 m
serão portanto 40 cm.
Estamos vendo, que, quanto maior for o dominador, menos aparecerá a grandeza
representada em escala.
Vejamos:
Temos:
Obtém – se este resultado com facilidade dividindo o numerador da fração pelo denominador:
100/ 50 = 0,02 m
Traça – se em seguida uma reta qualquer onde se marca um ponto 0 de origem e, a partir de 0
para a direita arca – se, de 0,02 em 0,02 m, um pequeno traço.
Como 2 cm valem 1 m, dividimos o metro em dez partes iguais, cada uma dessas partes valerá
1 dm ou 10 cm; assim, cada 2 mm valerá na escala de 1:50, 10 cm
Por exemplo:
3,60 na escala de 1:50 são 3 divisões de escala iguais a 1 m mais 6 subdivisões da parte
esquerda.
RÉGUAS ESCALAS
As réguas-escalas são de seção triangular e possuem gravadas em suas faces 6 escalas gráfica
para cada caso.
Devemos observar com cuidado a face da régua antes de utulizá0la, a fim de que não haja
troca de escalas.
Costumam ser pintadas de cores diferentes as partes indicadas pela seta a fim de que se possa
identificar mais facilmente as escalas.
Nota: As réguas-escalas não devem ser usadas no lugar dos esquadros ou das réguas
comuns.
No sistema inglês de medidas devemos levar em conta o pé como unidade ( 1 feet = 1’ = 0,304
8 m) e o seu submúltiplo, a polegada (1 inch = 1’’ = 2,54 cm).
Sabemos que 1 pé tem 12 polegadas e que, a polegada por sua vez é dividida ½’’, ¼’’, 1/8’’,. .,
1/64’’.
No desenhos executados nos países onde é adotado o sistema inglês de medidas podemos
observar que as escalas são designadas da seguinte maneira: ¼’’ = 1’’; lê –se: um quarto de
polegada igual a um pé; 1/8’’ = 1.
Adotando – se o raciocínio anterior, verificamos que a medida ¼’’, na escala ¼’’ = 1’, é 48 vezes
menor e, por conseguinte, estamos representando a medida real 48 vezes menor que na
realidade.
A escala equivalente em nosso sistema de medidas seria 1:48 ou 1/48, muito semelhante à
escala 1:50.
Para a escala 1/8’’ = 1’’ chegamos a conclusão semelhante, racionando assim: 1 pé tem 12
polegadas e uma polegada possui 8 oitavos; por seguinte, 1 pé possui 8x12 = 96 oitavos. Logo,
1/8’’ da polegada é uma medida 96 vezes menor que o pé. Ora, se vamos representar as
medidas de um objeto por outro 96 vezes menor que a realidade, estamos adotando a escala
1:96 (ou 1/96) que muito se assemelha à escala 1:100.
Nota: Existem réguas-escalas com escalas gráficas no sistema inglês de medidas. O aluno
deve estudar esse sistema.
O que acima foi dito permite interpretar plantas ou livros de assuntos de desenho escritos em
inglês e que adotem o sistema inglês de medidas.
O terreno
Há uma relação bastante íntima entre a casa e o terreno em que será contruída,
relação esta que também deve existir entre a casa e as demais existentes nas proximidades.
Há necessidade de estudar a sua massa provável em relacão ao terreno e às
construções vizinhas.
Um terreno situado numa zona delimitada pela municipalidade está sujeito a uma
determinada taxa de ocupação e a construção no lote deve também obedecer aos
princípios básicos de urbanismo.
Valor do terreno.
Casa e terreno devem manter um certo equilíbrio de valor. Um terreno de alto preço
não comporta uma residência de baixo custo, e vice-versa.
Considerando esses fatores em conjunto, após ter cálculado o índice relativo a cada um,
chegamos a conclusão que, atribuindo o valor mínimo ao menor, nos será fácil obter os
valores dos lotes de índice compreendidos entre o máximo e o mínimo.
Hoje em dia são tão variados os recursos e sistemas de fundações que quase não
existem terrenos onde não possa ser levantada uma construção. Cabe à mecânica dos
solos pronunciar-se sobre as possibilidades de cada tipo de terreno.
O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de suas cargas admissíveis
permitir-nos-á a escolha de um determinado sistema de fundações e determinará sua
profundidade. O material escolhido para esses testes é obtido por meio de sondagens.
TERRENO ARRUADO
É o terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do
logradouro público ou de logradouro projetado.
Vila. É o conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não, e
dispostos de modo a formarem ruas ou praças interiores, sem caráter de logradouro público.
Uma vila pode ter mais de uma entrada por logradouro público.
FONTE: L.OBERG
a) Da topografia do terreno;
b) Do gosto dos futuros ocupantes;
c) Da zona onde se encontra o terreno e, consequentemente, das exigencias e que está
sujeito.
Um terreno em declive determina muitas vezes a localização da construção nas partes
mal elevadas a fim de que os moradores desfrutem do panorama.
Analisando o gosto dos ocupantes, somos muitas vezes levados a soluções que fogem
a argumentos de ordem técnicas, e também não podemos afastar a hipótese da
escolha do local a ser feita arbitrariamente pelo proprietário.
Quanto às exisgências, estas quase sempre se relacionam a afastamentos mínimos
obrigatórios e afastamentos laterais que concorrem para uma determinada localização
da construção.
FONTE: L.OBERG
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos abertura para o exterior.
Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a
renovação de ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios não será permitido o
uso de material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra
e ventilação simultaneamente.
Ex.: Um quarto de 3 m x 4m, possuí 12 m² de área, por seguinte, não poderá ter
janelas cuja área seja menor que 1/6 de 12 m², ou seja, 2 m².
Uma janela de 1 m de largura por 1,50 m de altura tem uma área de 1,50 m² o que é
insuficiente no nosso caso, pois o mínimo é de 2 m² .
Duas janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das aberturas igual a 3 m².
Essa relações será de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas
cobertas, alpendres, pórticos, vou varandas e não houver parede oposta e esses vãos a
menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas.
As coberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas do
valor nulo para efeito de iluinação e ventilação.
A cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo menos, distará o teto, no
máximo de 1/6 o pé direito desse compartimento, salvo no caso do sótão quando a
vergas distam do teto no máximo 0,20 m .
As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por uma questão
de equilibrio na composição do inteior.
Quando houver mais e uma janela em uma mesma parede, a distanci arecomendável
entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a fim de que a iluminação
se torne uniforme.
Com janelas altas conseguimos iluminar melhor as partes mais afastadas da abertura.
Os brise-soleil horizontal ou vertial, móvel ou fixo atenua a incidência dos raios solares
sobre as fachadas.
FONTE: L. OBERG
Esse artigo veio bem a calhar, já que o cálculo de escadas gera muitas dúvidas em
todos os profissionais.
Etapa 01:
O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm.
onde:
E = espelho
P = piso
Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros),
qual será o seu espelho?
2E + 28 = 64
2E = 64 – 28
2E = 36
E = 18cm
Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá um Piso (P) =
28cm e um Espelho (E) = 18cm. Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa
02.
Macete 02: os pisos (P) das escadas variam de 25cm a 50cm. As escadas comuns tem
pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso de 28cm
no mínimo.
Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a partir
da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo pavimento.
Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao piso do
2 pavimento, qual será o número de espelhos?
Número de espelhos:
Num. E = H/E
Num. E = 288/18
Num. E = 16
onde:
E = espelho
Macete 03: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do
segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a distância de piso a laje.
Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número
de espelho menos 1, veja:
Número de pisos:
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15.
Num. P = Num. E – 1
Num. P = 16 – 1
Num. P = 15
onde:
Resumo:
Experimente agora calcular uma escada para vencer uma altura H=300cm (3 metros)
em uma escada com piso de 30cm de largura.
FONTE: Pedreirão
Macete 1: Assim, sempre que for construir um telhado, ou reformar um telhado que
tenha a substituição das telhas, ou projetar um telhado e for especificar a inclinação,
verifique as inclinações recomendadas pelo fabricante da telha.
10% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),
temos:
Vejam a figura:
30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),
temos:
Vejam a figura:
Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros de largura e
inclinação de 30%, indicada pelo fabricante da telha.
Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira estará no meio,
a 4,0m da largura;
Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de
largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m de largura.
Na figura:
Fonte: Pedreirão
Detalhes
Obrigatoriedade do Guarda-corpo
Obrigatoriedade do Corrimão
Medidas do Corrimão
De acordo com a NBR 9077, o corrimão poderá ter até 6,5cm de diâmetro e altura
entre 80 e 92cm.
Ergonomia
Deve ser contínuo por toda a sua extensão (inclusive nos patamares de escadas
e rampas) e livre de quaisquer obstruções;
Deve oferecer resistência a cargas pesadas em qualquer ponto da sua extensão;
Formato confortável e fácil de ser agarrado; sem arestas vivas.
Pode ser instalado um segundo corrimão abaixo do principal (este que segue as
normas exigidas). O segundo corrimão passa a ser fundamental em locais
com grande circulação de crianças (obrigatório para escolas), sendo a altura
indicada de 70cm em relação ao piso.
Corrimão Intermediário
Como escolher
Você deverá estar atendo às exigências do seu município e poderá optar por diferentes
modelos, de acordo com a sua decoração. O importante é valorizar a segurança e o
conforto de quem utiliza os ambientes.
Os materiais mais comuns utilizados para o corrimão são: madeira , ferro, aço inox,
alumínio
Suíte da Avó, por Gisela Carnasciali Miró. Casa Cor Paraná 2010. Fonte: Casa Abril
- Elementos Construtivos
O quarto do idoso deve estar localizado no térreo com acesso fácil ao banheiro.
Alguns detalhes construtivos podem ser planejados, facilitando o dia-a-dia e
valorizando o conforto e a segurança:
Conforto Psicológico: As janelas devem valorizar belas vistas: paisagens ou o
movimento da cidade (para estimular os sentidos);
Conforto Físico: Esteja atento à orientação do quarto, o qual deve ser bem
iluminado e ventilado.
- Layout do Quarto
- Porta do Quarto
- Janela
Deve ser leve, com abertura para dentro do ambiente (evitando que o idoso
tenha de se alongar para fechá-la) ou de correr;
Vidros com isolamento acústico para um sono mais tranquilo.
- Circulação
- Móveis
- Cama
- Mesa Lateral
- Armários
Estantes
Devem ser fixadas na parede para que não caiam caso o idoso se apóie nelas;
- Poltrona
Deverá ser prevista uma poltrona para auxiliar vestir meias e sapatos;
Braços facilitam o descanso e também auxiliam quando o idoso for se levantar;
Deverá ter acento com tecido/almofada fofa, para que seja confortável;
- Equipamentos Auxiliares
Alguns itens podem ajudar muito na segurança dos idosos e no socorro em caso de
acidentes:
-Decoração
Atenção: nada de criar espaços semelhantes a hospitais! O quarto deve ser alegre e
estimulante:
-Conforto Térmico
-Iluminação
Abundante e uniforme: tenha uma iluminação geral a qual pode utilizar lâmpadas
fluorecentes para tornar o espaço bem claro;
Deve haver um interruptor próximo à cama para que não seja necessário se levantar
para acender a luz (pode ser na própria cabeceira da cama);
Colocar tomadas numa altura de 46 a 50cm do chão, evitando um maior esfoço e risco
de acidentes.
Uma opção é utilizar arandelas perto da cama para dispensar o uso de abajures e
reduzir o número de objetos sobre a mesa de canto, tornando-a livre para copo de
água, remédios e outros objetos úteis. Caso queria usar abajures, fixe-os na mesa.
- Tapetes
Evite o uso de tapetes, pois podem provocar quedas. Como carpetes podem provocar
alergias, uma solução para proteger os pés próximo da cama é usar fitas adesivas para
fixar o tapete no chão e opte por modelos de cerdas baixas.
- Persiana
Opte por modelos que possuem sistema que facilita a abertura / fechamento.
- Corrimão
Pode ser instalado um corrimão ao lado da cama para facilitar na hora de levantar-se.
-Guarda-Corpo
Caso exista uma sacada no quarto do idoso, instale um guarda-corpo com altura entre
85 e 90cm para permitir o apoio e evitar vertigens. Outra solução para evitar possíveis
quedas é a instalação de redes de proteção
- Materiais
- Cores
Suíte da Avó da Arquiteta Gisela Carnasciali Miró. Fonte: Blog Leite Quentee News
Considerações gerais:
Módulo Básico
Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media
mínima e neste caso a porta deve ter 1m de largura – confira na NBR9050
ilustrações);
Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm
no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm
da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a
barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em
relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo
da bacia em direção à parede lateral;
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento).
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de
5cm além do contorno da bacia;
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa
acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária
deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o
assento). Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se
for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter
mais de 5cm além do contorno da bacia;
Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação
devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser
acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no
máximo a 50cm da face externa da pia;
Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;
Modelo 2: bacia sanitária e pia. Projeção indica o espaço destinado à cadeira de rodas
com aproximação frontal.
Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm
no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm
da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a
barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em
relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo
da bacia em direção à parede lateral;
Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma
barra vertical a 75cm do piso, com comprimento mínimo de 70cm e a uma
distância de 85cm da parede lateral ao banco. Na parede lateral ao banco
devem ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal
(ou uma em “L”). Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais
acesse a NBR9050 (link ao final do texto).
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento).
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de
5cm além do contorno da bacia.
Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação
devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser
acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no
máximo a 50cm da face externa da pia;
Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do
lavatório (obedecendo a altura deste);
Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;
na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a
30cm da parede de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado;
Banheira
Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com
largura igual à da banheira (indicado em marrom na figura abaixo);
Banheira: altura 46cm do piso;
Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e
acionado por alavanca;
Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com
90cm de comprimento (em vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm
da linha da banehiro e tem 90cm de comprimento).
Ilustração apresenta banheira e banco representado na cor cinza com suas medidas.
Para se construir uma casa, escola, indústria, etc... é necessário que se faça,
inicialmente, a elaboração de vários projetos como: arquitetônico, elétrico,
hidráulico, estrutural, etc.
O elemento que mais interessa no projeto de arquitetura é a planta baixa. Para
entendê-la, veja o seu conceito:
A altura entre o plano cortante e o plano da base é tal, que permite ao referido
plano cortar ao mesmo tempo: portas, janelas, basculantes e paredes.
Normalmente esta altura é de 1,50 cm.
Veja as imagens:
Observe que, quando cortamos a edificação com o plano, olhamos para baixo:
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1
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Questões
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2
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
TIPOS DE PAREDES
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3
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
2 – Paredes de um tijolo
Questões
1 – Paredes altas
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4
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Note que, quando existe a parede à meia altura, vem inscrita, junto a ela, a sua
altura.
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5
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Questões
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6
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
ABERTURAS
VÃO DE PORTAS
1 – Portas de Abrir
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7
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
2 – Portas de Correr
Portas de correr
embutidas.
Veja os exemplos:
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8
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Questões
B-
A-
B-
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9
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
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10
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
VÃO LIVRE
Exemplos:
DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO
Vão livre entre
compartimentos de
mesmo nível.
VÃO DE JANELAS
Veja:
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11
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
1 – Janelas de Abrir
2 – Janelas de Correr
VÃO DE BASCULANTES
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12
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Questões
A-
B-
A-
B-
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13
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
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14
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
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15
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
MEDIDAS
Questões
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16
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
1 – Comprimento Interno
2 – Largura Interna
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17
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
Questões
VARANDA
Largura
Comprimento
QUARTO
Largura
Comprimento
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18
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
COZINHA
Largura
Comprimento
SALA
Largura
Comprimento
BANHEIRO
Largura
Comprimento
QUARTO DE CASAL
Largura
Comprimento
PAREDES DE UM TIJOLO
Espessura
PAREDES DE MEIO TIJOLO
Espessura
4 – Comprimento Total
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19
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
5 – Largura Total
A largura total na planta baixa representa a soma das medidas internas, mais as
espessuras das paredes, no sentido de menor dimensão da edificação.
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20
Planta Baixa – Conceitos fundamentais
edificação (infra-estrutura).
Gabarito Marcação feita com um conjunto de linhas e madeiras
ou material similar, sobre o terreno, para determinar o
local e a área da edificação, assim como e
principalmente, seus elementos estruturais.
Galpão Construção aberta e coberta.
Grade Elemento vazado, feito geralmente em metal, que forma
esquadria de segurança.
Guarda-corpo Grade ou balaustrada de proteção usada em sacadas,
mezaninos, escadas, rampas e etc.
Guilhotina Janela que suas folhas se movem verticalmente.
Habite-se Documento emitido pela prefeitura para permitir que a
edificação possa ser usada.
Hidráulica Refere-se ao sistema de abastecimento, distribuição e
escoamento de água de uma edificação.
Implantação Demarcar no terreno a localização exata de cada parte
de uma construção.
Inclinação Ângulo formado com o plano horizontal pelas
coberturas, escadas, rampas e elementos inclinados.
Junta Articulação, Linha ou Fenda que separa elementos
distintos ou não.
Junta de dilatação Permite a retração e dilatação de um material sem que
ele se danifique.
Ladrão Cano ou orifício de escoamento, situado na parte
superior de pias ou reservatórios de água, evitando que
os mesmos transbordem.
Lençol freático Ponto de acúmulo e passagem de águas subterrâneas.
Leque Ponto de mudança de direção de uma escada formado
por degraus.
Logradouro público É toda parte da superfície destinada ao trânsito público.
Oficialmente reconhecida e designada por um nome, de
acordo com a legislação em vigor.
Lote É a porção de terreno situada ao lado de um logradouro
público, descrita e assegurada pelo título de
propriedade.
Mão francesa Elemento estrutural inclinado que liga um componente
em balanço à parede.
Maquete Reprodução tridimensional em escala menor de um
projeto arquitetônico, obra de arte ou edificação.
Marquise Cobertura em balanço.
Memorial descritivo Descrição completa por escrito de todas as
características existentes em um projeto ou uma obra,
desde a fundação ao acabamento.
Mezanino Piso intermediário que interliga os pavimentos; piso
superior que ocupa uma parte da construção.
Nervura Viga saliente ou não de uma laje.
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Planta Baixa – Conceitos fundamentais
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Planta Baixa – Conceitos fundamentais
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