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SERVIDÃO.

AMPLIADA E REORDENADA
(Uma livre edição do autor)
PREFÁCIO & AGRADECIMENTOS

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria
culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa
alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas
coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a
felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se
propõe no livro “Servidão” não é qualquer exercício de queixa ou
distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo
isso de servir? O que é Servidão, e por quê? Não é só uma relação
trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos
aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e
enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é
muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para
tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer,
muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem
essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também
eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs!
Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre.
Na presente edição revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono
pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época
chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode
ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”.
Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig,
“As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura
que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente
ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A
afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês
igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos
libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos
estaremos!
Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando
escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como
muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em
conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao
meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom!
Aviso 1: A escravidão não acabou! Apenas vem agora com outros
nomes e valores, fiquem atentos
Aviso 2: Teima dizer, mas o teu nome ainda é Servidão, assim como o
título desta obra que abandona sua poética para se dedicar à prosa e ser
melhor absorvida pelas pessoas
Aviso 3: O que lhe sobra de ser, autor da tua vida! Essa mesma. Se foi
atingido pelas atitudes servis, lute
S ervidão

( Manuscrito corrido, primeiras situações e crises de consciência )


A Compra

Se você não olha, nem deseja. Sem querer, nunca sente falta!
Da Compra. Do trabalho. De servir. E vir. A ser

Se nutre de algo

Nada um melaço, quem dera mel; fizeram é adoçante, puseram gosma,


corante; que zoeira reticente com a gente
E amido... hãn... de milho tentaram também, que isso! Veio tudo dessa
mesma farmácia; nunca era natural, só inventado
Animal que te piso

Ouve de novo e mais e mais, abaixe a cabeça! Animal que te piso, cara,
susto, sina. Sou eu teu mestre, máster personalidade, baita ego
Dobrei esta terra mas você nunca viu meus defeitos? Sem querer até
deixei entrever como ninguém faz assim... como a sua gente quer

Baixo

“Haja crescer... pela vistosidade; e afana após saber medir doras, digo,
as avantes. Seres não são tão cimentados... flutuam nos líquidos, fluem,
e dito e feito.”
Assim falou a voz que mola; a que se proclama produtora; a mesma que
se viu deprimida pelos rodeios na própria casa, e nas casas que visitara
idem, a mesma que reaparece nesses tons, ameaçando só que errando
Dívida parcial

Ah Servidão, por que não nos diz algo aí do que faz, algo efetivo? / Pois
diga e faça, por favor, você que é a desbanca da vez do tempo, é teu
propósito se meter na era tal, e revirar e chutar para todo lado / Que
não seja por puro deturpar ou arrego saudosista, que seja por você
mesma espelhada na moeda que forja sozinha. / Ah, e tem mais, dizem
que teus desperdícios de talento correm o mundo, isso sim; quem sabe
quando se recuperam? Sei lá, ou aonde se desnudam do teu poder / Só
um ou outro se arrisca a comentar que “Um pouquinho disso aqui e ali,
de respeito ao próximo mesmo, é, vai bem.” Em geral tuas crias ficam
sem graça / A galera também pede outras tolices, tipo, “Só não venha
com essa desculpa, é, a esfarrapada, essa desculpa de jeitinho.” Até
parece, né / Pedimos tua opinião, como procedemos? Não
concordamos com outros além de ti. Daqui somos teus lacaios, estamos
mais que acostumados a ficar nessa

Quese... foda

Nome ou semblante, que vejam; nesses ‘nunca isso’ nem ‘pode aquilo’
é a gente que sacrifica um pouquinho de ‘felicidades’
Desculpar-se por dizer 'te amo'; disso, quantas restrições o mosto vale
Mas em que mundo você existe? Mas se viemos a amar! Sai e ama
S ervidão

( Recortes e frases dos mártires de si mesmos )


I

– Quer saber por que eu... 'bebi'? Pra deixar as coisas um pouquinho
mais alegres.
– Eu não te entendo... Te chamaram de bucha (...) e você... deixa??
– Unfff!

II

“Simplesmente fogem disso que vocês chamam de controle, é o lado


animal da jogada... como quando um cara está arruinado e um amigo
cede gentilmente um cantinho na sala dele para o arruinado passar uns
tempos até se reerguer e desintoxicar. Sofre por ter que pedir, mas
não tem jeito! Mais aí fica é apaixonado loucamente num tesão
silencioso e incestuoso pela esposa do amigo; por ela sente o maior
prazer que se possa imaginar. Mas tem a questão de princípios, honra
e tal. E ficam elas por elas, porque é medroso. O curioso é como o
destino então inverte os papéis... No começo o arruinado a quer mas
ela ainda não. Será então que em dado momento os quereres vão se
inverter? Eis que ela é que muda. Agora ela o quer e ele igualmente,
mas ambos têm que esperar. Talvez até por uma outra vida ou
encarnação. É assim que prexisam se relacionar daqui para frente. Ele
está nas mãos dela e ela esperando, ansiosa. Um, talvez. Tantos
querem o mesmo, mas nada acontece. “
III

Defumação é quem nos conta, vemos ela ali deitado calmamente


recitando:
“Me escracham também pela bobice... mesmo quando pareço estar
incomodada. Nunca tiro folga de nada... Quem liga essas pessoas, digo,
seus enlaces? Eles? Não. Eu? Fico é triste... mais por não conseguir
expressar minha indignação. Sou é fraca, calada sempre, ai de mim
Na minha família chamam isso de 'ser anjinha'. Aproveitem! “

IV

Depois, um minirroteiro ou ceninha

Vem toda essa fumaçada. Depois o que sorrir. E logo o baforar de frente
pra câmera, dizendo:
“Dei bãobalalão na casa dela e saí rindo à toa, oxi.”
O personagem sai da tela, sai como se fosse alguma anedota,
derrapando. Ele sente o quanto está ligado aos próprios sentidos. Corta
para o mesmo personagem acendendo o fumo do começo. O filme é
um acontecimento cíclico a gravar tudo numa só emoção fabricada;
quem hoje é personagem ou persona ou agente?
V

“Eu quero um poema para me martirizar!!! Mas só a metade, pode ser


Assim o pobre, como eu, diria: 'Tenho asas mas não voo, esse sou eu/
Até que me irrito, um dia/ Destruo, queimo essas bobeiras,/ Vendo
essas coisas e todo seu valor sentimental/ E saio a recomeçar vida nova'“

VI

“Encostou a cabeça na parede e foi.


S ervidão

( Do Tempo, o nosso, e os parâmetros rasos )


Pretensão

Em que joga a gente? Me ouve, como nos liga geral! Qual foi, onde
pedimos desse teu aí, como! E ao que chega, e chegamos mesmo

Crianças ou ídolos

A defesa do idiota é outra idiotice, evidente. Já percebo que não te


disseram. Antes o ídolo tivesse então morrido naquela época, digo,
como se pra tantos bastasse deixar-se... Também pra não ser às crianças
uma troça do que é hoje, já que parou e encostou no tempo... nem ao
menos se renovou! Bom ídolo é o mártir que não fraqueja
Não fede nem cheira

Personagem imortal, imemória oculta, usa desse artifício... o desafio da


(auto)apresentação sutil. Lhe vê? Mas quem? Alguém ainda aí??

E tenta se convencer afirmando-se

Tampouco sei para qual motivo... tão estranho isso, mudando de


opiniões; que pensar de você? Nunca sei! Nunca sei lá o quê e isso e
tal... mas não é doença nem é por remédios, tua cabeça é que que anda
zoada, e não pensa pelo mundo, viu! Nem ao menos se defende (...)
Que pensar de você? Caramba, como repito. Que pensar? Sei lá, poxa,
diz aê
Fila & ordem

Relaxa dessa dor, vai, acredita! Só te espicha e escapa, confia em mim.


Redimir, aguentar, qual seja o argumento, muito pinica e esfria tua
carne. Em você ainda pulsa tanto sangue, inclusive lê isso aqui; em você
ainda a soma entranhas mais defesas; então olha pro outro lado, cara;
se não quer, não sabe ainda... pelo menos vai ocupando tua visão. Já o
querer segue... Tema pela cadência que esse mundo impaciente obriga,
só por precaução, talvez “eles não saibam” do outro lado, o da paz. Que
nos odeie quem reclama! A consciência está limpa para pensar

Capital, pensa!

Esse lance de copiar, substituir, esse lance de um ordenamento lento.


Capital, são motores que anima!? É a cautela dispensada? Que valor!?
Se tem algo a respeito, se para cada papel um perfil, ahhhhhh
Mas eis as tags que nos ditam, falam tanto que isso, aquela coisa que tal
Mas piada boa é a mais aumentada. Mostra pra mim, ahhhh
Americanos somos todos os das Américas; Humanos somos os da
Terra

Chega um desavisado, mal sabe como pousou nesta terra ou se existe


ou não ainda alguma briga. Vem ditando e pedindo muito além só de
informações ou olás. “Quer atenção”, falam os comerciantes às
vendedoras de melancias. “Lá vem mais um intromedidinho”,
comentam as feirantes. “Ainda existem esses vangloriosos”, cochicham
as línguas ácidas.
Aí a Razão interfere, de tempos em tempos pode crer que isso acontece:
– Mas muita calma aí, Nigualzinh. Se não é esse teu nome, a analogia
serve. Por quais motivos se enfada tanto?
– Como, que disse mesmo!?
– Quieto. Bem parado – e toca levemente a superfície da testa do ser à
frente. O intrometido se arrepia todo, fica até vermelho de embaraço.
Diante disso, volta e continua pacificamente a Razão:
– Você é de verdade, Nigualzinh?
– Sim, ora, não está vendo, louca!? – esperneia o desavisado já se
recompondo. Aquilo lhe tirou do sério.
– Mas é de ser humano como tantos? Costuma ou se acostumou?
– É justo que seja, responde o intrometido em tom de troça.
– Que bom, pois estamos na mesma. Chegue nesta casa, bem-vindo

O que pensou a Razão para chegar às suas conclusões?

“Esses atos servis, essa vista no espaço artificial, essa frase que não se
aguenta.”
Algumas vezes morrer

Lares e seres que toca, aí! Pelo rebentar ou fluido, tudo rola nessa suíte
loka. Alguém morre bem no meio, ou depois; mas eu sei que foi. Por
mais real que fosse, ainda isso volta. Bora, dá mais espaço

Compêndio da ansiedade:

(...) é o que se resume no que queria, queria, poderia, eita. Ao dar-se


conta do seu tempo, possibilidades, de sua ação, você vê. Sim ou não,
você tem que saber:
Toda servidão é resto.
S e r v i l

( Foram poemas adicionais para mais cinco dias de sua vida )


Dia 0, quer dizer, dia nenhum

Não que sejamos mais do mesmo, ou nunca sentimos vontade de falar;


tipo naquela vez, tudo veio de repente e, no susto, teve que reagir
Dia 1.1

Um fala: o deus delas, os deuses tais! Qual é? Mas Deus (o sem itálico,
letra maiúscula, renomeado em diversas culturas) não é pra todo
mundo? São perguntas endereçadas aos beatos e servos recreativos ou
estilísticos. Botam essas roupinhas, desfilam sem mais nada importar,
desfilam com livrinhos e saem falando baboseiras achando-se melhores
que os outros... não sabem o que é religião, não sabem o que é
espiritualidade, é só uma lamuria. É falta de informação ou o quê?
Desculpas para um vazio inteiror ou enquadramento em uma
categoria?
Um fala. Outro escuta: dá pra dar crédito a (autointitulados)pastores?
O tempo dessa galera acabou, só isso. O único Deus é único para todos
os seus filhos, não servos, filhos!

Dia 1.2

E pra que servem órgãos? Apenas pra galera papear, juntar arquivos,
ditar frases e pronunciamentos. A ação é todo dia, irrazoável
Ajudar tem que ser fora de escritórios, fora de si, como um
extrapalavrar; sem referências contraditórias, sem pautar... fases
Dia 1.3

Ali para estrondar o plantão, depõe alguém:


– (...) dicotomia entre a gente simples e os ricos exploradores em galas
prepotentes... Veja, eu sou isso e isso, faço isso e aquilo, e me orgulho
de ser de verdade e transparizar... Melho falar do que guardar e
apodrecer.
Nisso que choro ou sangro, sou igual a você, sabia? Como você, sou
essas delimitações. Mas tenho iguais particularidades

Dia 1.4

Uma novela, vício, subordinação, estética? Um caso de marketing, eis


novos conceitos como a fugarrealidade. Medossocial. Receio de se
expor. Eu hein!
Críticas demasiadas. Várias gerações ao mesmo tempo; difícil de
ordenar; difíceis anseios, projeções, emoções mil, milhões cada dia
Uma visão irreal mas interessante, pela tela, sedutora. Eis, poxa...
prejuízo
Dia 1.5

Diz o liberto patriarca que “Loucos são os gerais, que passam uns
quarenta anos dos mais produtivos de suas vidas trocando-se por
dinheiros e mais dinheiros, numa corrida bruta e inigualável, ao que
ganham em troca vã aposentadoria, um título apenas; um terço de um
total sempre insuficiente. Isso para passar o final da vida já desgastada;
não seria isso um gentil definhar da própria magnitude, geralmente
entre amarguras e fármacos? Vai continuar aí feudalizando sonhos e
tantos desses cansaços? Qual é, surta não! Vão te substituir no outro
dia, você que a Natureza de alguma forma catapultou bem aqui na Era
do Pensamento. Era desse jeito o mesmo que idealizou tua vida, lembra
lá dos teus sonhos de infância, algum deles tinha um manual de
sobrevivência urbana? Te disseram isso? Muda logo, há muitas formas
de ganhar o pão nosso de cada dia.”

Dia 1.6

“Sim, me parece correto crer que quem pensa, duvida, se expressa, está
mesmo no meio do tempo, atravessado... esperando sua vez ou
nomeação; nunca será compreendido em seu total mesmo que passem
os ‘até que'... ou ‘quando’” Está certo isso? Você não dá aquele berrão
de amor!!? O próprio, mais ainda
Dia 1.7

“Equação homens / mulheres & cismas & não dominação de nenhuma


das partes & os futuros da raça & entendimento & a gente na filosofia
do jeito que dá!!! Gostar, & anderlaine, viu & relações.... as sadias &
nenhum tipo de expressão libertária que deva ser tratada com escárnio
#comodaquiapouco”

Dia 1.8

Zoem essa encasquetada toda de ser por modelos e afins, tudo que vão
lá e copiam, já deu isso! Andam na onda de cultivar uma
personalidade... neste momento? Seria bom. Afinal de contas, um povo
é aquilo que quer, não parco aglomerar de “seguidores”. As redessociais
fisgaram o peixe aí? Ihhhhh
Dia 1.9

Zomba um deles: “Do jeito que vai, só quero ver leiloar dignidade, vai
lá tu!”
A outra pessoa aparece e contradiz mais um pouco:
– Dinheiro é só recurso; quem dá valor é você, cara... de outra forma,
seria apenas um monte de papel e metal ordinários.
Mas quem os acompanhava de perto intervém e abraça este casal que
discute:
– Ficamos então só com o legal na vida, que tal!?
E saem dessa. Riem

Dia 1.10

“Em uma existência complexa precisa-se de mais e mais ligações, não


há como apenas... ser meia boca. Pois que seja deixado o calmo e o
equivalente... Justo!”
Dia 1.11

“Maestria, e como assim de politicamente correto excluir?” É a última


frase do poema desse dia, este se transforma em prosa e as pessoas
podem dizer normalmente, não foi esse o enunciado? Até amanhã
Dia 2.1 Situação da gata

Domada está deitada na sala em qualquer lugar que queira. Ouve o


Dono mexer no pote e resmungar pra se aliviar, é a própria Carranca!
Domada corre e vai conferir. Assustada, não quer que Ele lhe perceba
movimento algum; corre de volta à posição inicial. Em vão finge que
não aconteceu nada. Ouve outro esporro do Dono e esfria. É sem!, sem
dar a patinha a torcer, Domada! Fartura que não lhe perceba a
presença...

Dia 2.2

Conhece a embromação do sedentar? Pois sim, é como.... vejamos


Aí, prostrar-se, depois rebentou
Dia 2.3

Bate e volta do batente, atacatacataca. É como linha de produção, mas


de nada que seja gratuito para o mundo inteiro. Guardou-se por fim
para não ter que imaginar como seria isso de desfrutar; bem, tampouco
ter algo lhe diz ou lembra alguma tarde de boa[?] Porque ficou
cansadona[!] já não tinha mais aquela garra; pensa então em deixar cair
alguma lágrima, mas tambem ela ricocheteia nesse bate e volta, tuuuuu

Dia 2.4

Agora esfria o metal, este que criou! Ao friccionar, deu-lhe valor.


Poderia até manejá-lo, mas ferve é a fúria, é. Esta sempre doma, é, e
Destrói tudo
Dia 3.1

À menina da loteria,
Poderia te enrolar em tanto papinho torto.... / mas algo diz... / pra
excluir uma aproximação preconizante / seria apagar tudo que existe de
bom nas surpresas / Poxa, e de uma união generalizada, o que tirar!?
Somos apenas mãos, ou a caneta que apenas / tudo transpassa à
esquerda ou direita, então ponho a gente tipo neutros / mas como fico
nessa de ilhar corpos? / Se nesse mundo temos sina que existir toda
hora dentro da carne / dia a dia tropeçando após uma cagada depois da
outra. / Nos ponho à mostra aos risos e receios / só por um tantinho de
tesão / que seja desse carinho que sobra aí. Qual foi, sei que quer, nos
olhamos / te visito direto, sou freguês, passante / tipo o cliente que não
dá trabalho / aquele que faz o que tem que fazer / e lhe deixa em paz. /
Somos a roleta, o desejo e o querer saber da vida além de tudo! Qual o
empecilho, a insistência / se o desejo é te dizer e se arriscar

Dia 3.2

“Eu estou louco, eu quer morrer, eu que se exploda, pois lhe


inventaram.”
Dia 3.3

Por que existem filas!? A embaraçar, ou calmar na conversa jogada fora.


Pode que para juntar gente ou só atrasar, fichar quantas pessoas
esperam algo, e pode crer que todos esperamos algo. Fica aí e vê??????
Dia 4.1

As respostas alternativas do pai que pelo desespero que se viu


encolhido; ou seria escolhido por um pudor que é só uma besteira
inventada!? Leiam:

– A vocês, pequenas, e não aos velhos empossados dos terrenos e


“direitos próprios” que falo, é para vocês. É o que faço! Como um
alerta... Já que vivo apenas parar sobreviver... do que ainda se pode.
Mesmo assim, sinto orgulho de ser seu pai! Luto para sempre.
Digo isso porque amanhã talvez não esteja aqui, e preciso prepará-las.
No mais, sirvam-se dos boicotes, até indico alguns; por exemplo,
deixem falecer todas essas idiossincrasias que se deparam dia por dia.
É o destino. Ruir pelo desuso. Também puxando o galho do destino,
vale a pena. Pois é.
Conto um caso, foi quando me ofereceram qualquer opção de trabalho.
Mas a alternativa era mais inviável que a opção anterior, tanto sempre
fora que maquiam até hoje... mas um dia o trabalhador entende!
“– Vocês acham o quê!? eu comecei a reclamar. Acham que não sou
homem? Imbecis, confundem minha concórdia. Trouxas são vocês,
alienados emocionais! ‘Funcione, vá... me dizem.’ Eu encaro qualquer
uma! Mas decido. Eu tenho o direito!!”

Dia 4.2

“\você \nunca\ vai\ conseguir\ ler\ minha\ cabeça,\ isso a mim \é


exclusivo.\
nem pense nesses ricos métodos de maquinar e sugerir...\”
Dia 5

“Se quer enxergar, se quer, é por vez / pilha ralha i enxágua o que era
notícia / dorme descansa assim amanhã em ânimo renovado / as fases
mudam de figura as coisas ás”
S e r v e

( Um mês passa após essas primeiras conclusões )


I
Se vem com esse balde cheio de
precipitações e vruláfu, bem na cara de
quem te sorri. Ihhh, tanta água fria, o
bagulho fica doido, zonza essas descrenças
pré-concebidas, e se está por fora... Ihh

II

A História, e as histórias não se findam


têm diversas formas a se revelar ou rever
Uma só opinião é parca, ou não viu o Mundo
sendo destrinchado por toda essa gente?
São diversas as formas de dizer, de igual ssentir
Por que não ouve? Vai tentar
III

Toda criação deve dar vazão para tantas interpretações e releituras


Cai quem acha que se basta

IV

“Perdidão!!!! Está o artífice das lojas.” Quem é artista de verdade não é


só a obra, é como leva a vida. Por isso os ‘tais’ ‘artistas’ do cotidiano,
esses se chocam com o público e refletem-se... uns aos outros; confinam
sensibilidades para em seguida externar. É simples
V

Tanta gente acredita estar completa quando confia e se leva a outrem;


como quando a jovem que nunca copulou com ânimo é acossada por
homem cheio de vontade e se cria laço afetivo; ou quando por valentia
o jovem se vê macho ao dar prazer inigualável à sua justa companhia.
Estejam tentando

VI

“Irmão”, disse este operário. “Tenha fé nas tuas opiniões pelo calor
à sua vida! Se não, o que dizer do que chama de personalidade?
Que te move se não acreditar nas próprias palavras, não é?
Levanta o rosto!! Pede pra você tua parte desse céu, tão azul e
baforado de nuvens! É nosso todo dia, se o pensa... pra que nos
lembre a importância. Muita pilha, o instinto faz o que quer!”
VII

Deitada, a sonolenta pensa tentando não protelar:


“Deixei que o animal me atravessa-se; fez ele seu caminho e se foi.
Acabou, enfim. Assim o dia há de prosseguir, talvez até com um
cochilão.
Ah se me estressam a cabeça de novo! Só preciso de uma
descansada pra repor.... isso, que me tirou. Eis o benefício da
dúvida.”

VIII

A Servidão está aí, há quanto se vê esse tipo de atitude? Quem não


cansou que me escreva outro livro apelando o que queira
Amigos e amigas, temos a Liberdade, porém .. . o que perdura é
deixar. Isso é fato. Como procedemos nesse contexto paradoxal e
hostil? Melhor bater de frente até que fure, o grifo é meu
A Servidão é depender até da resposta; se diz tua confidente de
tantas formas essa chata, essa escrava dela mesma, e se faz nas
falhas e tropeços da gente. Mas é uma relação boa? Claro que não,
por isso sentimos o corpo descontente, na mente a apelação
O que usamos e gastamos e a espera que não se entende com nada
disso, poxa, para tudo dito e mais pedimos a resposta; pedimos a
tal solução; que bom fosse por fim que à Plenitude e às Ideias,
seguida dos Conceitos e da Ética; para estas sim é fácil, acessível, é
só relembrar. À resposta! Vamos começar?
IX. Perspectiva

Vejam a imagem de dois primatas, um com e outro sem uma lasca de


osso nas mãos; é muito simples imaginar quem tem o domínio da
situação. Mesmo que um tome do outro a lasca de osso, da mesma
forma tentará subjugar o, digamos, para ele, seu oponente, forte ou não.
A humanidade em síntese ainda é animalesca como os dois primatas de
que falamos, muito pouco evoluiu nesse sentido; mesmo com as ideias
e a tecnologia; na hora de citarmos a intolerância, a dominação, os
racismos, fica a impressão de que vieram do mesmo desvio.
Com o passar das eras a humanidade pode registrar uma sucessão de
guerras e autoritarismos; negros já escravisaram brancos, asiáticos aos
latinos, inclusive povos pacíficos como os indígenas tiveram as mesmas
atitudes uns para os outros, sendo este último grupo o que mais se vê
próximo à extinção graças a uma soma de escravidões.
Hoje em dia temos a opressão, palavra tão na moda, seja ela quanto às
minorias ou ainda sobre nossas cores; até com a opressão religiosa
temos que lidar, sendo a religiosa a maior das insensatezes, aqui em
relação ao Deus único. Há ainda muitas outras opressões que não
caberia, infelizmente, citar neste curto espaço. Não se deixe levar por
rótulos como negros, brancos, amarelos, asiáticos, muçulmanos,
pardos, morenos, mulatos; nem por portadores de necessidades
especiais, deficientes, gays, lesbicas e mais; na hora da opressão todos
somos vítimas do primata que detém o osso no momento. Vamos
deixar o passado para os livros, no futuro vencerá a igualdade! Humana
é a raça
PRESENTE (UM POSSÍVEL MANIFESTO POPULAR)

– Panfleto ou não… –
NOTA INTRODUTÓRIA AO TEMA DE “PRESENTE”

A obra da gente humilde é vista nesta simples, direta, e sincera carta ao


seu governo pedindo não só justificativas mas também citando
melhorias – sim, ainda aqui existe o governar e isso de “podar o melhor
das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsório.”
O presente vem na forma de alguém clamando uma devida existência,
ansiando por outras vozes, boas ideias e soluções neste mundo
exacerbadamente material, e que em uníssono tais resoluções se
abasteçam, sem méritos que não uma cômoda passagem por este
planeta.
Quando tamanha dignidade é solicitada, a confessar-se, vemos em qual
ponto reside a angústia na vida degradada, vemos nos rostos de quem
sofre e necessita aparábola metropolitana.
Pois vejam, em “Presente” temos relatos e alguns exemplos dos deslizes
sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os
dizeres de que “o planeta veio para todos, mas como isso não é lei?” Se
o que há então são doutrinações, deslizes, atitudes a subjugar a
magnificência humana em vias de expansão sensorial – é, isso existe e
é mais que possível, é simplesmente natural; refletimos, e nos calamos
aqui. O mundo material é de apegar-se. Que será feito? Qual futuro há
na servidão?
“(…) vê-se sem pressão ou metas irreais, sem aquela intransigência... a
achar sentido nas ações de cada dia.”
Carta ao Presidente da República do Brasil, enviada por “Gilmar”,
homem do povo.
Data desconhecida (e pouco importa!) Obrigado

Aqui no tempo, a partir da constatação de que anda tudo errado,


começo a botar lenha na fogueira. Minha (real) identidade é irrelevante,
por isso inventei meu nome; rogo a você aí lendo que se desfaça de
tantos preconcebimentos e tradições tolas e atine à razão e calor
humano, antes de começar realmente a ler. Afinal de contas, somos
todos humanos jogados nesse mundo sem obviedade! (E há quem diga
que estamos então no mesmo barco, né)
A todos presentes das situações várias, fala quem pede a atenção a esta
causa; e falo por todo o mundo. Por favor, sinto carência de
explicações… Por que devemos nós trabalharmos SEMPRE, por que
tanto a contragosto? Gostaria da resposta real, mas me contento já com
alguns favores.
Mesmo sendo o “Panfleto” (na ‘presente’ forma) um monte de
tentativas, é possível constatar as tais certezas absolutas, apenas vamos
laborando, e como não estamos progredindo na meditação!? Gostaria
de uma conclusão definitiva à abordagem do tema, por isso chamei de
“carta”, que é mais emotiva e perto da gente. Para vocês eu asseguro:
representa a identidade de muitos, dá mostras do que se fazer, do que
podem, nossos gestores, os autodenominados e empossados do nosso
mundo, que antes da gente vieram e demarcaram para todo lado – você
acha que em sua livre escolha e arbítrio tem autonomia para uma coisa
dessas?
Aproveito também para pedir desculpas pelo tom por vezes grosseiro
ou inculto. Tenha em mente que sou fruto do sistema desse país!
(Estamos seguindo o viés de um país como o Brasil mas a tese é pelo
planeta Terra igualmente.)
Sempre me fizeram questionamentos sobre como seria o homem livre
efetivamente em qualquer sociedade, ainda que somente muito depois
tivesse como compor uma boa análise sobre o tema. Acho que não é
preciso justificar a própria presença… Digo livre no sentido de poder
tentar o que lhe for melhor, que lhe cabe tanto ao prazer quanto na vida
em comunidade.
Ei, em que porcaria de ponto você explode? Os vivos que respondam!!
Qual o limite que pode suportar? Qual o fio tênue entre a esperança e
o surto? Tenho questões intoleráveis, quem as quer saber? Me sinto
vivo e vibrante, arrisco tudo o que tenho. Lhe agradeço muitíssimo a
atenção! (E também a todos que tenham interesse no tema; aos que por
ventura queiram discordar, a conversa é aberta.)
Digo o que digo, não pela revolta em si, mas porque existe uma chance
de tudo mudar. NÃO DEIXE ACONTECER! Que seja respeitada a
individualidade e o direito ao lazer. Até o que ecoa das nossas tentativas,
que deveríamos transformar em memória! Recordações de vida e
sensações – que funcione sim, a seu devido momento, e sem sacrifícios
a quaisquer das partes – até que se finde nosso ciclo de evolução e
possamos voltar ao imemorial.
Quanto te falta ainda por viver? Não se sabe, claro. Ninguém sabe, nem
o teu patrão; para as questões superiores somos iguais. Quanto menos
ele (o patrão, não Deus!) te remunera (hipoteticamente) mais tempo
você fica para ele – ao custo da tua atenção o patrão recebeu apenas
muita ansiedade e dispersão. O que acontece aos multitarefas? Falham,
embananam as ideias? Ou chegam além?! E quem anula? Tem ou não
o benefício? Talvez, depende. Pesa e pesa… o contínuo trabalho é
fatídico, ofegante, dá pressão alta! Falta compasso a essa música. Daí
você envelhece – agora mesmo está seu tempo correndo! –, é
substituído e o que te acontece? Aguenta teu corpo cansado e gasto.
Quem tem férias? Por que é ainda assim?? Quanto nos sobrará para
filosofar e pensar por exemplo sobre a origem e fim de tudo? Acho que
não nos querem analisando. De sorte que iríamos concluir demais.
O que é estranho mesmo é eu fazer essas perguntas e nunca as respostas
aparecerem… que legal seria um retorno, uma troca de ideias. De
nenhum canto ouve-se um pio de esclarecimento. E raro também citar
tantas situações e soluções antigas, modelos, dicas, reflexões que não se
completaram pois foram esquecidas ou suplantadas! Me arrisco a dizer
que um dos grandes desafios do ser humano seria levar adiante as
iniciativas boas dos seus semelhantes – serve de dica aos que começam
do zero. E pensando as situações, comparando com as de nosso
presente país, temo revelar que tenhamos tantas pendências em comum
desacordo. Olhem para seus vizinhos e pensem em quantos deles se
sensibilizam com besterias e fecham os olhos ou viram o rosto diante
de problemas sérios. A rir de comediantes imitando os políticos
responsáveis pela sua miséria – “Parca sociedade vil capitalista”, é o
refrão desse processo! Não aprendeu com o passado, ênn? Onde está
a poesia dos teus atos? Apodrece e se vê pela TV. Não é burrice, é falta
de informação. Seria isso uma prática ou vício imposto? Ainda? Por
que, gente?? Mestres, diplomados, digam! Como isso fica velado?
Precisava? Precisava?
Deve-se anotar tais questões, e reclamar por elas. Vai, vai mesmo e
responde.
As forças vão esvaindo-se, tua concentração tipo ponteiro desnorteado.
Aproxima-se o relógio das obrigações surdas, secas, idiotas, inúteis.
Alguém não te deixa subir na vida, não é? Mas é o que querem. A
Educação como um jogo de piadas e palhaços falsos – o riso sai quando
a corda parte e, trabalhando, você cai. Nem se vê prostrado no solo.
Pois contigo caindo há quem suba. Olha, sei que falam de uma
educação exortativa de qualidades, as afinidades como metas… Pensa
em você, tua família, amigos, geral; pensa nas tuas horas, nos últimos
dias que terá – onde(!?) é que vai ficar de pé no mundo futuro. Nem
precisa ser muito longínquo na citação, nem furtivo no que concluir.
Amanhã ou depois já terá sido sugado e engolido, é simples: ou você
faz ou deixa. Quanto ganha por isso? Vale a pena? Vai deixar? Não sou
cúmplice. O presente dói.
Parece que há uma inflação do “Sistema” – quantos zeros agem hoje
em dia?? Talvez eu seja um desses ‘zeros’, somado a tantos mais. Diga
seus nomes, então, vamos... diga, irmão; diga, irmã; precisamos das tuas
vozes.
Como pode ser essa Democracia se ninguém crê? É fé então ou o quê,
preciso que me digam a resposta, pois sozinho não a consigo – talvez se
pensarmos juntos, tenhamos essa tal resposta, né!?
Tanta busca de poder privado que vem de tão longe – me passem as
datas (históricas), por gentileza! E sem retoques, maquiagens, ideologias
confusas, tá…
Há quem diga que o “Perdedor desculpa-se zombando do adversário”
– o Perdedor é o povo? E falam que comprovada a fragilidade humana,
pouco restaria a não ser bajular… sossegar o ego! Dito isso, esbarro na
frase clássica de Platão: “Como pode uma sociedade ser salva, ou ser
forte, se não tiver à frente seus homens mais sábios”. Deixo que pensem
na conotação afirmativa ou negativa dela.
Quem é interessante o bastante para merecer crédito? Falta tempo para
produzir, por exemplo, Arte? Proponho, aliás, a discussão do tema:
“Nossa Arte se mostra pouco relevante?”
Vamos pensar juntos, que tal!? Incitar ações para recuperar em todos
homens e mulheres o tal “pleno desenvolvimento intelectual, físico e
técnico.”
Imaginando ainda maior nosso papel, em como humanizar-se e
enriquecer assim a própria Natureza e o meio em que vivemos – no
caso, vamos começar devagar, com nosso território, o Brasil! Pois daqui
saímos, apesar de todas as traquinagens. E, sim… bem, até poderíamos
estender o que aprendemos a outras regiões, países, sempre com o
intuito da plenitude. Qualquer coisa, é facinho se conectar à rede e.
divulgar o que aprendeu. Se pudéssemos melhorar esse mundo, poxa,
veja o exemplo da Arte e como reconfigurou as pessoas – mesmo que
no Brasil seja complicado. Que seja uma consequência (o trabalho), boa
para a existência e sua validação neste mundo.
Lembrando: artista no Brasil sofre demais da conta, é muito
marginalizado – elá existe arte sem artista? Importar dos outros não nos
ajuda. E onde é que fica a distração que a cultura oferece? Parece que
não vale a pena! Entrega sua incontestável criatividade ao “horário
comercial”, não resiste, chama todos de escrotos!! Chora e vai-se. Vai
não, vai não!!! Há tanto desperdício de talentos (em diversas áreas!) Da
mesma forma sendo franco ou claro, quem se propõe a dizer algo nesse
país é tomado por criminoso ou até mesmo insultado – que
impertinência que nada! O cenário é confuso.
Presidente (Governantes, todos juntos em coro armado), por qual
motivo temos pensado pouco, falado um monte de atrocidades vãs, ou
mesmo ficamos individualistas ainda sabendo que não vai dar em nada!
E falando em nível de espécie, devo lembrar que só estamos aqui
discutindo esse tipo de questão foi porque formamos grupos coesos e
progredimos. Será que estes mesmos motivos já não bastam para
refletirmos em prol da melhoria de tudo e todos? Afinal de contas, os
benefícios serão para ricos e pobres! Acham que estamos estacionados
na evolução? Ninguém aqui é carro, e o manobrista também precisa de
férias.
São mesmo palavras ásperas, porém necessárias; tem certo teor
humano, portanto, condizente a todos. Todos. Que rumo tomamos os
vivos?
Diz Marx: “A depreciação do mundo dos homens aumenta na razão
direta da ‘colocação em valor’ do mundo das coisas. O trabalho não
produz mais do que mercadorias; produz a si mesmo e produz o
trabalhador enquanto mercadoria.” Por acaso não chamam por
“Sociedade” uma comunidade conforme os fins? Se não admite
contradição, o que fazer? Tal como aquela máxima de que o temor de
que tenhamos criado forças incontroláveis capazes de destruir nossa
sociedade, ou a da própria noção de controle! Que pena… “Teu
domingo tornará a comida sem gosto, e a água único descanso.”
Acontece também do “presente” virar fardo, outro dia ou cansaço.
Quer saber o motivo de não sair fala de quem é meio bobo? Juntando
os fatos… talvez seja algo de pouca iniciativa, medo de crítica. Ou só
bronquice! Tanto faz. Muda a boca, não sai nada. Só sente, percebe ou
aceita. Quem quer escutar? Quem pode ou merece? De tão profundo,
murcha. Afinal, o tombo só existe quando alguém diz que foi. Tenho
certeza de que o povo daqui é do mais forte dentre os que existem!
É necessário algo mais racional. Quem são os modelos de
administração? O quê? Como é?
Que tal um Órgão fiscalizador de órgãos?! Do tipo sujeito a reajustes e
revisões constantes – mas tem que participar mesmo, todos, não só
ouvindo as notícias – precisamos uma efetiva. Uma efetiva e forte
“Ordem e Progresso” – Ordem? Ainda não parece! Nem tem
transparência, clareza produtiva. Olha, que chata a corrupção em todos
os sentidos, como há perda fora da honestidade...
Desordenado, ofereci a verdade… Falhei, já que isso é pedantismo!
Estou inferior em tudo. Vocês, que leem, e para todo mundo que isso
chegar… Com certeza alguém já sentiu algum dos sintomas da
“pobreza” (seja ela de qual ramo). Admita, você também não gosta
disso!
Você que ficou ou sempre foi, digamos, pobre, que sabe que tantos e
tantos bens nem são tão necessários assim, você que só aprendeu a
conviver com o pouco que tem, mas valoriza a vida. Não pense que sua
recompensa é impossível e desnecessária. Digo para não acostumar-se.
Todo sistema que se esgota, pois se esgota, é errado. O equilíbrio nunca
é falho. Se existe a palavra “Harmonia”, tem um porquê!
E mais: temos ainda circulando entre nós a frase do Sr. Erasmo de
Roterdã: “Ninguém pode escolher os próprios pais ou a pátria, mas
cada um pode moldar sua personalidade pela educação.”
A vida, dizem, tem diversas formas de ver a mesma “coisa”,
apresentando-se por milhares de formas e fatos. Ela mesma disse
(Risos), e aproveitou para frisar.
Recordo o caso do “vendedor sem rosto” (ou seis dias de trabalho.)
Contaram certa vez em uma empresa em que estive, e gravei. Era assim:

“Às vezes fico sem rosto.


Uso mecanicamente minhas funções. Mas, nesta vez, fiquei foi por um
sonhado dinheiro de fim de ano: para me deixar, para alugar do meu
trabalho!
Passeei como um fantasma pelos corredores vazios do shopping do
lado oeste, onde consegui colocação. Estacionamentos subterrâneos,
depósitos, almoxarifado… tudo por seis dias maquinais. E as pessoas
continuavam freneticamente comprando nas lojas! Compravam de tudo
um pouco: indiferença, modelos estáticos, supérfluos, ilusões, euforia,
paraísos, sonhos e luxúria. E eu demorei eternos seis dias trabalhando
naquele ambiente. Oferecia adesões de cartões de crédito, e usava uma
máquina fotocopiadora.
Seguia em condução pública. Via aquelas pessoas sujas, feias,
maltrapilhas e com aspecto de derrotismo e como isso deprime ainda,
como essa rotina imposta estraga as pessoas. Nós somos o pós, as
máquinas humanas, todos em fila indiana para sobreviver e lidar com
os nossos estereótipos capitalistas. Essa é uma verdade dura: eu sou, eu
vivo pelo meu trabalho. Sem o que produzo, morro. É uma imposição
do senhor ‘Dinheiro’. Ah, sim, sim, para vocês eu me abalo muito nesta
selva de trocas. E a galera ainda pensa no disparate da geladeira do
anúncio como se fossem mulas atrás das sombras!!!
Novamente no shopping (que tinha mais cara de Centro Comercial),
eles, elas, passam e não me olham nos olhos. Pessoas e suas pressas. É
o consumo, o status. É animal, é humano. Como pode? Vira é stress.
Suas intenções mostradas interessadas eram maiores do que a
necessidade real da coisa, poxa!
Durante seis dias tive dores nas pernas por ficar tanto tempo em pé, e
tanto tempo sem ter rosto. Aí a dor vinha de um marasmo... Quem
nunca ficou sem rosto? Quantos mais coexistem tristes nesse cenário?
Quando termina a atividade, o TRABALHO saúda o ÓCIO – bêbado
de café, pedindo para terminar logo com essa agonia tola (substituiu
para desejada)
A volta do trabalho é sempre chata – quando não monótona –. Temos
um empurrão aqui, outro ali; e na superlotação, tosses e conversa fiada;
o ônibus é o palco e o encontro. Será que ali juntinhos no calor lado a
lado é que desejamos a aproximação? É a vida adulta. Mau humor
irritadiço: é a vida adulta. Todos sabem, e eu também chego a essa
conclusão.

‘Mais um dia está vindo… meu trabalho é esperar’”

Não tem como apenas participar (desse jogo.) Parece que a imposição
está aí, doa a quem doer. E existem pois outras alternativas? Não vamos
só reclamar, isso cansa. Mas por enquanto vamos continuar com o
relato.
Há quem diga também que a graça de fugir é pelo simples motivo de se
encher de vontade para voltar. Acreditam também que depois de cansar
os dedos, as costas, as pernas, poucos fariam por puro prazer. É a
obrigação carimbada e muda para o resto. Onde está o chefe?
Descansando em casa! Contando algumas cédulas, ora. Quem acha o
contrário? Que atire a primeira pedra e me acerte a fuça!!!
Brasileiros, tornados seres inteiramente passivos! Seriamos apenas uma
(semi-)potência cega ou algo mais relevante ao passarmos pela História?
Ah (favor evitar) promessas de governo sempre aproximativas com
relação a uma meta longínqua… Essa jogada política de alienar o
empregado do processo total já está batida. Melhor mudar de assunto,
tem uma cambada bem irritada com isso…
Uma cultura muito nova sempre em condições de fortalecer-se com
mais contribuições no estilo que lhe é próprio não se permitiria.
Pensar é bom, legal! Só quem pensa também expõe. E ter intelectuais
por perto não fere ninguém – não como um sistema completo e
absoluto, mas como conjunto de proposições. O presente resistindo a
fim de estar no depois – afinal, o que temos é isso mesmo! Para amanhã
tudo pode acontecer, e ontem já foi.
Até aproveito para indicar umas reflexões (grifos meus!) a serem
desenvolvidas, se me permitem a liberdade. Cada novo comando nova
mentalidade em um bem social; sem essa coisa de efeitos de médio e
longo prazo; o que é válido deve ser agora!
Dentro de um apanhado geral da situação trabalhista, faz-se imperioso
discutir um salário-mínimo decente aos que se atiram à labuta; e
também produtos e serviços em um padrão acessível; fim das jornadas
excessivas – por uma participação partilhada de acordo com as
necessidades dos servidores – quantas horas empresta, tantas lhe
voltariam em lazer (exemplo); possibilidade igualmente de escolha
entre mais de um tipo de emprego, ganhando quanto real precise, pois
esta jornada é mais leve – o funcionário pode ter mais de uma atuação.
(Exemplo: 3 horas batente normal, 3 horas estágio); pouca enrolação
no dia a dia e nas burocracias, objetividade (e, sabe mais, presença
obrigatória só pioras as coisas.); serviços otimizados; cada coisa a seu
tempo e caminhando em procissão – e que ouçam o que as pessoas
falam!; extinção de segregações e racismos; primazia pela felicidade
geral!
E o que é “perfil pra empresa”? Eu não sou isso de perfil, sou gente
boa. Sempre que alguém é admitido, logo no primeiro dia já perguntam
de onde é, a ficha toda. Tem os que moram longe, perto, no meio, e
vivem dilemas por isso. De toda forma, continuam incapazes de aceitar
a opinião do outro!! Os que já sabem sua colocação de oprimidos,
preparam-se.
Este tipo de empregado não quer ganhar o troféu do mês. Este só pensa
em perder suas horas e voltar para SUA casa. Quer paz. Precisa já de
tanto. Seria só isso, porém, mesmo assim, é confundido.
E ainda não vendo diferença entre conhecer e realizar a liberdade, tem
que enfrentar se deseja continuar até a sua realização. De rescisão
contratual a rescisão contratual, seguem em fila com seus formulários
de preencher… Acho que sou um deles!
Bem… eu ouço os sentidos, e ela ali ao lado, pobre mulher. Eu te vi,
sim. Sei que existe. Somos irmãos de dor. O mesmo barco, pois. Põe-
se fraca, esta senhora prefere a cama, já que lhe esvaiu o gás. Qual seu
nome, tua história? Apenas relembra quando ria e não se preocupava
com o aluguel dos sonhos. Afunda-se em escapismos a fim de atenuar
o sufoco. Cai a pele pelo cigarro, dói a barriga pela bebida. Tem serviço
na segunda. Ninguém se dá ao trabalho de esperar até ela se ajeitar.
Precisa continuar. Poucos estendem a mão. É o cúmulo! Quem
escolheu por isso? Por que o peão não pode decidir se joga ou não e a
que hora? O ser não tem direito a existir tranquilamente? Onde está a
empatia fora das utopias partidárias? A qualquer indivíduo deve ser
ofertado uma casa e o mínimo. Se quer ou não participar desta
“Sociedade”, cabe a si eleger. Temo discordar de Michel Foucault,
quando diz que “As luzes que descobriram as liberdades inventaram
também as disciplinas”; bela desculpa para autoritarismo!
Enquanto isso, trampo para conter as contas, sabe como é! Nota-se que
ainda não escapei… volteando nessa de produzir o que não tenho, o
que não há. Achava que as tecnologias viriam para diminuição da
jornada de trabalho… mas os robôs estão no Cinema!
Para cada um que fez greve de fome e aceitou seus ideais e morreu por
isso; para cada um que mostrou a verdade é pedida a notícia de final
feliz, de descanso e mútuo consenso. Com quantas mortes será preciso
acordar? Pessoas querem sabedoria. O país brasileiro desconfia dele
mesmo; o mundo quer urgentemente e no íntimo a volta de uma
Pangeia.
Peço a quem quer ouvir: não revelem suas identidades, escolham o Sol
ao invés do concreto fechado. Minem a comunidade com novas e
criativas soluções, refaçam das bases; talvez outros conceitos sejam
aceitos de uma melhor forma!
Recordem dos ditos cidadãos anônimos… sem palavras estou. Pergunto
se não seriam gente de carne e osso.
O que tenho para dizer no final que apresento é que se a Educação foi
mesmo deixada de lado a ponto do povo sofrer, é de se concluir que
chegamos ao caos. O grande caos da gente! Este é o “presente” que lhe
deixo.
Pensa. *** Favor repassar para os dirigentes do resto do mundo, pode
ser até nas redes sociais
“Mensagem paras as nações” (Enviada no dia 8 de maio de 2018 para
a ONU, Unesco, Cruz Vermelha)

Por que não entregam logo o território sírio? Falo de uma forma
definitiva de intervenção, falo desse desenlace que é tão necessário. E
deixem fora dessa discussão e bombardeios as pessoas que só querem
suas vidas, sua paz! Um paliativo seria repatriar toda essa gente em
diversos países, espaço sempre existe, assim como amigos, todos
sabemos. Imagino que não haverá guerra se não haver população; eu
duvido que um soldado vendo toda sua família ir embora vá se sujeitar
a lutar por um país despovoado, sem nada; seria a resistência de uma
coisa falida, e os soldados pensariam duas vezes. Parece uma anedota
mas não é, e nem devemos suavizar diante desse cenário. A História já
nos deu o exemplo: as guerras são o sofrimento; o planeta está no
caminho previsto por Cristo, o mundo cada vez mais se torna dos
mansos, os furiosos logo serão o passado. Não deixem que insistam em
matanças, se querem o país, sua posição, riquezas ou o que mais que
seja interesante, deixem para as potências; as próprias potências um dia
entrarão em declínio, serão suplantadas por outras ou apenas de dentro
lentamente vão ruir com o passar dos anos. A vida é mais cara, pensem
nas pessoas, por favor. As consequências dos atos de cunho equivocado
atingem todas as partes do Globo; daqui eu sinto a dor das famílias e
crianças que não têm condições de sair por si próprias dali, e inclusive
dentro das nações ricas os descontentes por esse “tal” sistema
igualmente sofrem com a dor do seu próximo; para mim e para muitos
não há a condição de salvamento dos refugiados de guerra, de tantos
oprimidos, mas vocês têm esse poder, vocês são o órgão da
Humanidade para a ajuda mútua, usem isso com fé e determinação;
desde agora façam algo, não esperem mais, é preciso conciliar! Agir
nesse momento é evitar a catástrofe que muitas vezes o gênero humano
já se deparou; digo mais uma vez, eu temo enfatizar, sem medo inclusive
de risco próprio: outras tantas vezes os seres humanos se viram diante
da destruição, tiveram que passam por ela, até mesmo os contrários à
paz, quando já não existia também mais nenhuma opção em lugar
nenhum para se esconderijo. Vejam, o fim é um ponto de convergência,
ali todos os envolvidos ou omissos se encontram frente a frente, já sem
escolha para ambos os lados; será preciso deixarmos a Terra chegar a
tanto para nos arrependermos e ajudar um ao outro? É isso justo ou
sensato? Na destruição tudo se perde; só o planeta se refaz; já na
campanhia tudo se ganha; não leiam minhas palavras como literárias ou
como frases prontas ou oportunistas; isso me foi anunciado; não é um
sonho apenas, nem devaneio; se buscarmos soluções agora, repito,
agora, ainda há chance!

Sou pai, sou filho, sou um irmão. Saudações daqui de meu país, o
Brasil, que é sempre visto com seus braços abertos a todos
''' E T C ''' CITAÇÕES COMPLEMENTARES

Do livro de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no


século XX”
1. "Comecei então a perguntar-me por que nós não sabemos nada
das tecnologias do nosso mundo e por que a Igreja, quando se
fala de avatares, logo pronuncia o nome de milagre. Por que a
Igreja fez de Jesus e de Buda filhos de Deus, enquanto o que
eles fizeram foi apenas utilizar leis muito claras, ao alcance de
qualquer um nesse planeta?"

2. "Foi assim que descobri aos poucos por quais razões essas coisas
não são divulgadas, ou que aqueles que nisso estão implicados
fazem com que esses assuntos jamais apareçam na mídia, ou
que sejam lançados no ridículo, não hesitando em suprimir
vidas humanas, para impedir qualquer publicação a esse
respeito."

3. "Tudo isto está embaralhado numa rede de sociedades secretas,


de religião, de altas finanças e de política. Quanto a mim, sinto-
me freqüentemente dividido: ou tenho a impressão de ser
vítima de uma impotência horrível, que compartilho com
aqueles da minha idade e faz com que entre muitos jovens (nós)
se refugiem no ambiente do ‘no future’ (sem futuro), ou
alimento o desafio que me impulsiona a afrontar essa loucura.

Encontro auxílio nas leis espirituais e nos meios de


desenvolvimento pessoal que nos são propostos e são muito
eficazes, sempre esforçando-me para manter um espírito novo,
sincero e sem preconceitos."
4. "(...) nenhum conceito pode justificar essas guerras, pois uns
lutam em nome da sua fé, outros pela cor de sua pele. Alguns
não estão satisfeitos com o tamanho de seu país, outros
combatem para sobreviver, pois nada têm para comer.

Outros, ainda, não cessam de pensar em dinheiro, mas a


maioria cada qual só pensa em si mesmo. Vós, leitores, também
fizestes a pergunta: Por que os homens estão sempre em
guerra?"

5. "Qual finalidade impele, pois, a guerra entre os homens?

O motivo da guerra é, já há séculos, o quebra-cabeça das


organizações de paz, mas também dos filósofos. Eles chegaram
à conclusão de que quase todas as criaturas da Terra se
afrontam regularmente por falta de alimento e de território. Não
podemos atribuir ao ser humano a agressividade dos animais
entre si, pois ele possui, além disso, uma inteligência, uma
consciência e uma ética. Pensamos na diferença que existe entre
dois animais predadores que lutam por sua presa, e nas
multinacionais de armamento que só vivem da venda de armas
e, portanto, das crises permanentes."

6. "Que o ‘combate pela vida’ possa servir de distração, nós o


sabemos desde a antiga Roma, onde sob a divisa de ‘panem et
circenses’ (o pão e os jogos distraem o povo), os gladiadores
combatiam entre si, o que ocasionava a alegria da plebe e a
impedia de pensar na própria desgraça. É o mesmo princípio
que mantém, em nossos dias, a televisão, o vídeo e os grandes
jogos de futebol: dá-se ao cidadão superficial a possibilidade de
escapar do vazio e do peso da existência."
7. "Do que nos afastam pois a mídia?

É preciso perguntar a nós mesmos do que teríamos consciência


se não estivéssemos constantemente distraidos de nós mesmos."

8. "Não é novidade que um terceiro tire vantagem da guerra entre


dois países. É bem sabido que ‘quando duas pessoas disputam
entre si, uma terceira se alegra’.

Coloquemos esse ditado para um país ou para um planeta


inteiro e veremos o conformismo.

Por exemplo, os sistemas bancários que fazem um empréstimo


a um país beligerante têm interesse em que a guerra não termine
tão cedo.

É por meio de guerras e perturbações que se pode impulsionar


um povo a aceitar e até mesmo a desejar que surjam instituições
que ele jamais teria consentido espontaneamente (por exemplo,
a OTAN, a ONU).

Entretanto, para aqueles que não se interessam especialmente


por isso – excluamos os mortos – não existe, a bem dizer, uma
relação entre as guerras dos últimos séculos.

Será possível que somente a indústria de armamentos tire


proveito disso? O que leva os seres humanos a se odiarem
indefinidamente até o ponto de matar seus próprios
congêneres? O que é tão importante para levar-nos a exterminar
uma vida? Nada aprendemos, pois, das centenas de milhões de
seres humanos mortos na guerra e do sofrimento que disso
resultou?"

9. "Quem tiraria proveito do ódio crescente e da degenerescência


da humanidade?"
10. "Não devemos esquecer que quase todos os humanos estiveram
– e estão – de tal forma preocupados com seus próprios
pequenos problemas pessoais que jamais têm a visão global dos
acontecimentos deste mundo nem ao seu redor. Onde eles
perderam essa visão? A maior parte da civilização atual sofre de
‘indiferença política’ e retirou-se desses acontecimentos. Esse
descaso é devido à penúria dos tempos, à falta de interesse, de
crítica e de conhecimentos específicos. Retirando-se, não se
mudará seguramente nada. Ao contrário, isso é desejado pelos
nossos ‘dirigentes’."

11. Quem "para trazer justiça ao mundo e para fazer crescer os


direitos dos seres humanos" trabalhou?

12. "Poderiamos, em conseqüência, dividir os seres humanos em


três tipos: 1. aqueles que agem; 2. aqueles que são espectadores
dos acontecimentos; 3. aqueles que se espantam que tenha
acontecido alguma coisa."

13. "(...) peço ao leitor para manter o espírito aberto. Esqueçamos


(...) nossas opiniões pessoais em matéria de religião, de política
e de etnia, sejamos simplesmente como uma criança, abertos e
capazes de aprender.

Procuremos também não comparar o que é dito como uma


opinião ou um ponto de vista já existente. Sigamos nossa
intuição, nosso sentimento e verificaremos, nós mesmos, se
essas informações soam justas, mesmo que elas nos acabem
desestabilizando."

13. "Por que tão poucas pessoas ouviram falar dos acontecimentos
e dos desenvolvimentos relativos a Nikola Tesla (um inovador,
exemplificando), dentre os quais, ‘as máquinas de energia livre’,
‘a transmissão de energia sem fio’, ‘a antigravitação’ assim como
‘alterações metereológicas por meio de ondas estacionárias’?"
14. "Quais seriam as conseqüências se tivéssemos acesso ao
conhecimento das formas de energia livre, (...) que não
necessitam mais do que um campo eletromagnético como fonte
de energia, e se pudéssemos utilizá-las para nosso próprio uso,
como combustível, por exemplo? Isso significaria que não
teríamos mais necessidade de utilizar gasolina. Não haveria mais
dejetos, portanto, não haveria mais poluição. Não teriamos mais
necessidade de centrais nucleares, os seres humanos não
poderiam mais ser encerrados num país atrás de fronteiras, e,
principalmente, teríamos muito mais tempo à nossa disposição,
pois também não seria mais necessário trabalhar tanto para
pagar o custo do aquecedor, da rede elétrica, do combustível.
Poderíamos aproveitar esse tempo para meditar, por exemplo,
sobre o sentido da vida. E essas formas de energia existem."
Abaixo outras questões que também vão atiçar sua sua
curiosidade:

15. "Qualquer um que pronunciasse, por exemplo, o último


teorema de Pitágoras, ‘o octógono’, era passível de morte na
escola secreta de Pitágoras. O octógono é uma chave importante
para compreender o Merkabah (Merka-bah = dois campos
luminosos inversamente rotativos que veiculam corpo e espírito
= desmaterialização e teleportação do corpo físico) – designação
do campo magnético do ser humano – e leva, pois, ‘à
iluminação’, isto é, a uma solução dos problemas que temos."

16. Qual seria esse então "segundo livro da poesia de Aristóteles,


falando do ‘riso’?"

17. Que diz "o Livro dos Mortos dos Egípcios"? E esse livro, "Ilu
Aschera", de Marcion? Que mais diz o conhecimento da
Antiguidade?
18. Muitos disseram, longe dos nossos rostos, que "[...] esses idiotas
que acreditaram que o texto de um jornal reflete sua própria
opinião nada fazem, na realidade, a não ser repetir nossa
opinião ou aquela que desejamos ver exprimida. [...]"

19. "Sobre ‘O controle da fé’

[...] Supriremos dos homens sua verdadeira fé. Modificaremos


ou eliminaremos os princípios das leis espirituais. [...] A
ausência dessas leis enfraquecerá a fé dos homens pois as
religiões não serão mais capazes de dar nenhuma explicação.
[...]

[...] Preencheremos essas lacunas introduzindo um pensamento


materialista e cálculos matemáticos. [...]"

20. "Sobre ‘O meio com o qual provocar a confusão nos espíritos’

[...] Para ter domínio sobre a opinião pública, é preciso levá-los


a certo nível de confusão. [...]

[...] A imprensa nos será uma boa ferramenta para oferecer aos
homens tantas opiniões diferentes que eles perderão qualquer
visão global e se perderão no labirinto das informações. [...]
assim, eles chegarão à conclusão que o melhor é não ter opinião
(política, por exemplo, mas quem dirá de outras!)" A seguir listo
as diferentes manobras dos ditos "dominadores":

21. "[...] As eleições serão, para nós, um meio de chegar ao trono


do mundo, sempre fazendo crer ao modesto cidadão que ele
contribui para melhorar o Estado com sua participação nas
reuniões e com sua adesão às associações. [...]"
22. "[...] Ao mesmo tempo, reduziremos a nada o impacto da
família e seu poder educativo.

Impediremos também o surgimento de personalidades


independentes. [...]"

23. "[...] Nosso sucesso, no tratamento com os homens dos quais


necessitamos, será facilitado por nosso modo de tocar sempre
o lado mais sensível da natureza humana, isto é, a cupidez, a
paixão e a sede insaciável de bens físicos e materiais. [...]"

24. "[...] Mas todo proprietário rural pode ser um perigo para nós
(dominadores), pois ele pode viver em autarquia. É a razão pela
qual é preciso, a todo preço privá-lo de suas terras. O meio mais
seguro para se alcançar isso é aumentar os encargos rurais, [...]
encher de dívidas os seus proprietários. [...]"

25. "[...] O povo perderá, cada vez mais, o hábito de pensar por si
mesmo e de formar sua própria opinião, ele acabará
pronunciando as palavras que desejarmos ouvir pronunciadas.
[...]"

26. ""O primeiro segredo para dirigir os seres humanos e ser senhor
da opinião pública é semear a discórdia, a dúvida e criar pontos
de vista opostos, o tempo necessário para que os seres
humanos, perdidos nessa confusão, não se entendam mais e se
persuadam de que é preferível não ter opinião pessoal quando
se tratar de assuntos de Estado. É preciso atiçar as paixões do
povo e criar uma literatura insípida, obscena e repugnante.

O dever da imprensa é de mostrar a incapacidade (...) em todos


os domínios da vida religiosa e governamental.
O segundo segredo consiste em exacerbar as fraquezas
humanas, todos os maus hábitos, as paixões e os defeitos até o
ponto em que reine total incompreensão entre os seres
humanos.

É preciso principalmente combater as personalidades fortes,


que são os maiores perigos. Se demonstrarem um espírito
criativo, elas produzem um impacto mais forte do que milhões
de pessoas deixadas na ignorância.

Invejas, ódios, disputas e guerras, privações, fome e propagação


de epidemias (Por exemplo a AIDS) devem esgotar os povos a
tal ponto que os seres humanos não possam ver outra solução
senão que a de submeter-se plenamente à dominação (...)

É preciso habituar os povos a tomar a aparência do dinheiro


como verdade, a satisfazer-se com o superficial, a desejar
somente tomar seu próprio prazer, esgotandose em sua busca
sem fim de novidades (...)

(...) remunerando bem as massas por sua obediência e sua


atenção. Uma vez que a sociedade esteja deprevada, os seres
humanos perderão toda fé em Deus.

Objetivando seu trabalho pela palavra e por escrito e dando


prova de adaptação, eles (dominadores) dirigirão o povo
segundo sua vontade.
É preciso desabituar os seres humanos a pensar por si mesmos:
darão 'para a gente' um ensinamento baseado no que é concreto
‘ocupando’ sua (e nossa) mente em disputas oratórias que não
passam de simulações. Os oradores "dominadores" aviltarão as
idéias liberais dos partidos até o momento no qual os seres
humanos se sentirão tão cansados que se aborrecerão de todos
os oradores, seja qual for o seu partido. Por outro lado, é
preciso repetir incessantemente aos cidadãos a doutrina de
Estado dos ‘que querem dominar’ para para ‘nós, gente
comum!’ ‘fiquemos’ em (...) profunda inconsciência.

A massa, estando cega, insensível e incapaz de julgar por si


mesma, não terá o direito de opinar nos negócios de Estado,
mas deverá ser regida com mão forte, com justiça, mas também
com impiedosa severidade.

Para dominar o mundo, é preciso empregar vias indiretas,


procurar desmantelar os pilares sobre os quais repousa toda a
verdadeira liberdade – a da jurisprudência, das eleições, da
imprensa, da liberdade da pessoa e, principalmente, da
educação e da formação do povo – e manter o mais estrito
segredo sobre todo o empreeendimento dos "dominadores".

Minando intencionalmente as pedras angulares do poder do


Estado, os "dominadores" farão dos governos seus burros de
carga até, que de cansaço, eles renunciem a todo o seu poder.

É preciso exarcebar (...) as diferenças entre as pessoas e os


povos, atiçar o ódio racial e o desprezo pela fé, a fim de que se
abra um fosso intransponível, para que nenhum Estado (...)
encontre sustento: todos os outros Estados deverão negar-se a
ligar-se (...) contra os "dominadores", por medo que essa tomada
de posição (...) prejudique ‘de alguma forma’(...)
É preciso semear a discórdia, as perturbações e as inimizades
por toda a parte da Terra, para que os povos aprendam a
conhecer o medo e que não sejam capazes de opor a menor
resistência.

Toda a instituição nacional deverá preencher uma tarefa


importante na vida do país para que a máquina do Estado fique
paralisada quando uma instituição se retire.

É preciso escolher os futuros chefes de Estado entre aqueles


que serão servis e submissos incondicionalmente aos
"dominadores" e também aqueles cujo passado tenha manchas
escondidas. Eles serão os executores fiéis das instruções dadas
pelos "dominadores". Assim, será possível, a estes últimos
contornar as leis e modificar as constituições.

Os "dominadores" terão em mãos todas as forças armadas se o


direito de ordenar o estado de guerra for conferido ao
presidente.

Pelo contrário, os dirigentes ‘não-iniciados’ deverão ser


afastados dos negócios de Estado. Será suficiente fazê-los
assumir o cerimonial e a etiqueta em uso em cada país.

A venalidade dos altos funcionários do Estado deverá


impulsionar os governantes a aceitarem os empréstimos
externos que os endividarão e os tornarão escravos dos
"dominadores"; a consequência: as dívidas de Estado
aumentarão sensivelmente!

Suscitando crises econômicas e retirando repentinamente da


circulação todo o dinheiro disponível, isso provocará o
desmoranamento da economia monetária dos "não-
dominados".

O poder monetário deverá alcançar com muita luta a


supremacia no comércio e na indústria a fim de que os
industriais aumentem seu poder político por meio de seus
capitais (verbas). Além dos "dominadores" – de quem
dependerão os milionários, a polícia e os soldados – todos os
outros nada deverão possuir.

A introdução do sufrágio universal (direito de voto a todos os


cidadãos) deverá permitir que somente prevaleça a maioria.

Habituar as pessoas à idéia de autodeterminar-se contribuirá


para destruir o sentido de família e dos valores educativos. Uma
educação baseada sobre uma doutrina enganadora e sobre
ensinamentos errôneos embrutecerá os jovens, pervertendo-os
e os tornando depravados.

(...)

Ninguém conhece a existência dos "dominadores" nem suas


finalidades, e muito menos "nós, os embrutecidos" (isso, nós
mesmos!) e (somos) os "ainda não-dominados", (...) levados a
tomar parte ‘disso’ (o quanto antes)

Todos esses meios levarão os povos a pedir aos "dominadores"


para tomarem as rédeas do mundo. O novo governo mundial
deve aparecer como protetor e benfeitor por todos aqueles que
se submeterem livremente a eles (à ONU, por exemplo). Se um
estado rebelar-se, é preciso instigar seus vizinhos a guerrear
contra ele. Se eles desejarem aliar-se, é preciso desencadear
uma guerra mundial.""

27. "Esse princípio de divisão de um Estado para governar nos é


bem conhecido do tempo de Roma: ‘Divide et Impera’ (Dividir
para melhor reinar). É a garantia de discórdias que não acabam
mais."
28. "Deveríamos viver em harmonia com a criação. Era capital para
nós aprendermos a considerar-nos como cidadãos de uma
família planetária e que tinhamos o dever de comportar-nos
como tal."

29. "A televisão, e agora a Internet e suas redes sociais, por exemplo,
põem claramente em evidência como as mensagens negativas,
tais como as informações, os filmes de terror e de violência,
influenciam o comportamento do telespectador. A mídia é, no
entanto, principalmente utilizada para sugerir opiniões. Como
pensar, agir e parecer. O que é preciso possuir para ser
‘in’(fluenciado) e qual orientação política tomar. Hussein é mau,
mas Bush, Clinton e Khol são bons. A astrologia, a imposição
das mãos, os OVNIs e a telecinésia são bobagens, mas os filmes
pornôs, o futebol do domingo à tarde e a bebedeira no fim de
semana não constituem problemas... Somente poucas pessoas
ousam afirmar que pensam ao contrário. Pela única razão que
arriscariam ser ridicularizadas por outros que sofreram uma
lavagem cerebral (...)

O fato é que, em nossos dias, somos ridicularizados ou olhados


de través quando se tem uma opinião própria que vai contra a
corrente, enquanto que na verdade deveriam felicitar-nos."

30. "Outro exemplo encontra-se no Cinema onde uma imagem, por


exemplo, uma garrafa de ‘refrigerante’, é sobreposta na tela
graças a uma técnica especial; o olho não percebe a imagem mas
esta é captada pelo subconsciente a fim de que sejamos
incitados ao consumo. É o que se denomina ‘mensagem
subliminar’."

31. "A mídia é visivelmente um dos principais instrumentos que


mantêm os seres humanos na tolice da ignorância." E o que é a
Internet? Os celulares?
32. "(...) razão pela qual quase ninguém está a par das verdadeiras
dissimulações da Política, da Economia e da Religião. Nós não
sabemos muita coisa sobre a gênese do ser humano e sobre a
nossa verdadeira origem, sobre a estrutura da nossa Terra (em
particular sobre o interior do planeta), sobre o estado real da lua
e de Marte, sobre o verdadeiro programa espacial, sobre a
energia livre, sobre os procedimentos naturais para curar, sobre
a cura espiritual, sobre a verdadeira vida de Jesus, sobre os
corpos sutis do ser humano (a alma e sua aura), sobre seu
campo magnético (...) Portanto dizem que ‘se uma explicação
nos faltasse, só nos restaria ridicularizar as testemunhas’.

33. "Quem teria ainda confiança em nossos dirigentes políticos, se


ficasse revelado que eles nos enganaram durante décadas para
manter seu poder?"

34. "Um dia, o dinheiro líquido não será mais aceito em lojas. (...)
Então, será impossível roubar qualquer coisa, não se poderá
pegar o dinheiro onde ele não existe.

Por intermédio de um satélite, seguirão o rastro de todo


criminoso tatuado a laser, e as passagens ilegais das fronteiras
serão, doravante, impossíveis. Mas, na verdade, isso significa o
controle absoluto do ser humano. Acabado o livre-arbítrio, cada
um de nós será vigiado assim como tudo o que possuirmos, o
capital que temos, o lugar onde permanecemos, o que
compramos e o que vendemos (...)"

35. "(...) é, impossível, entretanto – se tivermos um mínimo de


espírito crítico – fechar os olhos para tudo o que existe: guerras,
perturbações, fome, miséria, ódio, a explosão dos países, a
escalada do racismo em todos os países, a sede de
independência dos povos, a impotência dos governantes, a
corrupção dos políticos, a perversão e a crueldade crescentes
dos seres humanos, as enormes dívidas dos Estados, a
instabilidade das moedas, as crises econômicas, os países cheios
de dívidas, o desemprego, a insatisfação geral, sem esquecer
todas as pessoas frívolas e aquelas que não acreditam em nada."
E adianta ficar neutro ou imparcial? O lixo da enchente uma
hora vai te acerta!

36. "(...) conseguiram manter ‘todo o mundo como’ perfeitos


prisioneiros de nossos próprios pequenos problemas tão bem
que perdemos completamente a visão global e, com isso, fomos
afastados dos negócios deste mundo."

37. "(...) sugestionam que, se deseja, ‘você’ ‘querendo’ ser um


cidadão bem-sucedido, deve possuir um belo automóvel, uma
casa própria, uma família, roupas de boa marca, deve triunfar
em seu trabalho etc. Após ter assistido à televisão ou ter lido nos
jornais durante décadas, seu inconsciente encontra-se saturado
por essa imagem do perfeito ‘membro da sociedade’ e pode
estar convencido de que isso corresponde a uma real
necessidade para você. Isso vale também com a moda de
vestimentas e a forma de comportar-se.

Para corresponder a essa imagem, deve trabalhar muito e muito,


pois é impossível chegar a isso de repente. Mas ‘você’ desejará
tudo e bem depressa, é preciso pois contrair dívidas, pagar
prestações. Será preso na rede que tão perfeitamente por ‘você’
foi estendida. Será ligado por suas obrigações e suas dívidas por
dezenas de anos.

Se a isso se somarem a família, as crianças, o dinheiro para as


férias, as reparações do carro, ficará preso, finalmente, num
círculo infernal... e criado por ‘você’ mesmo. E, meu Deus,
‘você” se arruinará sob tantos problemas que não terá mais nem
ânimo e nem coragem de refletir se fez verdadeiramente o que
é importante para o seu coração!

E um dia perceberá que suas riquezas exteriores não fazem sua


felicidade e que deseja levar uma vida diferente, mas já é muito
tarde.
Eis aí uma imagem simplificada do que (...) se passa há décadas
em todos os países do mundo. Talvez não faça mais face aos
seus problemas e, para fugir deles, chega a se entregar ao álcool
e às drogas.

Alguns conseguem sair disso, (...) nunca é muito tarde."


Felizmente!

38. "Ah, mas atenção, essa situação existe há muito tempo, e nós
somos seis bilhões de humanos para influenciar no curso dos
acontecimentos, porque teria que ser eu que deveria justamente
começar a mudar o mundo? Justamente porque compreende
que as coisas vão mal. Sua consciência mudou. Compreende
que existem coisas melhores na vida e é isso o que te distingue
de outros cidadãos inconscientes. É responsável porque agora
sabe o que é realmente. Antes poderia ter dito: ‘Eu não sabia de
nada’. Mas agora sabe. Não pode mais se esquivar.

Servem-se de nós precisamente porque não temos muito


espírito crítico e não prestamos muita atenção para o que
vivemos. Eles nos pegaram, mas nós sairemos disso."

39. "O que podemos empreender de positivo para retificar o que


foi corrompido no passado e para impedir que isso se
reproduza no futuro?"

40. O que falar dos "(...) seres humanos (que) estão ligados à
matéria(?); (isso), eles estão, assim dizendo, prisioneiros deles
mesmos e não podem ‘abandonar a própria pele’."
41. "Viemos sem máquina para este mundo e partiremos dele do
mesmo jeito. Chegamos à conclusão de que o ser humano deve
atingir a perfeição e seu inteiro desenvolvimento sem nenhuma
máquina. É o caminho que permite alcançar a consciência:
colher os conhecimentos, tornando-nos responsáveis, não
dependendo de ninguém e não nos servindo de nenhum
artifício material. É assim que evoluímos.

Um sábio exprimiu isso, da seguinte maneira:

‘É preciso ensinar os seres humanos a pescar e não dar-lhes o


peixe.’

Dar a alguém a solução de um problema – mesmo se ela se


alegrar com isso – vai deixá-la na sua ignorância.

Deixando o corpo físico, todo ser humano não levará consigo


outra coisa a não ser as experiências e o saber que ele acumulou
ao longo da vida, experiências que ficam registradas em seu
campo magnético, sua aura. Todo médium ou clarividente que
possa ver a ‘aura’ de uma pessoa ou ao menos interpretar dela
as informações, pode nela ler as experiências pelas quais ela
passou, o estado de seus sentimentos e de seus pensamentos. O
clarividente não vê o carro que uma pessoa dirige, o dinheiro
que ela tem ou o número de vezes que ela dormiu com tal
pessoa, mas ele vê o que essa pessoa sentiu, o que ela pensou e
como ela conseguiu chegar a ser o que ela é. Aquele que lê a
aura pode conhecer o estado de espírito da pessoa e suas
intenções, ele pode saber se ela coloca seu potencial a serviço
de outros ou se ela o guarda para si mesma.

Experiências e conhecimentos são as únicas coisas que levamos


ao deixar o corpo. Se não temos mais corpo, o que importa ter
tido uma grande casa ou belas roupas? O que conta, é o que
sentimos e os motivos que nos impulsionam a agir como o
fizemos.
Muitos dentre nós já se deram conta disso, mas eles se
encontram sempre desamparados em face da vida, porque não
estão conscientes de suas leis, de suas causas e de seus efeitos."

42. "Se conheço as leis espirituais da vida, poderei compreender e


reconhecer as indicações e as mensagens que a vida me dá e agir
em conseqüência disso."

43. "(...) vocês são os autores dos seus pensamentos e dos seus
sentimentos e são vocês que lhes dão vida. Aquilo que pensa e
sente depende, portanto, somente de você e se manifestará mais
cedo ou mais tarde em sua vida."

44. "O corpo é o reflexo da alma. Se a desarmonia reina no mais


íntimo de mim, ela será, então, visível também no meu corpo.
Se estiver irritado, meu corpo se ressintirá e me mostrará isso
pela doença. Se estiver fora de meu eixo, isso se verá
exteriormente; se estiver desalentado, isso se reconhecerá no
meu aperto de mão, etc."

45. "A vida na matéria está submetida à polaridade. A própria vida


esta dividida em dois mundos, aquele deste lado e aquele do
Além. Morremos neste mundo, nascemos no outro, que
experimentamos também como sendo real. Morremos no
Além para renascermos neste mundo. Que aquele que possa
desligar-se da subjetividade das aparências compreenda que
nascimento e morte, este mundo aqui e o outro, não passam
finalmente de dois lados da mesma moeda."
46. "O desenvolvimento da nossa alma é um longo processo de
aprendizado e de realização pelo qual muitos, até mesmo
inúmeros corpos serão necessários. Nosso verdadeiro eu não é
o corpo físico, é a nossa alma, denominada corpo energético ou
corpo de luz, que possui todas as lembranças e que é
imperecível.

É esse corpo energético (a aura) que o clarividente vê, e de onde


ele obtêm suas informações.

Esse processo de aprendizado visa a que façamos a experiência


da vida na sua totalidade; é um longo caminho com muitos erros
e retificações."

47. "Cada um deve assumir as conseqüências de seus atos, nem


mais, nem menos." Tão melhor é (...) se cometermos atos que
caminham em sentido construtivo, com mais amor."

48. "Não importa conhecer vossas vidas! Vivamos em amor,


verdade e justiça a cada instante de nossa vida, é o que podemos
fazer de melhor para compensar o mal que tivermos causado."

49. "Quantas pequenas mentiras nós pronunciamos diariamente!


Sejamos honestos, reconheçamos a verdade!" E a saída de toda
servidão, incluindo nossos corpos, será plena.

Bem, agora sabemos que "(...) os 'dominadores', ou


'controladores', não teriam tanto poder se os seres humanos não
se deixassem manipular." Vamos então mudar essa situação!

50. Fiquem longe do "(…) espírito da época atual, este que propõe-
nos uma vida agradável, onde nenhuma responsabilidade é
assumida."

51. "(...) se não houvesse nem guerras nem problemas, tudo seria
de tal modo que ninguém se esforçaria para que houvesse uma
mudança qualquer. Nós somos preguiçosos demais e gostamos
muito de nossas comodidades para querer uma mudança!
Estamos, de fato, muito satisfeitos. Os problemas que nos são
colocados, do meio ambiente, do desemprego, do ódio racial,
da guerra e da fome fazem-nos sair do nosso torpor, obrigam-
nos a passar para a ação, a encontrar soluções. Quanto mais
duros os tempos com seus problemas, mais adquirimos
experiência e mais depressa evoluímos."

52. "O ‘verdadeiro pecado’ é, certamente, o de renunciar à nossa


própria responsabilidade. A responsabilidade pela nossa
criação. Na sua origem, a palavra ‘pecado’ significa ‘separação’.
O pecado, é estar separado da criação, é não reconhecer-se
como uma parte integrante desta criação. E nós criamos a cada
dia. Nós temos um desejo, nós o visualizamos, depois
elaboramos um plano (pelo pensamento) e o concretizamos na
matéria (pela ação). Nós mesmos, cada um de nós, somos a
criação."

53. "Nos ensinaram (forçosamente) que a criação é Deus, um ser


único (...), que com as mãos criou primeiro o céu e a terra antes
de criar o ser humano. Se o princípio original, a criação, a maior
inteligência (que os cristãos denominam ‘Deus’) criou os seres
humanos e todo o resto, então podemos fazer a seguinte
pergunta: de ‘onde’ essa criação engendrou tudo isso? Dela
mesmo, evidentemente, pois que não havia nada mais. O que
significa que tudo o que saiu dessa criação é ‘também’ a criação.
Que é a mesma substância. Como quando dois seres unem e
geram uma criança, um ser humano. Se essa criação perfeita se
multiplica, dela só pode nascer, logicamente, algo perfeito. Na
linguagem cristã: se Deus, que é a origem do ser, multiplicar-se,
ele só poderá gerar deuses. Com isso concluímos que tudo que
existe hoje, seja o ser humano, o planeta, os minerais, os
sentimentos, os pensamentos, tudo, verdadeiramente ‘tudo’, é a
criação, quer dizer que tudo é perfeito. E a criação engendrou
por prazer e ama o que ela engendrou."
54. "Tantos humanos se isolam toda uma vida porque ‘têm um
julgamento’ sobre tudo, sobre seus semelhantes e
principalmente sobre si mesmos.

Vivem seguindo uma moda que tem por nome beleza, rodeiam-
se de objetos ‘que fazem bem’ para não desgostar seus
frequentadores. Não passam de crianças, vindos ao mundo
simplesmente para crescer, antes de perder aos poucos sua
vitalidade, tornar-se senis antes da idade e passar para o outro
lado."

55. "Nós, grandes criaturas que fomos, eis que nos tornamos
carneiros, isolamos-nos nas grandes cidades e nelas vegetamos
cheios de medo, com as portas fechadas com dupla fechadura."

56. "Em lugar de viver em alegria e com amor, construímos grandes


edifícios e desenvolvemos uma consciência que amedronta.
Criamos uma sociedade que regula e controla nossos
pensamentos, nossas crenças, nossos atos e nossa aparência. O
fogo criador que vive em nós, que tem o poder de apoderar-se
de um pensamento e dar vida à qualquer forma que seja, caiu
em sua própria armadilha, sucumbindo às crenças, aos dogmas,
às modas, às tradições, por causa dos ‘pensamentos limitantes’
(...)"

57. "Temos, entretanto, a cada dia, a livre escolha de colocar a


serviço do mundo nossos pensamentos, nossa imaginação e
nossos sentimentos numa meta construtiva para outros e para
nós mesmos."

58. "Viva em alegria e amor e transborde isso para sua família, seus
amigos e colegas de trabalho, e verá o que irá acontecer. Procure
viver conscientemente. Ame, pense, fale e aja em consciência!"

59. "Posso lembrar a vocês de que não é por acaso mas por uma
razão bem precisa que vivemos esta vida? Nós fomos
promovidos com perfeição de todas as qualidades, de todos os
talentos e do caráter necessários para resolver o melhor possível
a tarefa que nos foi incumbida nesta vida que é parte integrante
da nossa evolução. Mais uma vez, vamos reconheçer o tempo
que é preciso para sentirmos em profundidade o que temos
para viver.

Quais são, pois, seus talentos e suas capacidades? Quais são as


coisas que de fato gostariam sempre de fazer e que, por diversos
motivos ditados por alguma razão, jamais fizeram? Façam,
então! Não tenham nada a perder. Só poderemos ser
vencedores! A posse material sempre foi e sempre será uma
ilusão. Seremos obrigados a largar tudo. Começemos por fazer
tudo o que nosso coração dita, o que corresponde aos nossos
sentimentos, aos nossos pensamentos, ao nosso ser. Se agirmos
nos domínios no qual somos hábeis e façamos o que nos torna
mais felizes: os primeiros beneficiários seremos, primeiro, nós
mesmos, depois nosso planeta e depois toda a criação.
Comecem a ser vocês mesmos e a não viver mais o que querem
que vivam.

Somos parte da criação, ‘somos a criaçã’o, da qual jamais fomos


separados. Criamos a cada dia, somos os instigadores do nosso
próprio destino. Sejamos conscientes disso e apliquemos esta
regra para nós mesmos. Não encontraremos ninguém que faria
pela gente. ‘Ajudem-se, que o céu nos ajudará’. A partir do
momento em que nos ajudarmos a nós mesmos, perceberemos
que Deus não está fora, mas bem dentro da gente, quer dizer,
que nós mesmos somos Deus."
60. "O único auxílio que sempre procuramos está em nós mesmos.
Tenha confiança em você, arrisque-se. É assim que forjará sua
confiança.

A vida terrestre é uma aventura maravilhosa: se o desejarmos


poderemos todos criar neste mundo nosso paraíso. Somos nós
mesmos que decidimos o que iremos obter da vida, pelo que
deixamos que venha até nós. Querem conhecer o amor, a
felicidade, a alegria, então vivam no amor, na felicidade e na
alegria, e eles voltarão para a gente inevitavelmente. Coragem!"

61. "Não combatamos o mal, lutemos pelo bem!"


Para você, que adquire um destes livros na forma física: o preço
(quando não, apreço!) terreno atribuído às obras do presente autor
apenas se justificam pelos meios de produção e sua posterior
divulgação. A fé em Deus, à Luz e ao Bem Comum, é e sempre será o
intuito desta vida, por enquanto durarem meus dias.
Agradeço a todos a oportunidade, e que nossos erros possam ser
perdoados.
Que a Paz esteja em nós!
Paulo Vitor Grossi é escritor e músico espiritualista, publicou entre
outros títulos a novela “Sim & não”, além do argumento para o Cinema
de “Casa de praia. Roteiro adaptável” e “Amor, Ódio, Redenção e
Morte”. Pela Poesia, lançou “Cura” e “A Conferência”. “Cabezada”,
“Esencias”, “Maneja” são suas obras em espanhol. Participou como
guitarrista e vocalista das bandas Alice, íO, Instrumental Vox,
Ummantra e SAEM.

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Marília Veloso é fotógrafa e editora da página “Pela Harmonia”. Assina
também o blog “À Zíngara”

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2018, Editorial Presente

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