Você está na página 1de 4

Questão 7) A figura mostra três cascas esféricas concêntricas finas e condutoras com cargas

iniciais mostradas na figura. A esfera A de raio 3R possui carga 3Q, a B de raio 2R possui
carga 2Q e a esfera C de raio R possui carga – Q. Em um dado instante as cascas A e C são
conectadas ao mesmo tempo em que a casca B é aterrada. Determine a carga final na casca
C.

Solução:

Sejam qA, qB e qC as cargas finais das esferas A, B e C.

Conservação de cargas:

qA  qC  3Q  Q  2Q

Potencial da casca B igual a zero:

kqb kqc kq A q q q
  0 b  c  A 0
2 R 2 R 3R 2 2 3
Igualando os potenciais de A e C, vem:

kqb kqc kq A kq A kqb kqc


    
3R 3R 3R 3R 2 R R
qb qc q A q A qb
      qc
3 3 3 3 2
Resolvendo o sistema de equações, temos:

4Q
qC 
11
Questão 9) Três placas metálicas idênticas são colocadas em paralelo separadas de distâncias
a e b conforme mostra a figura. As placas das extremidades são conectadas por um arame
condutor fino e a placa do meio é carregada com uma carga Q. Encontre as cargas finais nas
faces de cada placa.

Solução:

A distribuição de cargas nas faces é dada por:

Conservação de cargas nas placas A e C:

𝑄𝐴 + 𝑄𝐶 = 0 ⇒

𝑞2 − 𝑞1 + 𝑞3 − (𝑄 − 𝑞1 ) = 0 ⇒

𝑞2 + 𝑞3 = 𝑄

Como as placas A e C estão conectadas:

𝑉𝐵 − 𝑉𝐶 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐴 ⇒

𝜎 𝜎′
𝑎= 𝑏⇒
𝜀0 𝜀0
𝑞1 𝑄 − 𝑞1
𝑎= 𝑏⇒
𝐴𝜀0 𝐴𝜀0
𝑄𝑏
𝑞1 =
𝑎+𝑏
O campo no interior de um condutor é zero:
𝑞2 𝑞1 𝑞1 𝑄 − 𝑞1 𝑞1 − 𝑄 𝑞3
− + + + − =0⇒
𝐴𝜀0 2𝐴𝜀0 2𝐴𝜀0 2𝐴𝜀0 2𝐴𝜀0 2𝐴𝜀0

𝑞2 = 𝑞3

Desse modo,
𝑄
𝑞2 = 𝑞3 =
2

Com isso, o arranjo final de cargas é:

Questão 10) Dois anéis O e O’ são colocados em duas barras verticais AB e A’B’
respectivamente conforme a figura, de modo que estão livres para deslizar. Uma corda
inextensível é fixada no ponto A’ e no ponto O, passando através de O’. Assumindo que o anel
O’ move-se para baixo com velocidade constante v, encontre a velocidade do anel O em
função de α.

Solução:

Sejam

A'O '  x
AO  y
AA '  a
Assim, o comprimento da corda é dado por:

A ' O ' OO '  x   y  x  a2


2

 dy dx 
2 x  y  

dx 1
  dt dt   0
dt 2  x  y   a2
2


dx

 x  y   dy  dx   0
 
dt  x  y   a 2  dt dt 
2

 v  cos   vo  v   0

 v  v cos   vo cos   0

v 1  cos  
 vo 
cos 

Você também pode gostar