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1. Origem da CIPA
A OIT expediu instruções aos governos dos países membros para que legislassem sobre a
criação de comitês de segurança do trabalho, sugerindo que fossem tornados obrigatórios em
indústrias com vinte e cinco ou mais empregados.
Alguns países adotaram a recomendação da OIT e adotaram os comitês ainda na década
de vinte.
1977 Alteração do Decreto Lei 5.452 de 1943, nos itens que trata sobre
2001 Portaria n° 16
2007 Portaria n° 14
2. Conceito da CIPA
3. Objetivos da CIPA
4. Responsabilidades da CIPA
Podemos dizer ainda que a CIPA, para desenvolver o trabalho que lhe compete e ter vida
própria, deve ter:
Coragem de promover continuamente mudanças;
Sensibilidade de perceber os benefícios de cada mudança;
Art. 120: “Nos casos de negligência quanto às normas - padrão de segurança e higiene
do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social
proporá ação regressiva contra os responsáveis.”
5. A CIPA
DO OBJETIVO:
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO:
DA ORGANIZAÇÃO:
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em
atos normativos para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
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- CIPA -
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DAS ATRIBUIÇÕES:
DO FUNCIONAMENTO:
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e
em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias
para todos os membros.
5.26 As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação,
será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos
necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos
ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em
dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto
quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de
12 de julho de 2011)
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão. (Inserido pela Portaria SIT n.º
247, de 12 de julho de 2011)
5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no
prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. (Inserido pela Portaria SIT n.º
247, de 12 de julho de 2011)
DO TREINAMENTO:
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes,
antes da posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta
dias, contados a partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento
para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes
na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade
de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a
entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou
a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de
ciência da empresa sobre a decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL:
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em
curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao
sindicato da categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo
mínimo de 55 (cinqüenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão
Eleitoral – CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela
empresa.
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de
45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de
setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da
CIPA, quando houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em
horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do
empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo
de cinco anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá
a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação, que ocorrerá no
prazo máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade
descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas
irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação quando
for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da
data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.
O objetivo da reunião é consolidar a atuação dos membros e da CIPA como um todo, para
gerar sempre mais subsídios para a prevenção de acidentes.
De acordo com a NR 5, as reuniões ordinárias tem periodicidade mensal e se realizarão
seguindo calendário previamente estabelecido.
As reuniões devem ser programadas a partir da segunda semana do mês e antes da última,
para dar tempo de todos assuntos serem incluídos na pauta da reunião, inclusive os dados
estatísticos de acidentes acorridos no mês anterior.
Toda reunião deve ser organizada a partir da convocação dos membros titulares, não
esquecendo de preparar a pauta, materiais quando necessário e assuntos que serão discutidos e
lista de presença.
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- CIPA -
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O encerramento também é feito pelo Presidente, após o Secretário relatar os pontos que
farão parte da ata e obter a concordância de todos.
6. Acidente de Trabalho
Conceito Legal
Conceito Prevencionista
Acidentes de trabalho, portanto não são somente aqueles que causam lesões ao
trabalhador, mas também outras ocorrências que ocasionam outro dano como perda de tempo e
danos materiais.
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Conceito Técnico
São ações cometidas pelo trabalhador que podem levá-lo a sofrer um acidente. Os fatores
que levam o indivíduo a praticá-las são múltiplos, sendo que todos são resultados do não
atendimento às Normas de Segurança.
Mutilações
Humanas Perda de Capacidade
Morte
Redução Salarial
Econômicas Redução do Poder Aquisitivo
Redução do Padrão de Vida
Desemprego
Sociais Mendicância
Marginalização
Desagregação Familiar
A metodologia da investigação deve ser aplicada com rigor, de forma lógica e objetiva,
para o resultado seja eficaz.
Para tanto, dividimos esta técnica em 4 fases principais, como segue:
Que ?
Por quê ?
Quando ?
Onde ?
Como ?
As respostas destas perguntas nos darão as causas reais que geraram ou colaboraram
para a ocorrência do acidente.
Permitirá também o preenchimento da Ficha de Análise de Acidente – FAT, que auxiliará o
levantamento estatístico realizado pelo SESMT.
Estudo de caso:
2º Caso: A Copeira ao sair da copa com bandejas na mão, tropeçou num pequeno degrau e
caiu, machucando o ombro e o quadril.
3º Caso: Ao puncionar o dedo do paciente para fazer dextro, o paciente se mexeu e fez
com que o Auxiliar de Enfermagem furasse seu dedo polegar da mão esquerda.
4º Caso: O Cozinheiro ao chegar próximo ao “Pastru”, com uma cuba de alimentos nas
mãos, escorregou e sofreu um mal jeito na coluna.
7. Inspeção de Segurança
As inspeções de segurança não são feitas somente pela CIPA, mas também pelo Serviço
Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT.
Podem ser feitas por diversos motivos, com objetivos diferentes e programadas em
épocas e em intervalos variáveis.
São portanto seus objetivos:
Localizar os riscos ambientais, para eliminar as causas dos acidentes;
Diminuir a ocorrência de ações inseguras;
Estreitar o relacionamento entre técnicos em segurança, cipeiros, e outros
funcionários;
Demonstrar aos funcionários o interesse da empresa pelo bem estar de todos;
Implantar métodos seguros;
Propor medidas preventivas, antes da ocorrência dos acidentes;
Fiscalizar o cumprimento de medidas preventivas.
A base de toda inspeção de segurança e análise dos riscos sob objetivos acima
mencionados, deve envolver indivíduos, grupos, procedimentos e processos para controlar ou
neutralizar o risco. Isso é muito mais importante do que simplesmente atribuir a culpa a este ou
aquele fato ou pessoa.
Podemos relacionar 6 tipos de inspeção, sendo que cada uma delas tem seu objetivo
específico.
Aos membros da CIPA, compete realizar inspeções periódicas em todos os setores da
empresa ou em determinados setores, conforme necessidade.
Todo setor da empresa deve ter seu próprio check list para as realizações das inspeções
e nas reuniões posteriores a inspeção, deve-se discutir as não conformidades encontradas e
estabelecer uma Ação Corretiva para cada não conformidade.
8. Riscos de Acidentes
É importante que todo cipeiro tenha noções de Higiene do Trabalho, para poder
identificar e avaliar os riscos existentes em cada setor da instituição.
Risco: Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar
danos.
Riscos de Acidente: Uma ou mais condições de trabalho com potencial necessário para
causar danos pessoais e/ou materiais.
Portanto, podemos entender RISCO como sendo a razão entre o POTENCIAL DE PERIGO
de uma condição de trabalho e a PREVENÇÃO APLICADA.
Podemos classificar os riscos que acordo com os agentes responsáveis pela existência
destes riscos, em 5 grupos, como segue:
Agentes Físicos;
Agentes Químicos;
Agentes Biológicos;
Agentes Ergonômicos;
Agentes que geram Risco de Acidente;
É necessário conhecer estes agentes para entender a prevenção de acidentes.
Agentes Físicos
Ruído
Vibrações
Radiações
Pressões Anormais
Umidade
Temperaturas Extremas
Frio Calor
Dose
“Toda substância é tóxica; não há nenhuma que não seja tóxica. A dose certa diferencia o
veneno do remédio” (Paracelsus – 1493/1541).
Via de Penetração
Pode se dar de três formas:
Digestiva: se dá através da ingestão de comida, bebida ou ingestão acidental;
Cutânea: se dá através da absorção pela pele. Neste caso a toxicidade vai depender
do grau de absorção, penetrando com maior facilidade em peles com rachaduras e
cortes.
Respiratória: se dá através da inalação de poeiras, fumos, névoas, vapores, neblinas e
aerossóis;
Susceptibilidade Individual
São vários os fatores que contribuem para um indivíduo ser mais ou menos suscetível.
Tais como:
Hábitos nutricionais;
Condições físicas e clínicas;
Obesidade;
Alcoolismo;
Gravidez
Fumo, entre outros.
São microorganismos que em contato com o homem podem provocar inúmeras doenças.
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.
Os agentes biológicos são normalmente encontrados em:
Trabalho em hospitais, ambulatórios e similares;
Coleta de lixo;
Laboratórios de análises;
Indústrias de alimentação;
Existem na Instituição, várias atividades e processos da área assistencial que envolvem
agentes biológicos.
A penetração destes agentes em nosso organismo se dá através da penetração pela:
Pela pele;
Por ingestão;
Pela respiração;
A exposição a estes agentes, podem ter como conseqüência doenças infecto-contagiosas,
tais como:
AIDS;
Hepatite;
Tuberculose;
Malária;
Podemos definir agente ergonômico como sendo a falta de equilíbrio entre o homem e seu
trabalho, mas diretamente relacionado com o posto de trabalho.
Os principais agentes ergonômicos são:
Esforço físico intenso;
Levantamento e transporte manual de peso;
Exigência de postura inadequada;
Controle rígido da produtividade;
Imposição de ritmos excessivos;
Trabalhos em turnos e noturnos;
Jornada de trabalho prolongada;
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Monotonia e repetitividade;
Outras situações causadoras de estresse;
Estes agentes geram conseqüências imediatas, ou seja, os Acidentes de Trabalho, tais como:
Quedas e escorregões;
Queimaduras e choque elétrico;
Batidas contra, entre outros;
9. Mapa de Riscos
9.1 Objetivo
1ª Etapa
2ª Etapa:
3ª Etapa:
4ª Etapa:
Queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
Doenças profissionais diagnosticadas;
Causas mais freqüentes de ausência ao trabalho;
5ª Etapa:
6ª Etapa:
Elaboração do Mapa de Riscos, sobre o layout do setor, indicando através dos círculos, os
riscos de acordo com:
O tamanho dos círculos varia de acordo com a intensidade do agente identificado e a cor
com o tipo de risco.
Caso exista num só ambiente diversos riscos de um só tipo – Ex., Risco Físico: ruído,
vibração, calor. Não é preciso colocar um círculo para cada um desses agentes, desde que tenham
a mesma intensidade.
Uma outra situação que pode ocorrer, é a existência de riscos de tipos diferentes num só
local, neste caso dividi-se o circulo conforme a quantidade de riscos , em 2 , 3 , 4 ou até 5
partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor, conforme exemplo abaixo.
Diversos tipos de riscos, com uma mesma intensidade, num mesmo setor
Verde
Amarelo
Azul
9.4 Aprovação
Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser
fixado em cada setor, em local visível e de fácil acesso para os trabalhadores terem ciência dos
riscos encontrados no seu setor.
Todo risco levantado através dos membros da CIPA juntamente com o SESMT, deverá a
empresa implementar medidas de proteção (EPI-EPC), visando minimizá-lo ou eliminá-lo e quando
for necessária a implantação de EPI, o mesmo será de uso obrigatório para todos os funcionários
que ali trabalham.
O PCMSO tem caráter preventivo, fazendo análise individual e coletiva dos agravos
ligados à exposição aos agentes agressivos, fazendo:
Prevenção;
Rastreamento;
Diagnóstico precoce;
Investigando doenças profissionais ou danos irreversíveis;
Mudança de Função;
Retorno ao Trabalho;
Periodicidade determinada no programa;
Anualmente, o Médico do Trabalho emite relatório contendo os dados de tudo o que foi
realizado durante o ano.
Com base nestes dados, faz a avaliação e o planejamento das ações de saúde, que podem
ser definidas através de:
Palestras;
Treinamentos;
Exercícios;
Imunizações;
Campanhas;
A reavaliação do PCMSO, é obrigatoriamente anual.
O programa deve ser apresentado a Cipa, para conhecimento e discussão.
O programa tem que ser disponibilizado para as autoridades, quando necessário.
Da empresa:
Do maior nível hierárquico da empresa.
Definir, implantar e divulgar a todos os colaboradores a política da prevenção de riscos
ambientais da empresa.
Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA.
Indicar o responsável pela coordenação do programa.
Apresentar o PPRA à CIPA e fazer com que este faça parte do livro de atas da mesma.
Manter arquivado os registros referentes a cada trabalhador, por um período de 20
anos.
Do empregado
Do coordenador do programa
A operacionalização do programa é feita com base nas avaliações dos riscos ambientais,
em 4 fases, como segue:
Antecipação;
Reconhecimento
Avaliação;
Controle;
As avaliações dos agentes agressivos, nos ambientes de trabalho, devem ser quantitativas
e qualitativas, considerando sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
O programa deve estar estruturado, tendo por referência o Documento Base, que deve
ser composto por:
Planejamento anual, com metas, cronogramas e calendário;
Estratégias e Metodologia;
Registro de dados e divulgação;
Avaliação, apontando sua forma e periodicidade;
Só se impede que o acidente ocorra, quando se eliminam os riscos. Os riscos podem ser
eliminados através de equipamentos de proteção que tem por finalidade neutralizar, eliminar ou
minimizar o risco existente.
Os equipamentos de proteção estão divididos em dois grupos:
Individuais
Coletivos
12.1.1 Conceito
12.1.2 Legislação
Obrigações do empregador:
Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTE, e de empresas cadastradas no
MTE;
Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
12.1.3 Seleção
O equipamento de proteção individual só deve ser usado como último recurso para a
proteção do homem, nas seguintes circunstâncias:
Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não
oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças
profissionais;
Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas;
Para atender as situações de emergência;
Na execução de trabalho de curta duração.
A proteção individual não deve ter caráter isolado, devendo-se elaborar um plano de
conscientização, acompanhamento e uso.
O uso correto do EPI é conseguido aplicando-se programas de treinamento, métodos
persuasivos e disciplinares. Através destes programas, o trabalhador deve ser orientado e
incentivado a usar correta e satisfatoriamente os equipamentos.
Os tipos dos EPIs, são determinados pelas características dos materiais empregados na
fabricação e pelo modelo adequado à neutralização das agressividades contra que vão ser usados.
As partes do corpo a serem protegidas são:
Crânio → Capacetes, bonés, gorros, redes;
Rosto → Protetor facial;
Olhos → Óculos de segurança (ampla visão, para soldador);
Ouvidos → Protetor auricular (tipo inserção, tipo concha);
Tronco → Aventais e vestimentas especiais;
Aparelho Respiratório → Respiradores;
Braços → Mangas de aventais e mangotes;
Mãos → Luvas;
Pernas → Perneiras;
Pés → Calçados;
Proteção Contra Quedas → Cinturões (tipo paraquedista);
A qualidade dos EPIs está na adequação e qualificação dos materiais que compõem o
produto e na tecnologia da fabricação.
A aprovação pelo Ministério do Trabalho é feita por meio de um documento conhecido pela
sigla CA – Certificado de Aprovação.
O CA – Certificado de Aprovação, garante teoricamente, a qualidade do produto.
Isto porque o certificado de teste só aprova as amostras, o resultado do produto colocado
a venda depende do critério de fabricação e da honestidade do fabricante.
Somente os EPIs que possuem CA, podem ser comercializados e utilizados.
A CIPA pode colaboras na avaliação da qualidade e do desempenho dos EPIs.
Quando a CIPA não contar com a ajuda do SESMT, deve procurar a melhor maneira de
agir para que os EPIs sejam de boa qualidade e adequados ao tipo de risco.
A seleção do EPI é de muita responsabilidade, pois está em jogo a integridade física e a
saúde do usuário.
Na área de higiene ocupacional também são necessários controles coletivos para que ao
invés do uso do EPI, os trabalhadores possam usar controles para que os ambientes não fiquem
tão agressivos em função da presença dos agentes ambientais.
O EPC – Equipamento de Proteção Coletiva, trata-se de proteção ou sinalização que
qualquer pessoa que por necessidade de serviço ou por outra razão se aproxime do risco ou do
ponto perigoso, estarão protegidos, pois o EPC, elimina, neutraliza ou minimiza o risco na fonte.
As máquinas em particular, são portadoras de vários pontos perigosos que requerem algum
tipo de proteção, sendo os obrigatórios:
Transmissão de movimento;
Ponto de operação;
Partes móveis em geral;
Alguns Equipamentos de Proteção Coletiva que podem ser adotas para prevenção de
acidentes nestes pontos, são:
Parapeito;
Gaiola;
Corrimão;
Controle na Fonte
Substituição de matéria prima;
Substituição ou modificação de processos e equipamentos;
Controle e manutenção de processos ou equipamentos;
Controle de Propagação
Sistema de ventilação;
Isolamento;
No campo promocional a CIPA, pode participar sugerindo alguns eventos, tais como:
Cartazes – Tem a finalidade de levar aos trabalhadores mensagens motivadoras sobre
prevenção de acidentes, cabendo ao cipeiro orientar os demais empregados sobre o
conteúdo destas mensagens;
Herpes Genital
Cancro Mole
Doenças que causam ferida Donovanose
Linfogramuloma Venéreo
Sífilis
Gonorréia
Doenças que causam corrimento
Clamídia
no homem
Tricomoníase
Doenças que causam corrimentos Candidíase
vaginais na mulher Vaginose Bacteriana
AIDS
Causam feridas dolorosas e com pus nos órgãos genitais. Podem aparecer caroços na
virilha, que rompem e soltam pus.
É mais comum nos homens.
Causam ferida nos órgãos genitais que muitas vezes não é percebida e desaparece sem
tratamento.
Depois surgem caroços na virilha, que se rompem e soltam pus.
14.4 Donovanose
Começas com caroço, em seguida forma uma ferida que cresce em volume e extensão.
Não dói e não tem íngua.
14.5 Sífilis
Sífilis Primária
Causa ferida indolor nos órgãos genitais, acompanhada de íngua na virilha.
Os sintomas surgem de uma à doze semanas, após o contágio.
Pessoas infectadas podem ou não apresentar os sintomas.
Sífilis Secundária
Aparecem manchas no corpo, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Os sintomas surgem até seis meses após o contágio.
Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.
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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Sífilis Terciária
Ocorre vários anos após o contágio. Podendo ser afetados: pele, coração, ossos e cérebro,
podendo levar a morte.
Sífilis Congênita
Transmitida ao bebê, durante a gravidez, o bebê pode morrer (aborto ou parto prematuro)
ou nascer com defeitos físicos.
14.7 Tricomoníase
Causa corrimento amarelado ou esverdeado, coceira, dor no ato sexual.
Os parceiros mesmo não apresentando os sintomas, necessitam também fazer o
tratamento.
14.9 Candidíase
Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado, provoca coceira intensa, ardência durante o
ato sexual e irritação nos órgãos genitais.
14.12 AIDS
A palavra AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que é uma doença
resultante da infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Ele ataca e destrói as
defesas do corpo, levando a pessoa a morte.
HIV Negativo
O resultado negativo indica que até aquele momento a pessoa não está com anticorpos
contra o vírus da Aids, detectáveis no exame.
Se houver situações de exposição ao risco para o vírus da AIDS, o teste anti HIV, deve ser
repetido após seis meses (evitando é claro, expor-se ao riso neste período). Esse é o tempo que o
organismo leva para produzir os anticorpos após a infecção.
O teste não dá imunidade contra a doença.
HIV Positivo
O resultado positivo indica que a pessoa está infectada pelo HIV e pode passá-la para
outras pessoas.
Teste positivo não significa que a pessoa esteja doente de AIDS. Ela pode ser apenas uma
portadora do vírus.
Diz-se que uma pessoa tem AIDS, quando apresenta o sintoma da doença.