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3.1.LINHAS
I . ESPESSURA
Linha grossa
Linha média (metade da anterior)
Linha fina (metade da anterior)
II .TIPOS DE LINHA
E- Eixos de simetria
F- Seções ou cortes
G- Interrupções
Pesos e categorias de linhas
3.2. CONVENÇÕES
3.3. HACHURAS
Concreto Madeira
preenchidos por uma determinada hachura. Cada material é representado por uma
hachura diversa.
3.4.FOLHAS
Normalmemente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfite.
Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em
papel manteiga (desenhados à grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal
(desenhados à nanquim).
A0
A3 297 X 420
A
A2 420 X 594 A
A A
A1 594 X 841
A0 841 X 1189
As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT
adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m² (um metro quadrado) cujas dimensões
seguem uma proporção equivalente a raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). Esta é a
chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha
A1 corresponde à metade da A0, assim como a 2ª0 corresponde ao dobro daquela.
3.5. LEGENDAS
j- Conteúdo da prancha
4
MATERIAIS DE DESENHO
Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que
tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada
dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente
usados para checar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de
treinamento de futuros desenhistas técnicos.
Desenho à mão
Diversos materiais de
traçado Exemplo de um compasso
5
O DESENHO EM CADA UMA DAS
ETAPAS DE UM PROJETO
Normalmente a complexidade e quantidade de informações de um desenho variam de
acordo com a etapa do projeto. Apesar de existirem etapas intermediárias de projeto,
as apresentadas a seguir normalmente são as mais comuns, pelas quais passam
praticamente todos os grandes projetos.
. Estudo Preliminar
Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, fornecer
um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para construir e o
custo máximo para a obra.
No diálogo cliente - engenheiro vão surgindo problemas e soluções. Ao mesmo tempo
o engenheiro estará fazendo suas pesquisas e anotações de modo a orientar suas
primeiras idéias (croquis).
A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prévia na
prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. Este
documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, como:
recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de
aproveitamento...
Logo depois o projeto vai tomando forma em esboços. O estudo preliminar, que
envolve a análise das várias condicionantes do projeto, normalmente materializa-se em
uma série de croquis e esboços que não precisam necessariamente seguir as regras
tradicionais do desenho arquitetônico. É um desenho mais livre, constituído por um
traço sem a rigidez dos desenhos típicos das etapas posteriores.
.Anteprojeto.
Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto. Nesta etapa, com as várias
características do projeto já definidas, (implantação, estrutura, elementos construtivos,
organização funcional, partido, etc), o desenho já abrange um nível maior de rigor e
detalhamento. No entanto, não costuma ser necessário informar uma quantidade muito
grande, nem muito trabalhada, de detalhes da construção. Em um projeto residencial,
por exemplo, costuma-se trabalhar nas escalas 1:100 ou 1:200.Nesta etapa ainda são
anexadas perspectivas internas e externas feitas à mão ou produzidas em ambiente
gráfico-computacional, em cores ou preto e branco, com localização de mobílias, para
permitir melhor compreensão do projeto.
.Projeto legal.
Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feito as modificações necessárias, parte-
se para o desenho definitivo o projeto, que corresponde ao conjunto de desenhos que
é encaminhado aos órgãos públicos de fiscalização de edifícios.
Por este motivo, possui algumas regras próprias de apresentação, variando de cidade
em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas escalas do anteprojeto.
.Projeto executivo.
Esta etapa corresponde à confecção dos desenhos que são encaminhados à obra,
sendo, portanto, a mais trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do
edifício, com um nível de complexidade adequado à realização da construção. O
projeto básico costuma ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como
seu detalhamento é elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1.
O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, janelas,
balcões, armários, e outros) e de especificações de materiais ( piso , parede , forros ,
peças sanitárias , coberturas, ferragens ,etc. ) . Com estes dados preparam-se o
orçamento de materiais, e os projetos complementares como: projetos estrutural,
elétrico, telefônico, hidro-sanitário, prevenção contra incêndio e outros.
6.1 – PLANTA
20,00
20,00
+.20
muro h=1.60m
muro h=1.60m
6.00
proj. da cobertura
J4
a.serv.
J3
4.48m2 cozinha
+.32 +.33
7.00m2 0.50
1.50
J3
2.50
2.50
banho.
A A’
4.48m2 P2 P2 2.80
+.33 1.00
J3
P3
1.20
8.95
P2 abrigo
dormitório sala
12.05m2 16.52m2
5.90
P1 +.30
+.35
4.55
2.65 2.80
5.00
J1
Jj2j2J2
Rampa Sobe
+.20
5.00
Portão de correr
Alinhamento
muro h=1.60m 10.00 principal
calçada
Planta Baixa
em escala
6.3 - PLANTA DE LOCAÇÂO
PROJEÇÃO DA
EDIFICAÇÃO
Recuo de frente
FRENTE DO LOTE
alinhamento
calçada ou passeio
meio fio ou guia
RUA
É o desenho do objeto visto na sua projeção sobre um plano vertical. Um objeto pode
ficar claramente representado por uma só vista ou projeção (ex. lâmpada
incandescente). Outros ficarão bem mais representados por meio de 3 projeções ou
vistas. Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso de maior
numero de vistas. Num lote de meio de quadra é obrigatória a representação de pelo
menos uma fachada. No caso de lote de esquina é obrigatória a representação de pelo
menos duas fachadas com a respectiva indicação dos materiais a serem utilizados.
Obs.: as projeções ortogonais da Geometria Descritiva são usadas no desenho
a. A fachada não deve constar cotas como no corte , somente em alguns casos
excepcionais;
b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento , pintura
...
c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo;
d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e
fino;
e. Ao contrário do corte , na fachada é representada detalhes das portas e janelas com
traço fino.
Damos a seguir, a disposição das quatro fachadas de uma construção, relacionando-as
com a planta. Notar a aplicação da convenção para os traços nas fachadas. As partes
mais próximas do observador são desenhadas com traço grosso.
Reduzir a espessura dos traços na medida em que eles estão mais distantes
FACHADA LATERAL ESQUERDA
a. cozinha
banho
FACHADA PRINCIPAL
6.5- CORTES
São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes,
com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra.
As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são traçadas SEMPRE nas plantas
do projeto.
Se desenharmos a vista do edifício secionado em um plano vertical, teremos um
desenho demonstrativo das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das
espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de cobertura e dos alicerces.
O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como
mostra a figura:
Quase sempre uma única seção não é suficiente para demonstrar todos os detalhes do
interior de um edifício, sendo necessários, no mínimo dois cortes. Por esse motivo,
sempre que se apresenta um projeto, representamos duas seções: LONGITUDINAL E
TRANSVERSAL.
Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados, cujas
paredes sejam revestidas por azulejos. Indicamos as seções nas plantas por traços
grossos interrompidos por pontos e terminados por setas que indicam a situação do
observador em relação ao plano da seção. Assinalamos os cortes por letras
maiúsculas. As paredes secionadas devem ser representadas tal como aparecem nas
plantas.
A.S CO
CO
6.7. COBERTURA
6.8.TITULO
6.9. PERSPECTIVA
É o desenho do objeto visto bi-dimensionalmente, isto é, em projeções sobre dois
planos verticais ortogonais. No mínimo representa-se 2 cortes , passando
principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos
complementares.
Obs.: Caso haja construções existentes, indicar também a área correspondente com o
respectivo número do protocolo de aprovação.
Além de constar estes índices, a legenda deve informar também:
0.0
0.0
Obs. As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas
com o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha.
Para localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a
que ela se refere é necessário recorrer a dois tipos de linhas que são:
PRINCÍPIOS GERAIS:
1. Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço
contínuo fino. As linhas de chamada devem, em princípio, ser perpendiculares ao
elemento a cotar, mas em casos excepcionais, pode haver conveniências em que
sejam desenhadas obliquamente, preferindo-se nesses casos inclinações de 60
ou 75 ;
2. As linhas de cota não devem ser escritas muito próximas das linhas de contorno,
dependendo a distancia a que se colocam as dimensões do desenho e do
tamanho do algarismo das cotas.
3. Os ângulos serão medidos em graus, exceto em coberturas e rampas que se
indicam em porcentagem (%).
4. As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
5. Colocar as linhas de referencia de preferência fora da figura.
6. Evitar repetições de cota.
7. Todas as cotas necessárias serão indicadas.
8. Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura.
9. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.
10. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.
11. A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral usa-se
2.5 a 3mm .
12. No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do
desenho feito na escala maior .
13. As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida.
8
ESCALAS NUMÉRICAS E
GRÁFICAS
ESCALA: é a relação entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no
objeto.
Exp.: Um canteiro de 2 metros foi desenhado com 4 cm. Qual é a escala do desenho?
Transforme: 2 m = 200 cm
Efetue a operação: 4 cm = 1 / 4x = 200 / x = 50 /
200 cm x
EXERCÍCIOS
ATENÇÃO
1– exercício que não apresente cálculo, quando solicitado, não será considerado.
2– exercícios iguais, ambos terão nota ZERO.
3– projeto final igual (mesmo de outro semestre, pois temos os projetos
catalogados), os alunos envolvidos serão reprovados.
1º. A seção transversal recomendada para o leito carroçável de uma Via Principal é
de 10,50 m. Qual a sua dimensão num projeto que foi desenhado na escala 1:50?
RESP.:_______
2º. Num projeto de execução foi desenhado o detalhe de uma janela de correr na
escala 1:20, cuja altura mede 9,0 cm e largura 14,0 cm . Qual a verdadeira medida
da janela?RESP.: __________
3º. Um objeto foi desenhado no formato A3 (420 mm x 297 mm) em escala 1:50. Foi
reduzido proporcionalmente para o formato A4 (210 mm x 297 mm)
Qual a nova escala do desenho?
RESP.: __________
Qual o comprimento do objeto no novo formato se mede 8,40 m em sua verdadeira
grandeza?
RESP.: __________
6º. A prancha de uma carteira escolar é um retângulo que mede 70 cm por 50 cm.
Desenhe-a na escala 1:25:
7º. Uma geladeira que mede 1,50 m de altura por 0,60 m de largura foi desenhada
com 15 cm e 10 cm respectivamente.
Qual foi a escala utilizada no desenho?_______________.
O que ocorreu?__________________________________.
8º. A planta acima, pg. 13, foi desenhada SEM ESCALA, copiar TODOS os detalhes da
planta na escala 1:50. Depois representar a planta de locação, o CORTE AA’ e a
elevação principal, na mesma escala.
9º. Representar as perspectivas correspondentes dos seguintes dados:
a. b. c. d. e. f.
g.
a. ou
ESTRUTURAS
Rígidas Concreto armado, aço
Elevações, blocos armados, pré-moldados, alvenaria auto
Semi-rígidas
portante, tijolos, blocos
COBERTURAS
Estrutura Madeira, aço, alumínio, concreto armado pré-moldado
Telha cerâmica: francesa, colonial, escama, esmaltada, mista,
plan ou capa canal
Telhados
Fibrocimento, alumínio, concreto pré-moldado, pvc, translúcida,
ardósia
IMPERMEABILIZAÇÃO
Fria Líquida, polímeros, películas, mantas
Quente Asfáltica, mantas
FORROS
Madeira, lambris, treliça, gesso, estuque, alumínio, chapa, pvc
VEDOS
Pedras, tijolos cozidos, bloco de concreto, adobes,
Alvenarias estruturais
taipas, pau à pique
Alvenarias auto-portantes: Madeira, metal, concreto, papel, fibrocimento, vidro,
divisórias / painéis tecidos, plásticos, blocos
PISOS
Ladrilho cerâmico, mosaico, cimentado, polímeros, granitine,
Frios cerâmica esmaltada, borracha, plástico, fórmica, pedras naturais,
mármore, granito, arenito, ardósia, basalto
Tacos (acabamento para madeira: raspagem, calafetar, cera,
Quentes
sinteko), assoalhos, carpetes, forrações, carpete de madeira
REVESTIMENTOS / MAMPOSTERIA
Chapisco, emboço (massa grossa), reboco (massa fina), massa corrida (acabamento)
Cozida, esmaltada, vitrificada, azulejos (lisos ou decorados) – com junta à prumo ou
amarrada
Naturais, mármore, granito, ardósia, basalto
Madeira, compensado, laminados, fórmica, fibrocimento, chapa metálica, alumínio,
vidro, fibra
Caiação, látex, acrílica, pva, especiais, resinas, vernizes
Tecidos / Vidros / Carpetes / Forrações
INSTALAÇÕES
Água fria: pvc marrom, galvanizado, ferro
Água quente: cobre, pvc especial
Esgoto: pvc branco, ferro
Hidráulicas
Proteção contra incêndio: tubo galvanizado, hidrantes, detectores de
fumaça, splinkers
Água pluvial: pvc branco, ferro, fibrocimento, chapa galvanizada
Iluminação / Tomadas / Ar condicionado / chuveiro elétrico
Elétricas Telefonia / Intercomunicadores / Lógica / Som / Vídeo / Rádio / Pára-
raios
ESQUADRIAS DE MADEIRA
Batentes
Portas Maciças, almofadadas, relhadas, lisas, folhadas, revestidas, especiais
Janelas Vidro, veneziana, persiana
CAIXILHOS METÁLICOS
Contramarcos / Alumínio
Portas e Alumínio anodizado, ferro e chapa galvanizada, vidro / veneziana,
Janelas persiana / metálica
Sistema de De abrir, de correr, basculante, guilhotina, max-ar, pivotante,
abertura sanfonada, pantográfica, de enrolar
PINTURA
Caiação, látex, pva, acrílico, óleo, têmpera, epoxi, borracha clorada
VIDROS
Lisos, pontilhados, comuns, cristais, temperados, laminados (acabamento: incolor ou
transparente, colorido, espelhado)
LIMPEZA GERAL DA OBRA / PAISAGISMO
Jardim, jardineira, vasos, floreiras
10
SÍMBOLOS GRÁFICOS
O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger áreas
relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Assim utilizaremos
as simbologias para definir, como por exemplo, as paredes, portas, janelas, louças
sanitárias, telhas, concreto...
I . PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, mesmo
que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes externas o uso de
paredes de 20 cm de espessura é o recomendado, mas não obrigatório. É, no entanto
obrigatório o uso de paredes de 20 cm de espessura quando esta se situa entre dois
vizinhos (de apartamento, salas comerciais...).
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e
para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura
correspondente.
II. PORTAS
- Porta pivotante
- Porta basculante
- Porta de enrolar
III . JANELAS
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m , sendo
estas representadas conforme a figura abaixo , sempre tendo como a primeira
dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente . Para janelas
em que o plano horizontal não o corta , a representação é feita com linhas invisíveis.
V. MÓVEIS - SALA/QUARTO/COZINHA
VI. NA ÁREA DE SERVIÇO
11
COBERTURAS
A proteção zenital é detalhe importante num projeto. A escolha de solução para a
cobertura, determina o equilíbrio no conjunto, economia de material e de mão-de-obra.
Quanto ao sistema construtivo classifica-se em:
Francesa 13 a 15 40 / 50 16 a 25 30 a 45
Colonial 18 a 25 50 / 70 13 a 16 25 a 30
Ondulada 07 a 10 13 a 16
(fibrocimento)
Exemplo : p=h/m
30% = h/ 700
h
h = 2.10 m
m
Maiores informações quanto às coberturas, devem ser obtidas nos catálogos dos
fabricantes.
Os elementos de cobertura (telhas) se apóiam em estruturas de madeira (as mais
usuais), de ferro, de alumínio ou de concreto.
As tesouras comuns são as peças principais das estruturas de madeira e que irão
suportar o peso dos elementos da cobertura (telhas) que serão fixados nas ripas, e
estas nos caibros que se apóiam nas terças que por sua vez são apoiadas nas pernas
cumeeira
tirante escora
terça
caibro 5 x 16 cm
empena
ripa 1 x 5 cm
pendural
estribo
frechal linha ou tensor
Ripas...............................peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando
como apoios das telhas de cerâmica;
C/4
1. Empena
2. Escora 1
3. Linha ou tensor C/4 4 C/4
2
4. Pendural 3
C/8
água-furtada
cumeeira espigão
espigão cumeeira
O telhado de duas águas tem duas empenas ou oitões, isto é, a superfície de apoio
(que faz a vez da tesoura) no final da cobertura e formando parte da fachada.
caimento
oitão
OITÃO
ELEVAÇÃO 1
ELEVAÇÃO 2
PLANTA
COBERTURA DE SUPERFÍCIES TRIANGULARES
As três bissetrizes indicadas na figura abaixo são as interseções, denominadas
“espigões”, dos planos, com igual declividade e contendo os lados horizontais AB, BC e
CA do triângulo ABC.
pátio
interno
PEÇAS COMPLEMENTARES
cachorro telha
calha pluvial
beiral
Beiral
DET. A
condutor
proj. edif. pluvial
platibanda telha
platiband
DET.B
calha pluvial
12.1 - ESCADAS
2h + p = 0,64 m
Onde:
h = espelho P = piso a ser determinado 0,64 = constante
Deve-se considerar:
Altura do pé-direito;
Espessura do piso superior (laje).
Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para espelho)
Logo:
2,85 m (pé-esquerdo) : 16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar esse valor) = h
(altura do espelho)
Isto é, o número de degraus é igual a altura do pé-direito mais a espessura do piso
superior, dividido pela altura do espelho.
Assim:
piso 7
6
5
4
3
2
1
piso
d
Ora, uma escada de n degraus possui n – 1 pisos; logo a distância d será igual ao
produto da largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1.
Tem-se: d = (n - 1)p
Algumas recomendações:
ALTURA LIVRE
Nos projetos de escada é necessário examinar a altura livre de passagem. Trata-se
da distância, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a laje
intermediária entre um pavimento e o outro. Esta Altura nunca deve ser inferior a 2,00
sob
Planta
CAIXA DE ESCADA
É o compartimento em que a escada é colocada. As suas dimensões dependem do
desenvolvimento da escada e, por conseguinte, do pé-direito do edifício. Deve ser
amplamente iluminada com luz direta do exterior através de janelas em plano vertical.
Piso superior
2,20
Piso
REPRESENTAÇÃO
As escadas são obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de cada um
dos pavimentos. Indicar sempre na planta com uma seta a direção de subida da
escada. Representar também, na planta do pavimento de onde parte a escada, apenas
quatro ou cinco degraus com traço cheio, pois se obtém a planta por uma seção feita a
DESCE
PAVIMENTO SUPERIOR
16
15 CORREMÃO
14
13
12
11
10
9
8 SOBE
7
LINHA DE CORTE PARA A 6 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
5
PLANTA DO PAVIMENTO 4
3
TÉRREO
2
1 PAVIMENTO TÉRREO
mais ou menos um metro do piso. Os degraus acima da seção devem ser tracejados.
TIPOS DE ESCADA
A seguir, algumas plantas de escadas de tipos diferentes.
ESCADAS ENCLAUSURADAS OU DE SEGURANÇA
0,15
1,20 1,20
8 9
7 10
6 11
5 12 p
4 13
p
3 14
2 15
1 16
S D
1,20
1,20
1,20 1,20
circulação
elevador elevador
sem escala
ESCADA INTERNA
1,20
0,15
1,20 1,20
8 9
Blondel: 2h+p=0,64
7 10
6 11
5 12
p
4 13
p
3 14
2 15
1 16
S D
1,20
1,20
1,20
1,80
1,20
ante
câmara
Hall de serviço
elevador
sem escala
12.2. RAMPAS
Declive. Superfície inclinada que constitui, dentro ou fora dos edifícios, elemento de
circulação vertical. Substituindo a escada tradicional, exige, no entanto, muito maior
espaço para seu desenvolvimento. Para pedestres, sua inclinação máxima tolerável é
de 15%. Inclinações maiores são possíveis nos acessos a garagens.
= 12º
Na prática: 7,00 m
+ 1.40 m
0.00
12.3. ELEVADORES
0,80
PLANTA DO POÇO DO ELEVADOR
1,70
Escala 1:25
Dimensões mínimas para casa de máquinas referente a um elevador para edifício
residencial
Escala 1:50
1,50
1,00m 1,00m
1,00m 1,00m
proj. do poço do elevador
0,90
P
0,80m x 2,10m
Dimensões mínimas para casa de máquinas referente a dois elevadores para edifício
residencial.
Escala 1:50
1,50
1,00m
1,00m proj. do poço do elevador
1,00m
1,00m
1,50m
P
0,80m x 2,10m
Exemplos de dimensões mínimas verticais para o poço do elevador e casa de
máquinas
PÉ DIREITO MÍNIMO:
Espaço Técnico = 1,50 m
Casa de Máquinas = 2,50 m
ÚLTIMA PARADA
T = percurso
7 9
6 10
5 11
4 12
A A’
1 15
s 16
circulação
8
caixa d’água 7 9
6 10
5 11
4 12
3 13
2 14
casa de máquinas
1 15
A d
16
A’
Capacidade circulação
= _______
ÚLTIMA PARADA DO
ELEVADOR
Corte AA’
sem escala
EXERCÍCIOS
Resposta
Cálculo
Cálculo
Resposta
4.18
Cálculo
Resposta:
Do térreo ao 1º pavimento
Nº de Espelho do Piso do
degraus: degrau (e): degrau (p):
Do 1º ao 2º pavimento
Nº de Espelho do Piso do
degraus: degrau (e): degrau (p):
3º. Abaixo estão representadas as plantas dos pavimentos térreo e superior de uma
residência unifamiliar, projetar uma escada na sala e fazer o que se pede:
a. Calcular a escada considerando:
Pé-direito = 2,85 m
Espessura da laje = 0.15 m
Cálculo
Resposta:
Nº de Espelho do Piso do
degraus: degrau (e): degrau (p):
4,45
c. Traçar uma linha de corte (AA’) passando somente pela escada em ambas as
plantas.
d. Desenhar a nova planta e o corte AA’ em outra folha de papel na escala 1:50.
13
ROTEIRO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE UM
PROJETO
LEIA ATENTAMENTE ESTE ROTEIRO ANTES DE INICIAR SEU PROJETO
ou = lado x lado
= base x altura
2
Marcando esses recuos no lote, você estará definindo a LÂMINA do seu projeto.
Ou seja o espaço onde será projetado o pavimento tipo.
4. PAVIMENTO TIPO
unidade(s) habitacionais;
hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mínimo 1,50 m
hall de serviço com elevador de serviço e corredor a sua frente de no mínimo
1,50m, compartimento para lixo e caixa de escada (enclausurada ou não, de
acordo com o partido do projeto)
Pé Inscrição de
Iluminação Ventilação Área mínima
direito círculo
UTILIZAÇÃO
sala + dormitório,
PROLONGADA Voltada para Voltada para
2,70 m 2,00 m quando juntos ou 20,00 m 2
dormitórios e o exterior o exterior
separados
salas em geral
Cozinha 4,00 m2
UTILIZAÇÃO
ESPECIAL
Adegas
Câmaras escuras
Devem obedecer às normas técnicas vigentes, especificamente, para o uso pretendido
Caixas fortes
câmaras frigoríficas,
saunas, garagens e
congêneres.
5. PAVIMENTO TÉRREO
hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mínimo 1,50 m;
hall de serviço com elevador de serviço e corredor a sua frente de no mínimo
1,50m, caixa de escada (enclausurada ou não, de acordo com o partido do
projeto);
entrada social do prédio (guarita, acessos, jardim, etc.);
rampa de acesso ao térreo para deficiente físico com inclinação de 10% e largura
mínima = 1,20 m ;
rampa de acesso ao térreo e subsolo para automóveis com inclinação de 20% e
largura mínima de 3,00 m ;
apartamento para zelador com aproximadamente 40 m 2 composto no mínimo de
sala, quarto, cozinha e banheiro (pode ser projetado também no mezanino ou junto
com o ático – conforme partido arquitetônico);
depósito de lixo (mínimo 4 m2 );
centro de medições distante do recuo frontal até 15 m (mínimo 6,00 m²);
depósito para material de limpeza (mínimo 2,00 m²);
vestiário/sanitário para funcionários (mínimo 6,00 m²);
abrigo para botijões de gás com abertura frontal FORA da projeção do edifício
(min3,00 m²) (pode ser locado no recuo frontal);
salão(ões) de festas e jogos (opcional);
play-ground / área de lazer de 2,00 m2 por unidade habitacional
01 vaga de automóvel por apartamento (mínimo) = 2,50 m por 4,80);
projeção no recuo frontal da caixa d’água subterrânea .
6. SUBSOLO
Subsolo poderá ocupar o espaço total do terreno com exceção do recuo frontal
(no caso do terreno ser de esquina, é necessário respeitar os dois recuos)
elevador social e corredor a sua frente de no mínimo 1,50 m (OPCIONAL);
elevador de serviço e corredor a sua frente de no mínimo 1,50m;
caixa de escada;
01 vaga de automóvel por apartamento (mínimo) = 2,50 m por 4,80 m ;
caixa d’água inferior.
7. MEZANINO (opcional)
hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mínimo 1,50 m
hall de serviço com elevador de serviço e corredor a sua frente de no mínimo
1,50m, caixa de escada ;
rampa de acesso vindo do térreo para automóveis com inclinação de 20% e
largura mínima de 3,00 m ;
01 vaga de automóvel por apartamento (mínimo) = 2,50 m por 4,80 m
apartamento para zelador com aproximadamente 40 m 2 composto no mínimo de
sala, quarto, cozinha e banheiro (pode ser projetado na cobertura ou junto com
o ático – conforme partido arquitetônico);
salão(ões) de festas e jogos (opcional);
play-ground/área de lazer de 2,00 m2 por unidade habitacional.
8. ÁTICO
É a parte técnica do edifício composta de:
1º pavimento com:
2º pavimento com:
1º. n.º de habitantes por aptº x n.º de aptos por andar x n.º andares + 2 habitantes
zeladoria = USUÁRIOS
2º. USUÁRIOS x 200 litros x 2 dias (sem água) = CAPACIDADE TOTAL DAS
CAIXAS D’ÁGUA
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o
exterior. Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que
permitam a renovação do ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios, não
será permitido o uso de material translúcido, pois é necessário assegurar nesse
compartimento sombra e ventilação simultaneamente.
Pôr exemplo: uma sala de 2,50 m x 4,80 m, tem 12,00 m², logo não poderá ter
janelas cuja área seja menor que 1/5 de 12,00 m², ou seja 2,40 m².
Pôr exemplo: uma cozinha de 2,00 m x 3,00 m, tem 6,00 m², logo não poderá ter
janelas cuja área seja menor que 1/6 de 6,00 m², ou seja 1,00 m².
Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para
áreas cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a menos de
1.50 m do limite da cobertura dessas áreas.
TABELA DE VÃOS
PORTAS JANELAS
DESCR. QT. LARG. (m) ALT.(m) DESCR. QT. LARG. (m) ALT.(m) PEITORIL(m)
P1 J1
P2 J2
P3 J3
P4 J4
Exercícios :
1.Um quarto tem ( 3.00 x 4.00 ) m , possui pé direito de 2.80 m . Calcular a área de
iluminação e ventilação mínima, sabendo - se que a altura máxima da janela deverá ser
a mesma da altura da porta ( 0.80 x 2.10 )m.
3. Calcular uma janela com formato circular para um banheiro de (2.50 x 1.20)m,
sabendo se que o coeficiente de iluminação e ventilação é de 1/8.
10. ESTATÍSTICA
Nela colocamos :
a. Área do lote em m2
b. Área da construção ( térreo , superiores ... , todos em separado ) em m2;
c. Área total da construção em m2
d. coeficiente de aproveitamento = área da construção total : área do lote
e. Taxa de ocupação = ( área da construção térrea : área do lote ) x 100 %
EXERCÍCIOS
1.Relacionar as colunas:
( 1) Elevações
( 2) Corte ( ) barrilete ( ) apartamentos ( ) depósito de gás
( 3) Ático
( 4) Subsolo ( ) telhado ( ) centro de ( ) sauna
( 5) Tipo medição
( 6) Mezanino ( ) garagens ( ) play ground
( 7) Térreo ( ) salão de festas
( 8) Cobertura ( ) fachadas ( ) piscina
( ) apto. zelador
( ) salão de jogos ( ) área de lazer
( ) casa de
( ) guarita máquinas ( ) espaço técnico
( )vestiário p/
funcionários
3.00
PROJEÇÃO TELHADO
2.50 1.50
1.00 1.50
BANH.
COZINHA
+0.25
2.00
+0.25
3.20
5.00
3.00
0.80
0.60
ARMÁRIO
ABRIGO SALA
+0.25 +0.30 DORMITÓRIO
+0.30
4.50
3.20 2.70
+0.20
5.00
15.10
CORRER
ALINHAMENTO
RS 10.50
0.00
MEIO FIO
A’
PLANTA
sem escalas
Referência Bibliográfica