FASE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
8
ABERTURA
DE ENSINO DE FILOSOFIA versão em preto e branco
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Apresentação da Disciplina
Saudações universitárias
Caríssimos (as) universitários (as), este documento reúne
um material didático como possibilidade de aprender
e exercer o ensino da Filosofia como experiência do
pensar e do agir junto aos estudantes das escolas que
introduziram o ensino da Filosofia em seus currículos.
Convido vocês a encararem ao desafio do exercício do
ensino-aprendizagem na interação com esse maravi-
lhoso modo de conhecer e interpretar o mundo que
os cerca através do diálogo entre diferentes pessoas de
diferentes lugares do Estado do Espírito Santo.
Reafirmamos nossa preocupação em elaborar um material
que possibilite ao estagiário no ensino da Filosofia, esse
educador em serviço, encarar o seu pensar-agir numa
perspectiva circular, ou seja, o pensar-agir jamais estaria
desvinculado do agir-pensar. Assim a trajetória contínua
do agir-pensar-repensar-agir forma a integração neces-
sária e tão almejada, da articulação entre teoria e prática.
Nessa lógica de pensamento e prática pedagógica ativa,
estaremos inseridos numa trajetória de formação que nos
levará a um processo que não se encerrará com o fim do
curso, mas continuará por toda a nossa vida.
Nosso trabalho será orientado dentro do espírito de ação,
o olhar dialético de quem ajuda a conduzir o mundo. Aju-
damos a conduzir o mundo através das pequenas coisas
que fazemos. Quem ajuda a conduzir o mundo para um
lugar seguro precisa ser, antes de tudo, um leitor crítico
e pesquisador da própria prática profissional. Precisa ser
alguém que atribui sentido ao seu existir. Sua existência não
se confunde com uma existência passiva. E é exatamente
essa energia propulsora do agir humano que queremos que
cada um construa e desenvolva dentro de si.
A vocês estagiários, dirijo-me como um colega professor
desejando sinceramente um pleno sucesso nos estudos e no
trabalho deste material, que foi preparado, com o intuito de
acertar a cabeça que pensa e o coração que sente. Agradeço
a todos vocês que estão aí do outro lado, pelo desafio e pela
oportunidade de tentar acertar no preparo de um material
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voltado para uma formação séria e comprometida com a
qualidade da educação para todos e em todos os níveis.
Um grande abraço!
Professor João Assis Rodrigues
1. Apresentação do material de
estudos e acompanhamento
Apresentamos aqui o material de Estágio Supervisionado
de Ensino de Filosofia II, este que nos propõe e nos con-
vida ao ensino da Filosofia articulando e interagindo a
teoria e a prática entre os conhecimentos dos conteúdos
teórico-metodológicos aprendidos durante a formação do
Curso de Licenciatura em Filosofia e os conhecimentos dos
conteúdos teórico-metodológicos da realidade no espaço
organizacional e institucional da escola.
Produzido com o intuito de contribuir para a formação
do professor nos conhecimentos da Filosofia do curso
Licenciatura. Destacamos o interesse didático expresso

Disciplina: Estágio supervisionado de ensino de Filosofia 2   Carga horária total: 210 horas – 16 semanas   Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Apresentação da Disciplina
neste documento, apresentando uma diversidade de inter-
rogações, estimulando o estagiário a desvelar as diversas
teorias pedagógicas que subjazem as práticas que orientam
o funcionamento da escola no seu dia–a–dia.
A estrutura do documento aqui apresentado tem uma
especificidade: a de servir a uma modalidade específica de
ensino direcionada à formação de professores/estudantes
que buscam uma formação universitária não desvinculada
da prática que muitos já vivenciam. Por isso propomos um
material inserido na perspectiva de uma formação inicial
e em serviço dos futuros professores de Filosofia.
Não existe uma Filosofia pronta ou qualquer outro saber
pronto. O mundo não está parado e, portanto, nenhum saber
pode se colocar numa posição estática, ignorando a dinâmica
que movimenta o mundo e tudo aquilo que o constitui.
Pelo que já expomos, somos discípulos de uma Filosofia da
ação, pois entendemos que não existe um ser humano em
ação que não pense. O problema que se coloca antes de tudo
é: o saber em que direção o ser humano age e em que direção,
por conseguinte, o seu agir aponta. Por isso pretendemos
que o aprendido, que as reflexões e práticas decorrentes do
trabalho com a disciplina e a sua atuação no espaço escolar,
se traduzam para cada indivíduo em formação, numa revisão
dos próprios conceitos que orientam suas práxis existenciais
e num novo olhar para o horizonte. Olhar de quem passou
a ver o mundo sob o ângulo de quem age, pensa e sente e,
portanto, ensina e também aprende. Destaca-se assim o olhar
do amigo de Sofia. Um olhar mais agudo, inquieto, não se
contentando com o aparente. Pois bem, o olhar mais pene-
trante, mais crítico é o olhar dos que se servem da Filosofia
para pensar e agir na sua prática cotidiana.
2. Introdução
Os referenciais metodológicos: orientações, dicas, formulá-
rios e as referências teóricas reunidas no presente material,
visam orientar e acompanhar o Estágio Supervisionado em
Filosofia e tem como objetivo articular e integrar a teoria
e a prática entre os conteúdos das disciplinas teóricas e a
sua necessária interação no cotidiano da prática escolar.
O Estágio Supervisionado como preparação e ação, cons-
titui-se um dos momentos mais importantes da formação
do professor. Considerando a escola como um espaço
interativo de apropriação e revisão do fazer pedagógico
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SEMANA DE ABERTURA Página 2
seja esse fazer constituído de práticas mais tradicionais ou
inovadoras nas diferentes disciplinas que o constituem; o
conhecimento das metodologias que possibilitam ou não
uma educação de qualidade, o trabalho na sua dimensão
individual e em equipe que possibilita o trabalho inter-
disciplinar e outras questões ligadas ao currículo escolar
e seus transbordamentos. A consolidação da identidade
profissional do estagiário e futuro professor é o primeiro
desafio ao seu projeto profissional como docente plenamen-
te licenciado e sua inserção no conjunto dos profissionais
que atuam com o ensino da Filosofia no sistema escolar.
Iniciaremos na próxima semana o primeiro módulo de um
longo período que abrangerá um total de 16 semanas. Um
período de considerável trabalho que constitui o desenvol-
vimento da atividade docente: preparando, planejando e re-
vendo o seu trabalho em sala de aula exercitando a docência.
Prepare sua agenda pessoal de atividades, vá se or-
ganizando, seja pontual com as atividades, não deixe
nada para se concentrar somente no final e você se vê
obrigado a fazer tudo na última hora prejudicando a
qualidade de todo seu estágio. Mais uma vez desejamos
um ótimo trabalho.
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SEMANA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1 DE ENSINO DE FILOSOFIA
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Orientações gerais e atribuições no processo de acompanhamento
Em grandes linhas o estagiário ou a estagiária realizará vá-
rias atividades atinentes à etapa correspondente ao Estágio
II pelo programa da disciplina sob a responsabilidade do
professor designado pelo DEPS-CE onde são estabelecidas
as tarefas a serem cumpridas pelos alunos-estagiários e
acompanhadas, nesse nível, pelo professor responsável na
escola, quais sejam:
• Atuação na escola definida como escola parceira.
• Planejamento, execução e registro das experiências sobre
das atividades desenvolvidas na vivência do estágio.
• Execução das atividades pedagógicas solicitadas pelos
tutores a distância e presencial da disciplina e/ou pelo
coordenador.
• Estudo, exame de materiais, revisão de atividades re-
alizadas em estágio anterior, realização de trabalhos
educativos pertinentes à prática da etapa do estágio
em que está matriculado.
• Reuniões na escola, reuniões com professor e das ati-
vidades pertinentes ao plano de trabalho do estágio II.
1. São Atribuições contidas nas
exigências da disciplina
Estágio Supervisionado 2
Refletir sobre as seguintes questões:
• A escola (instituição educativa) está comprometida
com o processo ensino-aprendizagem mais adequado
às condições reais de cada uma das diferentes etnias,
grupos sociais, culturais, contatos que integram as
comunidades escolares?
• A proposta educativa da escola forma o aluno crítico
e consciente como cidadão?
• O educador, ao desenvolver atividades em sala de aula,
tem a preocupação de não ser mero reprodutor do sa-
ber, avançando em suas práxis na reelaboração crítica
cultural de sua área de conhecimento?
• O docente aproveita situações do dia-a-dia, trazidas para
a sala de aula, preocupando-se em analisá-las junto aos
alunos, enriquecendo e por consequência, a sua formação?
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1.1 No estágio supervisionado 2
Proporcionar ao aluno estagiário a vivência do trabalho do-
cente inserido na dinâmica escolar com o foco predominante
na relação pedagógica da dinâmica escolar das diversas
atividades pedagógicas do interior da escola, como exemplo:
1.2 Aluno estagiário e a definição da escola
O aluno estagiário deverá realizar seu estágio em uma Escola
indicada ou escolhida pelo próprio estagiário. Essa Escola
deverá ser uma Escola Pública de Ensino Médio, onde o aluno
cumprirá a carga horária exigida pela disciplina do Estágio
Supervisionado de Ensino de Filosofia II, na qual está inscrito.
O aluno estagiário também poderá indicar uma Escola Pública
ou particular na qual gostaria de realizar o estágio. Porém,
nesse caso, o aluno deverá realizar a apresentação formal
da Escola para que a mesma venha a se tornar uma Escola
Parceira. Tal apresentação deverá ser feita, através de um
arrazoado que justifique a sua solicitação, para apreciação
e, posterior deferimento ou não das instâncias responsáveis:

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Ciência, religião e suas fronteiras
a universidade e seus polos regionais, coordenação do curso
e a secretaria estadual de educação.
1.2.1 Protocolos de parceria
a serem rigorosamente seguidos
Haverá a celebração de um protocolo de parceria entre
a escola escolhida, a Secretaria de Educação (quando
se tratar de uma escola da Rede Estadual) ou a Direção
da Escola não estatal e a Universidade. O estagiário é o
sujeito que pilotará esse diálogo. Portanto, não espere,
e mãos à obra!
As orientações e encaminhamentos acerca dos
protocolos a serem adotados para o início do
estágio devem ser buscadas pelo estagiário e
providenciadas com urgência por parte do es-
tagiário. Os professores especialistas e a UFES
enviarão imediatamente as orientações e en-
caminhamentos já no início do estágio I e II a
todos os estagiários de todos os polos.
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1.3 Estágio supervisionado 1 e 2 O aluno estagiário deverá preencher ao longo do perí-
odo letivo uma planilha de comprovação (planilha em
O critério adotado para o estabelecimento do número de anexo) de carga horária de estágio, com sua assinatura
alunos-estagiários por turma e período na Escola Parceira, e a assinatura do professor responsável onde deverá
deverá ser decidido pela mesma. discriminar as atividades as quais participou na Escola
definida como Parceira.
O Estágio Supervisionado deve ser desenvolvido minima-
mente em uma turma a cada semestre. O aluno-estagiário Cada semestre exigirá do aluno estagiário a comprovação
deverá dedicar pelo menos um mínimo de oito (8) e no de uma carga horária mínima a ser cumprida na escola e
máximo quinze (15) horas-aulas semanais, realizando fora da escola conforme o Plano de Atividades a saber:
atividades, tais como:
• Estágio supervisionado 1: duzentas e dez horas (210).
• estágio, propriamente dito, em sala de aula,
• Estágio supervisionado 2: duzentas e dez horas (210).
• organização das práticas a serem planejadas e trabalhadas;
• esclarecimento de dúvidas junto ao tutor presencial
ou ao professor na escola;
• análise crítica da prática de estágio;
• preenchimento de material complementar solicitado,
na elaboração do relatório final,
• participação nos encontros com o professor de Filosofia
da escola e demais atividades propostas.
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SEMANA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
2 DE ENSINO DE FILOSOFIA
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Conteúdo pedagógico e material didático do estágio
supervisionado de ensino de Filosofia 2
1. Material didático
O conteúdo curricular será apresentado em materiais didáticos
pertinentes aos conteúdos dos diferentes semestres e à carga
horária específica de cada um deles discriminadas a seguir:
Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 1 – 210 horas
Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2 – 210 horas
Cada material abordará o referencial teórico enriquecido
com citação de autores e afins e bibliografia específica,
assim como material didático de apoio à prática de estágio.
Em cada material, o aluno-estagiário deverá encontrar:
1 - Roteiros de observação; 2 - Fichas específicas de variadas
atividades pertinentes à prática pedagógica; 3 - Questionários
instigantes sobre aspectos e/ou âmbitos da prática escolar.
2. Sugestão de métodos de estudo
Cada prática semanal no estágio exigirá do aluno-estagiário
o planejamento de uma quantidade de horas capaz de
assegurar-lhe, ao final do período letivo, o cumprimento
da carga horária exigida em cada etapa do componente
curricular. Essas atividades poderão ser do seguinte caráter:
1 - Participativo, no exercício do estágio propriamente dito;
2 - Reflexão crítica e analítica dos aspectos observados
no referencial teórico tratado no curso; 3 - Elaboração e
envio do material complementar solicitado para o Tutor
Presencial ou Tutor a Distância.
Uma pista para o melhor aproveitamento do estágio é
realizá-lo sem restringir-se às observações/percepções
feitas, às indagações contidas nos materiais instrucionais
de cada etapa do estágio.
Para o aprimoramento do método de estudo, outra dica é
que o aluno adote posturas complementares, tais como:
1 - ir além da leitura dos matérias instrucionais propostos,
ultrapassando sempre que possível, aproveitando-se de ex-
periências e ideias alternativas às obras de autores indicados
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em bibliografia específica; 2 - pontuar os aspectos principais
abordados nos respectivos instrumentos, assinalando possíveis
dúvidas para dirimi-las, posteriormente; nos diálogos com
os tutores, professor responsável ou Junto aos professores
especialistas nas webconferências. 3 - aproveitar a estratégia
interativa da organização de amplos grupos presenciais ou
a distância, que favorecem a troca de informações, ideias e
experiências para avançar no desenvolvimento e na com-
preensão das práticas e relações que regem a organização
da escola, a atividade docente e a prática pedagógica.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Independentemente
de qualquer aproveitamento que o estagiário
venha a obter no decorrer do período letivo, a sua
aprovação na disciplina Estágio Supervisionado de
Ensino de Filosofia II fica submetida à comprovação
da carga horária na escola parceira conforme o
previsto no plano de atividades.

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Avaliação e filosofia
1. Elementos de Instrumentação
do Professor Avaliador
1.1 A atuação do professor avaliador
no cotidiano escolar.
Podemos constatar, portanto, que o processo de avaliação
inclui instrumentos e procedimentos diversificados. Antes
de descrevermos os principais instrumentos e procedi-
mentos de verificação do rendimento escolar, observemos
algumas situações escolares.
• O professor percorre a classe enquanto os alunos re-
solvem exercícios de Filosofia de assuntos trabalhados.
Observa uma aluna que parece confusa, pergunta-lhe
qual é a dificuldade, revê com ela o procedimento de
solução do problema, de alternativas de respostas
diferenciadas e também possíveis e procura ajudá-la.
• O professor corrigiu exercícios de produção de texto
e notou que alunos cometeram muitos erros de ex-
pressão, argumentação e ortografia. Faz uma revisão
do assunto trabalhado (matéria) e, em seguida, dá um
ditado ou apresenta um texto bem escrito e propõe
novos exercícios de produção de texto.
• Um grupo de mães veio reclamar ao professor sobre
dificuldades dos seus filhos nas tarefas de casa. O
professor explica os seus objetivos, conta como está
desenvolvendo o programa, esclarece que seu trabalho
vai além da escola. Então solicita o apoio e o empenho
dos pais pois sabe o quanto é importante o apoio da
família na melhoria do rendimento escolar e a supe-
ração das dificuldades na escola.
• O assunto do dia em Filosofia é a poluição ambiental da
cidade, do campo e do planeta um problema mundial.
Ao iniciar a aula, para familiarizar os alunos com o
tema, o professor pede a um aluno que tenha alguém
na família que tenha sido vítima de alguma forma de
poluição para contar para a turma.
• O professor deu uma olhada nos cadernos reparou que
muitos estavam desorganizados e sujos. Na aula seguinte,
dedicou um tempo para explicar aos alunos, novamente,
como deveria ser a apresentação dos cadernos.
• Nas aulas de História da Filosofia os alunos recortam
revistas e jornais com imagens e textos para fazerem
uma colagem. Terminada a tarefa, o professor reserva
um tempo para que sejam recolhidos os pedaços de
papel do chão para jogá-los no lixo. Nas vezes seguintes,
os alunos por conta própria, deixaram a sala limpa e
o professor as elogiou.
• O professor estava ensinando Ética, novos conceitos e
novas atitudes sociais. Explicou no quadro, deu exem-
plos e exercícios, fez perguntas. Em seguida, preparou
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uma prova e, dadas as notas, verificou que o rendimento
foi péssimo. Decidiu então retrabalhar o assunto usando
outra metodologia mais interativa.
• A aula de Filosofia, Internet e mídias, aborda o bullyng
virtual. Ao iniciar a aula, para familiarizar os alunos
com o tema, o professor pede a um aluno que teve
algum colega que que tenha sido vítima de bullyng
virtual para contar como ocorreu.
Os exemplos mostram que o processo de avaliação assu-
me várias formas, umas mais sistemáticas, outras menos,
umas formais, outras mais informais. As diversas situações
descritas são momentos de avaliação nos quais não há
necessidades de se aplicar prova e dar nota. O professor
que compreendeu o conceito e as funções da avaliação
concluirá que, se o processo de ensino for bem conduzi-
do, as provas parciais ou finais serão apenas o reflexo do
seu trabalho. Ou seja, os alunos quase sempre terão bons
resultados e isto os estimulará ainda mais para o estudo.
1.2 Prova escrita dissertativa
Compõe-se de um conjunto de questões ou temas que devem
ser respondidos pelos alunos com suas próprias palavras. Cada
questão deve se formulada com clareza, mencionando uma
habilidade mental que se deseja que o aluno demonstre.
Por exemplo: analise, relacione, sintetize, descreva, reflita,
apresente argumentos contra ou a favor etc.

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Avaliação e filosofia
A prova escrita dissertativa não pode restringir-se a pedir aos
alunos que repitam somente o que foi ensinado ou o que está
no livro didático, no texto virtual ou impresso ou no material
eletrônico trabalhado. É claro que as questões devem estar
relacionadas com o conteúdo trabalhado, mas o objetivo da
prova é verificar o desenvolvimento das habilidades intelec-
tuais dos alunos no que tange à aprendizagem e o domínio
dos conteúdos. Por exemplo: raciocínio lógico formal e lo-
gico indutivo, organização das ideias, clareza de expressão,
originalidade, capacidade de fazer relações entre fatos, ideias
e situações, capacidade de aplicação de conhecimento etc.
Não é demais alertar que todas as questões contidas na
prova devem referir-se a objetivos e conteúdos que foram
anteriormente trabalhados durante as aulas. Se durante as
aulas não foi empregada uma metodologia adequada para os
alunos se expressarem corretamente, fazerem relações entre
fatos, coisas e ideias, exercícios práticos etc., uma avaliação
com objetivos, métodos e conteúdos que não foram traba-
lhados é no mínimo um equívoco filosófico e pedagógico.
Exemplos de questões para provas escritas dissertativas:
• Descrever as semelhanças e as diferenças nas atividades
diárias dos alunos que moram na cidade e dos alunos
que moram no campo.
• Por quê as caixas de água potável para o consumo
humano, seja ela de uma casa, ou de toda uma cidade,
precisam ser: de boa qualidade, fluoretadas e cobertas?
Explicar com suas próprias palavras.
• Explicar a importância do trato com a água, o ar e da
natureza e o que acontece com a civilização humana
quando essa não trata desses elementos do meio ambiente
• Analise os impactos da poluição da água, do ar e da
terra na qualidade de vida das populações.
• O que aconteceria se, durante uma semana, faltasse água,
energia gás, e internet em todas as casas de uma cidade.
• Analise pros e contras: o uso de banda larga deveria ser
gratuitamente estendido a todos? Justifique e defenda
esse argumento contra e a favor.
• O que você diria sobre uma sociedade onde existem ci-
dadãos de primeira, de segunda, terceira e quarta classe?
As dissertações servem não apenas para verificar conheci-
mentos e habilidades, mas também para avaliar atitudes dos
alunos. As respostas dadas a questões de Língua Portuguesa,
Ciência, História, Geografia etc. possibilitam ao professor
detectar o que os alunos valorizam no seu cotidiano, seus in-
teresses imediatos e futuros, sua percepção de pessoa e coisas
que as rodeiam, seu modo de enfrentar situações novas etc.
Por exemplo, podem ser propostos temas de redação como:
• Minha família, amigos, a comunidade, meus hábitos,
meus vícios
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• A corrupção, a globalização, o uso de drogas lícitas e ilíci-
tas, a importância da ciência na produção e no trabalho.
• O desenvolvimento dos meios de comunicação, o de-
senvolvimento sustentável
• O que eu penso sobre o trabalho, a escola o meu futuro
e o futuro da humanidade da qual faço parte.
• O que penso quando assisto a valorização ou a bana-
lização da violência?
• Por quê as pessoas usam drogas? Por quê o cuidado
comigo deveria ser igual ao cuidado com o outro?
• O que sei a respeito das religiões, do terrorismo, das
causas e consequências da violência, a homofobia, o
homossexualismo?
• Por quê fiquei indignada com as autoridades. Por quê
devo me manter informado?
• Como funciona a sociedade. Por quê existem os muito
ricos e os muito pobres. Por quê o homem não conse-
gue viver sozinho?
Além disso, as provas permitem avaliar hábitos, valores,
qualidades, atitudes, ideias, equívocos e vícios. Permitem
também avaliar modos de organização do pensamento ló-
gico e bem estruturado, e também aqueles necessários para
o bom rendimento e o sucesso escolar: disciplina, esforço,
obstinação, caligrafia, organização, objetividade, higiene etc.

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Avaliação e filosofia
Algumas recomendações importantes para formular e
corrigir as provas escritas dissertativas:
• Fazer uma lista de conhecimentos e habilidades, de
acordo com os objetivos estabelecidos no programa
trabalhado, e selecionar o que será pedido na prova.
Levar em conta o tempo disponível, considerando o
nível de preparação da maioria dos alunos
• Preparar um guia para correção, para o caso de pro-
vas objetivas, indicando as respostas que podem ser
consideradas corretas para cada questão.
• Atribuir a cada questão um peso (de 1 a 10), quando
desejar valorizar mais uma questão do que outra.
• Preferentemente, corrigir pergunta por pergunta e
não prova por prova, a fim de que as respostas possam
ser comparadas entre si, tendo em vista o padrão de
desempenho esperado.
• Quando a prova pedir dissertação sobre um só tema,
em que não há “resposta única” e o aluno se expressa
espontaneamente, o modo correto de correção é ler
todas as provas, classificando-as em três montes: boas,
suficientes e insuficientes. Em seguida, após uma leitura
mais corrida, confere-se a primeira observação e dá-se
um valor conceitual ou numérico para os três casos.
• Deve-se tomar o cuidado de ter o máximo de objeti-
vidade na correção de questões objetivas assim como
de subjetividade nas questões subjetivas.
1.3 Prova escrita de questões objetivas
Os objetivos deste tipo de prova não são muito diferentes
dos anteriores. Na forma de elaboração, ao invés de res-
postas abertas, pede-se que o aluno escolha uma resposta
entre alternativas possíveis de resposta.
As provas de questões objetivas avaliam a extensão de
conhecimentos e habilidades. Possibilitam a elaboração de
maior número de questões, abrangendo um campo maior
da matéria dada. Por requererem respostas mais precisas é
possível controlar mais a interferência de fatores subjetivos,
tanto do aluno quanto do professor. Possibilitam também
uma correção mais rápida, pois cada item, geralmente,
apresenta apenas uma resposta correta.
Este tipo de prova tem algumas desvantagens, que devem
ser superadas pelo professor. Exige uma técnica apropriada
de elaboração, recursos materiais da escola (xerox, im-
pressoras, papel, digitação ou digitalização, serviços on
line); por ser aparentemente fácil de elaborar, favorece
a improvisação; oferece ocasião de o aluno escolher a
resposta por palpite (“chute”).
1.3.1 Questões certo- errado (C ou E)
O aluno escolhe a resposta entre duas ou mais alternati-
vas. Cada item é uma afirmação que pode estar certa ou
errada. Exemplos:
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1. Assinale C ou E no parêntese:
( ) O Brasil é o maior produtor de café e de minério do mundo.
( ) O Filósofo mais importante da Grécia antiga foi Demostenes.
( ) Os seres vivos são aqueles que têm vida. São classifi-
cados como seres animados e inanimados.
( ) O Nordeste brasileiro é uma das regiões que possuem
os mais baixos índices de mortalidades infantil no Brasil.
( ) O Brasil é o maior país da América do Sul.
2. Assinale C ou E nas afirmações abaixo sobre o ar:
( ) Não podemos provar a existência do ar.
( ) Os seres humanos respiram o gás carbônico.
( ) O ar não tem forma nem peso.
( ) O gás que consumimos na respiração é o nitrogênio.
( ) Por meio do ar podemos medir a velocidade dos ventos.
Recomendações para a elaboração
de questões certo-errado
• As alternativas devem conter apenas uma afirmação.
• A afirmação deve conter uma ideia clara (ainda que
errada) e não um palavreado deliberadamente confuso.
• Mesmo a afirmação errada deve ser formulada de
forma afirmativa.
Não se deve retirar do livro didático uma frase isolada,
pois pode acontecer que essa frase não contenha a ideia
fundamental, mas parte dela. Nesse caso, o aluno pode
assimilar erradamente um conhecimento.

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Avaliação e filosofia
Devem-se evitar questões com termos como: todos, nunca,
sempre, porque o aluno descobrirá que a maioria delas são
errôneas. Também devem ser evitadas expressões como:
geralmente, algumas vezes, porque frequentemente essas
afirmações são utilizadas para fornecer informações ob-
jetivas ou orientações diretas.
1.3.2 Questões de lacunas (para completar)
São compostas por frases incompletas, deixando um es-
paço em branco (lacuna) para ser preenchido com uma
só resposta certa. As questões podem apresentar mais em
espaço em branco, no meio ou no final da afirmação.
A lacuna não deve aparecer no inicio da frase. Os espaços
a serem preenchidos não devem ser adjetivos, preposições,
conjunções (exceto em provas de gramáticas) e jamais
em questões de Filosofia, História e Sociologia. Exemplos:
a) A Independência do Brasil foi proclamada por ____
___________________________, no ano de ___________.
b) As aves são animais vertebrados que põem ___________
___________, tem o corpo coberto de ___________, pos-
suem um _________, duas ________ e ________ patas.
1.3.3 Questões de correspondência
São elaboradas fazendo-se duas listas de termos ou frases.
Na coluna da esquerda (A) são colocados conceitos, nomes
próprios ou frases, cada um com uma numeração. Na coluna
da direita (B) colocam-se respostas fora de ordem, pra que o
aluno numere a resposta que corresponde à numeração da
coluna A. A questão normalmente é redigida assim: “Numere
a coluna B de acordo com o que pede a coluna A”. Exemplos:
1. Coloque dentro dos parênteses da coluna B o número
correspondente à capital do Estado que esta na coluna A.
Coluna A Coluna B
(1) Rio de Janeiro ( ) Goiás
(2) Goiânia ( ) Alagoas
(3) Vitória ( ) Maranhão
(4) São Luís ( ) Minas Gerais
(5) Porto Alegre ( ) Rio Grande do Sul
( ) Espírito Santo
( ) Rio de Janeiro
( ) Pará
( ) Pernambuco
2. Coloque na coluna B a letra correspondente à função
desempenhada pelas partes do corpo listadas na coluna A:
Coluna A Coluna B
(A) É o órgão responsável ( ) cérebro
pela circulação do sangue ( ) rim
(B) Fornece o oxigênio para ( ) coração
todas as partes do corpo ( ) pulmão
(C) E responsável pela ( ) fígado
inteligência e razão de uma alternativa correta. Exemplos:
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Recomendações para elaboração
das questões de correspondências:
• Para evitar o “chute” ou o mero acaso, e evidenciar o
real domínio do assunto, o número de itens a numerar
deve ser superior aos itens numerados.
Por exemplo, se a coluna A tiver 5 itens, a B deve ter 8
ou mais.
• Os itens da coluna B devem ser respostas possíveis
para qualquer questão da coluna A.
• A lista da coluna B não deve conter numa resposta
palavras no singular e outra no plural; ou uma um
substantivo e na outra um adjetivo.
E evidente que o tamanho das listas de itens depende do grau
de escolaridade dos alunos. Nas series iniciais do 1°. Grau
devem ser listas pequenas com menor complexidade. Já no
segundo ou mesmo no terceiro grau os itens e/ou sentenças
podem variar de tamanho e devem exigir maior complexidade.
1.3.3 Questões de múltipla escolha
São compostas de uma pergunta, seguida de várias alter-
nativas de respostas. Há três tipos: apenas uma alternativa
é correta; a resposta correta é mais completa (nesse caso,
algumas alternativas são parcialmente corretas); há mais

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Avaliação e filosofia
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
1. Dentre os Estados mais populosos do Brasil estão:
(a) Rio de Janeiro e São Paulo.
(b) Minas Gerais e São Paulo.
(c) São Paulo e Bahia.
2. Assinale as alternativas que caracteriza a população
urbana:
I - População convive com alto índice de violência. O con-
sumo geralmente é baseado em produtos industrializados.
II - População cujo estilo de vida se caracteriza por intensas
relações sociais e acentuada convivência com produtos
de inovações tecnológicas.
III - População cujo modo de vida é simples, o estilo de
vida exige menos escolarização. O consumo geralmente
é baseado em produtos naturais.
IV - População cuja maioria trabalha em atividades eco-
nômicas primárias.
São verdadeiros os itens:
(a) I, III e IV (b) II, III e IV
(c) I e II (d) III e IV
(e) II e IV
3. Segundo a carta universal dos direitos humanos mar-
que o tratamento correto: O que fazer com os criminosos
(assassinos) perigosos?
( ) serem executados através da pena de morte
( ) deixá-los morrerem aos poucos, torturados nas cadeias
( ) viverem dignamente em prisão perpétua
( ) colocá-los em trabalhos forçados sem nenhum direito
( ) mantê-los em prisão de segurança máxima.
Recomendações para elaboração
de questões de múltipla escolha:
• A questão deve ter de três a cinco alternativas. Em cada
questão deve-se mudar a posição da resposta correta.
• Evitar que uma das alternativas seja: “todas as afirma-
ções” ou “nenhuma das afirmações” é correta.
• As alternativas devem ser redigidas em extensão igual
e com o mesmo cuidado, para que a resposta do aluno
não seja induzida, assinalado como correta aquela
redigida cuidadosamente.
• Na resposta correta evitar a repetição de palavras-
-chaves contidas na questão.
1.3.4 Questão do tipo “teste de respostas curtas”
ou de evocação simples
Alguns autores classificam como provas objetivas também
testes que são respondidos na forma de dissertação, resolução
de problemas ou simplesmente de recordação de respostas
automatizadas. São os testes escolares comuns. Exemplos:
CASO 1:
• Fabiana posou para 150 selfies e Renata posou para 40.
Quantos selfies Renata posou a menos que Fabiana?
• O que uma pessoa necessita para viver bem?
• Cite 5 tipos de crimes comuns que não devemos praticar.
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Página 5
CASO 2: Passe para o plural
• A orelha do filósofo é grande
• A cabeça do menino ficou cheia de ideias.
• O professor engoliu a moeda.
• A estrela brilhou no céu
• A mineradora envenenou o rio
• A fábrica poluiu o ar
CASO 3:
• Cite, pelo menos, 3 contribuições da população rural
a população das cidades.
• Quem foi Luiz Inácio Lula da Silva?
• Faça uma analise sintática da seguinte frase a seguir:
O ricaço comprou o discurso do senador.
1.3.5 Questões de interpretação de texto
São perguntas feitas com a base no texto inteiro, num
trecho escrito ou numa frase. Exemplos:
Leia com atenção o texto (segue o texto). Agora responda
com atenção as questões abaixo:
a) Quais os personagens e por quê o autor escreveu a
história?
b) O tema se desenvolve em torno de qual problema?
c) Por quê o principal personagem gostava de ser curioso?
d) Que ligação tem o problema, o assunto tratado com a
minha realidade?
e) Que lições de leitura, que contribuição o texto deixa
para mim?

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Avaliação e filosofia
1.3.6 Questões de ordenação alfabética
A questão apresenta uma série de dados fora de ordem e
o aluno deve ordená-lo na sequência correta. Exemplos:
Numere em ordem crescente, na lista abaixo, os nomes
dos Filósofos:
( ) Sócrates ( ) Platão
( ) Aristóteles ( ) Agostinho
( ) Tomas de Aquino ( ) Descartes
( ) Leibnitz ( ) Kant
( ) Hegel ( ) Marx ( ) Foucault
Pode-se ainda ordenar além do alfabeto, por clima, altitude,
longitude, distância, qualidade de vida, pobreza, população,
grau de desenvolvimento, escolaridade etc...
1.3.7 Questões de identificação
Questões para identificar partes, por exemplo: departamentos
em um shopping center, localização de produtos em um
grande supermercado, o como identificar um problema para
uma futura investigação ou uma pesquisa ou até mesmo
acidentes geográficos.
1.4 Observação sobre as provas escritas
As provas são instrumentos de verificação dos resultados
do processo de ensino e aprendizagem, com o objetivo de
avaliá-lo. Portanto, a avaliação não se reduz às provas do
final de bimestre e do ano letivo, e nem à simples atribui-
ção de notas. Por isso mesmo, a finalidade não é aprovar
ou reprovar, dar nota alta ou nota baixa. Trata-se de um
processo de acompanhamento sistemático do desempenho
escolar dos alunos em relação aos objetivos, para sentir o
seu progresso, detectar as dificuldades, retomar a matéria
quando os resultados não são satisfatórios.
O plano de ensino dividido em unidades didáticas, cada
uma delas com os objetivos de ensino, é indispensável para
o processo de avaliação. Os objetivos estabelecem o critério
de desempenho esperado do aluno.
Durante o desenvolvimento da unidade didática, é necessário
que sejam empregados todos os recursos possíveis para que
os alunos dominem solidamente a matéria. Se você não
tem certeza que toda classe domina o conteúdo (ou seja,
aprendeu) não é ainda hora de avaliar. Assim, não é corre-
to aplicar provas se não há garantias do êxito da maioria
da classe. Para isso é imprescindível recordar a matéria,
dar muitos exercícios, aplicar provas parciais, observar o
rendimento dos alunos e fazer entrevistas para identificar
causas do rendimento baixo.
E sempre oportuno relembrar os objetivos da unidade
em todo o processo, bem como deixar muito claro os
critérios de avaliação.
A extensão da prova de acordo com a finalidade: verificação
de condições prévias, provas parciais, provas de consoli-
dação, provas finais. As provas de consolidação e provas
finais devem conter não apenas questões de memorização
versão em preto e branco
Página 6
e conceitos, datas, fatos e formulas, mas também questões
de compreensão, de comparação, de interpretação, aplicação
a situações da vida real.
O professor deve dar instruções claras e seguras de como
as questões podem ser respondidas. Quando os alunos não
estiverem habituadas a responder provas objetivas, é con-
veniente que a primeira questão apareça respondida na
forma desejada, como um modelo. O professor deve também
planejar o tempo de duração da prova. Recomenda-se que
na fase de planejamento e durante o desenvolvimento das
aulas, o professor vá formulando uma série de perguntas de
modo que possa formar um arquivo de questões.
Convém não digitar a prova sem antes fazer uma revisão
geral do seu conteúdo, da forma de redação e da disposição
das questões. Se a prova for digitada ou copiada, fotocopiada
por outra pessoa além do professor, é necessário fazer a
revisão geral antes de tirar as cópias definitivas.
1.5 Procedimentos auxiliares de avaliação
1.5.1 A observação
Os professores estão sempre interagindo com os alunos
nas mais variadas situações escolares: na sala, no recreio,
nas visitas e passeios fora da escola. A observação dos
alunos nessas situações é um importante procedimento de
avaliação. Alguns comportamentos chamam mais atenção,
como: crianças nervosas, agressivas, as que apresentam
problemas de disciplina, as mais falantes; há outros que

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Avaliação e filosofia
aparecem menos, no caso das crianças mais retraídas ou
das que não expressam externamente as suas dificuldades.
Com a experiência, o professor vai aprendendo a desen-
volver sua capacidade de percepção dos comportamentos
manifestos ou não manifestos dos alunos.
A observação visa investigar, informalmente, as caracte-
rísticas individuais e grupais dos alunos, tendo em vista
identificar fatores que influenciam a aprendizagem e o
tudo das matérias e, na medida do possível, modificá-los.
Entre esses fatores podemos citar: as condições prévias
dos alunos para compreender a matéria, o tipo de rela-
cionamento entre professor e alunos, e entre os alunos,
as características sócio- culturais dos alunos, a linguagem
do professor e dos alunos, as experiências vividas no meio
familiar e social. A percepção positiva ou negativa em
relação à escola e ao estudo etc.
A observação está sujeita à subjetividade do professor
e, portanto, a erros de percepção e à tendenciosidade.
Por essa razão é erro grave tirar conclusões na base de
ocorrências esporádicas e de julgamentos apressados. Da
mesma forma, devem-se evitar interpretações preconcei-
tuosas de cunho psicológico como: pessoa mimada, ou
bloqueada, pessoa agressiva, imatura etc.. Há pessoas que
se comportam assim, mas a tendência do professor é ver
esses comportamentos como estáticos e estereotipados,
como marca definitivas do indivíduo, sem considerar os
condicionantes econômicos e sócios-culturais que estão
por trás deles e sem levar em conta as possibilidades de
que sejam modificados pela ação pedagógico-didática e
pela própria mudança de atitudes das pessoas.
Para extrair da observação dados que permitem um melhor
conhecimento dos alunos individualmente e da classe como
grupo, para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendi-
zagem, o professor deve ter uma atitude criteriosa, ou
seja, apenas tirar conclusões após observar os alunos em
situações, de forma que o resultado da observação não
seja mera opinião, mas uma avaliação fundamentada.
Apresentamos, seguir, uma lista de comportamentos
que podem auxiliar o professor na tarefa de observação.
Frequentemente tais comportamentos correspondem a
objetivos específicos das matérias referentes a habilida-
ITENS QUE PODEM SER OBJETO DE OBSERVAÇÃO
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
-Presta atenção nas aulas e no trabalho independente.
-E persistente na realização das tarefas.
-Tem facilidade de assimilação da matéria.
-Demonstra atitude positiva em relação ao estudo.
-Tem facilidade de expressão verbal.
-Lê e escreve corretamente.
-Tem pensamento criativo e independente.
versão em preto e branco
Página 7
des, hábitos e atitudes e manifestam-se nas atividades de
aprendizagem ativa.
Caso o professor deseje fazer uma avaliação mais sistemática
de alguns alunos, pode registrar a observação numa ficha.
Assim, cada vez que observa um aluno, assinala ao lado de
cada item uma apreciação que pode ser: sempre, quase sempre,
raramente; ou muito bom, bom, satisfatório, insatisfatório.
Dependendo dos objetivos da observação, seus resultados
não devem ser convertidos em notas repassados diretamen-
te aos alunos. São de uso exclusivo do professor, para dar
mais atenção à determinado indivíduo, para serem usados
numa entrevista, para checá-los com outros professores,
conversar com o próprio aluno ou para pedir ajuda das
instâncias de suporte dentro e fora da instituição.
-Mostra-se indisposto.
-Demonstra não entender as explicações.
-É preguiçoso e não realiza as tarefas.
-Distrai-se no tablet ou no smartphone.
-Passa o tempo da aula ouvindo música.
-Mostra-se dependente dos colegas.
-Está frequentemente ausente da aula.
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Avaliação e filosofia

A entrevista requer um relacionamento amigável do professor

RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS E COM O PROFESSOR:
-Tem facilidade em fazer amizades.
-É leal e sincero com os outros.
-Respeita os colegas e o professor.
-Tem espírito de solidariedade e cooperação.
-Observa as normas coletivas de disciplina.
-Coopera com o professor e os colegas nas tarefas.
RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS E COM O PROFESSOR:
-Tem interesse e disposição para o estudo.
-Resolve suas próprias dificuldades.
-E responsável em relação às tarefas de estudo.
-Controla suas emoções e seu nervosismo.
-Tem iniciativa.
-Faz uma imagem positiva de suas próprias possibilidades.
-E expansivo e espontâneo.
RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS E COM O PROFESSOR:
-Mantem em ordem seus cadernos e matérias pessoais.
-Cuida da higiene pessoal (roupas, cabelos, unhas etc.).
-Tem presteza para iniciar as tarefas.
-Apresenta as tarefas no prazo solicitado.
-Tem hábitos de pontualidade.
1.5.2 A entrevista
E uma técnica simples e direta de conhecer e ajudar
o aluno no desempenho escolar. Deve ter sempre um
com o aluno: colocá-lo à vontade, fazer perguntas claras
e compreensíveis, deixá-lo falar a maior parte do tempo.
-Mostra-se hostil e é agressivo.
-Não respeita os colegas nem o professor. 1.5.3 Ficha sintética de dados dos alunos
-Nega-se cooperar.
É uma ficha individual, de registro simples. Pode-se utilizar
-Apresenta alguma dificuldade especial
-É desleal e passa todo o tempo copiando. um caderno comum e indicar, em cada folha, os itens ne-
cessários, da seguinte forma:
ESCOLA: ANO LETIVO:
-É excessivamente ativo
-É excessivamente emotivo. SÉRIE: TURNO:
-Mostra-se sempre sem auto-controle.
-É tímido e sem iniciativa. ALUNO: APELIDO:
-Apresenta frequentemente dificuldades. DATA DE NASCIMENTO: IDADE:
-Acha-se sempre um distraído. ENDEREÇO: TEL.:
-Está sempre de mal humor.
Como contatar a família ou responsáveis em caso de necessi-
dade? (local de trabalho, vizinho, telefone de recado, parente)
- Desordem em seus materiais.
Idades dos irmãos: 1) 2) 3)
-É descuidado consigo
-Não obedece aos professores.
Outras observações (como vem e volta da escola, com
-Está frequentemente sonolento.
quem mora, doenças que já teve ou tem etc.):
-Reclama de dores de cabeça.
-Chega em sala atrasado e procura sempre sair cedo.
Data:
objetivo: ampliar os dados que o professor já tem, tratar
Registro ou observações de situações ou atitudes:
de um problema específico detectado nas observações,
esclarecer dúvidas quanto a determinadas atitudes e Encaminhamentos e resolutividades:
hábitos do indivíduo.
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Avaliação e filosofia

1.5.4 O paradigma emancipatório e seus impactos sobre a avaliação

A marca autoritária que caracteriza a avaliação educacional pressupostos teóricos-metodológicos e acrescida de baixo propõe tem a sua construção inspirada em três vertentes
nos paradigmas clássico a em uso, predominantemente poder de impacto dos resultados avaliativos no contexto teóricos-metodológicos: a primeira se caracteriza como
expressa na relação professor x aluno, formador x forman- educacional impulsionaram a procura de um novo paradig- avaliação democrática; a segunda é a critica institucional
do, pesquisador x pesquisado, associada à rejeição de seus ma. O paradigma de avaliação emancipatória que aqui se e criação coletiva; a terceira é a pesquisa participante.

OS PARADIGMAS DA AVALICÃO TRADICIONAL E EMANCIPATORIA - Ana Maria Saul

CARACTERISTICA DESCRIÇÃO DO PARADIGMA TRADICIONAL DESCRIÇÃO DO PARADIGMA EMANCIPATÓRIO

NATUREZA DA Produto de resultados medidas, monitoramento, comparação visando a classi- Processo de análise e crítica de uma dada realidade visando a sua trans-
AVALIACÃO ficação e a seleção. formação.

Positivo e descritivo centrado na primazia da teoria sobre a prática. Qualitativo. Praxiológico: busca apreender o fenômeno em seus movimen-
ENFOQUE O inteligível se sobrepõe ao sensível pois o quantitativo precede ao qualitativo. tos e em sua relação com a realidade, objetivando a sua transformação
A descrição dos fenômenos é objetiva. e não apenas a sua descrição.
Emancipador, ou seja, libertador, visa provocar a crítica, libertando o
INTERESSE Educar é transmitir, ensinar ao outro o que ele deve conhecer
sujeito de condicionamentos determinados.
VERTENTE Ensinar é um ato puramente pedagógico Político-pedagógica
Repassar os conhecimentos para as novas gerações é o dever da escola. Libertar
Propiciar que pessoas direta ou indiretamente atingidas por uma ação
o homem da ignorância.
COMPROMISSOS educacional escrevam a sua própria história.
Preparar os indivíduos para atenderem às exigências do modelo social, político
O avaliador se compromete com a “causa” grupos que se propõe a avaliar.
econômico vigente
Obediência e ordenamento Emancipação.
CONCEITOS BASICOS Disciplina, organização Decisão democrática.
Reprodução Transformação. Crítica educativa.
Controlar
Diagnosticar “Iluminar” o caminho da transformação.
OBJETIVOS
Classificar Beneficiar audiências em termos de torná-las autodeterminadas.
Enaltecer os melhores
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Avaliação e filosofia

Continuação
CARACTERISTICA DESCRIÇÃO DO PARADIGMA TRADICIONAL DESCRIÇÃO DO PARADIGMA EMANCIPATÓRIO
ALVOS DA
Indivíduos, grupos ou programas institucionais Programas educacionais ou sociais.
AVALIACAO
A ciência é como um dogma. Antidogmatismo.
PRESSUPOSTOS Trata-se pois, de transmiti-la promovendo os mais capazes através da escola, Autenticidade e compromisso.
METEDOLOGICOS dos livros e das disciplinas. Restituição sistemática (direito à informação).
Competência, dedicação e rigor intelectual. Ritmo e equilíbrio da ação-reflexão.
Descrição da realidade situada.
MOMENTOS DA
Descrição objetiva e não subjetiva da realidade, simulação, imitação ou repetição. Crítica da realidade vivida.
AVALIACÃO
Criação coletiva.
Método expositivo pelo professor Dialógico.
PROCEDIMENTOS Uso de novas técnicas didáticas para a transmissão e assimilação dos conhe- Participante.
cimentos Utilização de técnicas do tipo: entrevistas livres, debates.
Predominantemente qualitativos.
TIPOS DE DADOS Quantitativos e eventualmente utilizam-se os dados qualitativos
Utilizam-se também dados quantitativos.
Coordenador e orientador do trabalho avaliativo.
PAPAEL DO O professor é o idealizador, preparador, instrutor que vai aplicar os testes e
O avaliador, preferentemente, pertence à equipe que planeja e desenvolve
AVALIADOR verificar os sucessos e insucessos dos alunos
um programa.
REQUISITOS DO Testador experiente, na aplicação de provas, no uso de instrumentos de medidas, Experiência em pesquisa e em avaliação.
AVALIADOR da didática direcionada ao tipo de verificação e controle Habilidade de relacionamento interpessoal.

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Avaliação e filosofia
BIBLIOGRAFIA GERAL
Um Olhar sobre o Ensino da Filosofia/ Organizador Altair
Alberto Fávaro, Jaime José Rauber, Walter Omar Kohan. Ijuí:
Edições. Unijuí, 2002 - 296p. (Coleção Filosofia e Ensino).
Filosofia no Ensino Médio em Busca de um mapa conceitual
“S. Galo M 858, Morim Edgar.  Introdução ao pensamento
complexo / Edgar Morin; tradução Eliane Lisboa. 5.ed. –
Porto Alegre : Sulina, 2015. 120 p.
Martins, Joel. Estudos sobre o Existencialismo, Fenomeno-
logia e Educação/ Joel Martins, Maria Aparecida Veggani
Bicudo – 2ª Edição, São Paulo: Centauro, 2006.
Kohan Walter Omar ( org.). Filosofia: Caminhos para seu
Ensino/ Walter O. Kohan ( org) – Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
Chaui, Marilena. Convite à Filosofia/ Marilena Chauí, São
Paulo: 14ª Edição, Editora Ática, 2015.
Bergson, Henri. A Evolução Criadora. Lisboa/Portugal: Edi-
ções 70. 2015
Bocayuva, Pedro Claudio Cunha, Veiga, Sandra Mayrenk
(Orgs). Afinal, que País é este? /Pedro Claudio Cunha Bo-
cayuva e Sandra Mayrenk Veiga – 2ª Edição - Rio de
Janeiro. DP&A Editora, 2001.
Vieira, Renata de Almeida. A Produção Social do Precon-
ceito: subsídios para a formação de professores/Renata
de Almeida Vieira. prefácio Lizete Shizue Bomura Maciel.
- Maringá: Eduem, 2012.184p.
Baunman, Zygmunt. O Mal Estar da Pós modernidade /
Baunman, Zygmunt; trad. Mauro Born, Claudia Martilnelli
Gama; revisão técnica: Luiz Carlos Fredman – Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, ed. 1998.
Severino, Antônio Joaquim, 1941. A Filosofia Contemporânea
no Brasil: conhecimento, politica e educação / A. J Severino
__ Petrópolis. Rio de Janeiro: 4ª Edição, editora. Vozes, 1997.
versão em preto e branco
Ghiraldeli, Junior Paulo. Introdução à Filosofia. Paulo Ghi-
raldeli Junior. __ Barueri, SP: Manole, 2003. __ (Textos
Básicos Filosóficos).
Educação em Direitos Humanos: Fundamentos Teóricos
- Metedológicos/Rosa Maria Godoy Silveira, et al. – João
Pessoa: Editora Universitária, 2007. 517p.
Valdemarin, Vera Tereza, História dos Métodos e Materiais
de Ensino: a escola nova e seus modos de uso / Vera Tereza
Valdemarin. __ São Paulo: Cortez, 2010, __ (Biblioteca
Básica de História da Educação Brasileira; v. 6).
Bicudo, Maria Aparecida Veggani, Filosofia da Educação
Matemática/Maria Aparecida Veggani Bicudo, Antônio
Vicent Morafeoti Garnica. __ 4ª edição – Belo Horizonte:
Autêntica Edit, 2011.
 FASE 8
SEMANA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
3 DE ENSINO DE FILOSOFIA
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Preparando o estágio - parte 1 e 2
Preparando o estágio – parte 1
1. Apresentação
Caríssimos estudantes o Estágio II pretende contribuir para
sua formação em dois sentidos: em primeiro lugar, vai
propiciar um conhecimento vivencial mais aprofundado da
realidade escolar. O conhecimento concreto e detalhado de
uma escola específica de uma disciplina e de uma sala de
aula. Isso certamente o ajudará a compreender melhor o
funcionamento e as especificidades da instituição escola.
Em segundo lugar, o Estágio II vai ajudar a desenvolver uma
dimensão importante, que consideramos muito significativa
para a atividade do professor: o entendimento da dinâmica
da sala de aula e seus desdobramentos cotidianos.
2. Estrutura do material
O Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia é uma
disciplina fundamentalmente prática calcada em atividades
a serem desenvolvidas pelo estagiário. Assim sendo este
material, não apresenta um grande volume de conteúdos
de leitura. O conteúdo será também desenvolvido por
você, à medida que for realizado as atividades propostas.
Os materiais instrucionais da disciplina Estágio Super-
visionado de Ensino em Filosofia II estão organizado em
duas partes:
Na primeira parte você encontra reflexões e orientações
detalhadas que tem por objetivo a preparação para o início
do estágio na escola. Levantando problemas e sinalizando
caminhos, de modo a ajudar definir a direção para realizar
as atividades na escola.
Na segunda parte você encontra as orientações práticas
detalhadas e o material de registro e acompanhamento
que consiste num conjunto de fichas/formulários elabo-
radas para facilitar a realização das atividades propostas
e possibilitar seu registro documental. Para cada tipo de
atividade existe um modelo de ficha, que você vai preen-
cher conforme as orientações contidas na primeira parte.
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Página 1
Sugerimos que não descarte o material do estágio II, pois,
você poderá necessitar consultá-lo eventualmente. Por-
tanto, guarde-o cuidadosamente.
Preparando o estágio – parte 2
1. Orientações práticas
Nesta parte do material, você encontrará orientações e
sugestões sobre como realizar as atividades e como utilizar o
formulário de registro e acompanhamento. Leia tudo antes
de iniciar o estágio, de modo a obter uma visão geral de
seu plano de trabalho. Enquanto lê, procure se familiarizar
com as fichas de atividades, encontradas posteriormente
nas orientações de estágio.
1.1 Estrutura do Estágio
O Estágio II tem uma organização claramente estruturada,
para que você possa trabalhar com objetividade e produ-
tividade. Como vimos na primeira parte, este é um estágio
de intervenção e exercício docente, o que significa que
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Disciplina: Estágio supervisionado de ensino de Filosofia 2    Carga horária total: 210 horas – 16 semanas    Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior SEMANA 3 Página 2

Preparando o estágio - parte 1 e 2

você deve procurar, como objetivo geral, a intervenção e
a ação na realidade escolar.
A seguir, você encontra um quadro que sintetiza a estru-
tura do Estágio II, na forma de um plano de atividades. A
disciplina totaliza 210 horas de trabalho, distribuída pelas
diferentes atividades conforme mostra a coluna direita do
quadro (CH- carga horária).
A primeira atividade é a leitura na íntegra do material
didático do Estágio II, essa que você está fazendo agora.
Ao longo do período de trabalho, você sentirá necessi-
dade de realizar leituras de apoio para complementar
as atividades e enriquecer suas reflexões. Algumas obras
são sugeridas aqui mesmo, na primeira parte do material
didático do Estágio II, e você poderá encontrar outras,
conforme o seu interesse e suas possibilidades. As fontes
bibliográficas incluem livros, revistas especializadas, teses
e dissertações, sites da internet, materiais didáticos de
outras disciplinas que você está cursando ou já cursou.
As atividades e a utilização da carga horária restante pre-
vista na disciplina estão distribuídas, nas atividades internas
e externas da escola, como você verá no quadro a seguir,
entre diferentes atividades práticas de observação e pesquisa
(numeradas de 1 a 11), a maioria das quais vocês irão realizar
na escola. A carga horária, portanto, das atividades inclui
o tempo de trabalho no interior e no exterior da escola.
1.1.1 Estrutura do Estágio
PLANO DE ATIVIDADES
Atividade de Orientação
e Acompanhamento
01. Leitura do material didático “Estágio Su-
pervisionado de Ensino de Filosofia II” no
decurso da disciplina
02. Atividades na Web: Aulas, fóruns, orienta-
ções e diálogos com os alunos e tutores.
Atividades Práticas em Geral
e Atividades Práticas de Regência
01. Pesquisa bibliográfica (leitura de obras
diversas para enriquecer as reflexões críticas
sobre o trabalho docente escolar)
02. Participação com o professor da preparação/
promoção de eventos e/ou atividades extraclas-
se/extracurriculares (atividades preparadas pela
escola, atividades beneficentes, comemorações,
festas, feiras ou exposições/apresentações de
trabalhos, visitas históricas e socioculturais, mon-
tagens teatrais, excursões, competições esportivas,
olimpíadas científicas, ou trabalhos de campo...)
03. Na Escola: Observação de aulas da turma/
série 1 ou no máximo duas turmas, que será
a turma-base.
3.1 Regência de Classe
3.2 Regência da classe
3.3 Regência da classe
3.4 Regência da classe 4
3.5 Regência da classe 4
3.6 Regência da classe 4
3.7 Regência: atividade avaliativa exercício ou
4
CH trabalho escrito etc.
(horas) 3.8 Regência: atividade avaliativa (prova) 4
3.9 Regência da classe conclusão 4
20 04. Participação com o professor de reuniões 5
na escola. Ao menos duas, sendo uma delas
o conselho de classe (reuniões: conselho de
20
classe mais uma a escolher: reunião de alunos,
de planejamento da escola ou outra)
05. Reuniões com o professor de Filosofia
10
(orientação, Planejamento/avaliação)
06. Atividades de coparticipação (correção de
15
exercícios em aula, acompanhamento de ativida-
des pedagógicas, científico-culturais, orientação
de alunos, planejamento e preparação de mate- 15
rial pedagógico de apoio, mural, pôsteres etc...).
15
CONTINUAÇÃO DAS ATIVIDADES
FORA DA ESCOLA
07. Estudos das teorias do ensino/aprendiza-
gem em Filosofia, currículo e base curricular
em Filosofia, teorias do planejamento e suas
4 etapas no calendário anual, bimestral e semanal 20
no ensino de Filosofia no cotidiano escolar.
4 Planejamento, regência e avaliação, teorias,
4 orientações e estudos de atividades.
4 08. Correção/avaliação de trabalhos de alunos 10

Disciplina: Estágio supervisionado de ensino de Filosofia 2    Carga horária total: 210 horas – 16 semanas    Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior SEMANA 3
Preparando o estágio - parte 1 e 2
09. Preparação/confecção de material didático para completar o material de registro e acompanhamento.
5 A ordem em que as atividades aparecem no quadro é,
em Filosofia
10. Planejamento e elaboração de planos de aulas 10 aproximadamente, a ordem em que você deve realizá-las.
11. Seleção de textos e materiais audiovisuais 5 Cultive, portanto, uma postura responsável. O estágio
Avaliação de Nível 2
1.2 Procedimentos gerais
Avaliação on-line 2
Durante sua estada na escola, lembre-se sempre de manter
Avaliação de Nível 2: Elaboração do relatório
18 uma postura respeitosa e cooperativa. Você está en-
de Estágio
trando num local de trabalho, onde as pessoas têm suas
CARGA HORÁRIA TOTAL 210 atribuições e rotinas já estabelecidas. O estágio deve ser
para você, momento de prática e aprendizagem, porém,
Os itens que se referem às atividades realizadas fora da ao mesmo tempo, deve ser uma experiência agradável
escola considera o tempo de que você vai precisar em casa, e enriquecedora para todos os envolvidos: aqueles com
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Página 3
quem vocês manterem contato e estabelecer trocas no
interior da escola.
facilita a passagem entre a sua vida de estudante e sua
vida profissional. Você está se capacitando não apenas
tecnicamente, mas também eticamente para o exercício
profissional. Cumpra os compromissos assumidos, res-
peite os prazos e horários, vista-se de modo adequado
ao ambiente de trabalho, relacione-se com os outros
com cordialidade e profissionalismo. Cultive, enfim,
uma postura de quem apresenta um grau adequado
de civilidade.
 FASE 8
SEMANA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
4 DE ENSINO DE FILOSOFIA
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Orientações passo a passo sobre a elaboração do relatório de estágio
1. Elaboração do relatório de Estágio
Após realizar todas as atividades descritas até aqui, você
terá quase concluído seu Estágio II... pois será hora de
elaborar o relatório de estágio!
O relatório de estágio é o trabalho que representa a cul-
minância do Estágio, além de documentar sua conclusão.
Por isso, é um trabalho importante, que deve ser feito com
o máximo de cuidado e dedicação. Nele, você registrará a
síntese de sua vivência no estágio e aproveitará para refletir
sobre o que aprendeu. Boa parte do conteúdo desse trabalho
já estará nas informações e nos comentários registrados
nas fichas das diferentes atividades realizadas em todo o
estágio. Tenha esse material à mão ao elaborar o relatório.
Lembre-se: é necessário fotocopiar e guardar consigo
uma cópia geral de todo material do seu estágio.
Para o relatório, não há uma ficha padronizada, como as que
você está recebendo para as demais atividades. Isso porque
ele é um trabalho mais aberto, no qual sua marca pessoal
vai ficar mais evidente. A extensão total do relatório, assim
como a extensão de cada uma de suas partes, pode variar
muito de um estágio para outro, e uma ficha com espaços
previamente determinados para respostas poderia restringir
e empobrecer o trabalho. Sendo assim, em vez de uma ficha,
você tem aqui um roteiro para a elaboração do relatório.
Seguindo o roteiro, você produzirá um texto, nas regras da
ABNT, que será impresso em papel comum para entregar no
polo, e que será parte fundamental/decisiva de sua Avaliação.
No Anexo 1 você encontrará o conjunto de atividades obri-
gatórias que, quando concluídas, serão objeto de avaliação
junto ao tutor presencial.
Basicamente, seu relatório será composto de cinco
partes (ou seções), assim intituladas e numeradas:
1. Introdução. 4. Críticas e sugestões.
2. Atividades realizadas. 5. Conclusão de administração a que está vinculada, segmentos
3. Avaliação.
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Página 1
A seguir, você encontra algumas orientações sobre o con-
teúdo de cada parte.
1.1 Introdução
Como o nome já diz, a introdução abre o texto, cumprindo
a função de apresentá-lo ao leitor. Antes de começar a es-
crever o relatório tente colocar-se no lugar de um leitor que
não conhece as condições em que seu estágio se realizou.
Escreva para esse leitor: permita-lhe situar no tempo e no
espaço o trabalho que você está apresentando; informe
qual é o conteúdo do texto e como ele está organizado.
Inclua, portanto, na introdução:
• A finalidade do relatório.
• O período de realização do estágio (início e término).
• Informações gerais sobre a escola onde o estágio
foi realizado (nome e localização da escola, esfera
atendidos, número de alunos e de turmas...).

Disciplina: Estágio supervisionado de ensino de Filosofia 2    Carga horária total: 210 horas – 16 semanas    Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior SEMANA 4
Orientações passo a passo sobre a elaboração do relatório de estágio
• A descrição da estrutura do próprio relatório, com uma
breve menção ao conteúdo de cada uma de suas partes.
Os quatro itens anteriores (atividades realizadas, avaliação,
críticas e sugestões, conclusão) não devem ser numerados
e intitulados como subseções da introdução. Sugerimos
que cada um desses itens seja elaborado de modo sintético.
Quanto ao relatório de estágio, em seu aspecto geral,
não cabe aqui definir o total de páginas. Aconselhamos
seguir as orientações do passo a passo apontadas nesta
semana, as quais consideramos essenciais para a elabo-
ração deste relatório.
1.2 Atividades realizadas
Nesta seção do texto, você decreverá todas as atividades
que realizou ao longo do estágio. Será, é claro, uma des-
crição resumida. A ideia não é repetir todo o conteúdo
das fichas de registro de atividades, entregues ao tutor
presencial, e sim construir uma síntese que ofereça ao
leitor uma boa visão geral do que você realizou. Lembra
como é o leitor que imaginamos inicialmente? Ele não sabe
nada sobre seu estágio, e é o relatório que vai informá-lo.
Para fazer uma boa síntese, você precisa ter uma visão clara
do que é essencial e do que é secundário. Sem dúvida, as
decisões nesse terreno são, em grande parte, subjetivas.
Reflita sobre o significado que cada atividade teve para
você e faça suas opções visando a construir o relatório
do modo mais claro, abrangente e interessante possível!
O tamanho exato que sua síntese terá é definido
por dois limites: ela tem de ser suficientemente
desenvolvida, para oferecer um painel abrangente,
e razoavelmente sucinto para que o leitor não
perca o interesse...
Aproveite para apontar, nesta seção, dificuldades que você
tenha encontrado no cumprimento das atividades, bem como
as soluções que descobriu ou criou para tais dificuldades.
1.3 Avaliação
Esta seção é o espaço do aprofundamento de sua reflexão
crítica. Aqui, você vai utilizar, especialmente, os comen-
tários anotados em cada ficha de atividade.
Destaque as atividades mais interessantes e relevantes
para você, apresentando justificativas para essas escolhas.
Enfatize os principais conhecimentos que você adquiriu
e as principais habilidades que desenvolveu durante o
trabalho no Estágio II. Estabeleça relações entre, de um
lado, as informações coletadas e a vivência no estágio e, de
outro lado, os conhecimentos teóricos estudados no curso.
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Página 2
Também nesta seção, comente as principais contribuições
do estágio para sua formação profissional. Se desejar, ava-
lie a vivência do Estágio II também na dimensão afetiva:
como você se sentiu durante a realização das atividades,
o que mais gostou de fazer, que novos laços pessoais
puderam ser estabelecidos? Em resumo, nesta seção, você
deve refletir, discutir, analisar e sistematizar.
1.4 Críticas e sugestões
A estrurura do Estágio II foi planejada visando a propiciar
o melhor aproveitamento possível da disciplina. O material
de registro e acompanhamento foi confeccionado para
facilitar a organização e o desenvelvimento das atividades.
Ninguém melhor do que você, por ter vivenciado todo o
processo, para dizer se esses objetivos foram atingidos e
como o trabalho pode ser melhorado.
Nesta seção, apresente suas críticas e sugestões
sobre a estrutura do Estágio II e sobre a qualidade e
funcionalidade do material didático, especialmente
as fichas de registro e acompanhamento.
Aponte atividades que você considerar importantes e não
foram propostas, outras que você considera irrelevantes e
deveriam ser excluídas. Sugira modificações no material
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Disciplina: Estágio supervisionado de ensino de Filosofia 2    Carga horária total: 210 horas – 16 semanas    Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior SEMANA 4 Página 3

Orientações passo a passo sobre a elaboração do relatório de estágio

de registro e acompanhamento, ou ainda na forma de
funcionamento do Estágio II. Não se esqueça de justifi-
car suas críticas e sugestões. Assim fazendo, avançará no
aperfeiçoamento do estágio, e contribuirá para formação
de outros colegas professores!
1.5 Conclusão
Para cumprir sua função de “arremate”, a conclusão precisa
ter uma relação firme e clara com o conteúdo desenvolvido
no corpo principal do texto. Você terá mais facilidade para
elaborar a conclusão após reler todo o trabalho.
Uma boa conclusão deve dar ao leitor a sensação de
que o texto teve um propósito, de que o autor atingiu
seus objetivos.
Na conclusão destaque os pontos mais importantes do rela-
tório, dando especial relevo à contribuição geral do Estágio
II para sua formação profissional. Em síntese, então, na
apresentamos no quadro, o roteiro de seu relatório de estágio
Além dos conteúdos sugeridos, você pode incluir outros que
julgue importantes. Da mesma forma, também pode criar
mais seções para o relatório, além das cinco propostas. O
roteiro foi elaborado para ajudar você, não para restringir
sua liberdade. Utilize-o com flexibilidade!
Ao longo de todo o período de estágio, faça anotações
sobre tudo que possa vir a ser incluído no relatório de
estágio. Além das fichas de atividades, mantenha um ca-
derno de anotações para registrar acontecimentos, ideias
e indagações... Isso facilitará a tarefa de escrever o rela-
tório. É preciso incluir, ao encerrá-lo, uma página com as
referências bibliográficas.

1 Introdução
3 Avaliação
• Finalidade do relatório.
• Atividades mais interessantes e relevantes, com justificativa.
• Período de realização do estágio.
• Principais conhecimentos e habilidades adquiridos.
• Caracterização da escola.
• Principais contribuições para a formação profissional.
• Estrutura do relatório.
• Relações entre as teorias estudadas e a vivência prática.
• Falhas no desenvolvimento do estágio.
2 Atividades realizadas • Aspectos a serem trabalhados nos próximos períodos.
• Descrição resumida das atividades.
• Dificuldades encontradas.
4 Críticas e sugestões
• Críticas e sugestões sobre a estrutura e o material do Estágio 2.

5 Conclusão
• Destaque dos pontos mais importantes do relatório.
 FASE 8
SEMANA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
5 DE ENSINO DE FILOSOFIA
Carga horária total: 210 horas – 16 semanas     Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior
Saudações finais
Saudações Finais aos Estagiários
Olá colegas universitárias (os),
Chegamos ao final de mais uma disciplina. Desta vez, uma
disciplina bem diferente onde trabalhamos/estudamos muito:
lemos, investigamos, observamos de perto os fenômenos
e neles também atuamos, experimentamos e vivenciamos
aquele contexto para o qual estamos nos preparando no
Curso de Licenciatura em Filosofia EAD. De volta ao nosso
cotidiano, lugar onde agimos, pensamos e sentimos não se-
remos mais os mesmos. Nosso nível melhorou e graças a isso
atribuímos um novo sentido e um novo significado. Saímos
fortalecidos e temos potencial para contribuir positivamente
para mudarmos o mundo, construir um mundo melhor.
Trabalhamos ao longo de nossas leituras do curso, a noção
de educação, Filosofia e mudança. Acreditamos ter de-
monstrado a grandeza dos desafios colocados ao professor,
que não é nem poderia ser, um agente neutro no processo.
Queremos transformar, contribuir para dar um novo rumo
à educação no Brasil e não nos contentamos com pouco,
pois de pouco e de migalhas já estamos cheios. Diante de
tais desafios o educador tem um papel ético. Qual seria
esse papel? Como orientar a prática pedagógica numa
sociedade dividida em classes? Nas diferentes perspectivas
éticas, que tipo de educação quero ajudar a construir para
mim e para os meus compatriotas e seus descendentes?
Quem se banhou nas águas da Filosofia não é mais o mesmo,
não lê o conhecimento, a cultura e as coisas com os mesmos
olhos. Torna-se como a águia que adquiriu penas novas e agora
quer voar mais alto e mais longe. Seguimos então avante.
Fazendo como os gregos faziam há mais de três mil anos,
depois de uma longa viagem. É hora de fazer uma pausa. O
trabalho foi duro e os desafios foram muitos. Sugiro que cada
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Página 4
um procure um lugar para refletir: a sombra de uma árvore,
a natureza e o ar puro da roça, o barulho das folhas, o canto
dos pássaros, o andar na beira da praia, o barulho suave das
ondas... Vá! Ande logo e tire o seu momento. Você estudou,
trocou ideias, falou, ouviu, correu atrás e agora precisa do
seu tempo para ser você mesmo e reconhecer tudo o que fez.
Fim do trabalho, despeço-me de todos vocês com um desejo
e muitos votos. Desejo que todo o esforço de leitura, com-
preensão, discussões, trabalhos realizados, contribuições
dadas e recebidas tenham sido enriquecedoras do espírito
de vocês que querem o discernimento e o crescimento.
Desejo muitos votos de louvor, pois chegaram ao fim de
mais uma caminhada. Quero dizer a vocês que acredito
na Filosofia que inspira os corações e as mentes dos que
querem o conhecimento para o bem da humanidade.
Professor João Assis Rodrigues
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 5

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 1. Pesquisa Bibliográfica (Leitura de Obras Diversas)

DATA TEMA DA AULA CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 15
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 6

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 2. Participação com o Professor em Atividades

Extra Classe/ Extracurriculares (atividade na escola)
DATA OBJETIVO DA REUNIÃO CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 15
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 7

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 3. Atividades de Regência de Classe

DATA ATIVIDADE REALIZADA CH
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 40

ATIVIDADE 4. Participação com Professor em Reunião na Escola

DATA TIPO DE TRABALHO AVALIADO CH
2
2
1

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 5
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 8

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 5. Reuniões com o Professor de Filosofia

(Orientação, Planejamento, Avaliação)
DATA TIPO DE TRABALHO AVALIADO CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 10

ATIVIDADE 6. Atividades de Coparticipação

DATA TIPO DE TRABALHO AVALIADO CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 15
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 9

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 7. Atividades Fora da Escola: Estudos das Teorias do Ensino/

Aprendizagem em Filosofia (Base Curricular, Planejamento e Avaliação)
DATA TIPO DE MATERIAL CONFECCIONADO CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 20

ATIVIDADE 8. Correção/Avaliação de trabalhos de Alunos (atividade fora da escola)

DATA TEMA DA AULA CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 10
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 10

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 9. Preparação/Confecção de Materiais Didáticos

em Filosofia (atividade fora da escola)
DATA TEMA DA AULA CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 5

ATIVIDADE 10. Planejamento e Elaboração de

Planos de Aulas (atividade fora da escola)
DATA TEMA DA AULA CH

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 10
 Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia 2             Carga horária: 210 horas | 16 semanas
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ANEXO Professores: João Assis Rodrigues e Edson Maciel Júnior Página 11

A Fichas de registro e acompanhamento (atividades)

AGENDA DE ATIVIDADES
Estagiário (a):
Curso Bairro / Cidade
Escola
Professor de Filosofia da Escola
Semestre de realização do Estágio 2

ATIVIDADE 11. Seleção de textos e materiais

audiovisuais (atividade fora da escola)
DATA TEMA DA AULA CH
2,5
2,5

Rubrica Professor de Filosofia da Escola: ____________________

CARGA HORÁRIA TOTAL: 5

Observação: não cabe aqui definir o total de páginas do relatório de estágio.

Aconselhamos seguir as orientações do passo a passo apontadas na semana 4, as
quais consideramos essenciais para a elaboração do relatório de estágio.