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ADVOCACIA
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO
em AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de:
VIVO S/A, inscrita no CNPJ: 02.449.992/0211-61, com sede à Av
Getulio Vargas, 1462 Imperatriz - MA 65901-550, de acordo com as razões
fáticas e jurídicas a seguir expostas.
Do dano moral
Para a fixação da indenização por danos morais, em homenagem às
sugestões doutrinárias e jurisprudenciais, considero razoável a
fixação de forma moderada e proporcional ao nível socioeconômico
das partes e bem assim ao porte econômico da parte responsável
pela obrigação de indenizar, tudo orientado por critérios de
razoabilidade, da experiência e do bom senso, sem desconsiderar a
realidade da convivência em sociedade e as especificidades de cada
caso. Esses aspectos devem ser considerados sem perder de vista,
entretanto, que a condenação dessa natureza não deve produzir
enriquecimento sem causa.
Desse modo, ante a inexistência de critérios legais com indicadores
numéricos para a fixação do dano moral e de elementos
comprobatórios da extensão do dano, facultado é ao julgador,
invocando princípios insculpidos na Lei de Introdução ao Código Civil,
por analogia, estabelecer a quantia da indenização.
No caso em análise, tenho por razoável a fixação de indenização na
proporção de R$ 2.000,00 certo de ter atendido aos aspectos de
constituir-se em compensação à parte lesada e adequado
desestímulo à parte responsável pela ofensa.
Da restituição de valores
Entendo que a promovida não justificou a cobrança em excesso
para o plano ofertado. Nesse caso, uma vez demonstrado o
pagamento cobrado indevidamente faz jus a sua restituição em dobro
a luz do paragrafo único do artigo 42 do CDC.
DISPOSITIVO
ANTE O EXPOSTO, com fundamento nos artigos 6º, inciso VI, e 14,
do Código de Defesa do Consumidor, acolho os pedidos e condeno
a promovida a pagar a promovente o valor de R$ 2.000,00 a título de
danos morais, corrigidos monetariamente pelo índice INPC/IBGE e
acrescidos de juros legais na proporção de 1% (um por cento) ao
mês, a partir da prolação da sentença, bem como a restituir o valor de
R$ 331,64, a título de repetição do indébito, corrigido monetariamente
pelo índice INPC/IBGE e acrescido de juros legais na proporção de
1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.
Julgados os pedidos, com amparo na letra do artigo 487, I, do Código
de Processo Civil, resolvo o mérito da lide.
Advirta-se a parte sucumbente de que o valor da condenação sofrerá
acréscimo de 10% (dez por cento) caso não efetue o pagamento nos
15 (quinze) dias subsequentes ao trânsito em julgado dessa
sentença, consoante o disposto no artigo 520 §1º NCPC.
Por tudo alegado e provado, e por tudo que ainda se possa provar,
conforme Vossa Excelência ordenar, a autor REQUER se digne Vossa
Excelência em: