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Vod frutas, aparado do ano de 2011.

Edição e
resgate sobre texto original de Grossi, o
Antigo, para o ano de 2022
Aviso de conteúdo acima de 18 anos, linguajar
improvável no modo politicamente correto
Índice total, sem remissão, números. Você vai
ter que achar!

I. Essa floresta entre nós (A dor de cotovelo,


crônicas)

Mescláveis líquidos, cores!


Coberta ou casaco
Também pra ela
Mais pressão ao silêncio

II. Vod frutianas (As bebidinhas, né)

“Sessão Anedotas & Novos dilemas!”

Que é isso, florzinha???


Anedota da cola que caiu
Anedota é passageira, toma um remedin que
rala
Introspectiva é a voz do velho safado
Mãe só
Barbeiros
Uma tal secretária diz, durante a pausinha do
cigarro
Pois o conteúdo é importante!
Será que vão gostar?
A mais sacana, da mulher e do peixe
Não é sempre que dá pra rir!?
Paixão
Anedota 8
“Série de Piadas Clássicas MODIFICADAS”

Raspidinhas (nem vai doer...)


O pinguço entra num bar e grita
O macaco perdeu a banana
Era um feriado de Ano Novo
Acaso e estradas

III. Novamente, parece até que foi galha!

Acho que merece um gelo!


Te liguei desarmado
Crias
Poema do papelzinho
23 de Onze de 10
Psiconice Sem título Mês 1 de 11 Alterado
Caô

IV. BÔNUS 1: “Tatu” (Poema igual musicado


se ainda pelos tempos de vod frutas nos
esbaldássemos!)

V. BÔNUS 2: “Danôsse” (Poema)


I. Essa floresta entre nós (A dor de cotovelo,
crônicas)
Mescláveis líquidos, cores, 10K! Foi no brilho
que vi
Um cara sem teto está exposto ao ponto do
ridículo. Sua segurança oscila a cada vez que
deve se retirar
Uma mulher sem filhos sofre tanto quanto uma
borboleta sem descanso, puro insta!
O mundo caminha, não há muita união
Gira a garrafa e libera o líquido. Teste, olhos,
reflexo esq. / direita, soletrar?
Receio que tenha abalado a droga toda!!!
Não sei quantas chamadas perdidas depois. .
Olhando o celular na mão, a vista meio que
desanimada. É, não para de chover, eu digo.
Se for coberta ou casaco, mas tuas meias
estarão de fora. Vou saber que não foi à aula,
ao curso, sei lá, é hora do lanche e da novela
Agora a atenção desviada para a TV e sua
programação rasa, fogos de artifício
Lembro dela dizendo, faz o pedido pelo zap,
viramos a porta da entrega
Desligo a TV, o celular vai para o carregador
Te amo mais do que previ! A frase ainda ecoa
na mente. Por que prever, não!??
Também pra ela, segue o registro, se não
ocasionou, é porque foi inventado. Disso a
raça entende, igual pra chata dessa inércia, pra
gente, tudo
Diz que quer instruir mas não pensa que sei ao
contrário; tem uma jornada no meu passado,
mas somos tão alucinados. Dizem para
seguirmos com cautela, não esquecendo ou
mudando. Quem é você para mexer no
sagrado? O que pensa que pode? Tudo isso
eu ouço. Acho é que você responde de
alguma forma
O que passa e dia pressiona, mais pressão ao
silêncio seria o título
Quem sabe como foi difícil para ele depois da
separação, poderiam dar um filme incendiário.
Mas não acreditam que vai dar certo. Ah, não,
esse tempero é o último a se conseguir
Quero que saibam que relacionamento é
desafio, até o momento que der a finalidade
Te falar, todo mundo merece ser ouvido, é uma
questão de energia e tais consequências, todo
mundo, porque inventamos os pretextos
II. Vod frutianas
“Sessão Anedotas & Novos dilemas!”
— Que isso, florzinha??? Tetas de plástico? —
Pergunta, surpreso.
— Do que cê tá falando, ô anta? Isso se chama
silicone!!! Sim que existe! É o deleite da
mulher satisfeita, realizada, plena, chamativa.
Vê? — Responde a dourada, super
maravilhada.
E até continua, pois não tem motivo pra parar:
— Me deseja? Quer me... pegar, não? — e ri alto!
— Vem, docinho... saiu do teu bolso mesmo! A
moral da história fica sendo a gente relaxar e
gozar!
— Tais vestidos, seios pequenos, nestas mãos
também amamentaram
“Opa, eta, iiih... quem cola não sai de escolas!”,
sempre diziam isso, é uma bagaça clichê.
Anedota da cola que caiu.
Assim que o menino a tirou do bolso aquela
cola, as anotações minúsculas suavemente
deslizaram do bolso pela perna e acabaram no
chão. Sorte que estava amassada, daí ninguém
a notou... era muito pequena também;
reduzida na fonte, como a mensagem do
biscoito oriental.
Nisso o menino reflete: “Adeus oportunidade
fácil, adeus lembrete meu. A prova agora é só
por mim, por minhas lembranças, o que eu
aprendi. Essa língua esvoaçante portuga-les-
ca. Tomara que eu saiba o que estou fazendo,
sei lá, que não falhe em mim.”
Cola, cola! Vai, uuum... vai não, não vale a
pena. Se tivesse estudado, saberia como fazer
melhor! Mas é tão irrelevante... decorar esses
espacinhos,
Anedota é passageira, toma um remedin que
rala
Pensem nesta frase:
“Quando não tinha, nem sentia vontade de
gastar. Hoje, tem e morre se não gasta.”
Senhor, meio sábio: “É, eu sei que essa
aventura de escrever nunca vai me dar grana —
se é que eu preciso realmente, certo? —, mas
eu gosto, e até gostaria de ter algum elogio.
Foda, esqueçam.
Isso é merda. “Escritores? Os escritores
morriam de fome.
Os escritores se suicidavam, os escritores
enlouqueciam”“.
Dizia muito.
Vivos tempos nunca são repetidos.
Introspectiva é a voz do velho safado
Mãe solo? Pera, uma rapidinha de pais
solteiros. Não é fome nem sede, mas decide
caminhos, é como pensa. Uma mulher que
pegou um solitário da rua, deu banho e pediu
a ele que a levasse ao êxtase. Brutalizaram.
Depois tiveram filhos e se orgulharam, redes
sociais e perfil e tudo. Ela riu e disse, cheia de
moral:
— Cê deve reconhecer a força Feminina!
Eu perguntei pra minha mulher onde cortar o
cabelo e veio na hora o nome do “Seu Zé”. O
antigo cortador, tradicional em sua camisa
azul, bigode e já bem grisalho, aquele que fala
e escuta as notícias no rádio enquanto te
mostra a revista, e... sempre, ela disse, SEMPRE
corta teu cabelo do mesmo jeito.
Relaxa e conjectura! Tem quem siga isso? Ah
perdura. Se você chegar e falar que quer um
corte de cabelo egípcio, ele vai fazer o de
sempre, aquele troço batido. É assim.
“Teve sentido??? Ãã? Me conta aí o tal poema.”
Uma tal secretária diz, durante a pausinha do
cigarro:

“Ah, vida...
Do pó ao pó?
Não,
Quando morremos,
Viramos tudo,
Viramos tipo Deus
Novamente”

E volta ao escritório, sorrindo!


Na labuta, pegando elevador. Pois o conteúdo
é importante!

— Ai, quem me dera ter um cabelo liso e bonito


assim. É filho de índios mesmo, menino?,
pensou alto a dona. Cada um de setores
diferentes.
— O cara imagina: “É, eu tenho ascendência,
acho que é isso” — O funcionário imagina é
outra resposta, pensa mesmo é em dizer: “Se
tu quiser, delícia, pede, pede, eu te faço um
menino lindo com um cabelo igual a esse”
Será que vão gostar? De uma cena dessas???

GRANDE HOMEM ENTRANDO COM ESTILO


NO HOTEL, E TODOS OLHAM
BOQUIABERTOS:
É O SHEIK! O Sheik mandou o servente
acender o seu charuto com uma nota de 100
dolores!!! E CAGAR E ANDAR, E IR E VIR E
AGIR COMO GENTE! QUE ARTISTA!!!!!!!!

AGORA PENSEM: pOR QUE O PODER???


Oi?! Nos vemos,,, na próxima?
Por que Fulana tem cheiro de peixe na xuleta?
Essa é a mais sacana, da mulher e do peixe.
Porque quando foi à praia, um dos peixes
desavisados tentou entrar nos buracos da
Fulana. A culpa foi do gosto macio dela. Os
peixes ficaram como espermatozoides,
chafurdando, tal uns girinos, acertando as
partes. Mas só um conseguiu, pois foi no
buraco maior. Enfiou lá e se alegrou o
sufocado, o peixinhú — até aí a Fulana não
havia percebido. Daí por diante todos sabiam
no que ia dar. Perdida — mas achada porque
tinha que ser!
Por que não leituras rápidas em qualquer
lugar... Ou melhor, releituras do melhor dia a
dia pra rir um pouco das piadas da vida? Não
é sempre que dá pra rir!?
Alguém berrou dum carro passante: “VAI PRA
CASA, PINGA!”
Mas o cayaceiro sorriu e disse: “ÔPA! HAHAH!”
“Pusta que garái!, carlaio!, hunf... Tá tudo
ventando... Paixão!”, e resmungava o pinga.
Aí chega ele em casa, cambaleando, trocando
tudo, chumbadaço, já com a camisa aberta.
“Ah, meeeeerda, que calor da porra”.
SUaaaaava!
A esposa olha, fica quieta e vai examinar.
Depois:
“— Seu fil de quenga, que fedor é esse? Cê me
deu ‘um gato’? Que fedor de puta é esse?
Responde!” — pede a raposa, histérica.
Pois o sacana retruca:
“— É a rua, o condução, muita gente sarrando
ni mim, pôô ô, num enche!...”
“— Opa, opa, opa..., pera aê..., hunf..., snif, snif,
cê fumou cigarro, vagabundo? Voltou pra esse
víço de merda?”
“— Caraca! Ah, mué, já chuveu tudo que tinha
de chuver, sacoméquié, o alcu puxa u cigarru;
olha só como eu tô detonado? Ahhhhh Dexa
isso pra lá e vem cá me dá uma beijoca, nada
vale a pena, eu já tô doidão mermo.”
“— Responde, moleuqe!”, se irritou feio a dona.
“— Que nada, gatinha, é um perfume novo:
Nicotina... última moda, hahahah, iáiááhaah...”
“— É pr’eu rir?”
“— Nicotina, hahahah...”
Anedota 8 :

“Curiosidade,
como era jovem
agora
vive como foto de estante”
II. Vod frutianas
“Série de Piadas Clássicas MODIFICADAS”
Raspidinhas, nem vai doer! Olha, mais duas de
las “Femme Fatale”, roubadas da Interlnete
1) Por que as mulheres botam chifre nos
homens?
— É que, sem chifres, todos são animais
indefesos! QUE DEIXAM
E a outra:
2) O que os homens entendem por
“preliminares”?
— Meia horinha choramingando pra você ir pra
cama com ele, fazer AQUILO

Mas tem ou não tem fundamento, caros


leitores?
O pinguço entra num bar e grita:
— Feliz Anunovis!!! Vamo enchê a cara, caráio!!”
— Você está maluco? — Corta o dono do bar. —
Já passou, pOXA!
E o cayaça, assustando-se aos poucos:
— Manquei, ii?? Irrq! Caramba... ainda? É hoje
que apanho quando chegar em casa.. — Fala
se recuperando da engasgada. E sai correndo,
e tem lapsos de memória. A pinga corroeu
tudo. Vez ou outra escorre. Talvez passe muito
por isso, ou talvez isso SEMPRE ACONTEÇA.
O macaco estava adulando sua banana* no
pau do Grisalho quando a dita cuja
escorregou e caiu no oco da Árvore, esposa
do Grisalho. O macaco desceu do pau e pediu
pra fêmea:

— Árvore, dá minha banana.

Do pé à cabeça, mas ela nem deu bola! O


macaco foi chamar o ferreiro e pediu que este
viesse e enfiasse o machado na Árvore. O
macaco falou, o ferreiro nem se importou. O
macaco procurou o soldado pra botar no
xadrez a Árvore. O soldado fingiu que nem viu.
O macaco foi ao rei-manda-chuva pedir pela
colaboração da corporação do soldado —
Advinha? O rei olhou pro lado.
O macaco depois se ajoelhou às solas da
rainha. A rainha olhou pra baixo. O macaco
pediu ao rato pra roer a raiz da Árvore. O rato
saiu voado dali. O macaco procurou o gato da
casa, pediu pra comer o rato mariquinha. O
gato desdenhou e disse que não fazia o tipo
dele. O macaco foi ao cachorro implorar pra
ele morder o rabo do gato. O cachorro disse
que já tinha problemas demais com as
cachorras dele.
O macaco, exausto dessa gente de merda,
pensou, caçou a onça pintada pra sacanear o
cachorro. A onça saiu de cena quando seu
marido ouviu a conversa, daí ela foi fazer
compras pra ocultar o medo. O macaco, já
puto, se humilhou também ao caçador, mas
ele só queria matar de porrada a puta da
pintada, sua amante. O macaco sem
esperança foi até a Morte.
A Morte, sabendo o que é o gozo, ficou com
pena do macaco e ameaçou o cu do caçador,
este ameaçou a pele da onça, que xingou o
cachorro, que disse verdades ao enrustido do
gato, que jogou merda no ventilador do rato,
seu ex-namorado, que quis roer dentro da
rainha, que chamou
o rei de bunda-mole, que resmungou pro
soldado abrir o olho com seu emprego, que
disse ao ferreiro rasgar a Árvore, que só queria
ser amada pelo galho do Grisalho; e o macaco
tirou, finalmente, sua banana dela — pois não
via propósito em deixar lá só pra ela se
consolar — e continuou a chupar até comer.

* Variante do conto “O macaco perdeu a


banana”, do livro do Luís da Câmara Cascudo
Era um feriado de Ano Novo, e todos os
doidos do hospício estavam muito contentes.
Brincavam na piscina, que acabara de ser
instalada, quando chega então o fim de tarde
e um doidado desses fala ao médico:
— Adorei o dia hoje, todos istão gostano muiti
da picina, né douxtôr?
O médico secamente responde:
— É, é verdade.
O louco pergunta repetidamente:
— Amanhã vamo poider briiiincar na picina?
— Amanhã vamo poider briiiincar na picina?
DE NOVO!!!! Ê!!!!
— Amanhã vamo poider briiiincar na picina?
Novamente, o médico esclarece:
— Sim, amigo, amanhã vai ficar muito melhor,
até vamos colocar água nela.
E o zureta sorri. E o médico também.
Um caminhoneiro parou a carreta à beira da
estrada e dá carona a uma bela jovem, queria
é se aproveitar nem que seja pra bater um
papinho. Velho molde acaso e estradas.
Apresentam-se e a conversa flui, tanto que
ambos decidiram parar pra comer qualquer
coisa, porém acabaram mesmo por ir a um
quarto de motel.
Enquanto ela tira as roupas, o homem
questiona:
— Peraê, que idade cê tem?
— 13!
— Santamariamãededeus!! Põe as roupa e
chispa, filha! Ontem foi a mesma coisa.....!
— Olha, outro supersticioso. Que nem ontem
III. Novamente, parece até que foi galha!
Acho que merece um gelo! Você não cede,
pequena, é que... esqueceu o que é amar.
Amar é redenção, também
Repassa a vida diante, fecha os olhos e ouve,
deve existir algo reconfortante. Só o Amor
deve se preocupar
Eu fico rodeando, sei lá. Reclama da minha
impulsividade mas adora o meu jeito! Te
excita. Não pensa que pode me perder!
Você mesma me citou, que toda ação tem uma
reação, não precisa abusar do apoio mútuo.
Precisamos de boas férias, benhêe.
Só você está preocupada enquanto outros
descansam, achando que têm mais a fazer.
Essas constatações te irritam, isso sim
Foi eu, liguei desarmado, mas me censurou. O
que posso fazer quando sou eu mesmo? Não
somos lagartas pra virar borboletas, nem!
A bebida vai te apagar, volteia, prometo não
me apaixonar. Até tentei.
Se tivesse ligado, eu teria ido e lhe dado tantos
beijos. Sairia do bar e te amaria, largaria toda
essa manguaça, se tivesse só me ligado, que
volta!
Por isso eu fiquei com os bebos, cantamos
pelo Mengão. Pedimos: “Dê Brama, Senhor.
Derrama Todo Tanto Seu Amor!”
Se tivesse me dado valor!
Nem pelo canto antigo, a mentira é que não
sou disso. .!
Agora os anônimos, sobram os copos
“Dodói, pega a criança no colo e dá de nanar
assssim, ñhêinn” Ah crias!
Obediência não cura, prova do grito. Tenta a
vez, menina!
Me fez pai, pensamos em crianças. Meninos
com sede, queriam refris e breja misturada
Ergue teu corpo, tanta sabedoria queixosa
Vou rosnando por mais uma vez. Esse licor de
gata tinhosa. Verão alto, em espiral
Chacoalha, enuncia, aêêê! Só queria que
soubesse, a mesma impulsividade que move
meus ciúmes, revela até paixão. Que trem é
esse, né!?
1. Diz ao espelho o quer, é individualidade,
segurança, forças que atraem? Tipo coragem
e fibra, percebe aê, e ouve quem sempre
esteve ao teu lado. Afastados bem que sabem!
Eu vejo que tudo isso foi meio que induzido,
mas estamos no mundo todo também né
Pulsa mais a ansiedade tendo sempre um
propósito, tem até aquele nome, é, hunn,
corpore sano. Brincadeira!
Falo isso porque achar uma nova forma de
possuir qualquer amor, cisma ou droga? Por
que resiste?? Se... a rendição é tão fácil. Não
seria uma carta, só a confissão, falência

Dois. Mataria um mamute, provavelmente


beberia seu sangue todin mesmo
Sairia à caça de fogo por dias só pra poder
estar sedentário uma hora e desfrutar de um
larzinho
Com você e sua barriguinha fofa a qualquer
momento mordida. Você e eu, de verdade,
continuando
A vida, realmente é uma reles faca e seus 2
gumes, sempre tentando cortar
Depois “3”, que intensidade, coragem, alma,
sentimento; por que não esquecer essa coisa
de saudosismo e partir pra prática, hem??
Dando continuidade ao que já foi feito, viu
como a cópia é falha, experimenta então a
evolução sem mais nem menos, o tempo que
precisar
Isso parece até difícil de acreditar, ainda mais
se o mundo vai tão rápido; mas talvez a
simplicidade da frase seja também a sua força
Mesmo assim, seria bom agarrar, dar alguma
certeza, não?? Ainda que incerto ou
improvável, resolve aquilo que quer, do jeito
que é, no ritmo que for tem que ser teu

Março mei, mei, não acredito que foi um vírus


que nos separou! 4 meses já. Sei lá, que faz o
amor sem aventura? Que pode além de
companheirismo?
Tem uma boa chance de alterar
completamente a tua vida agora que anda por
se arruinar! Tudo que muda, perde certa
inocência. Talvez um dia a esquina, tanto fez,
faz, mas um f im. Do papelzinho esse
A desgraça televisionada, “Psiconice Sem
título Mês 1 de 11 Alterado”, ou Conjugal vício,
não seriam bons títulos? Eu acho que sim;
sigam meus conselhos, prestem atenção nesta
bobeira. Foi no estado desinibido, a
consciência abalada, autozoação!
— Eu parei — Disse P — de contar quantas vezes
foi “o maior desastre do país”, ou quantas
vezes o mesmo “Município” declara estado de
calamidade pública (!¿) surtos na saúde
pública. Mas também parei porque já estou
ficando meio alerta nessas
desnecessariedades. E daí, dane-se qualquer
aprovação! Eles podiam mesmo é... cara!
RESPEITAR A HORA DA JANTA ! ! Isso porque
eu apenas liguei a TV.
E vai mais, abaixo:
— Perdão, eu digo isso mas queria mesmo é
alertar aos caros amigos que têm incômodos,
sabe. “Eles” berram tanto no teu ouvido que
você logo se enche de dor na cabeça, não é?
Eu sei que sim, arrãm.
Sabemos que isso é chato, esse espirro de
reclamar, pois é, tudo bem. Minha mulher
sempre diz pra relaxar e que assim a gente se
sente melhor e tal. Ela diz certezas. Reclamar
acabou. Esqueçam também esse negócio.
Outro dia até disseram em algum lugar que
“12 tá aí, êim. O mundo vai acabar pra
sempre”, então por quê choramingar? Acho
que foi em alguma fila de banco, na feira de
trocas, nessas tardes em que o trópico frita tua
paciência. Mas é, é difíçu.
Caô, bem feito se virou passatempo artístico;
não era essa a intenção, já sabe. Poxa, pois
então toma aí. Ah tu não achava mesmo que
tinha morrido!? E deixado você só de
lembrança, ou arte sem passar nem ao menos
uma hora mais, da linha quente se danar, ferrar
e tudo bunnnnf ahhhhhhhhh
Tudo bem, relaxa. Oi, e aí, tá vivinha ainda?
Espero que sim. Não morri mesmo, me
instalei, veja, tem de você nas realizações, ou
aqui de como eu te amei mais que a qualquer
outra; de como eu desaprendi a amar saindo
em tempo do solo e a volta de tudo isso, a
volta à normalidade.

Fiz coisas legais, te juro. Fui lá depois desse


martírio, te digo que até vendi pedaços nossos
em troca de alívios e muquifos, e vieram elas,
tantas. E as músicas são... bem, há tudo isso de
legado, da paixão que fica para o povo. Tem
mensagens boas lá... no amor, falam de
remissão, humildade, loucura, êxtase, fôlego..
livrado. E onde simplicidade e a força de
vontade moram, é música, vai! Canto pra
moça!!!!!!
Você meio que virou um ícone na minha
mente; radicalizou essa vida; me fez rasgar a
voz antes e depois de partirmos — e rimos cada
qual. Tive que te arrancar do coração pra
reviver com isso nas artes! E tu que me dizia
que eu não te escrevia nada... era apenas uma
questão de tempo, então, atiçar a tua faísca!
Tatu, tão insensível, é como marca nos atos,
responde ou prefere alguma gentileza com
letras frias
Não havia essa indiferença, era um mundinho
só; se fez igual artéria em desespero, que
fazer? Como esperar? Se tiver que ser, lembra,
vai suar
Que secou, depois disse, prossegue!?
“Danôsse, brincadeira, ela gosta é de novela
Todo dia canta o final de tema”

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